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domingo, 3 de março de 2013

Os limites das crianças e o esporte


Nos dias de hoje, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças, pelas mudanças que houveram na educação dos filhos tempos atrás aos dias atuais.

Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos, não corresponde à educação moderna. Pela ausência dos pais na vida das crianças em virtude do trabalho e impedindo momentos de educar e proporcionar valores que devem ser seguidos, eles compensam com bens materiais. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando entender à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

As crianças desde cedo precisam ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

Aí, é onde entra a escola, que acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

Os limites das crianças devem ser dados através de disciplina, e que na escola, desde cedo, o esporte pode colaborar com os ensinamentos de valores que serão úteis em sua formação como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para educar é preciso esforço, paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores. 

 Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 José Costa
 Professor de Educação Física
 CREF 000245-G/SE

terça-feira, 15 de junho de 2010

O que se aprende com a educação física


Educação Física não é só recreação e jogo de bola. Conheça as lições que é possível tirar da disciplina.

Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais.

Pelé, Romário, Ronaldo, Zico, Hortência, Oscar, César Cielo, Bernardinho, Marta, Guga... Quem não sonha em ser um atleta peso-pesado? Ou em ter um campeão desses na família? Mas não é apenas de medalhas de ouro e prata que o esporte é feito. Pesquisas mostram que apenas 0,26% da população tem aptidão para se tornar esportista de renome. Mas nem por isso a Educação Física deve ficar de escanteio. As aulas aplicadas na vida escolar das crianças e jovens brasileiros podem não fazer ídolos esportivos, mas desenvolvem muitas habilidades importantes.

Desde o Ensino Infantil até o fim do Ensino Médio as aulas de Educação Física fazem parte do cotidiano dos alunos das escolas públicas e privadas do Brasil. Para a maioria das pessoas, o tal senso comum, a finalidade única da disciplina é fazer exercícios e ensinar regras de diferentes modalidades de esportes. Mas é muito mais do que isso. Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais, psicológicas, motoras e cognitivas!

Na Escola da Vila, em São Paulo, por exemplo, faz parte do plano pedagógico de Educação Física transmitir por meio das atividades valores éticos. "Nosso trabalho é voltado para práticas que, além de melhorar funções metabólicas, e de conscientizar os alunos da importância do cuidado com o corpo, procuram desenvolver um senso de coletividade buscando uma convivência solidária e positiva", diz Washington Nunes, Coordenador de Esportes.

Essa concepção do ensino de Educação Física parte de um conceito que entende o ser humano como um animal estruturado por corpo, razão e emoção. Em consonância com essa filosofia, a UNESCO – organização de cultura, Educação e ciência das Nações Unidas – estabeleceu quatro pilares que devem fundamentar a Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. "Uma boa Educação deve ensinar o aluno a aprender, a agir e a se relacionar. Precisa englobar esses 4 pilares da UNESCO. E isso vale para qualquer disciplina, inclusive a Educação Física", diz Alcir Ferrer, professor de Educação Física e treinador de basquete juvenil do Club Athletico Paulistano, de São Paulo.

Conheça melhor algumas competências que crianças e jovens podem desenvolver com a Educação Física:
1) Desenvolver habilidades cognitivas
2) Respeitar o corpo
3) Aumentar a autoestima
4) Trabalhar o equilíbrio emocional
5) Reconhecer o outro e saber compartilhar
6) Trabalhar em grupo
7) Desenvolver a autonomia
8) Estimular a criatividade

Fonte: Revista Nova Escola

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os limites das crianças e o esporte

Nos dias de hoje, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças, pelas mudanças que houveram na educação dos filhos, de tempos atrás aos dias atuais.

Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e que deveria mudar seu comportamento e também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí; e aplicar castigos, não corresponde à educação moderna. Pela ausência dos pais na vida das crianças em virtude do trabalho e impedindo momentos de educar e proporcionar valores que devem ser seguidos, eles compensam com bens materiais. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando entender à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

As crianças desde cedo precisam ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é; do que é certo e do que não é; aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

Aí, é onde entra a escola, que acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, "permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança".

Os limites das crianças devem ser dados através de disciplina, e que na escola, desde cedo, o esporte pode colaborar com os ensinamentos de valores que serão úteis em sua formação como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para educar é preciso esforço, paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores.

Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

Por Professor José Costa