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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Como identificar a hora ideal de trocar o tênis de corrida


Mais uma dica que serve para boa performance de um atleta amador ou profissional

 

A corrida tornou-se um esporte democrático, ou seja, reúne pessoas de várias faixas etárias. Porém, esse esporte não se resume em correr de qualquer jeito e aí é que desperta dúvidas, principalmente para quem é corredor iniciante. Por exemplo: qual é o tempo que se deve trocar o tênis de corrida?

 

Quando trocar o tênis de corrida

“É importante também analisar a entressola. Já que devido ao desgaste a capacidade de amortecimento também diminui. Podendo gerar dores nos joelhos, tornozelos, quadris e coluna”, afirma o sócio fundador da Velocità, Alexandre Estefano.

 

Outro ponto ressaltado por Alexandre é que um tênis possui duração média de 400km a 1200km, sendo o limite inferior para os tênis de competição e com pouca borracha no solado.

 

“Geralmente, os tênis de competição acabam tendo uma durabilidade menor do que os de rodagem, e isso se deve principalmente por haver menos borracha no solado para que o tênis se torne mais leve. E acontece justamente o contrário com tênis de rodagem, que precisam ser mais estruturados e contam com mais borracha no solado”, complementa.

 

Como conservar o tênis de corrida?

Esse profissional garante que as dicas são simples, isto é, ter mais de um par de tênis, o que permite alternar entre as corridas, evita o desgaste e explica que materiais mais simples, como as entressolas de EVA’s precisam de um tempo de descanso entre os treinos para que a compressão do material volte ao normal.

 

Outra sugestão é levar os tênis à mão, pois bater na máquina de lavar roupas pode acabar descolar o solado ou estragar o tecido. Também evitar arrastar os pés durante os treinos preserva o solado.

 

“É muito importante os corredores colocarem atenção em seus tênis, observar se possui buracos no solado, ou até deformidades devido às pisadas com pronação ou supinação severas, que acabam gerando um desgaste maior”, encerra Alexandre Estefano.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-identificar-a-hora-ideal-de-trocar-o-tenis-de-corrida/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Senhor meu Deus, eu te chamei por ajuda, e você me curou. (Salmos 30: 2)

sábado, 29 de julho de 2023

10 benefícios da corrida para a saúde e o emagrecimento


Essa atividade física simples oferece uma série de benefícios para o bem-estar do corpo

 

A corrida, uma das formas mais simples e acessíveis de exercício físico, é adotada tanto por atletas experientes quanto por aqueles que buscam iniciar uma atividade. Aliada ao processo de emagrecimento, ela também oferece diversas vantagens para a saúde.

 

“Tanto a caminhada quanto a corrida são boas para a saúde e alguns benefícios são comuns em ambas as modalidades, como o controle da hipertensão, da diabetes e do colesterol, a melhora da circulação e a liberação de endorfinas, hormônios que relaxam o corpo, geram sensação de bem-estar e melhoram a qualidade do sono”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

A seguir, veja outros benefícios da corrida para a saúde e o emagrecimento!

 

1. Queima de calorias

O método é uma excelente forma de queimar calorias, o que pode ajudar na perda de peso e no emagrecimento. Uma corrida de 5 km pode gastar entre 250 e 400 calorias. Com a prática frequente, é possível eliminar de 3 a 5 kg no primeiro mês.

 

“O treino de corrida ajuda na diminuição do percentual de gordura, o que para o aluno que almeja hipertrofia muscular é bastante benéfico, pois ele terá uma definição melhor. É interessante que o treino aeróbico seja inserido ao final do treino de força”, aconselha Rick Soares Vieira, professor especialista em exercícios físicos aplicados à reabilitação cardíaca e a grupos especiais.

 

2. Melhora do condicionamento

A corrida é um exercício aeróbico que trabalha o sistema cardiovascular, melhorando a capacidade do coração e dos pulmões. “As pessoas melhoram muito o condicionamento fazendo atividades físicas ao longo do tempo, mas o limite é algo bastante individual. Adaptações neurológicas ou orgânicas podem ser feitas para garantir um rendimento melhor nos exercícios e uma melhor qualidade de vida”, analisa o personal trainer José Wilker.

O profissional acrescenta que: “se você praticar esportes com frequência, terá ganhos significativos na saúde e na estética e aumentará sua resistência física”.

 

3. Redução do risco de doenças cardiovasculares

A corrida é uma atividade física altamente benéfica para a saúde cardiovascular, incluindo a melhora da circulação sanguínea, o aumento do colesterol bom (HDL) e a redução do colesterol ruim (LDL) e dos triglicerídeos.

Além disso, ela ajuda a controlar a pressão arterial, reduzir a inflamação, controlar o peso corporal e combater o estresse, todos fatores importantes na prevenção de doenças cardiovasculares. O coração é fortalecido pela corrida, tornando-se mais eficiente e resistente.

 

4. Fortalecimento muscular

Esta atividade física envolve diversos grupos musculares e pode contribuir para o fortalecimento muscular, principalmente nas das pernas, glúteos, abdominais e lombar. Fortalecer esses músculos pode ajudar a reduzir o risco de lesões e melhorar a postura.

 

5. Aumento da densidade óssea

É possível fortalecer os ossos por meio da corrida, prevenindo a perda de massa óssea e ajudando a reduzir o risco de osteoporose, uma condição que torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.

 

6. Melhora do humor

O exercício físico também ajuda a reduzir a produção de hormônios do estresse, como o cortisol, e libera endorfinas, neurotransmissores que promovem sensações de bem-estar e reduzem o estresse e a ansiedade. A corrida, principalmente em ambientes externos, serve como uma distração saudável dos problemas cotidianos, permitindo que os corredores se concentrem no presente.

 

7. Estímulo ao sistema imunológico

A atividade física regular, como a corrida, pode fortalecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais resistente a infecções e doenças. “A prática de exercícios físicos aumenta o fluxo da circulação do sangue e melhora o retorno venoso para levar oxigênio às células dos músculos e tecidos próximos. Além disso, contribui para a queima de gordura, ajuda a desenvolver os músculos e fortalece o sistema imunológico”, destaca a Dra. Aline Lamaita.

 

8. Aumento da resistência física

Correr pode levar ao aumento significativo da resistência física, também conhecida como resistência cardiovascular ou aeróbica. A resistência física refere-se à capacidade do corpo de suportar esforços prolongados e intensos sem fadiga excessiva.

 

9. Controle do peso

A corrida pode ser uma aliada na manutenção do peso corporal, especialmente quando combinada com uma dieta equilibrada.

 

10. Melhora da qualidade do sono

A prática regular de exercício, incluindo a corrida, pode estimular a produção de melatonina, um hormônio que regula o ciclo do sono. Ela ajuda a preparar o corpo para dormir e a manter o sono tranquilo e contínuo durante a noite.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-07-28/10-beneficios-da-corrida-para-a-saude-e-o-emagrecimento.html - Por EdiCase - Imagem: Suteren | ShutterStock


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


sexta-feira, 9 de junho de 2023

Confira cuidados importantes ao correr no frio


Especialista elenca dicas para se exercitar nos dias gelados e manter o condicionamento físico

 

Nos dias frios, a disposição para praticar atividades físicas costuma ser afetada, principalmente para quem é adepto das corridas. Seja em ambiente fechado ou na rua, o desconforto causado pelo ar gelado faz com que os praticantes do exercício evitem a sua execução. No entanto, o que muitos não sabem é que as temperaturas amenas favorecem o desempenho da prática.

 

Vanessa Furstenberger, educadora física especialista em treino para corredores, explica que estudos sobre a liberação do hormônio irisina, que ajuda no processo de emagrecimento, têm sido elaborados para comprovar se a substância seria liberada com a combinação de exercício e exposição ao frio. “Se aliarmos todo esse gasto calórico extra e mais as calorias gastas em uma corrida, podemos dizer que ela emagrece mais no frio, principalmente se for feita ao ar livre”, diz a profissional.

 

A seguir, a preparadora física explica os benefícios da corrida no frio e como evitar lesões ao praticá-la. Veja!

 

Benefícios de correr no frio

É normal sentir preguiça de correr no frio ou, até mesmo, cair em tentação com a alimentação mais gordurosa quando as temperaturas caem. Mas, não é porque esfriou que você pode – e não deve! – atrapalhar a sua rotina de treino. Muito menos, usar de desculpa para deixar a corrida e a dieta balanceada de lado.

 

Além de aumentar a energia e a disposição para aguentar todas as atividades do dia, correr no frio também aumenta a imunidade do corpo; além de ser mais confortável para suar a camisa do que quando as temperaturas estão mais quentes.

 

Dicas para correr nos dias gelados

Escolha horários mais quentes durante o dia para correr, como a hora do almoço;

Inicie a atividade com roupas mais quentes e tire as peças conforme o corpo for aquecendo;

Beba água, pois apesar da menor quantidade de suor aparente e a pouca sede, o corpo desidrata e devemos evitar qualquer contratempo devido à perda de água;

Alimente-se corretamente e de maneira equilibrada, assim você evitará uma queda da imunidade;

Trace objetivos para serem alcançados com a corrida (provas, superações de tempos, aumento de quilometragem) e, assim, você se sentirá estimulado a permanecer nos treinos e manterá a regularidade também durante o inverno.

 

Como prevenir lesões na atividade física?

Para prevenir lesões, Vanessa Furstenberger aconselha o aquecimento local das articulações para que elas se lubrifiquem e se preparem para o exercício. “Após essa preparação local, é bom fazer um aquecimento geral, como uma corrida leve, para começar a adaptação da parte cardiopulmonar – nada mais do que 10 minutos -, e só depois um alongamento breve para que a musculatura possa responder com maior flexibilidade antes da corrida em si.”

 

Atenção aos trajes

A roupa também requer atenção. Trajes térmicos e corta-vento são os mais indicados, por serem leves e fáceis de tirar conforme a temperatura corporal aumenta. “Não importa a opção: o importante é iniciar a corrida mais agasalhado e ir tirando a roupa aos poucos, mesmo porque após o exercício o corpo esfria muito rápido e você já terá uma blusa para se proteger rapidamente”, ensina a preparadora física.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-31/confira-cuidados-importantes-ao-correr-no-frio.html - Por Michelly Souza - Por EdiCase - Imagem: PeopleImages.com – Yuri A |Shutterstock


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)


terça-feira, 29 de novembro de 2022

Respiração na corrida: a técnica certa para cada tipo


Para conseguir correr, o corpo exige uma respiração diferente de quando você está só andando

 

Se você não estiver respirando corretamente, não vai conseguir correr por muito tempo, nem de leve. A respiração na corrida é fundamental para melhorar o desempenho. Respirando corretamente você aguenta correr por mais tempo, se cansa menos e evita dores.

 

Quem já pratica corrida sabe disso muito bem, e quem é atleta, sabe melhor ainda. Existem diferentes tipos de respiração para fazer durante uma corrida. A escolha vai depender do ritmo da corrida e de como cada pessoa se sente mais confortável.

 

E vale lembrar que o seu condicionamento físico precisa estar à altura da corrida que se propuser a fazer. Do contrário, será a falta de condicionamento que impedirá você de respirar naturalmente, mesmo correndo.

 

Então, se você ainda não tem prática na corrida, saiba disto: no início, dê atenção igual para a corrida em si e para a sua respiração, observando como se sente mais confortável ao inspirar e expirar o ar.

 

O ritmo da corrida deve ser de acordo com o ritmo que você consegue manter uma respiração constante, sem ficar ofegante.

 

Tipos de respiração

Veja quais são os tipos de respiração para corrida, levando em conta a quantidade de passos para cada inspiração e expiração:

 

1×1: uma passada para inspirar e outra para expirar. Comum no fim de corridas, no sprint de chegada.

 

2×1: dois passos enquanto inspira e um passo enquanto expira, ou vice-versa. Padrão para uma corrida de ritmo, como 5 km ou 10 km.

 

2×2: dois passos para inspirar e dois para expirar. Este método garante que você esteja correndo a um bom ritmo em provas mais longas, como maratonas.

 

3×3: para corridas muito leves e trotes. Inspire durante três passadas (pé direito, pé esquerdo, pé direito) e expire em outras três (pé esquerdo, pé direito, pé esquerdo). Se você perceber que esse é o seu padrão, tente passar para 3×2 (três pisadas para inspirar e duas para expirar ou vice-versa).

 

Artigo com informações de Carla Malaguti, especialista em fisiologia da respiração, em entrevista para o Terra

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/respiracao-na-corrida/ - por Priscilla Riscarolli


Ao que lhe disse Jesus: Se podes! – tudo é possível ao que crê. Mateus 21:21


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Colégio O Saber realizará a 2ª edição da RUN Saber+


Acontecerá nesta sexta-feira, 7 de outubro de 2022, em Itabaiana, a 2ª RUN Saber+ promovida pelo Colégio O Saber.

 

O percurso da corrida será de 5 km, com a saída às 19h, em frente à escola e percorrerá as principais ruas de Itabaiana. A chegada ocorrerá em frente ao colégio.


 

Todos os participantes ganharão medalhas, os 3 primeiros colocados das 5 categorias masculinas e femininas serão premiados com troféus e os 3 primeiros colocados na classificação geral também receberão prêmios em dinheiro. Haverá sorteio de brindes entre os participantes.

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Tênis de corrida: tipos, como escolher e quando trocar


Escolher o modelo adequado para seu tipo de pé e de acordo com sua pisada é fundamental para evitar lesões

A corrida é um exercício que oferece muitos benefícios para a saúde como o emagrecimento, tonificação dos músculos e fortalecimento dos ossos. Além de ajudar a diminuir os estresse e melhorar o humor.

A modalidade também é conhecida por ser bastante democrática devido a sua praticidade, podendo ser realizada em qualquer lugar. Entretanto, é necessário o tênis certo para uma prática mais segura. Veja como escolher o melhor tênis de corrida:

Pisada: supinada, pronada ou neutra?
Antes de tudo, é preciso conhecer o tipo de pisada que você tem. De acordo com o fisioterapeuta Renan Alves Resende, existem três tipos de pisada: pronada, neutra e supinada. Conheça abaixo cada uma delas:

Supinada: O pé supinador possui um arco do pé bastante acentuado, também conhecido como o pé cavo, o que pode favorecer entorse de tornozelo, tendinites dos músculos da perna que ficam abaixo do joelho - que estão em constante tensão - além de retração da fáscia plantar
Pronada: Já o pé pronador pode apresentar um excesso de flexibilidade, causando instabilidade do pé e tornozelo. Também apresentam o "pé chato", o que pode favorecer a fascite plantar e até fraturas por estresse nos ossos do pé e na tíbia. Geralmente, pessoas com esta pisada também têm joelhos curvos para dentro e podem sentir dores na parte de dentro do joelho

Neutra: A pisada neutra possui um perfeito arco plantar, porém isso não significa estar livre de lesões. Isso porque muitos dos machucados comuns aos pronadores e supinadores também podem aparecer em um neutro, sendo comuns as tendinites e fascite plantar

"Cabe destacar que a ausência de movimentos de pronação e supinação do pé não torna a pisada neutra. Assim como seus excessos, a não realização dos movimentos de pronação e supinação do pé também são prejudiciais e merecem atenção", explica Resende.

Para você descobrir qual é seu tipo de pisada o ideal é que passe por uma consulta médica com um ortopedista especializado em pés e tornozelos. Entretanto, em algumas lojas de esportes é possível encontrar disponível o teste de baropodometria, que, além da pisada, também identifica alterações biomecânicas do pé e da postura.

Com essa informação, é possível adaptar o movimento e evitar lesões ao praticar o exercício, como por exemplo, a utilização de palmilhas específicas que podem influenciar na escolha do tênis.

Como escolher tênis de corrida?
Agora que você já conhece os tipos de pisada, é importante estar atento a outras características na hora de escolher o tênis ideal. Em primeiro lugar, é importante saber que não existe um tipo de tênis que seja bom para todo mundo. O que é bom para você, talvez não seja bom para outro corredor e vice versa.

Além disso, os tênis não são todos iguais, então, não servem para praticar qualquer tipo de atividade física. Cada modalidade possui um tipo de tênis específico. Portanto, lembre-se de escolher um tênis apropriado para a corrida e que vá de acordo com seu tipo de pisada.

"O tamanho adequado é outro fator muito importante. Quando for comprar o tênis, vá a loja utilizando a meia que costuma usar durante a corrida. A regra do polegar serve para o comprimento do tênis. Ou seja, deve haver o espaço correspondente a um polegar da sua mão entre o final do se pé e a parte anterior (da frente) do tênis. Um tênis nunca deve ter que ser esticado para conseguir calçar", explica o fisioterapeuta.

Nas palavras de Renan Resende, quando for experimentar o tênis, amarre o cadarço com tensão similar ao que você vai usar na corrida. Assim, é possível perceber se o pé continua confortável ao redor de toda superfície, sem nenhuma região mais apertada que outra e sem o pé ficar frouxo dentro do tênis.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

A dica do especialista é não comprar tênis para corrida logo no início do dia. Isso porque nosso pé tende a inchar ao longo do dia, enquanto andamos e ficamos de pé. Por isso, comprar o tênis logo cedo pode fazer com que você compre um tênis menor do que aquele que você realmente precisa.

Características do tênis de corrida
"Em relação às características específicas do tênis, não espere que os tênis desenvolvidos para pisada pronada ou pé supinada corrijam as alterações de movimento", alerta Resende.


Quando bem prescritos esses tênis até podem ter bons resultados, mas correções só acontecem a partir de uma avaliação específica feita por um fisioterapeuta. Em alguns casos, o uso de palmilhas específicas indicadas de acordo a avaliação médica resolvem.

Porém, uma boa dica para comprar o tênis de corrida é olhar as especificações do modelo que pretende adquirir. Ou seja, pré selecionar alguns modelos baseados em alguns parâmetros indicados para a modalidade. Saiba quais são:

A elevação do calcanhar do tênis em relação a parte anterior do tênis deve ser mínima, geralmente máximo de 6mm.

A sola para tênis de corrida deve ter uma estrutura contínua. Ou seja, evite solados com quebras do longo da sola ou que não sejam fundidos com a parte superior do tênis.

A parte central do solado que protege o calcanhar deve apresentar algum sistema de amortecimento. Você pode perceber esse mecanismo apertando a região.

Tênis de corrida é igual tênis para caminhada?
Na maioria das vezes não. Como a corrida exige maiores cargas do que a caminhada, a absorção de impacto dos tênis de corrida deve ser maior daquela dos tênis para caminhada.

Em geral, não há problema usar um tênis de corrida para caminhar. Porém, um tênis indicado apenas para caminhada não é seguro o bastante para praticar a corrida. Portanto, fique atento.

Posso usar o mesmo tênis todo dia?
O ideal é que haja o revezamento entre pelo menos dois pares de tênis e existem dois motivos para isso. O primeiro, de acordo com o especialista, é que como a corrida é um movimento repetitivo, os materiais do tênis - principalmente os amortecedores - precisam de um tempo sem aplicação de cargas para que voltem a fornecer o amortecimento máximo.

Essa prática também contribuirá com o aumento da durabilidade do tênis. Além disso, caso os pares utilizados sejam de modelos diferentes e que contribuem para padrões de movimento diferentes durante a corrida, o uso alternado pode contribuir para que a demanda da corrida seja imposta de maneira diferente para o sistema musculoesquelético entre os dias de treino, o que também é benéfico para o praticante.

Porque investir em um tênis de corrida?
Investir em um tênis próprio para corrida é essencial para a prevenção de lesões ou traumas. De acordo com Resende, tênis inadequados podem limitar os movimentos dos pés durante a corrida ou contribuir para a movimentação excessiva, o que pode resultar em lesões como a fasceíte plantar e sesamoidite.

Além disso, usar um tênis que não é apropriado para a modalidade pode comprometer as funções de absorção de cargas de alavanca rígida, usada para impulsão do pé. Isso contribui para o aumento da sobrecarga em outras articulações como o joelho, quadril e coluna. Assim, pode resultar também em lesões nessas regiões.

Quando trocar de tênis
De acordo com o ortopedista Moisés Cohen, a hora certa da troca do calçado varia de acordo com alguns fatores. Depende do próprio calçado, do material usado para sua confecção, das condições e da superfície em que é usado e das características próprias de sua marcha e estilo de corrida.

Segundo o especialista, um tênis de corrida é feito para durar em média de 550 a 800 quilômetros. A flexibilidade ou ainda a rigidez do calçado deve ser periodicamente revisada, pois estes são alterados com o tempo e deixarão de conferir proteção. O mesmo ainda deve ser feito avaliando o alinhamento e firmeza da parte superior do calçado.

Essa verificação pode ser feita colocando o calçado em uma mesa e olhando de trás, conferindo a integridade e o grau de desgaste. Moisés explica que a deformidade em alguma parte do tênis já é um sinal claro de desgaste.


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Grounded running: um jeito mais seguro de correr?


Especialistas testam um tipo de passada que mal tira os pés do chão para minimizar o risco de lesões

Há basicamente duas maneiras de correr em velocidade baixa: uma é tentar manter a dinâmica das passadas aceleradas, dando pequenos saltos, e o outro se parece mais com a marcha atlética (aqui, praticamente não há um momento em que ambos os pés ficam no ar). Essa segunda “modalidade” ganhou o apelido de grounded running em inglês, ou corrida térrea na tradução livre.

Pois pesquisadores belgas e japoneses compararam essas técnicas em um experimento com 30 homens e publicaram os resultados no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise. Em suma, os voluntários tiveram que experimentar os dois métodos em cima de uma esteira que mantinha sempre a mesma velocidade.

“O impacto e a sobrecarga muscular foram menores com a grounded running”, revela o cinesiologista Dirk de Clercq, da Universidade de Ghent, na Bélgica, e coordenador da investigação. Ao contrário do imaginado, as duas práticas queimaram um número parecido de calorias.

Benefícios do grounded running

Músculos: essa forma de sair correndo por aí reduz em 34% a sobrecarga muscular, segundo aquele artigo do belga Dirk de Clercq.

Pernas: a grounded running não funciona em altas velocidades. Nos ritmos menos intensos, ela consiste em abrir mais os membros inferiores em vez de saltitar.

Chão: em comparação com a corrida normal, a versão térrea gerou um impacto 35% menor com o solo.

Pés: como consequência do movimento das pernas, há sempre (ou quase sempre) um pé em contato com o chão.


terça-feira, 2 de julho de 2019

Corrida ou caminhada: qual o melhor para cada objetivo


Saiba qual é a mais adequada de acordo com os seus objetivos e aprenda a tirar o melhor proveito de cada uma das modalidades

O primeiro passo para começar a correr é investir na caminhada. “Andar é essencial para preparar o corpo de quem deseja apertar o ritmo depois”, orienta Orlando Laitano, fisiologista da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univast), em Petrolina, Pernambuco. “Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos”, ele destaca.

Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que alcançam determinadas metas. Vem do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, uma série de estudos com milhares de corredores e caminhantes para comparar o efeito dessas modalidades em coração, olhos, barriga… Sem contar que, em vários casos, é a combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada caso.

Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.

Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley deixa claro que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.

2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”, esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo.

3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes. “Em um trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos fortes abaixaram mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema”, revela Marcelo Conte, educador físico do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no interior paulista.

4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.”

5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando Laitano, fisiologista da Univasp.

Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar que os resultados apontados nos estudos se referem a corredores e caminhantes que gastavam quantidades similares de energia. Ou seja, quem andava precisava se exercitar por mais tempo.

2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea”, resume Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.

3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. Para chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da Universidade de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e, depois, para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si, castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.

4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um relatório elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian. Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/corrida-ou-caminhada/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Deborah Maxx/SAÚDE é Vital

domingo, 7 de abril de 2019

Vai começar uma atividade física? Conheça as lesões mais comuns nesse início


Veja ainda como se proteger desses problemas, para se exercitar sem medo

A busca pela tão sonhada qualidade de vida está cada vez mais "na moda", o que é muito bom, mas, dependendo da maneira como as pessoas buscam esses resultados, esse esforço pode ser mais prejudicial do que benéfico. De nada adianta querer recuperar (literalmente) correndo o tempo que ficou parado.

A prática da atividade física é fundamental para todas as idades em todos os momentos da vida. Ela proporciona uma função importante, desde os aspectos físicos até a saúde mental. Mas o problema está nos seus excessos. E em suas diversas variedades e modalidades, se ela não estiver sendo realizada com acompanhamento profissional, orientação adequada e de maneira exagerada, as lesões aparecem.

Elas podem ter origem e causas diversas, como também podem variar de acordo com a atividade em questão. Mas os exemplos mais corriqueiros são as lesões que podem ocorrer durante a corrida ou na sala de musculação. Um fator primário que podemos destacar é o aumento inadequado de volume e intensidade. Nossos músculos, ossos e articulações tem um tempo natural de adaptação para cada exercício e carga.

Com o anseio de aumentar o gasto energético e a perda de peso no menor tempo possível, é comum vermos as pessoas atropelando as fases de adaptação do corpo. Com isso, é natural exercer mais força que a estrutura do corpo está acostumada. No caso da corrida isso fica mais evidente. Por ser um esporte de fácil acesso e muito popular no mundo todo, é comum vermos pessoas que nunca realizaram nenhuma atividade física, saindo do sedentarismo com a corrida, seja ela na esteira ou na rua. Mas conforme a pessoa vai se sentindo bem, ela vai aumentando o volume e a intensidade sem respeitar os limites do seu corpo e esse é um possível fator para que ocorra uma lesão muscular ou articular.

Qualquer atividade física é importante, mas a preparação é fundamental. É preciso fortalecer os músculos das pernas e da coluna para poder progredir em volume e força, sem riscos para o corpo. Diante disso, a dica mais importante para evitar lesão durante a prática esportiva é se preparar e se fortalecer para somente depois, realizar a progressão dos exercícios, sem pressa. Se puder, tenha ao seu lado um profissional gabaritado para adequar as atividades a sua necessidade. Movimento é vida!


sexta-feira, 29 de março de 2019

Está chegando a hora para a Corrida RUN SABER+


Neste sábado, 30 de março de 2019, ocorrerá a RUN SABER +, às 19 horas, no Chiara Lubich em Itabaiana, uma das corridas de rua mais charmosas da região. Serão 5 km de muita inspiração para superar os seus limites. Haverá medalha de participação para todos os atletas que completarem o percurso e troféus para os 3 primeiros colocados de cada categoria. A corrida tem o apoio do Colégio O Saber e Frangos da Serra.

 Venha prestigiar esse evento. Os corredores já confirmaram presença e estaremos esperando por você.

Por Professor José Costa

sábado, 9 de março de 2019

Preparo físico: diferentes treinos de corrida e os benefícios de cada um


Entender o melhor que um exercício pode oferecer é fundamental para obter o melhor condicionamento e preparo físico possível

Ao se interessar por uma rotina de exercícios físicos, é importante conhecer os benefícios que a prática tem a oferecer. Com a corrida, uma das modalidades mais populares, a regra é a mesma. Afinal, muitas pessoas se enganam ao achar que um bom treino pode ser obtido com uma boa dose de esforço, e não de conhecimento. Para evitar esse comportamento, reunimos informações sobre os diferentes treinos de corrida que existem para você se movimentar.

“Os modelos de treino são, em sua maioria, estratégias para facilitar a execução dos movimentos, aumentar a adesão ao exercício e possibilitar melhoras cardiovasculares”, esclarece Marcelo Bigliassi, doutorando no curso de sports science research da Universidade Brunel, no Reino Unido. Venha conferir!

Diferentes treinos de corrida
Paarlauf: na tradução literal da palavra alemã, significa correr em par. Dessa forma, é imprescindível contar com um parceiro. Enquanto um corre determinado trecho em alta velocidade, o outro descansa, e depois trocam. A pausa pode ser passiva ou ativa. A técnica pode gerar diversos efeitos. “Quando se busca um trabalho de maior intensidade, a pausa é maior. Já quando se quer criar resistência, os intervalos são menores”, explica o especialista em treinamento esportivo Vitor Tessutti, da Clínica da Corrida, que também indica o método para grupos.

Pirâmide: tem esse nome pela variação entre a velocidade e a distância percorrida em cada série, que vai aumentando ou diminuindo. Por exemplo, séries de 200 m, 400 m, 600 m e 800 m, ou, ao contrário, começando com 800 m e terminando com 200 m. Quanto menor a distância, maior a velocidade. Pode ser feito como uma pirâmide mesmo, aumentando a intensidade até atingir o pico e depois reduzindo-a gradualmente. Entre seus benefícios estão o ganho de velocidade e resistência.

30-20-10: técnica testada por pesquisadores dinamarqueses. Depois do aquecimento, deve-se correr em ritmo leve por 30 s, moderado por 20 s e muito intenso por 10 s. A sequência é repetida 5 vezes. “O volume total de treino é significantemente reduzido e os benefícios cardiovasculares são superiores aos de modelos de treinamento contínuo ”, explica Marcelo Bigliassi. Por ser um treino intenso, deve ser feito uma vez na semana, preferencialmente por quem já tem alguma bagagem de corrida.

Fonte: https://sportlife.com.br/diferentes-treinos-de-corrida/ - Matheus Rodrigo - Foto por Getty Images

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Corrida: veja 8 motivos para você aderir já ao esporte


A corrida é um esporte bem democrático: quase todo mundo consegue praticar, não precisa de equipamentos especiais, dá para fazer onde quiser e quando puder. Além do emagrecimento, correr pode transformar não apenas o corpo, mas várias áreas da sua vida.

Por isso, listei aqui oito motivos para você aderir já a esse esporte:

1) Articulações saudáveis
Muita gente acha que correr pode prejudica quadris, joelhos e tornozelos. Mas quando bem orientada e praticada com segurança, a corrida melhora a saúde das articulações. Dentro dessas estruturas, temos cartilagens que, com o passar dos anos, vão se desgastando. Correr faz com que essa cartilagem se mantenha íntegra por mais tempo. Além de aumentar a estabilidade das articulações, diminuindo dores e riscos de lesão.

2) Aumento da definição corporal
A corrida é uma sucessão de pequenos saltos que geram uma grande sobrecarga na musculatura do corpo todo, mas principalmente das pernas. Com a prática regular, podemos ver o aumento do volume e da definição dos músculos, ou seja, existe um ganho de massa muscular e diminuição de gordura corporal. Aliás, a perda de gordura acontece de forma sistêmica, e não de forma localizada, por isso os corredores acabam tendo definição muscular no abdômen e nos braços também!

3) Saúde óssea
Para os ossos crescerem fortes, o estímulo mais eficiente é o de compressão, ou seja, os ossos se desenvolvem melhor quando são “esmagados”. A corrida, por ser uma sucessão de pequenos saltos, como já falei, é um ótimo fator de crescimento ósseo. Por isso, uma ótima estratégia para retardar o aparecimento de osteoporose, por exemplo.

4) Controle de peso
Os maiores grupamentos musculares estão localizados nos membros inferiores (glúteos, coxas e panturrilhas). Por isso, a corrida gera um gasto energético bastante elevado, o que reflete em grande perda calórica durante o exercício. Aliado a uma alimentação equilibrada, a corrida é uma ótima forma não só para a perda, mas também para a manutenção do peso corporal saudável.

5) Colesterol bom
Pessoas com alteração de colesterol se beneficiam mais ainda com a corrida. Ela é um ótimo recurso não farmacológico (que não é remédio) comprovadamente eficaz no aumento do HDL, que é o colesterol bom.

6) Controle da pressão arterial
O estímulo do retorno venoso, ou seja, o bombeamento do sangue de volta ao coração associado com a melhora do funcionamento dos vasos sanguíneos, faz da corrida uma boa alternativa de exercício para pessoas que sofrem de problemas cardiovasculares. Deixar o coração “mais forte”, melhorando a eficiência dos batimentos cardíacos (o coração consegue bombear mais sangue com menos esforço e menos contrações).

Foto: Pexels
Foto: Pexels

7) Diminuição de doenças
Com a prática regular e constante, ocorre uma melhora do sistema de defesa do nosso organismo de duas formas: uma delas é otimizando a primeira barreira de defesa do corpo, o intestino, e a outra é aumentando a habilidade de defesa das células do sistema imunológico. Dessa forma, há tanto uma capacidade melhorada de barrar a entrada de seres nocivos, quanto uma defesa interna mais eficiente.

8) Melhora o humor e qualidade do sono
Durante a corrida, ocorre uma liberação enorme de hormônios, entre eles os relacionados ao bem-estar, a endorfina e a serotonina. Isso gera um estado de euforia que dura horas, mesmo depois de encerrada a atividade. Por esse motivo que os adeptos da prática dizem que correr é viciante: porque é mesmo!

Essa liberação hormonal e as ativações que ela faz no cérebro geram dependência, mas é um vício bom! Aumenta o grau de relaxamento, melhora o humor, a capacidade de concentração, a qualidade do sono e ainda ajuda no tratamento de doenças graves, como a depressão.

Dicas para começar
Como falei antes, a corrida é um esporte democrático. Mas é claro que começar nem sempre é fácil. Minha principal dica é: coloque metas tangíveis. Ou seja, não imagine que você sairá correndo como o Forrest Gump desde o primeiro dia.

– Para melhorar o fôlego, intercale corrida e caminhada, e vai aumentando o tempo de corrida, conforme vai diminuindo o tempo da caminhada.

– Depois, tenta correr um pouquinho mais rápido, e caminhar um pouquinho mais rápido também.

– Treinos de tiros, aquelas corridas super rápidas por uma distância curta, ajudam a ganhar fôlego também.

– Exercícios auxiliares para a corrida, como exercícios de potência, equilíbrio, força e flexibilidade ajudam a melhorar a forma e a eficiência do movimento.

– Existem aplicativos que te ajudam montando uma progressão de treino conforme o objetivo. O ideal seria você contratar um treinador personalizado ou entrar para um grupo de corrida, pois um professor poderá corrigir problemas posturais e evitar lesões mais sérias. Entretanto, se ainda não for possível, os aplicativos podem servir de motivação e orientação geral para começar.

– Respeite seus limites e ouça seu corpo!


sexta-feira, 18 de maio de 2018

A ciência comprova: correr faz as pessoas mais felizes

De acordo com pesquisa, praticar a modalidade regularmente traz benefícios ao corpo e à mente

Ao que tudo indica, calçar o tênis e sair correndo por aí traz muito mais do que apenas benefícios físicos. Cientistas da Universidade Caledônia de Glasgow, no Reino Unido, analisaram dados de mais de 8 mil corredores e concluíram que quem pratica a modalidade costuma ser mais feliz do que a população em geral.

De acordo com os pesquisadores, 89% dos entrevistados relataram que correr regularmente, além de deixá-los com um sorriso no rosto, traz um impacto positivo na saúde mental e na imagem corporal. Mais: o artigo ainda revela que a maioria dos corredores se sente motivada pelo senso de pertencimento gerado pelo esporte, já que, muitas vezes, a corrida é praticada em grupo – o que, de quebra, acaba contribuindo para melhorar a vida social.

Compartilhar o progresso nas redes sociais também contribui para a felicidade. Segundo a pesquisa, dividir com seus amigos cada km percorrido faz com que você sinta que não está sozinha, aumentando a chance de se comprometer com a prática no médio e no longo prazo.

Ah! Não podemos nos esquecer dos benefícios imediatos que a corrida proporciona, como a autoconfiança ao alcançar metas, superar limites e concluir desafios. Então, se você sente que precisa dar um up na vida, já sabe: saia correndo!


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/a-ciencia-comprova-correr-faz-as-pessoas-mais-felizes/ - Por Redação BOA FORMA - SolisImages/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É seguro (e recomendável) correr

Há uma alta taxa de lesões entre quem sai dando passadas por aí. Mas dá pra baixar muito esse risco. Até porque o perigoso mesmo é ficar parado

A cada toque do pé com o chão, o corpo de um corredor recebe um impacto que varia de duas a quase cinco vezes o peso dele. Agora considere que, em uma única semana, ele dá milhares de passos acelerados durante seus treinamentos. É desgaste do joelho na certa… Só que não. “Correr de forma recreativa na verdade protege essa e outras articulações. O que faz mal para elas é o sedentarismo“, garante o ortopedista Eduard Alentorn-Geli, da Federação Espanhola de Futebol.

Apesar de vinculado a uma instituição focada na nossa paixão nacional, esse médico liderou um levantamento sobre o suposto elo entre a corrida e a artrose – chamada de osteoartrite pelos especialistas. Ele e seus colegas revisaram 17 estudos, que totalizaram dados de 114 829 indivíduos. Entre esse pessoal, alguns apertavam o passo por diversão, outros eram profissionais (ou quase) e ainda havia aqueles que gostavam mesmo é de pôr as pernas pro alto. Saiba mais: Correr não causa artrose nos joelhos e no quadril

Pois vamos ao que interessa: enquanto 10,2% dos amantes do sofá reclamaram de dores nos joelhos ou quadris ao longo dos anos, somente 3,5% dos corredores amadores manifestaram o problema. Contudo, o pior resultado foi o dos atletas. Não menos do que 13,3% ficaram com as juntas rangendo. “O recado é permanecer ativo sem se exceder”, conclui Alentorn-Geli.

Antes de falarmos em limites, cabe reconhecer os préstimos da corrida. “Ela promove adaptações positivas na cartilagem, nos ligamentos, nos tendões e nos ossos”, afirma a educadora física Carina Helena Wasem Fraga, professora de biomecânica da Universidade Federal do Maranhão. “É como se essas estruturas precisassem de movimento para se manter saudáveis”, traduz.

Dar umas voltas no quarteirão também fortalece os músculos dos membros inferiores, nossos amortecedores naturais. “Se um tênis esportivo absorve 3% do impacto de uma passada, o quadríceps, um músculo da coxa, segura 66%”, compara Carina. E, claro, suar a camisa queima calorias, o que afasta a obesidade, uma das principais causas da artrose. Mas então por que vemos tantos corredores arrebentados mundo afora?

Não vamos tapar o sol com a peneira. Estatísticas dão conta de que dois terços dos corredores se contundem em um ano. “Mas, se esse esporte é benéfico para várias estruturas do corpo, o que explica o paradoxo?”, questiona Carina. Ela mesma responde: “A completa falta de planejamento. Boa parte dos praticantes nem sequer pensa sobre frequência, intensidade e evolução dos treinos”.

De um jeito simplista, tem muito amador correndo que nem profissional. E, quando você queima a largada, seu organismo vai protestar – não importa a modalidade. “Os movimentos da corrida não são especialmente danosos, ao contrário do que se imagina. As lesões costumam vir de uma sobrecarga inadequada”, reforça o ortopedista Moisés Cohen, diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo. “É a pessoa que quer emagrecer para o verão ou se preparar para uma maratona da noite para o dia”, exemplifica.

Na maioria dos casos, portanto, não estamos falando de males irreversíveis e que aparecem após décadas de abuso, como a artrose. São as tendinites, os estiramentos musculares, os desgastes iniciais na cartilagem… Enfim, chateações contornáveis com um mínimo de cuidado.

Como já dissemos, o primeiro passo é começar com calma, manter a regularidade e não pular etapas. Se possível, trace seus treinamentos com um profissional de educação física para que ele ajuste a dose de esforço segundo suas características e metas. “Sugiro ainda complementar a modalidade com exercícios de força, principalmente para fortalecer as pernas e os quadris”, propõe Carina.

Outra coisa: valorize o repouso. “O descanso é o treino silencioso. Nesse período, o corpo repara seus tecidos e se adapta às demandas da atividade física”, destaca Tony Meireles, profissional de educação física da Universidade Federal de Pernambuco. E, quanto mais suor, mais sossego será necessário depois. Que fique claro, não se trata de proibir o indivíduo de correr uma maratona, até porque esses eventos motivam determinadas pessoas. “Basta entender que provas assim cansam demais e não devem ser feitas a todo momento, nem por praticantes condicionados”, arremata Meireles.

E como fica o coração?
Por mais que os exercícios físicos sejam aliados sacramentados do peito, o medo de sofrer um piripaque durante a corrida aterroriza muitos brasileiros. E lá vamos nós de novo prezar pela sinceridade: o Colégio Americano de Medicina do Esporte atesta que sujeitos ativos têm um risco duas vezes maior de infartar durante um treino intenso. Mas… a probabilidade de esse chabu grave acontecer em qualquer hora do dia é 50 vezes menor em comparação com os sedentários. Cinquenta vezes!

Entretanto, aqui também devemos discutir a quantidade e a intensidade das passadas. Em uma clássica pesquisa inglesa com 5 159 homens entre 40 e 59 anos que foram acompanhados por quase duas décadas, primeiro constatou-se o óbvio: os inativos possuíam o maior risco de sofrer uma pane cardíaca. Acontece que os mais resguardados contra essa encrenca eram os participantes que adotaram um ritmo moderado – quem apertou demais o passo até viu os benefícios se esvaírem um pouco.

“A corrida reduz a pressão, baixa o colesterol, controla a glicemia… São inúmeras vantagens para o sistema cardiovascular”, diz o médico Iran Castro, um dos autores da Diretriz de Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Só é bom evitar extremos e consultar um médico para ver se há alguma condição que exija cuidados especiais”, pondera. Atenção: cuidados especiais não significam proibição, até porque, hoje em dia, a sala de ginástica integra o tratamento de várias doenças. Portador ou não de um problema de saúde, tenha certeza de uma coisa: seu sofá é bem menos confortável para o corpo do que parece.

Eu me machuquei. E agora?
“Uma lesão, mesmo se não tão grave, faz certas pessoas largarem o esporte. Daí porque é crucial preveni-la”, constata o educador físico Tony Meireles. Ainda assim, nunca dá para se blindar 100%. Se passar por um infortúnio, respeite o tempo de reabilitação e volte a malhar aos poucos – por mais que queira, no começo você não vai ter o condicionamento de antes.

Sinais amarelos
Se eles surgirem, pare e busque apoio médico
Dor súbita e persistente
Limitação de movimento
Cansaço desproporcional
Tontura ou desmaio
Dor no peito
Palpitação cardíaca
Extrema falta de ar
O coração pede agito

Estudo mostra, em homens acima dos 40 anos, o efeito protetor do esforço físico


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/e-seguro-e-recomendavel-correr/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Vasakna/iStock - Infográfico: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital