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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Exercícios físicos interrompem desenvolvimento do câncer de próstata


O segredo do benefício do exercício está em substâncias conhecidas como miocinas, ou mioquinas.

 

Mioquinas contra o câncer

 

Esqueça o repouso na cama: Os exercícios físicos podem ser uma arma fundamental na batalha dos pacientes com câncer contra a doença.

 

O exercício faz com que os músculos secretem proteínas chamadas mioquinas (ou miocinas) em nosso sangue - e os pesquisadores agora descobriram que essas mioquinas podem suprimir o crescimento do tumor e até ajudar a combater ativamente as células cancerosas.

 

Um ensaio clínico observou pacientes obesos com câncer de próstata submetidos a treinamento físico regular por 12 semanas, com amostras de sangue sendo coletadas antes e depois do programa de exercícios.

 

Os pesquisadores então pegaram as amostras de sangue e as aplicaram diretamente nas células vivas do câncer de próstata.

 

"Os níveis de miocinas anticâncer dos pacientes aumentaram nos três meses. Quando pegamos o sangue pré-exercício e o sangue pós-exercício e os colocamos sobre as células vivas do câncer de próstata, vimos uma supressão significativa do crescimento dessas células com o sangue pós-treinamento. Isso é bastante significativo, indicando que o exercício crônico cria um ambiente supressor do câncer no corpo," disse o professor Robert Newton, da Universidade Edith Cowan (Austrália).

 

Terapia de privação de androgênio

 

Embora as miocinas pudessem sinalizar às células cancerosas para crescerem mais devagar - ou pararem completamente - elas sozinhas não conseguiram matar as células do tumor.

 

No entanto, as miocinas podem se associar a outras células do sangue para combater ativamente o câncer.

 

"As miocinas por si mesmas não sinalizam para as células morrerem. Mas sinalizam para nossas células imunológicas - células T - para atacar e matar as células cancerosas," explica o pesquisador Jin-Soo Kim.

 

O professor Newton acrescenta que os exercícios também complementam outros tratamentos de câncer de próstata, como a terapia de privação de androgênio, que é eficaz e comumente prescrita, mas também pode levar a uma redução significativa da massa magra e um aumento da massa gorda. Isso pode resultar em obesidade sarcopênica (ser obeso com baixa massa muscular), problemas de saúde e até outros cânceres.

 

Todos os participantes do estudo estavam passando por terapia de privação de androgênio e eram obesos. Durante o programa de treinamento, contudo, eles mantiveram a massa magra e perderam massa gorda.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Myokine Expression and Tumor-suppressive Effect of Serum following 12 Weeks of Exercise in Prostate Cancer Patients on ADT

Autores: Jin-Soo Kim, Rebekah L. Wilson, Dennis R. Taaffe, Daniel A. Galvão, Elin Gray, Robert U. Newton

Publicação: Medicine and Science in Sports and Exercise

DOI: 10.1249/MSS.0000000000002783

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-fisicos-interrompem-desenvolvimento-cancer-prostata&id=14998&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Edith Cowan University


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8

 

domingo, 25 de setembro de 2011

Saiba por que brincar é fundamental para o desenvolvimento do seu filho


“Lápis, caderno, chiclete, pião. Sol, bicicleta, skate, calção...Criança não trabalha, criança dá trabalho”. Quem é pai provavelmente já ouviu a canção “Criança Não Trabalha”, da dupla Palavra Cantada, e que fala do que há de melhor na infância: a brincadeira. Mas, em tempos de agendas superlotadas, muitos pais acabam deixando de lado as horas de lazer dos filhos – e que são tão necessárias para o desenvolvimento intelectual e cognitivo dos pequenos.

Desenvolver a memória, o raciocínio, as emoções, a habilidade física e a coordenação motora. Estimular a imaginação e a sociabilidade - tudo isso faz parte dos benefícios gerados pelo brincar. “A brincadeira é uma coisa séria. Só se torna um adulto completo, com bom desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, quem brincou na infância”, diz Patricia Bertolini, psicóloga e coordenadora da Brinquedoteca do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

Quer mais um benefício? Brincar também é uma forma de expressão. “Quando a criança ainda não desenvolveu a linguagem oral ou a escrita, ela se manifesta por meio da brincadeira”, afirma Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da PUC-SP. Ou seja, quando ainda não aprendeu a falar ou escrever, brincar é um jeito da criança poder expressar algum sentimento, necessidade ou apenas representar a realidade em que vive. Se ela estiver triste ou com medo, pode transferir esses sentimentos para um boneco, por exemplo, e dizer que o brinquedo está chorando ou assustado exatamente pelo motivo que ela ainda não consegue explicar por meio das palavras.

Ter tempo livre para fazer o que quiser, seja pular corda ou montar castelos com cartas de baralho, portanto, é fundamental. “A criança que não brinca pode se tornar um adulto egoísta, dependente e pouco criativo”, afirma Maria Angela. O ideal, como diz a educadora, é que seu filho brinque todos os dias, não importa se está sozinho, com irmãos, amigos - e também com você. “A brincadeira em família ajuda a fortalecer o vínculo afetivo, pois na hora de um jogo, por exemplo, a criança pode questionar o pai, fazer negociações, expor suas opiniões. Assim, pais e filhos acabam se conhecendo melhor”, diz Patrícia Bertolini.

E se você pensa que não sabe mais brincar ou que é preciso ter muitos brinquedos em casa, saiba que a criança se diverte facilmente e com poucos objetos - ou até mesmo nenhum. Brincar de esconde-esconde ou dançar no meio da sala, por exemplo, não exigem muito mais do que o corpo. “Deixe a iniciativa partir do seu filho e entre no jogo com ele. Os adultos perdem a fantasia aos poucos, mas a criança ainda tem muito”, afirma Patricia.

HORA DA BRINCADEIRA

Como explicam as especialistas Maria Angela Barbato Carneiro e Patricia Bertolini, não há uma “receita” para a brincadeira. O importante é diversificar as atividades, brincar dentro e fora de casa, com ou sem brinquedos. Aqui há algumas sugestões, separadas de acordo com a idade do seu filho, para você começar ou incrementar a diversão em casa.

DE 0 A 3 ANOS
- CANTAR
- TOCAR INSTRUMENTOS
- FAZER CÓCEGAS E CARETAS

+ 3 ANOS
- BRINCAR DE FAZ DE CONTA
- CRIAR CASTELOS COM BLOCOS DE MONTAR OU COM CARTAS DE BARALHO
- ESCONDER O BJETOS E PEDIR PARA A CRIANÇA PROCURAR

+ 6 ANOS
- ANDAR DE BICICLETA
- JOGAR DOMINÓ
- FAZER TRAVA LÍNGUAS
- FAZER IMITAÇÕES

EM TODAS AS IDADES
- BRINCAR COM MASSINHA
- BRINCAR COM TINTA
- CONSTRUIR OBJETOS COM MATERIAIS DIVERSOS COMO PAPEL, BLOCOS DE MONTAR OU SUCATA.

Fonte: UOL – por SIMONE TINTI

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Brasil é 88º em índice de desenvolvimento da educação

O alto Índice de Desenvolvimento Humano que o Brasil conquistou há dois anos não chegou à educação. O relatório Educação para Todos, divulgado hoje pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras ainda deixa milhares de crianças para trás e é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional), atrás de países mais pobres como Paraguai, Equador e Bolívia.

Dos quatro dados que a Unesco usa para montar o IDE, em três o Brasil vai bem e tem resultados acima de 0,900 - o mínimo para ser considerado de alto desenvolvimento educacional. São bons os números de atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola entre meninos e meninas. Já quando se analisa o índice que calcula quantas das crianças que entraram na 1ª série do ensino fundamental conseguiram terminar a 5ª série, o País despenca para 0,756, um baixo IDE.

Educação no Mundo
O relatório de 2010 do programa Educação para Todos, da Unesco, aponta que 72 milhões de crianças no mundo ainda estão fora da escola. No ritmo atual, serão ainda 56 milhões em 2015, e não há indícios que isso será acelerado nos próximos anos.

O analfabetismo atinge ainda 759 milhões de pessoas e a perspectiva é que diminua para 710 milhões nos próximos 15 anos. Sem contar que a má qualidade das escolas e a alta evasão não garantem que o acesso às salas de aula se transforme em ensino efetivo.

Dos 128 países para os quais a Unesco obteve dados para esse relatório, 62 devem atingir as metas de acesso à educação de qualidade. Outros 36, entre eles o Brasil, estão a caminho, mas tem resultados mistos, com problemas especialmente no analfabetismo e na qualidade. Trinta 30 estão longe das metas e até regredindo, como é o caso da República Dominicana e da Venezuela.

Fonte: Agência Estado.
Brasília, 20/01/2010