Mostrando postagens com marcador Depressão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Depressão. Mostrar todas as postagens

sábado, 20 de janeiro de 2024

Saiba como identificar sinais incomuns de depressão

 

Psiquiatra dá dicas para ajudar a reconhecer quando uma pessoa está em sofrimento emocional

 

O mês de janeiro é marcado por uma campanha de extrema importância: o Janeiro Branco. Trata-se de uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional, estimulando a reflexão sobre o cuidado com o bem-estar psicológico.

 

A importância do Janeiro Branco

O Janeiro Branco surge em meio a uma sociedade que, cada vez mais, compreende a relevância da saúde mental como parte integrante da saúde geral. A campanha busca combater o estigma em torno das questões emocionais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Diante disso, a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado. Confira!

 

Entendendo a complexidade da doença

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem todo quadro de depressão é igual. “Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, diz a médica.

A Dra. Jéssica Martani também acrescenta que “a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de ‘bom humor’, de ‘pessoa para cima’, de ‘pessoa superanimada e extrovertida”.

 

Identificando sinais de sofrimento emocional

Esse tipo de “depressão sem depressão” já havia sido descrito há pelo menos 100 anos. Psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria.

 

Desconstruindo estigmas

julgar quem está sofrendo com depressão é umas das formas mais sórdidas e impiedosas. Mas, para a médica, muito da postura de atribuir adjetivos como “egoísta e prepotente” a esses indivíduos que, em casos extremos, pensam em tirar a própria vida, vem do desconhecimento sobre os estados depressivos.

 

“Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminado sobre depressão, de que ‘depressão é quem está triste e arrependido, chorando e pedindo ajuda’, fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor, mas com franca impulsividade, olhem para si mesmos e pensem ‘estou assim, mas não é depressão […]’, e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identifica o que está ocorrendo”, explica a psiquiatra.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/saiba-como-identificar-sinais-incomuns-de-depressao.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Shumilina Maria | Shutterstock

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Dormir menos de 5 horas aumenta risco de depressão, aponta estudo


Estudo da Inglaterra descobriu que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos como a depressão

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a depressão como o mal do século. Afinal, 5% dos adultos em todo o mundo sofrem com a doença, números alarmantes que têm feito com que cada vez mais pesquisas fossem conduzidas sobre isso.

 

Um estudo de cientistas da University College London, na Inglaterra, por exemplo, descobriu que a doença tem relação íntima com o sono. Os pesquisadores analisaram mais de 7.240 indivíduos de, em média, 60 anos, e descobriram que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a depressão.

 

De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Nature, indivíduos que dormem diariamente menos de 5 horas têm maiores chances de desenvolver quadros depressivos. Assim, a propensão genética à insônia tem relação direta com os sintomas depressivos.

 

Sono e saúde mental

 

De acordo com o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, diversos estudos relacionam a insônia com várias outras condições psiquiátricas além da depressão. “O sono sempre foi um ponto muito analisado pela psiquiatria pois em vários distúrbios ele é um dos principais afetados. Vários estudos correlacionam más noites de sono com aumento do estresse, ansiedade, esquizofrenia e outras condições”, afirma o especialista.

 

Ele lembra que noites mal dormidas não são apenas causadoras das condições, como também são sintomas causados por elas. “Por isso, deve-se sempre buscar ajuda de um profissional para identificar as causas por trás da falta de sono recorrente e prejudicial”, ressalta o Dr. Flávio H. Nascimento.

 

7 dicas para dormir bem

Segundo Carol Tavares, nutricionista da Vitamine-se, o primeiro passo para dormir bem é adotar hábitos saudáveis no dia a dia. “Passamos cerca de 1/3 das nossas vidas dormindo e, para que isso aconteça de forma reparadora, é importante manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, além de controlar seus níveis de estresse. Inclua pausas em sua rotina, com momentos de descontração e relaxamento, e cuide muito bem da sua saúde”, afirma a especialista.

 

Carol dá 7 dicas para melhorar a qualidade do sono e afastar o risco de depressão. Confira:

 

Diminua a luminosidade do quarto;

Experimente adicionar rituais de relaxamento antes de dormir, como meditação, yoga ou um banho relaxante;

Mantenha uma alimentação que ajude a melhorar a qualidade de sono;

Faça exercícios físicos regularmente;

Evite o consumo de cafeína e de alimentos ricos em açúcares antes de dormir;

Não beba grandes volumes de líquidos antes de dormir;

Não confira seus e-mails, nem trabalhe antes de dormir.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dormir-menos-de-5-horas-aumenta-risco-de-depressao-aponta-estudo.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: veja 10 sinais de alerta para a depressão


A depressão pode se apresentar de diferentes formas a depender do caso, mas alguns sinais de alerta podem ajudar a identificar o quadro

 

A campanha Setembro Amarelo busca alertar a população sobre um problema mundial grave: o suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, esta é a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal entre os jovens brasileiros de 15 a 29 anos. Nesse contexto, é mais do que importante falarmos sobre depressão.

 

De acordo com a psicanalista Dra. Andrea Ladislau, a depressão é uma doença silenciosa e, por isso, identificar os sintomas não é tarefa fácil. “Tanto que muitos confundem com a tristeza. A tristeza existe, mas é uma tristeza diferente, mais intensa e relacionada à inquietude e desânimo”, afirma.

 

10 sinais de alerta para a depressão

Conforme a especialista, o primeiro sinal identificável em um paciente com depressão é a mudança de hábitos e demonstração de sentimentos pessimistas, além do excesso de reclamação e a visível perda de pequenas alegrias e esperança do cotidiano. “Mais alguns sinais são mais evidentes e alarmantes e precisam estar no radar de familiares e amigos para ajudar, o quanto antes, o deprimido”, destaca.

 

Andrea lembra ainda que cada pessoa pode experienciar a depressão de uma forma. Isso significa que não existe uma regra para manifestação dos sintomas. No entanto, existem 10 sinais de alerta que podem prevenir casos mais graves. São eles:

 

Tristeza profunda, constante e sem um motivo muito aparente (famosa perda da alegria);

Falta constante de ânimo e/ou motivação para a vida, para pequenas ações ou mesmo atividades corriqueiras;

Desleixo ou falta de autocuidado com a aparência em si;

Relatos de sensação de vazio e falta de perspectiva de futuro;

Apatia e cansaço intensos; disfunção alimentar por excesso ou falta de apetite;

Alterações severas de humor sem motivos, gerando maior irritabilidade ou impaciência;

Insônias ou mesmo um excesso anormal do sono (neste caso, o sono para a ser usado como um dispositivo de fuga da realidade);

Queda da libido;

Necessidade de isolamento constante;

Introspecção;

Somatização de sentimentos e emoções, refletindo no corpo físico através de doenças e desconfortos permanentes.

 

Como a depressão pode levar ao suicídio?

Quando o indivíduo se sente perdido, sem uma rede de apoio e inundado por fantasmas inconscientes que podem ser alimentados através do medo, da fuga e dos sentimentos de inutilidade, a tendência é buscar modificar esse cenário de forma abrupta, analisa Andrea. Neste contexto, o paciente pode recorrer ao suicídio.

 

“Muito porque, toda essa confusão emocional que deixa a pessoa sem saída e sem respostas, faz com ele sinta dor. Dor emocional, dor na alma. E a ideação suicida é exatamente esse desejo de retirar essa dor interna. Cessar a dor, através do atento à própria vida”, justifica a psicanalista.

 

Segundo ela, nesses casos, não existe a consciência de resolver a raiz do problema, mas sim de eliminar o que sente. “Muitas vezes, temos pessoas à nossa volta que estão sorrindo por fora, mas internamente, apresentam um psicológico abalado e fragilizado, e já não suportam mais a dor. Entendem que a melhor maneira de matar a dor é tirando sua vida. Uma solução definitiva para problemas temporários”, aponta a profissional.

 

ADVERTISEMENT. SCROLL TO CONTINUE READING.

Andrea destaca que qualquer pessoa pode vir a sofrer de depressão e atentar contra a própria vida. “Podemos até classificar este indivíduo como portador de uma angústia considerada por ele como intransponível, sem saída ou sem solução”, diz.

 

Como procurar ajuda

Existem alguns fatores de proteção para ajudar quem sofre de depressão para que não chegue ao ponto de atentar contra a própria vida. A primeira coisa a se fazer é constituir uma rede de apoio para que essa pessoa possa se sentir acolhida nos momentos mais difíceis do enfrentamento à depressão.

 

“Ao menor sinal de algo está em desajuste e em desequilíbrio, é preciso aceitar que precisa de ajuda. Não banalizar ou minimizar o problema. E, principalmente, não ter medo de ser julgado. Falar o que está sentindo”, ressalta Andrea.

 

Além disso, não basta apenas identificar os riscos, é preciso tomar medidas para aumentar os fatores de proteção, destaca a especialista. Ela recomenda, por exemplo:

 

Aumentar o contato com familiares e amigos;

Buscar e seguir tratamento adequado para doença mental;

Iniciar atividades prazerosas ou que tenham significado para a pessoa, como trabalho voluntário e/ou “hobbies”;

Tratar e evitar o uso de álcool e outras drogas que ocasionam dependência química;

Orientar e apoiar na busca pela terapia, pois falar e se sentir acolhido e escutado, é fundamental para que o “eu” seja fortalecido novamente.

Indivíduos com ideação suicida também podem procurar ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV), ligando através do número 188. A organizaçaõ realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária todas as pessoas que querem conversar por telefone, email, chat e voip. O atendimento está disponível 24 horas por telefone e no seguinte horário por chat:

 

Dom – 17h à 01h;

Seg a Qui – 09h à 01h;

Sex – 15h às 23h;

Sáb – 16h à 01h.


Como acolher um indivíduo com depressão

Também podemos fazer nossa parte para evitar que os números de suicídio se mantenham tão altos, representando um verdadeiro problema global de saúde mental. “Devemos estar atentos aos sinais. Não ignorar, conversar, aproximar-se e ouvir sem julgamentos, são atitudes fundamentais”, afirma.

 

Além disso, ela reforça a importância de buscar ajuda especializada de um profissional de saúde mental, que saberá conduzir o processo para que o indivíduo não se entregue a um desfecho tão trágico.

 

“E, principalmente, o segredo é não se isolar. O suicídio é uma solução definitiva para um problema temporário. Através da terapia se pode acolher e fomentar a fala e a expressão de emoções e sentimentos, tão fundamentais para enraizar o equilíbrio mental e a qualidade de vida necessários. Ou seja, a melhor arma no combate a este mal é o apoio emocional”, conclui a psicanalista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/setembro-amarelo-veja-10-sinais-de-alerta-para-a-depressao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.

1 Coríntios 1:10


terça-feira, 21 de março de 2023

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão


Conheça os principais sintomas de cada uma dessas doenças

 

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão

A ansiedade, o estresse e a depressão são três condições que atingem boa parte da sociedade. Apesar de apresentarem características e sintomas diferentes, podem ser confundidos por algumas pessoas. A seguir, Margareth Signorelli, terapeuta em EFT (Técnica de Liberação Emocional), explica as principais diferenças entre essas condições.

 

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma característica biológica do ser humano, que pode desencadear, dependendo do grau de intensidade e da frequência que ocorre, sensações corporais desagradáveis.

 

Sintomas da ansiedade

Os principais sintomas da ansiedade podem ser: falta de ar, angústia, medos exagerados e o não relaxamento corporal e mental.

 

O que é estresse?

O estresse é uma defesa natural do organismo que nos ajuda a sobreviver. Contudo, a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao corpo e à mente. Caso não consiga reverter os momentos estressantes, algumas desvantagens, como aumento da pressão arterial, dores musculares e alterações na pele, podem aparecer a curto ou longo prazo.

 

Sintomas do estresse

Os principais sintomas do estresse podem ser: aumento da pressão arterial, cansaço extremo e mudanças bruscas de humor.

 

O que é depressão?

A depressão é uma doença que provoca alterações cerebrais no paciente. Existem várias causas e vários níveis depressivos. Pode ser desencadeada por fatores psicológicos ou mesmo genéticos. É imprescindível o acompanhamento de um médico especialista, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.

 

Sintomas da depressão

Os principais sintomas da depressão podem ser: apatia, problemas com o sono, tristeza profunda e pensamentos negativos. 

É importante lembrar que só um especialista em saúde mental pode dar o diagnóstico para qualquer uma dessas doenças, mesmo que você tenha os sintomas citados.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-20/entenda-o-que-e-ansiedade--estresse-e-depressao.html - Redação EdiCase


Então eles clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os salvou de sua angústia. Ele enviou sua palavra e os curou; ele os resgatou da sepultura. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor infalível e suas obras maravilhosas para a humanidade. (Salmos 107: 19-21)


quinta-feira, 28 de abril de 2022

14 coisas que pessoas com depressão querem muito que você saiba


A depressão carrega muitos estigmas que acabam estereotipando quem sofre com a doença

 

Conviver com alguém que sofre de depressão pode ser complicado, principalmente por ser uma doença que altera drasticamente a personalidade de quem é acometido por ela. Não sabemos o que dizer, nem como agir, sem ofender a pessoa ou então fazê-la se sentir ainda mais impotente.

 

Entretanto, você pode exercitar a empatia ao ter conhecimento sobre o que as pessoas com depressão passam, para poder ajudá-los de maneira mais assertiva e acolhedora da próxima vez. Veja abaixo o que é importante saber, de acordo com os próprios pacientes:

 

1. Tenho depressão e não sinto só tristeza

Sim, sentir uma tristeza profunda é um dos sintomas, mas a depressão não se resume a esse único aspecto. O distúrbio pode vir acompanhado de diversos outros sentimentos, como irritabilidade, ansiedade, angústia ou medo, por exemplo. O sentimento de tristeza é vivenciado por qualquer pessoa em algum momento, mas é passageira. Já a depressão pode durar meses, anos e até mesmo ser uma condição crônica, por isso exige tratamento adequado.

 

2. Não me peça para "sair dessa"

Uma das coisas mais inconvenientes para dizer à alguém com depressão é: "sai dessa". Isso soa como se você estivesse diminuindo a gravidade da condição da outra pessoa, traz um tom muito simplista para algo realmente sério. Entenda, ninguém pode simplesmente sair da depressão, a pessoa deve buscar auxílio médico.

 

3. Nem sempre terei uma razão para ficar deprimido

A depressão pode afetar qualquer um e é uma doença. Dessa forma, se você conhece alguém com esse problema, não tente encontrar razões concretas que possam ter deixado a pessoa nessa condição. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequências e não causa da depressão.

 

4. Estou me afastando porque gosto de você e não quero te deixar triste

Amigos e familiares sofrem muito ao ver alguém querido enfrentar a depressão, principalmente por não encontrarem formas de ajudar. Muitas vezes isso faz com que a pessoa que sofre com a doença acabe se afastando de todos, fale coisas que não tem a intenção de dizer e até mesmo trate com agressividade quem está a sua volta. Porém, não se trata de um ataque pessoal, e sim de uma forma de defesa de uma mente fragilizada.

 

5. Minhas metas podem parecer banais, mas são importantes para mim

Sair da cama, conversar com alguém sobre o que está sentindo ou até mesmo arrumar o cabelo. Essas ações simples, sem importância para muita gente, muitas vezes são consideradas verdadeiras conquistas de quem sofre com uma depressão mais severa. É importante entender a importância que isso tem para a outra pessoa e ficar feliz por esse novo passo em direção à recuperação.

 

6. Posso ter momentos felizes, mesmo com depressão

Para quem sofre com a depressão, grande parte dos dias são complicados. Mas nem todos. Existem momentos em que a pessoa consegue se sentir bem e se divertir. A verdade é que existe uma oscilação do humor, que faz com que muitas pessoas duvidem da gravidade desse problema. Alguém com o transtorno pode conseguir sair com os amigos e rir por algumas horas, o que faz parecer que nada está errado. Mas a depressão ainda está ali.

 

7. Não sou uma pessoa fraca

É comum encontrar quem acredite que depressão seja um sinal de fraqueza. As pessoas pensam: "Semana passada eu me senti muito triste também, mas já superei". O problema é que quem tem depressão sente coisas diferentes de você, que teve um dia ruim. Por outro lado, quem conhece a doença diz que aqueles que sofrem com depressão são pessoas ainda mais fortes, pois suportaram suas angústias por um longo tempo até chegarem à cura.

 

8. Depressão não é sinônimo de remédios

Pessoas diagnosticadas com depressão não devem obrigatoriamente tomar medicação. E, caso tomem, não significa que os sintomas do problema vão sumir de um dia para o outro. Na verdade, a visão negativa dos remédios, muitas vezes usados por pessoas que não precisam, faz com que muitos pacientes não queiram se medicar, com medo da forma como serão vistos pela família e pelos amigos. Entretanto, se tomamos medicamentos para curar diversas partes de nosso corpo, por que nossa mente deveria ficar de fora?

 

9. Não precisa "pisar em ovos" para falar comigo

Claro que você deve tomar cuidado para não ofender ou magoar uma pessoa querida que está com depressão, mas nada de exagerar. O melhor gesto que você pode fazer por um amigo que sofre com esse problema é simplesmente ser o amigo que você sempre foi para ele. Estar presente e ser um ouvinte atento também pode ser bom.

 

10. Não preciso ocupar minha cabeça e nem sou preguiçoso

Na depressão, o desânimo e a falta de energia para sair da cama ou realizar atividades não são gerados por preguiça, mas sim pela falta de motivação que a pessoa sente. É como se todas as ações simples do dia a dia perdessem sua razão, o seu sentido. E isso acontece também com atividades que a pessoa adorava fazer.

 

11. Podemos conversar sobre muitos assuntos além da depressão

Ao encontrar alguém que convive com a depressão, algumas pessoas podem querer falar apenas sobre isso. Entretanto, quem sofre com a doença pode querer buscar a distração e o foco em assuntos prazerosos, para desviar o foco de um grande sofrimento já existente em suas rotinas.

 

12. Suas palavras me fazem bem

Pode ser bem difícil saber o que dizer e o que fazer para ajudar nessa situação. Contudo, palavras gentis fazem bem, mesmo que a pessoa não consiga demonstrar o quanto ela gostou do que disse. Demonstrar gratidão pelo ato pode ser difícil, mas no fundo, a mensagem ficará guardada e ajudará no processo de recuperação.

 

13. Não é porque algo funcionou para outra pessoa, que deve funcionar para mim também

Exercícios físicos, óleos essenciais, medicamentos, animais de estimação. Por meio das histórias de outras pessoas com depressão, amigos e parentes começam a sugerir as mais variadas opções de tratamentos e, claro, com as melhores intenções. Mas isso gera uma certa expectativa em todos, principalmente na pessoa que sofre com o problema. Por isso, pense bem antes de trazer uma sugestão e tenha paciência, pois pode não funcionar tão bem quanto na outra pessoa.

 

14. Estou me esforçando para melhorar

A recuperação da depressão não é algo simples. Dizer que para melhorar basta querer é uma afirmação irreal e pouco empática. O caminho para a cura é longo, e necessita de tratamento especializado, com terapia ou medicação. Neste processo, que pode durar meses ou até anos, a sua participação é muito importante, apoiando e se mantendo presente nos bons e maus momentos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/listas/22701-14-coisas-que-pessoas-com-depressao-querem-muito-que-voce-saiba?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9700522 - Escrito por Amanda Cruz - Redação Minha Vida


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


segunda-feira, 14 de março de 2022

Treze sintomas indicadores de depressão


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) “se não agirmos rapidamente, em 2030 a depressão será a principal doença a afetar a população a nível global”.

 

A maioria de nós muitas vezes sente-se triste ou solitário. É uma reação normal à perda, as lutas da vida ou à falta de autoestima. Mas quando esses sentimentos se tornam esmagadores, causam sintomas físicos e duram por longos períodos de tempo, tal pode impedi-lo de levar uma vida normal e ativa.

 

Depressão é mais comum do que as pessoas imaginam. A condição acontece em todas as idades, em ambos os sexos e em qualquer fase da vida. Só nos Estados Unidos, cerca de 20 milhões de pessoas sofrem de depressão. Acredita-se que uma em cada cinco mulheres e um em cada dez homens irá sofrer de depressão em algum momento de sua vida.

 

Quando usamos o termo depressão, estamos nos referindo a um transtorno médico, cujos sintomas e duração são específicos. O tipo de depressão que necessita da atenção dos médicos afeta o humor, os pensamentos, a atividade física e o comportamento de várias formas.

 

Se suspeita que sofre de depressão, deverá procurar um médico clínico geral, que poderá orientar, ou procurar diretamente um psiquiatra ou psicólogo. Estes profissionais irão avaliá-lo e ajudar a gerenciar os seus sintomas.

 

Reconhecer os sintomas é fundamental. Infelizmente, cerca de metade das pessoas que sofre de depressão nunca obtém um diagnóstico ou é tratada:

 

- Dificuldade em se concentrar, recordar detalhes e tomar decisões;

- Fadiga;

- Sentimentos de culpa, inutilidade e desamparo;

- Pessimismo e desesperança;

- Insônias, privação de sono ou dormir em excesso;

- Mau humor ou irritabilidade;

- Inquietude;

- Perda de interesse em coisas que anteriormente eram fonte de prazer, incluindo sexo;

- Comer demais ou perda de apetite;

- Dores musculares, dores de cabeça ou cãibras persistentes;

- Problemas digestivos que não melhoram, mesmo com tratamento;

- Sentimentos profundos e contínuos de tristeza, ansiedade ou sensação de 'vazio';

- Pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio.

 

Tratamento

 

O médico irá discernir qual o melhor curso de tratamento de acordo com o seu estado psicológico e necessidades. O que poderá incluir a toma de medicamentos (como antidepressivos), psicoterapia ou ambos.

 

Esteja preparado para o processo levar algum tempo. Poderá inclusive ter de ser submetido a tratamentos diferentes. Sendo que no caso da medicação, os fármacos podem levar mais de um mês a fazerem efeito.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1890992/treze-sintomas-indicadores-de-depressao - © iStock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


domingo, 13 de março de 2022

Seis alimentos que podem ajudar a combater a depressão


A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão.

 

A depressão clínica é uma doença do foro psiquiátrico que pode surgir devido a uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.

 

Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, em declarações ao portal Nova Mulher, o cérebro humano produz substâncias denominadas de neurotransmissores que controlam inúmeras funções neuronais. Sendo que um desses neurotransmissores, a serotonina, promove a sensação de bem-estar, regulando o humor e a sensação de saciedade.

 

Ora, determinados alimentos podem ajudar a elevar os níveis de serotonina no organismo melhorando o bem-estar, e consequentemente auxiliando no combate à depressão. De salientar, que estes alimentos não substituem o acompanhamento médico, a toma de medicamentos e psicoterapia.

 

Leite e iogurte magro

Estes laticínios são excelentes fontes de cálcio - mineral que elimina a tensão e a depressão, revela o portal Nova Mulher. Os especialistas afirmam que o cálcio auxilia ainda no controle do nervosismo e irritabilidade. Adicionalmente, interfere com as contrações musculares, batimentos cardíacos, com a transmissão de impulsos nervosos e regulariza a pressão arterial.

 

Laranja e maçã

Ambas as frutas comportam um elevado teor de ácido fólico, cujo consumo está associado a menor incidência de sintomas depressivos.

A laranja e a maçã são igualmente ricas em vitamina C, promovendo o ótimo funcionamento do sistema nervoso, aumentando os níveis de energia, ajudando a combater o stress e prevenindo a sensação de fadiga.

 

Banana e abacate

A banana é rica em hidratos de carbono, potássio e magnésio. Além, de ser uma excelente fonte de vitamina B6, que dá energia; ajudar a diminuir a ansiedade e regular o sono.

Entretanto, o abacate é outro grande aliado da saúde mental. Consuma duas colheres de chá da fruta pura (sem açúcar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.

 

Ovo

O ovo é abundante em tiamina e a niacina - vitaminas do complexo B - que regulam o humor.

Recomenda-se a ingestão de uma unidade por dia.

 

Mel

O mel estimula a produção de serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

 

Folhas verdes

Pesquisas indicam que adotar uma dieta rica em folato está relacionada a uma menor prevalência de sintomas depressivos. As hortaliças de tonalidade verde escura, como espinafres, brócolis ou alface, são extremamente ricas no nutriente.

 

Alguns estudos apontam que indivíduos deprimidos podem apresentar índices reduzidos de vitamina B12, levando consequentemente à diminuição do folato e ao desequilíbrio do metabolismo dos neurotransmissores do cérebro associados ao controle do humor.

 

Os especialistas recomendam a ingestão diária de três a cinco porções de hortaliça.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1891766/seis-alimentos-que-podem-ajudar-a-combater-a-depressao - © Shutterstock


Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.

Isaías 40:29


terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Sintomas de depressão: 11 sinais de alerta que a doença está dominando você


De acordo com dados da OMS, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, são atingidas por este transtorno em todo o mundo, sendo a principal causa de incapacidade.

 

De uma maneira geral, os sintomas de depressão se confundem bastante com sintomas de outras doenças. E saber qual a diferença entre um quadro de tristeza e um caso real de depressão, não é exatamente uma tarefa simples.

 

“Tristeza é uma emoção, enquanto depressão é uma doença”, explica o psiquiatra Ken Robbins, da Universidade de Wisconsin-Madison, dos EUA. A depressão clínica difere da tristeza em dois pontos-chave:

 

Aspectos gerais

Os sintomas da depressão podem ser severos o suficiente para dominar a vida do paciente e interferir profundamente em sua rotina diária. É como se ele estivesse atolado em um mar de areia movediça e, não importa quanta força faça, apenas não consegue sair dali.

 

A tristeza, com certeza, faz parte da lista de sintomas de depressão. Mas, quando é “só” tristeza, o sentimento acaba passando em alguns dias e a vida volta a ser como era antes — o que não acontece em um caso de depressão, quando a pessoa fica triste de forma persistente e por mais de duas semanas.

 

E, ao contrário do que muitos pensam, os sintomas de depressão vão muito além da tristeza. Vamos apresentar 11 sintomas depressivos que são os mais comuns.

 

Mas, antes de falarmos mais sobre cada um deles, vale um alerta: é possível que uma pessoa depressiva não tenha os 11 sintomas de uma só vez, e a intensidade de cada um deles pode variar.

 

O importante, e fundamental, é verificar se vários desses sintomas estão presentes por mais de duas semanas em você, ou em alguém que você conheça. Nesse caso, talvez seja hora de procurar ajuda médica especializada de um psiquiatra, além de ajuda terapêutica com profissionais de psicologia.

 

11 – Baixo astral generalizado

Quando o baixo astral domina todos os seus momentos, talvez seja hora de ficar em estado de alerta. Perda de interesse na vida, incapacidade de sentir ou expressar felicidade ou outras emoções também fazem parte do pacote.

Como dissemos, é normal se sentir assim quando alguma coisa que não gostaríamos acontece com a gente. Como ser demitido, ou terminar um relacionamento, por exemplo. Mas, o normal é que essa melancolia seja passageira.

Quando ela insiste em ficar e anula todas as possibilidades de sorrir e sentir qualquer tipo de alegria, ela não se torna apenas um sintoma, mas também uma das evidências mais fortes de que se trata de um quadro real de depressão.

 

10 – Sentimento constante de desesperança, inutilidade ou desamparo

Quando uma pessoa está com depressão, ela não consegue deixar de sentir que está tudo errado e a culpa de todos os problemas do mundo é dela. A pessoa parece incapaz de ver qualquer lado positivo ou luz no fim do túnel.

E então começa a se fixar em erros do passado, ficando horas, dias e semanas remoendo um sentimento de culpa infinito. Falas como “eu não tenho escolha”, “eu não posso fazer nada”, “ninguém se importa” são comuns de se ouvir de alguém que se encontra nessa situação.

 

9 – Choro frequente

Quando o choro é frequente e aparentemente não tem uma causa que o justifique, vem “do nada”, ele pode entrar para a lista de sintomas de depressão. Mas é importante ressaltar que nem toda pessoa depressiva chora.

Na verdade, algumas nunca choram. E, segundo um estudo feito na Universidade de São, EUA, em 2001, a quantidade de choro não está diretamente relacionada à gravidade da depressão. Contudo, pode ser a pontinha do iceberg.

 

8 – Inquietação e agitação constante

Pessoas com depressão podem se sentir incapazes de relaxar. Podem ter também um sentimento constante de irritação e raiva de tudo e de todos.

 

7 – Cansaço exagerado e perda de energia

Normalmente, quando uma pessoa está com depressão e não mostra a agitação de que falamos no item anterior, ela tende a ficar mais quieta e se queixar constantemente de cansaço e falta de energia para tudo.

Daí vem uma onda implacável de improdutividade que atinge desde o trabalho até as atividades mais rotineiras. Esse sintoma pode ser tão forte a ponto de a pessoa não conseguir mais nem sair da cama.

 

6 – Perda de interesse em atividades e hobbies que gostava

Esse é um dos sintomas de depressão mais reveladores da doença. A pessoa não tem mais vontade alguma de fazer coisas que antes adorava.

E essas coisas podem ser as mais variadas possíveis, como passear com os cachorros, se exercitar, ou tomar conta dos seus sobrinhos. E, assim, a pessoa depressiva vai lentamente se isolando do mundo, recusando convites e qualquer outro motivo para sair de casa.

 

5 – Dificuldade de concentração

Esquecer compromissos e recados, cometer erros bobos, não se lembrar de nomes e evitar fazer planos ou adiar decisões. A pessoa considerada depressiva é vítima constante de “pensamentos confusos”.

 

Entre os sintomas de depressão, esse é aquele que começa virando motivo de piada entre as pessoas próximas, mas pode tornar-se tão sério ao ponto do paciente escrever lembretes para ele mesmo.

 

4 – Dormir demais ou problemas de sono

Falta de sono ou excesso, estão intimamente relacionados com a depressão. Em algumas pessoas, a doença se manifesta com insônia, enquanto em outros acontece exatamente o contrário: tudo o que a pessoa quer é dormir.

De um jeito ou de outro, a rotina de sono é interrompida e a pessoa nunca se sente descasada o suficiente. Importante saber: a depressão é uma das principais causas de problemas de sono, porque ela interfere nos ritmos biológicos naturais.

 

3 – Falta de apetite ou comer compulsivamente

Esse é mais um caso em que o sintoma tende a aparecer como um extremo ou outro: a pessoa depressiva pode perder totalmente o interesse na comida, ou começar a comer descontroladamente.

De um jeito ou de outro, é relativamente fácil detectar um comportamento anormal, principalmente porque nesse caso, um pouco mais que nos outros, os resultados desse comportamento são geralmente visíveis e a família consegue perceber mudanças nos padrões do cotidiano.

 

2 – Pensamentos suicidas

A depressão é uma das condições mais comumente associadas ao suicídio, pois é visto por muitos depressivos como uma solução lógica para toda a dor e sofrimento que sentem e não encontram explicação para isso.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, 90% das pessoas que cometem suicídio tinham um quadro clínico de depressão, estavam sob efeito de drogas ou ambos.

Quem tem esse tipo de pensamento geralmente fala coisas como “eu queria morrer”, “eu quero acabar com tudo”, etc. O perigo é que muitas pessoas podem pensar que essas são palavras ditas “da boca pra fora”, mas a verdade é que elas realmente sentem essa vontade de colocar um ponto final na vida.

E esse, mais do que todos os sintomas, é um indicador de que a ajuda profissional não só é necessária, como é urgente.

 

1 – Dores persistentes, dores de cabeça, cólicas, problemas digestivos que não melhoram com tratamento

A depressão é estressante. Os efeitos físicos do estresse crônico, somado à falta de cuidados com si mesmo, provocam uma série de problemas de saúde, como os que enumeramos acima.

Obviamente, alguns destes sinais físicos podem ser pistas para problemas de saúde não relacionados à depressão. Em pessoas com problemas emocionais, por exemplo, é normal sentir problemas intestinais constantes, fazer uma bateria de exames e não ser diagnosticada nenhuma doença que provoque os sintomas.

Quando todas os exames realizados esgotam a possibilidade de doenças físicas que causam dores e problemas de saúde que aparentemente são físicos, é hora de compreender a necessidade da saúde mental e os impactos que ela tem em nosso corpo.

Muitos pacientes com depressão têm dores crônicas pelo corpo há anos, buscam ajuda de especialistas, mas não são diagnosticados com nenhuma patologia. Isso não significa que as dores e sintomas não sejam reais. Elas existem.

A grande questão é entender que a mente tem poder para causar todos estes sintomas e é necessário combater o pilar do problema: a depressão. É importante salientar que uma grande parcela de depressivos costuma negar essa condição e os possíveis sintomas relacionados a ela.

Em geral, até os casos mais severos de depressão costumam responder bem ao tratamento adequado. Hoje existem inúmeras possibilidades terapêuticas até mesmo para os casos mais complexos. Converse com seu psiquiatra de confiança, seu psicólogo e busque ajuda.

 

 Fonte: https://www.jornalciencia.com/sintomas-de-depressao-11-sinais-de-alerta-que-a-doenca-esta-dominando-voce/ - de Redação Jornal Ciência


Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.

Salmo 20:4


terça-feira, 15 de junho de 2021

Dormir mais cedo pode reduzir o risco de desenvolver depressão


Estudo revela que mudanças significativas nos hábitos de sono podem diminuir complicações na saúde mental em até 40%; confira

 

Uma pesquisa comandada pela Universidade do Colorado, em parceria com a Universidade de Harvard e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), analisou como o tempo de sono e os hábitos na hora de dormir podem impactar o humor.

 

Por meio de bancos de dados estadunidenses e britânicos, os cientistas estudaram a rotina de mais de 850.000 pessoas, além de obterem acesso às informações dadas por empresas que realizam testes genéticos nos dois países.

 

Entre os indivíduos analisados, cerca de 33% se identificaram como pessoas que acordam cedo. Já 9% relataram passar a maior parte da noite acordados, dormindo apenas durante a madrugada. Os demais participantes apresentaram horários de sono variados.

 

Os pesquisadores avaliaram o efeito genético que tais padrões de sono causam nos participantes e apresentaram dados que revelaram uma possível relação entre o sono e a saúde mental: acordar mais cedo pode ajudar a diminuir em até 23% o risco de desenvolver depressão.

 

Sono x Depressão

Segundo a pesquisa, a diminuição nas chances de ter depressão são mais relevantes em indivíduos que realizarem uma mudança na escala de sono. Aqueles que costumam dormir à 1h da manhã, por exemplo, podem ter 40% menos chances de desenvolver a condição ao irem para cama às 11h da noite.

 

Dessa forma, os cientistas não conseguiram identificar efeitos considerados significativos em pessoas que já acordam cedo. Logo, diminuir o tempo de sono para acordar uma hora antes do horário habitual, não possui o mesmo impacto positivo na saúde mental.

Ainda de acordo com os pesquisadores, esses dados podem ser justificados pela estrutura construída na sociedade moderna, em que a maior parte dos horários de trabalho e compromissos são desenvolvidos para pessoas que acordam cedo. Assim, pessoas que costumam dormir até mais tarde acabam se sentindo deslocadas - fator que aumenta o risco de desenvolver condições emocionais e psicológicas.

 

Causas da depressão

A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é denominada como síndrome e, então, classificada como doença psiquiátrica crônica.

 

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

 

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, considerada por muitos como o "Mal do Século".

 

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/37642-dormir-mais-cedo-pode-reduzir-o-risco-de-desenvolver-depressao - Escrito por Redação Minha Vida