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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

5 formas inusitadas de melhorar sua criatividade

Pode não haver um sentimento pior do que quando você tem algum tipo de projeto enorme para fazer e a parte criativa do seu cérebro decide tirar uma folga. Algumas pessoas têm pequenos rituais para tentar impulsionar sua criatividade, desde “dar um passeio relaxante” até “roubar ideia de outra pessoa e, em seguida, secretamente matá-la”. Mas por que não olhar para a ciência para descobrir o que realmente funciona?
Não é possível garantir que qualquer uma das dicas abaixo irá funcionar com você – tudo que podemos dizer é que pessoas mais inteligentes do que nós fizeram isso e funcionou em condições cientificamente controladas. Tais dicas também não vão custar absolutamente nada, então se você precisa forçar seu cérebro a começar a pensar fora da caixa, vale a tentativa.

5. Trabalhe no pior momento do dia, com as piores pessoas
Quando se trata de resolver problemas, nós gostamos de pensar que sabemos como conseguir os melhores resultados. Sabemos se nós somos pessoas que funcionam melhor de manhã ou não e os tipos de pessoas com quem trabalhamos bem. Quando estamos na faculdade, nós escolhemos nossos horários de aulas em torno da hora do dia em que nossos cérebros funcionam melhor e escolhemos os nossos próprios grupos de estudo com base na mistura única de introvertidos, extrovertidos e pessoas que vão realmente fazer o trabalho. No mundo profissional, quanto mais sucesso você consegue, com mais liberdade você começa a escolher com quem você trabalha e quando.
Bem, a ciência está aqui para fazer o que faz de melhor: dizer-nos que estamos fazendo tudo errado. Na verdade, você tem muito mais chances de resolver problemas que exigem criatividade e visão se você trabalha durante a parte do dia em que você acha que está no seu pior. Quando você está dizendo a todos para não dirigirem a palavra a você até que tome aquela xícara de café, a sua mente está no seu momento mais brilhante.
Em um estudo, pessoas matutinas tiveram um desempenho melhor na resolução de problemas quando foram trazidas para o laboratório durante a noite, enquanto pessoas que se sentem melhor durante a noite se saíram melhor durante as sessões da manhã.
Nós também somos muito ruins em julgar quão bem estamos trabalhando dentro de um grupo – estudos descobriram que as pessoas eram piores na resolução de problemas em grupos quando estavam com aqueles que se sentiam mais confortáveis. Ainda mais estranho, os grupos que tiveram mais dificuldade em resolver o problema que supostamente deveriam estar resolvendo não tinham ideia disso. De acordo com o estudo, “as equipes que sentiram que estavam trabalhando menos eficazmente em conjunto tiveram, ironicamente, os melhores desempenhos”.
Tais resultados vão contra tudo o que acreditamos sobre como as coisas são realizadas. Nós pensamos que grandes equipes trabalham extremamente bem juntas e possuem uma grande experiência de sucesso. Sempre que uma grande banda, equipe ou empresa olha para trás no momento em que estava em alta, costumam descrevê-lo como algo mágico. Acontece que há uma razão para que não descreverem aquele período como algo divertido.
Pense nos Beatles. Eles eram a banda de rock mais famosa de todos os tempos, tinham uma capacidade quase sobrenatural para escrever música que iria torná-los mais famosos ainda, e não conseguiram durar mais de uma década. Com centenas de milhões de dólares e fama sem precedentes na balança, eles separaram-se mais rápido do que casamentos que não dão certo. Se preferir exemplos menos artísticos, tenha em mente que Michael Jordan deu um soco na cara de Steve Kerr durante o treino, no ano em que estabeleceu um recorde de vitórias em uma única temporada.
Estar com seus amigos em um ambiente social confortável é uma ótima maneira de tornar-se terrível para resolver problemas. É o mesmo que acontece com as pessoas da manhã fazendo o seu melhor trabalho à noite. Nosso cérebro descansado e socialmente confortável é muito bom em pensar dentro da caixa – aquele lugar sensato que aprecia piadas velhas e rejeita ideias que parecem diferentes demais. Mas se você tem que resolver um problema realmente difícil, você se sai melhor em uma sala cheia de pessoas com quem não tem muito contato, comendo sua terceira fatia de pizza fria.

4. Tente desenhar – mas só faça linhas suaves e em looping
Você provavelmente já viu pessoas que, quando debruçadas sobre um bloco de notas e tentando forçar uma ideia, começam preguiçosamente a rabiscar carinhas felizes ou espirais nas margens das folhas. Provavelmente parece apenas uma manifestação física triste de seu tédio e/ou falta de quaisquer ideias úteis, mas eles podem estar fazendo uma espécie de ligação direta para inicializar o próprio cérebro. Não é rabiscar sem rumo que faz isso – o sucesso depende do que está sendo rabiscado, de acordo com pesquisadores das universidades de Tufts e Stanford, nos EUA, que descobriram que desenhos “fluídos” podem ajudar o pensamento abstrato e a criatividade.
Eles reuniram 30 indivíduos, divididos em dois grupos – um grupo foi instruído a traçar um monte de linhas irregulares, enquanto o outro grupo desenhou uma linha única, elegante e em looping.
Após a sessão de rastreamento, a cada grupo foi dada uma tarefa de pensamento criativo. Por exemplo, eles receberam um conjunto de “exemplares”, que são palavras que exemplificam certas categorias – “tricerátopos” seria um forte exemplar da categoria “dinossauros”, mas não tanto da categoria “treinadores de futebol da faculdade”. Os pesquisadores, então, pediram aos grupos para atribuir cada exemplar a uma categoria, e descobriram que o grupo que havia se envolvido no desenho fluido antes da tarefa (o desenho da linha em looping) estava ligando exemplares com categorias menos relacionadas, tais como dizer que “camelos” eram um exemplo aceitável de “veículos”.
O ponto é que o grupo que estava apontando as respostas mais abstratas e inventivas era o que tinha feito o desenho com os movimentos ininterruptos mais fluídos. O outro grupo fez o mínimo, proporcionando as respostas chatas e óbvias.
A teoria é que o segredo está mais no movimento da mão do que nos desenhos – o cérebro gosta de movimentos contínuos e fluídos, e não de movimentos abruptos, em rápida mudança e cheios de ângulos retos e cantos afiados. Se este tipo de movimento é apenas mais relaxante, ou de alguma forma faz com que o cérebro tenha um pensamento mais “fluído”, o certo é que estimula a sua criatividade.

3. Levante suas sobrancelhas
Apesar do que você pode pensar, levantar as sobrancelhas não é apenas o sinal universal para a expressão “o que diabos está acontecendo?”. De acordo com um estudo publicado na revista científica Criativity Research Journal, o simples ato de ampliar nossos globos oculares pode na verdade servir como um impulso de adrenalina para nossa criatividade.
Existem dois tipos diferentes de atenção – atenção perceptiva, que é referente a suas experiências físicas, e a atenção conceitual, que é atribuída aos processos mentais. As duas estão intimamente ligadas, como gêmeas siamesas pulando corda com o seu cordão umbilical. Se uma acelera ou desacelera, o mesmo acontece com a outra. Da mesma forma, se você aumentar o seu espectro de atenção perceptiva (abrindo os olhos de forma muito ampla, por exemplo), isso pode fazer seu cérebro abrir seus horizontes, permitindo que você faça todos os tipos de conexões criativas que você não teria sido capaz de outra forma.
O estudo testou esta teoria usando dois grupos, um dos quais foi pedido para levantar as sobrancelhas, enquanto o outro foi orientado a manter suas sobrancelhas franzidas. Os grupos foram então convidados a escrever uma legenda para uma imagem de um cão deitado em uma cama com uma rosquinha em sua boca.
Como você já deve ter adivinhado, o grupo com as sobrancelhas levantadas sugeriu coisas mais criativas. O grupo “ranzinza”, no entanto, ofereceu legendas totalmente sem graça, como “cão que quebra as regras”. O ponto é, a resposta do primeiro grupo foi inteligente e não óbvia, enquanto a do segundo foi preguiçosa e quase sem sentido.
A ideia é que o grupo cujos membros tiveram suas sobrancelhas levantadas recebeu uma maior quantidade de atenção perceptiva que posteriormente foi traduzida em uma maior quantidade de atenção conceitual, reforçando assim o seu pensamento não-linear e sua criatividade. O outro grupo estava apertando os olhos para a imagem, o que diminuiu a sua atenção perceptual.

2. Tente olhar para um logotipo da Apple
É sério.
Não há nada mágico no logotipo em si, e nem mesmo os fãs mais ardorosos da Apple afirmariam que os seus dispositivos têm poder de impulsionar a criatividade no cérebro. Mas, por cerca de 30 anos consecutivos, a Apple tem feito a comercialização dos seus produtos como as ferramentas de excêntricos pensadores criativos (pessoas que “pensam diferente”, na verdade). E publicidade funciona. Então, hoje, se você imaginar mentalmente um bando de pessoas excêntricas trabalhando em uma sala, você não irá imaginá-los com computadores da Dell. Você irá imaginar uma sala cheia de brilhantes silhuetas brancas da Apple. É uma associação quase automática.
Assim, de acordo com um artigo do Journal of Consumer Research, uma maneira de manter seus músculos do pensamento não linear e sua criatividade funcionando é simplesmente olhar para o logotipo da Apple.
O estudo em si foi originalmente baseado na ideia de que as pessoas atribuem características humanas específicas a vários logotipos corporativos – o “M” do McDonald’s parece acolhedor e amigável, a marca da rede Walmart é fria e impassível. Tudo isso é baseado na forma como vemos essas empresas na cultura, devido às suas campanhas de publicidade implacáveis, ou qualquer outro motivo. Assim, os pesquisadores descobriram que, quando as pessoas estão “pré-programadas” com certos logos, estes logos as colocam em um certo estado de espírito. E no caso da Apple, cobaias experimentaram um aumento tanto na criatividade quanto na engenhosidade apenas por serem expostas à maçã meio comida da empresa.
A pesquisa foi realizada com 341 estudantes universitários divididos em dois grupos, com um grupo recebendo uma série de logos subliminares da Apple e outro recebendo o logotipo da IBM. Cada grupo foi então encarregado de listar quantos usos havia para um tijolo comum.
O estudo constatou que o grupo da Apple foi capaz de chegar a mais usos para o tijolo do que o grupo da IBM, tudo por causa dos sentimentos de descoberta que o logotipo da Apple tinha instigado dentro deles. Então, se o seu chefe passar pela sua mesa e ver você olhando fixamente para o seu iPhone, você pode dizer que está ocupado em alimentar as chamas da inovação dentro de você, sem um pingo de ironia.

1. Faça gestos com as mãos (com ambas as mãos)
A conexão entre pensamento e movimentos abstratos da mão é ao mesmo tempo estranha e bastante forte. Os cientistas já haviam descoberto há algum tempo que você pode melhorar sua memória associando um gesto com a coisa que você está memorizando e que oradores usam gestos para fazer você concordar com eles. De acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science em 2011, fazer pequenos gestos físicos com ambas as mãos também pode ajudar a aumentar a sua criatividade.
Não é o caso de começar a fazer malabarismos com sacos de feijão ou fazer truques de cartas em sua mesa, mas o simples ato de usar as mãos para representar diferentes aspectos de um problema pode ajudar a sua mente a separar e organizar as ideias. É a diferença entre meramente descrever como você, por exemplo, executa uma massagem cardíaca em alguém, contra, na verdade, se levantar e demonstrar isso. Tal gesto ajuda a visualizar a ideia – e quanto mais complexa for a ideia, mais precisamos de uma visualização.
E ajuda usar as duas mãos – o estudo analisou um grupo de pessoas que recebeu uma série de objetos comuns e foi encarregado de pensar em novas formas incomuns que os objetos poderiam ser usados, tais como a utilização de uma moeda como um improvisada chave de fenda ou, digamos, a transformação de um sutiã em um estilingue. Algumas pessoas foram instruídas a fazer gestos com as duas mãos ao mesmo tempo que apresentavam as suas respostas, enquanto os outros foram orientados a usar apenas uma.
O grupo que fez gestos duplos deu as respostas mais criativas, o que faz sentido quando se considera que existem apenas um número limitado de gestos que você pode fazer com uma única mão. Mas é surpreendente que a limitação da capacidade de gestos realmente impediu o resto das pessoas de apresentarem ideias criativas. Pior do que isso: também pode ser surpreendente a ideia de que você pode estar sufocando seu cérebro, sentado aí com a mão esquerda no queixo e a direita no mouse. [Cracked]


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Como ser criativo: confira nossas dicas

Por mais que a maioria das pessoas reconheça a necessidade de ser de fato criativo, a maioria ainda acha que “ah, isso não é pra mim”. Ledo engano, meu amigo.

A criatividade é como um músculo. Para funcionar bem, tudo o que você precisa fazer é exercitá-lo. E eu te garanto que não é tão difícil assim: você só precisa uma porção generosa de vontade, uma dose extra de resiliência e acreditar em você.

Como ser criativo?

Você pode pensar em criatividade como algo que os comerciantes espertos ou publicitários geniais usam quando precisam chegar a um anúncio atraente, ou um traço pessoal que apenas algumas pessoas têm naturalmente, como empresários de sucesso ou atores de improvisação brilhantes. Mas, de acordo com Keith Sawyer, psicólogo e pesquisador, absolutamente todas as pessoas do mundo podem ser mais criativas se seguirem apenas oito passos, não necessariamente em uma ordem linear.

Aqui estão alguns passos decisivos para cultivar a criatividade, junto com algumas outras dicas que podem ajudar você ao longo do caminho:

1. Faça a pergunta certa
Para começar nossa jornada de como ser criativo, vamos usar algumas histórias que Sawyer conta sobre os primórdios da Starbucks e do Instagram. Nenhuma das empresas seria o que é hoje se seus fundadores tivessem insistido em resolver os mesmos problemas que as outras empresas. Em vez de se perguntarem “como posso recriar um lugar para vender café nos Estados Unidos?”, Howard Shultz refez a pergunta. Ele olhou para o problema por um ângulo diferente e resolveu encontrar a resposta para “como posso criar um ambiente confortável e relaxante para desfrutar de um excelente café?”. E no caso do criador do Instagram, Kevin Systrom, a pergunta mudou de “como posso criar um ótimo aplicativo de compartilhamento de localização” para “como podemos criar um aplicativo de compartilhamento de fotos simples?”.
Perceba que tudo parte de um problema. Mas a pergunta que resume esse problema deve ser certeira.
Sawyer oferece técnicas bem legais para ajudar nessa busca pela pergunta perfeita. Por experiência, posso dizer que a abundância pode ser um bom caminho.
Pense no seu cérebro como uma gaveta de arquivos. Nele, tem uma sequência de pastas. As primeiras têm algumas coisas, claro. Mas elas são de fácil acesso. Todo mundo as encontra. As coisas mais interessantes estão guardadas lá no fundo. Só que para chegar até as pastas mais profundas, você precisa antes tirar pasta por pasta das que estão na frente.
Para isso, rapidamente, sem pensar demais, escreva 10 variações da mesma pergunta. Por exemplo, para a clássica pergunta: “Como posso construir uma ratoeira melhor”, você pode fazer perguntas como “Como faço para levar os ratos para fora da minha casa?” e “O que é que um rato quer?” ou “Como eu posso fazer meu quintal mais atraente para um rato do que a minha casa?”. Depois de um tempo, você vai ver que uma de suas novas perguntas provavelmente será melhor do que a original.

2. Torne-se um especialista
O segredo para o sucesso excepcional não reside na capacidade natural, mas sim na prática deliberada. Na verdade, pesquisas sugerem que ser bom em qualquer coisa exige cerca de 10 mil horas de prática. Mas essa prática não diz respeito a fazer a mesma coisa repetidas vezes, no entanto. Deve envolver práticas que extrapolam sua zona de conforto e exigem domínio de tarefas que vão um pouco além de suas capacidades.
Você tem que se tornar um especialista em uma área antes de poder ser criativo nela. “Os criativos de sucesso não apenas gostam de saber das coisas, eles têm sede por isso. Eles não conseguem parar de fazer perguntas, e eles sempre vão além do que aprenderam com os professores e os livros”, diz Sawyer. Há uma infinidade de métodos para fazer isso.
Ouça palestras TED, por exemplo. São vídeos grátis de discursos inspiradores, engraçados ou fascinantes feitos por pessoas brilhantes. Para começar, recomendo o meu preferido de todos: o Golden Circle. Posso dizer de olhos fechados que esse vídeo mudou minha vida, especialmente porque ele diz respeito à minha profissão (que no caso é a publicidade, marketing, comunicação, discursos de marcas). Mas seja qual for a sua área de atuação, esse vídeo é realmente inspirador. Ele fala sobre o estar conectado com um propósito.
Outra boa ideia é usar todos os seus sentidos para mergulhar profundamente em um assunto. Vamos dizer que você quer aprender sobre a cidade de Mystras, na Grécia. Você poderia aprender um pouco da língua grega, procurar fotos do Peloponeso no Google Imagens, tentar cozinhar um prato tradicional da culinária local, assistir a vídeos de suas festas tradicionais, ouvir a rádio local e tentar conversar com alguém que seja de lá. As redes sociais estão aí para diminuir fronteiras.

3. Mantenha a cabeça aberta e consciente
As pessoas criativas estão sempre à procura de possíveis novas soluções. Você pode fazer isso tornando-se mais consciente, o que envolve intencionalmente perceber as coisas a seu redor e não atrelar as pessoas que você encontra com base em suas expectativas ou categorias que você estabeleceu em sua mente. Em vez disso, tente ser aberto e curioso e resistir ao impulso quase automático de estereotipar tudo.
Crie a sua própria sorte. Os pesquisadores descobriram que pessoas que se classificam como sortudas tendem a perceber mais coisas do que as pessoas que se dizem infelizes. Elas também atuam em oportunidades inesperadas e se dão bem com os outros, porque são curiosas. Pessoas infelizes tendem a ser tensas e focadas em metas pequenas que prezam a perda de oportunidades diferentes que podem aparecer pelo caminho.
Não deixe as imprevisibilidades te irritarem. Algumas das grandes invenções do mundo vieram de pedras que apareceram no caminho – como a penicilina e goma de mascar, por exemplo. Elas surgiram porque alguém não ignorou um acidente, mas sim resolveu estudá-lo.
Brinque com joguinhos para crianças. Esses brinquedos costumam ser excelentes para estimular novas conexões. Tanto que, se você visitar qualquer grande empresa que preze pela inovação e criação como um valor, você vai acabar invariavelmente encontrando uma sala de brinquedos. Ou brinquedos espalhados por todos os lugares.

4. Brinque e finja
Quando você se distrai brincando, sua mente pode vagar e seu subconsciente possui tempo para trabalhar. É por isso que o tempo de trabalho é necessário para a criatividade florescer.
Explore o futuro. Imagine-se sendo uma pessoa de grande sucesso daqui a cinco anos. Anote todos os detalhes sobre a sua impressão de como é ter sucesso. Em seguida, escreva a história de como você chegou lá se fazendo perguntas como: “Qual foi o primeiro passo que você deu para se mover em direção a sua meta?” ou “O que era um obstáculo no início e como você o superou?”.
Deixar algo por fazer. Deixar uma tarefa um pouco inacabada pode tornar mais fácil recomeçá-la no dia seguinte. Isso porque tópicos cognitivos são deixados em aberto em sua mente e o seu subconsciente vai trabalhar por você quando você não estiver de fato trabalhando. Isso pode lhe dar uma visão súbita e bem diferente sobre o trabalho.
Torne-se um iniciante. Aprenda a fazer algo novo, como malabarismo, escultura em madeira, ou qualquer coisa que estimule novas habilidades.

5. Tenha um monte de ideias
Tenha ideias de baldes. Sem dó. Lembre-se: pensar não custa nada. Mas as ideias que você pode ter podem ter muito valor.
E, o mais importante de tudo: divirta-se fazendo isso.
Faça uma lista de usos inusitados para objetos domésticos comuns. Quais são algumas maneiras diferentes que você pode usar um clipe de papel, ou uma faca? Conte cinco minutos no relógio e você vai ver como uma longa lista aparecerá. Não se preocupe se suas ideias são estúpidas ou não.

6. Faça relações inusitadas
Isso envolve estabelecer combinação de coisas que normalmente não andam juntas. Em um estudo recente, o neurocientista britânico Paul Howard-Jones pediu a algumas pessoas para criarem histórias dando-lhes apenas três palavras. Para um grupo de pessoas, as palavras foram relacionadas, tais como “escova”, “dentes” e “brilho”. Outro conjunto de pessoas receberam palavras não relacionadas, tais como “vaca”, “zíper” e “estrela”. As pessoas que receberam as palavras não relacionadas obviamente inventaram histórias mais criativas.
Faça associações remotas. Um exercício legal pode ser, por exemplo, ir para a página 56 em dois livros diferentes e encontrar a quinta frase em cada um, para depois criar uma história que conta a conexão entre as duas. É um exercício e tanto.
Use analogias. Encontre semelhança entre duas coisas que à primeira vista parecem diferentes.
Envolva-se com pessoas que são diferentes de você. Nós saímos com pessoas que são como nós, e ao fazer isso podemos ter uma sensação bacana e reconfortante de fazer parte de alguma coisa, mas isso não gera desenvolvimento pessoal – na maioria dos casos. Além disso, tente se imaginar como outra pessoa – como um chef, um estudante estrangeiro, um inspetor de obras. Como é que essas pessoas veem o mundo?

7. Escolha as melhores ideias
Se você seguiu os primeiros seis passos, você deve ter muitas ideias na mão. Agora, o truque é escolher as melhores. Para isso, você precisa:
– Saber o que você está procurando. Você precisa confiar em sua intuição, naquela sensação de que teve uma ideia que é melhor que as outras. Sawyer também recomenda apostar em ideias que são simples, elegantes e coerentes;
– Ter critérios. Isso, eu receio dizer, a gente só adquire com o tempo. Para desenvolver seus próprios critérios, recomendo que você estabeleça alguns “ídolos”. Pessoas que você admira o trabalho. Comparar o seu trabalho com o dessas pessoas pode ser um bom parâmetro, até você ter confiança o suficiente para confiar no seu taco – ou fazer essas comparações de forma inconsciente;
– Fazer ideias competirem umas contra as outras. Escolha duas ideias e liste os pontos fortes e fracos de cada uma delas. Depois faça um saldo e veja qual delas “ganha” para o seu objetivo;
– Saber que sempre pode fazer melhor. Por isso, nunca pare de criar. Faça o advogado do diabo para chegar a um monte de razões pelas quais a sua ideia possa ser ruim.

8. Vá além das suas grandes ideias
Talvez em uma hora ou um dia, invista alguns minutos para experimentar materiais simples tais como argila ou papelão para dar forma a um novo conceito. É uma maneira de pensar de um jeito diferente e esse é um processo que muitas vezes leva a mais ideias.
Desenhe uma imagem. Mesmo se você acha que não sabe desenhar, você pode, pelo menos, rabiscar e ninguém nunca tem que ver o que você coloca no papel.
Faça uma colagem. Pegue uma pilha de revistas e olhe fotos e anúncios. Junte quaisquer coisas que se relacionem com o seu problema de qualquer maneira e cole-as em um grande pedaço de cartolina. Mantenha esta arte perto de sua mesa, onde você pode refletir sobre ela. Você pode obter uma nova perspectiva sobre o seu problema.

Fonte: http://hypescience.com/como-ser-criativo-confira-nossas-dicas/ - Autor: Gabriela Mateos

quinta-feira, 18 de abril de 2013

As sete características de uma pessoa criativa


Personalidade criativa

Algumas pessoas são mais criativas, literalmente borbulhando de ideias, enquanto outras raramente ou nunca mostram sinais de criatividade.

A criatividade pode ser definida de maneira simples como a capacidade de chegar a novas ideias para servir a um determinado propósito.

A criatividade é, portanto, uma das mais importantes fontes de renovação, seja em termos econômicos - na indústria, comércio e serviços -, seja em termos de pensar uma nova sociedade.

Assim, seria desejável colocar pessoas mais criativas em pontos chaves, de forma a vencer a inércia e o conservadorismo.

Mas será que existe algum sinal que possa identificar as pessoas criativas?

O professor Oyvind L. Martinsen, da Escola de Negócios da Noruega, acredita ter encontrado uma lista de características que descrevem uma "personalidade criativa".

O estudo foi realizado com centenas pessoas com diferentes formações e funções, de músicas e artistas a estudantes.

O pesquisador mapeou os traços criativos da personalidade dos participantes avaliando suas habilidades criativas através de vários tipos de tarefas.

Ele estabeleceu então sete características de personalidade primordiais que caracterizam as pessoas criativas:

Características das pessoas criativas

Orientação associativa: imaginativo, lúdico, apresenta riqueza de ideias, capacidade de se envolver, trânsito fácil entre a realidade e a ficção.

Necessidade de originalidade: Resiste a regras e convenções. Tem uma atitude rebelde devido a uma necessidade de fazer coisas que ninguém faz.

Motivação: Tem uma necessidade de realizar, é orientado para objetivos, tem atitude inovadora e energia para enfrentar questões difíceis.

Ambição: Tem uma necessidade de ser influente, atrair a atenção e reconhecimento.
Flexibilidade: Tem a capacidade de ver aspectos diferentes dos problemas e sugerir soluções opcionais.

Baixa estabilidade emocional: Tem uma tendência a experimentar emoções negativas, grandes flutuações de humor e estado emocional, falta de autoconfiança.

Baixa sociabilidade: Tem uma tendência a não ser muito atencioso, é obstinado e encontra defeitos e falhas em ideias e pessoas.

Entre os sete traços de personalidade, a orientação associativa e a flexibilidade são os fatores mais fortes na determinação do pensamento criativo.

As outras cinco características descrevem inclinações emocionais e fatores motivacionais que influenciam a criatividade ou despertam o interesse em criar coisas novas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Quer ser mais criativo? Aperte uma bolinha com sua mão esquerda

O hemisfério direito do cérebro humano, acredita-se, está mais envolvido com a criatividade, e o esquerdo, com o pensamento racional. Nos mamíferos, curiosamente, o lado esquerdo do corpo é comandado pelo hemisfério direito do cérebro, e vice-versa.

Levando em conta essas duas ideias, cientistas do Centro de Pesquisa do Cérebro da Universidade de Bar-Ilan (Israel) analisaram um método para aumentar a criatividade e ajudar pacientes com problemas neurológicos específicos.

“Nós exploramos a possibilidade de elevar artificialmente a capacidade criativa de resolução de problemas ativando o hemisfério direito por meio de contrações unilaterais da mão”, explicam os autores, em artigo publicado no periódico Psychonomic Bulletin & Review.

Para testar a ideia, eles dividiram os 40 participantes (todos destros, sendo 24 mulheres e 16 homens) em três grupos: no primeiro, eles apertavam uma bolinha de borracha durante 4 minutos com a mão esquerda; no segundo, faziam o mesmo, porém com a mão direita; no terceiro, apenas aguardavam.

Feito isso, eles passavam por um teste de associação remota (em que precisam encontrar uma palavra capaz de associar a três outras), usado para avaliar a capacidade de pensamento criativo. Os participantes que estimularam o lado direito do cérebro (contraindo a bolinha com a mão esquerda) tiveram um desempenho melhor que o dos outros.

“Independentemente do mecanismo específico, essa técnica tem o potencial de atuar de modo terapêutico e pode ter aplicações variadas para ajudar pessoas com problemas de linguagem ou outras condições possivelmente associadas com desequilíbrio entre os hemisférios [do cérebro]“, concluem os autores.[Science 2.0]

Fonte: http://hypescience.com/quer-ser-mais-criativo-aperte-uma-bolinha-com-sua-mao-esquerda/ - por Guilherme de Souza