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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Conheça o poder das frutas contra doenças cardiovasculares


Vitaminas e ação antioxidante desses alimentos são importantes para proteger o coração

 

A função do coração é enviar sangue rico em oxigênio para todas as células que compõem o organismo. Para isso, ele bombeia oxigênio e nutrientes por meio das artérias. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 400 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças cardiovasculares, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. “As principais vítimas são os indivíduos expostos aos fatores de risco isolados ou combinados por maior período de tempo”, alerta o cardiologista Bruno Ganem.

 

Alguns cuidados e hábitos do dia a dia podem reduzir significativamente os riscos de doenças cardíacas, como uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Algumas frutas podem ser grandes aliadas na prevenção de doenças do coração. “Algumas vitaminas presentes nas frutas se comportam como substâncias antioxidantes”, indica o cardiologista.

 

Antioxidantes contra radicais livres

O termo antioxidante é utilizado para denominar a função de proteção celular contra os efeitos danosos dos radicais livres. “As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica Bruno Ganem.

Ainda segundo o médico, nas artérias do coração, os radicais livres podem provocar lesões na parede arterial, “que contribuem para a formação de placas de gordura e possível obstrução do vaso sanguíneo, que pode gerar o infarto do miocárdio. O papel dessas substâncias antioxidantes está em ‘capturar’ os radicais livres impedindo que eles provoquem danos celulares”, acrescenta o cardiologista.

 

Vitaminas importantes

Algumas vitaminas presentes nas frutas são mais eficazes na prevenção das doenças cardiovasculares. “Dentre os principais nutrientes que têm ação antioxidante no organismo estão as vitaminas A, C e E e os carotenoides, como o licopeno, que está presente nas frutas vermelhas, e o betacaroteno, que é precursor da Vitamina A”, lista Bruno Ganem.

 

Protegendo as artérias

O cardiologista explica que a eficiência da função dos antioxidantes presentes nas frutas depende da ingestão de quantidades adequadas do nutriente para que ele possa atuar diretamente na proteção do organismo.

“Tais compostos atuam protegendo os lipídeos, que são as gorduras, presentes na corrente sanguínea, da oxidação. É a oxidação da gordura que contribui para a formação de placas nas coronárias. Uma vez prevenindo tal oxidação, prevenimos o acúmulo de gordura e a formação de placas nas artérias”, ilustra Bruno Ganem.

 

Vantagens das vitaminas E e C

Segundo Bruno Ganem, a vitamina C também atua na integridade do tecido vascular, porque favorece a formação do colágeno, que confere elasticidade e preserva o vaso, protegendo-o de eventuais danos, além do efeito vasodilatador e anticoagulante.

“A vitamina E apresenta um efeito muito significante na prevenção das doenças das artérias do coração, também por evitar a oxidação das gorduras, porém, de forma ainda mais eficaz do que a Vitamina C”, finaliza.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-02-09/conheca-o-poder-das-frutas-contra-doencas-cardiovasculares.html - Redação EdiCase


Senhor, tem misericórdia de nós; temos saudades de ti. Seja a nossa força todas as manhãs, a nossa salvação na hora da angústia. (Isaías 33: 2)


domingo, 12 de junho de 2022

11 sinais que podem indicar um problema no coração


Você já deve ter ouvido alguém dizer que as doenças cardiovasculares, ou os problemas no coração, são silenciosos. Mas, nosso corpo dá sinais, ainda que sutis, de que a saúde do coração está em perigo.

 

Se você está em algum grupo de risco, devido a uma doença que já possua, não deixe de se atentar aos sinais, por menores que sejam, e de fazer exames regularmente.

 

A prevenção e o diagnóstico precoce são as medidas mais importantes para se evitar as consequências dos problemas no coração que podem, em muitos casos, ser fatais.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares, que afetam o coração e a circulação, são a principal causa de mortes no Brasil, mais do que todos os tipos de câncer juntos, mortes por acidente e violência, por doenças respiratórias e infecções.

 

Muitos desses casos podem ser evitados com medidas preventivas simples, e tratados, se forem identificados no início. Para isso, é importante conhecer os sinais que denunciam um provável problema no coração.

 

Veja quais são os sinais que podem indicar que você está em risco de ter um problema no coração.

 

Alguns grupos de pessoas precisam de cuidado redobrado

Antes de você conhecer os sinais que indicam um problema no coração, é importante saber quais são os grupos de pessoas que estão em maior risco de desenvolver esses problemas, para que a atenção e o cuidado sejam redobrados:

 

Hipertensão (pressão alta) descontrolada

Colesterol alto

Diabetes descompensada

Sobrepeso e obesidade

Maus hábitos alimentares, com uma dieta muita rica em gordura e açúcar.

Sedentarismo

Histórico de doença cardíaca na família

 

Sinais de problemas no coração

A primeira informação que devemos ter em mente é que nem sempre os sinais de problemas no coração serão súbitos ou repentinos. É importante mencionar isso porque, geralmente, associamos os problemas no coração a um ataque cardíaco.

De fato, o ataque cardíaco é um tipo de problema no coração bastante grave e se caracteriza por uma dor súbita no peito, falta de ar e desmaio.

Mas, nem sempre os sinais são tão marcantes e repentinos assim. As doenças cardiovasculares se desenvolvem ao longo do tempo e podem ser confundidas com situações corriqueiras, como um mau condicionamento físico, ronco ou cansaço.

Por isso, ao notar os próximos sinais, não deixe de procurar um médico e realizar exames de rotina, pois eles podem reverter situações graves.

 

Fadiga

A fadiga é definida como uma sensação de extremo cansaço, desgaste e falta de energia.

É natural uma pessoa que leva uma vida sedentária sentir-se ofegante, ao começar a praticar exercícios físicos. Mas, com o tempo, ela percebe uma melhora de sua condição física e, aos poucos, vai se sentindo menos cansada com aquele nível e carga de exercícios.

O que não é normal é sentir um cansaço extremo ao fazer atividades leves e do cotidiano, como caminhar, se abaixar ou limpar a casa. Sentir um cansaço extremo ao desempenhar atividades leves e que não demandam muita energia sinalizam que o coração está fraco e não está conseguindo bombear sangue adequadamente.

A fadiga é um sinal bastante importante e é um dos primeiros sintomas de diversos problemas cardíacos, como:

 

Insuficiência cardíaca

Infarto agudo do miocárdio

Isquemia cardíaca

Arritmia cardíaca

Doenças valvulares

Fadiga

É importante estar atento ao cansaço extremo e constante

 

Suor frio

O suor frio é um sintoma bastante generalista, que pode estar presente em momentos de ansiedade, estresse ou quadros de hipoglicemia, por quem faz uso de insulina para controlar a hiperglicemia da diabetes.

Mas, o suor frio também pode indicar um problema cardiovascular e sinalizar um infarto agudo do miocárdio. Então, na presença frequente e constante desse sintoma, procure um médico para investigar sua causa.

 

Dor no peito e palpitação

Esses são os sintomas que, geralmente, deixam as pessoas mais preocupadas com um possível problema no coração, pois são os mais característicos e facilmente reconhecidos.

A dor no peito pode ser concentrada ou irradiar para os ombros, braços, costas e abdômen.

A palpitação é uma arritmia cardíaca, ou seja, quando a frequência dos batimentos cardíacos deixa de ser regular, ficando muito fraca, forte (taquicardia) ou irregular. 

 

Dor no pescoço e na mandíbula

As dores nessas regiões parecem não ter nenhuma relação com o coração, mas podem indicar a presença de obstruções nas artérias, que podem evoluir para um ataque cardíaco.

O bloqueio das artérias pode acontecer devido ao acúmulo de gordura ou coágulos sanguíneos decorrentes do rompimento dessas artérias. Com isso, o coração deixa de receber oxigênio e nutrientes, resultando na morte de suas células.

Dependendo de qual artéria foi afetada e da duração do infarto, o coração pode parar de funcionar completamente.

 

Tontura e desmaio

Uma sensação de tontura repentina ou desmaio pode indicar um problema cardiovascular, que resultou na redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. Esses sinais podem acontecer momentos antes da pessoa sofrer um ataque cardíaco.

 

Tontura

Sentir tonturas constantes pode ser um indicativo de problema no coração

Coloração azulada na ponta dos dedos ou nas unhas

A constante sensação de mãos e pés frios, que chegam a ficar com as pontas dos dedos e as unhas azuladas, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Na insuficiência cardíaca, o coração não consegue bombear sangue suficiente para irrigar todas as partes do corpo, priorizando os órgãos vitais, e deixando as extremidades menos irrigadas. Por isso as mãos e os pés ficam mais frios do que o restante do corpo.

 

Inchaço e dor nas pernas

Por conta da ação da gravidade, as pernas, os tornozelos e os pés tendem a ficar mais inchados e doloridos, quando uma pessoa sofre com insuficiência cardíaca.

Como esse problema provoca a retenção de líquidos, as pernas são as partes que mais sofrem com o inchaço. É comum, também, que esse sintoma seja acompanhado de falta de ar quando a pessoa se deita para dormir ou quando pratica alguma atividade física.

 

Fazer xixi várias vezes durante a noite

O enfraquecimento do miocárdio, que é o músculo cardíaco, está relacionado com a retenção de líquidos. Por isso, se você percebeu que está precisando se levantar mais vezes do que o habitual, para urinar durante a noite, pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca. 

 

Tosse noturna

A tosse noturna também é um sinal de insuficiência cardíaca pois, quando o acúmulo de líquidos acontece nos pulmões, a tosse ocorre como um reflexo natural do corpo. Tosse frequente e chiado no peito nem sempre significam doença pulmonar ou asma.

Então se, ao se deitar, você tosse muito e sente falta de ar, deve procurar um cardiologista para verificar a saúde do seu coração.

 

Apneia obstrutiva do sono

A apneia obstrutiva do sono é a dificuldade de respirar durante o sono, que faz com que a pessoa pare de respirar por alguns segundos durante a noite, com pausas respiratórias de, no mínimo, 10 segundos.

A queda nos níveis de oxigênio no sangue é interpretada pelo organismo como um sinal de alerta, que resulta na constrição dos vasos sanguíneos, para que o sangue circule mais rapidamente, para não deixar o cérebro e o coração sem oxigênio. A elevação da pressão sanguínea é um grande fator de risco para problemas cardiovasculares.

 

Náuseas, falta de apetite e dor no estômago

Estes não são sintomas exclusivos de problemas digestivos, também podem indicar problemas no coração.

Alterações na anatomia do coração que prejudicam o correto funcionamento da parte direita do órgão podem provocar sintomas de náuseas e falta de apetite. Além disso, problemas nas artérias que levam o sangue aos pulmões também podem causar esses sintomas.

O mau funcionamento do coração também pode provocar o acúmulo de líquidos. Quando essa retenção ocorre em volta dos órgãos abdominais, pode resultar em problemas na digestão, manifestando dor no estômago ou aumento do fígado.

 

Prevenção de problemas no coração

É importante ter em mente que se prevenir de problemas no coração não é uma tarefa complicada pois, basicamente, envolve cultivar hábitos saudáveis e fazer exames gerais com regularidade.

Conhecer os sinais que indicam um problema no coração é muito importante para que você busque ajuda médica no início do problema, pois isso aumenta as chances do tratamento ser eficaz e evita complicações graves, que podem ser fatais.

 

Por isso, lembre, diariamente, de:

 

Alimentar-se de maneira saudável, evitando o excesso de gordura e açúcar e aumentando a ingestão de proteínas saudáveis, vegetais e frutas.

Praticar exercícios físicos regularmente, com exercícios aeróbicos e de resistência (musculação).

Praticar atividades que te ajudem a aliviar o estresse e a ansiedade.

Planejar um check-up anual com exames do coração.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/sinais-que-podem-indicar-um-problema-no-coracao/ - Especialista da área: Dr. Lucio Pacheco


E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.

1 João 5:14


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Consumir nozes pode te ajudar a viver mais, segundo estudo


Consumo regular da oleaginosa já foi associado anteriormente à prevenção de doenças cardiovasculares e demência

 

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que o consumo regular de nozes está relacionado ao aumento da expectativa de vida entre adultos de idade mais avançada.

 

Publicada no periódico científico Nutrients, a pesquisa analisou dados de 67.014 mulheres e 26.326 homens com idade média de 63 anos, que foram acompanhados por duas décadas e monitorados quanto a seus hábitos de vida e atividades físicas praticadas.

 

Durante esse período, a dieta de cada pessoa também foi atualizada a cada quatro anos - especialmente no que diz respeito à quantidade de nozes e castanhas consumidas. Além disso, os participantes foram considerados saudáveis, ou seja, sem histórico de doenças preexistentes, como câncer, AVC ou doenças cardiovasculares.

 

Nozes aumentam expectativa de vida

Diante dos dados coletados, a pesquisa descobriu que o consumo de cinco ou mais porções semanais de nozes (uma porção equivalente a cerca de 28g, ou cerca de 6 unidades) está ligado a uma queda de 25% no risco de morte por doenças cardiovasculares e 14% menos risco de morte por qualquer causa. Em comparação aos que não consomem nozes, as pessoas que incluíram a oleaginosa em suas dietas apresentaram, em média, expectativas de vida 1,3 ano maior.

 

Segundo o estudo, mesmo os que não consomem nozes com tanta frequência podem se beneficiar dela. O risco de morte era 13% menor entre os participantes que comem o alimento de duas a quatro vezes por semana, e 14% menor no caso de mortes específicas causadas por doenças cardiovasculares. Nesses casos, a expectativa de vida também aumentou um ano.

 

Hábitos de vida impactam na longevidade

Não é de hoje que os pesquisadores buscam comprovar os benefícios do consumo de nozes à saúde. Rica em nutrientes, essa oleaginosa possui ação antioxidante e anti-inflamatória, além de agir contra o estresse oxidativo.

 

Além dos estudos associando seu consumo à saúde do coração, uma pesquisa divulgada nesse ano e realizada pela Universidade Nacional de Singapura indicou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de demência.

 

Entretanto, embora os resultados reforcem os benefícios já conhecidos do consumo de oleaginosas, os pesquisadores observaram que as pessoas que consumiam nozes mais regularmente também eram mais fisicamente ativos e com bons hábitos alimentares, com baixo consumo de bebidas alcóolicas e com uma rotina de suplementação vitamínica.

 

Desse modo, o consumo de nozes estaria ligado a hábitos saudáveis, impactando diretamente na expectativa de vida e na saúde geral do organismo, reduzindo, consequentemente, o risco de morte por doenças cardiovasculares.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, esses problemas representam a principal causa de mortes, com cerca de 360 mil casos anuais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37882-consumir-nozes-pode-te-ajudar-a-viver-mais-segundo-estudo - Escrito por Susana Targino

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Conheça 16 hábitos que fazem mal ao coração


Além dos óbvios sedentarismo e má alimentação, ver TV por muitas horas também prejudicam a saúde do coração

 

A saúde é sempre importante, mas a do coração merece atenção especial. Doenças cardiovasculares devem ser investigadas no histórico familiar para que sejam evitadas idealmente ou controladas. Da mesma forma, o estilo de vida que se leva e os cuidados com a alimentação têm grande importância também.  

 

Conheça 16 hábitos que devem ser evitados por quem se preocupada com a saúde do coração.

 

1. Assistir muita televisão

Mesmo que você pratique exercícios físicos com regularidade, ficar sentado em frente à televisão por horas e horas pode aumentar o risco de ataque cardíaco, pois a falta de movimentos corporais pode aumentar o nível de açúcar e gordura no sangue. Para evitar que isso aconteça, movimente-se!

 

2. Excesso de estresse, mal humor e depressão

A forma como você lida com o estresse e alterações de humor pode afetar sua saúde de forma significativa. Estresse, tristeza, sentimentos ruins como rancor e ressentimento podem ser um veneno para a saúde do seu coração.

 

3. Roncos

Em alguns casos, o ronco pode ser muito mais que apenas um ruído. O ronco pode ocorrer por diversas causas, como apneia do sono, quando a respiração é interrompida durante o sono sem que a pessoa perceba. A apneia pode causar problemas de saúde, como pressão alta, e que pode desencadear problemas cardiovasculares.

 

4. Não usar fio dental

Diversos estudos já mostraram que doenças na boca e nas gengivas podem desencadear doenças que afetam o coração. Algumas sujeiras ficam entre os dentes e a gengiva, locais onde a escova não alcança, o que pode desencadear doenças e inflamações na boca que passam para a corrente sanguínea. Uma dessas doenças é a arteriosclerose, quando as artérias do coração inflamam.

 

5. Falta de tempo para familiares de amigos

É muito bom ter um tempo para si mesmo, mas estar em contato com familiares e amigos também é muito importante. Ter uma vida social ativa e estar próximo a pessoas queridas faz bem para a saúde em geral, inclusive o coração.

 

6. Parar com exercícios

Você está se exercitando com regularidade, mesmo fazendo uma boa caminhada, e decide parar abruptamente. Isso pode causar problemas para a sua saúde, inclusive ao coração. Por isso, quando vier aquela vontade de parar, vença a preguiça e continue a se exercitar.

 

7. Excesso de álcool

Já foi comprovado pela medicina que bebidas alcoólicas como o vinho podem fazer bem a saúde. Inclusive falamos aqui sobre a cerveja e o uísque. Porém, o excesso de álcool pode fazer muito mal, como aumento do nível de açúcar no sangue e problemas cardíacos. A quantidade ideal para fazer bem à saúde é uma taça de vinho tinto por dia.

 

 8. Ter a certeza de que não está em risco

É muito importante consultar um cardiologista somente para saber se tudo está indo bem com o seu coração. Já foi comprovado, por exemplo, que o infarto é responsável por um grande número de óbitos em países como Estados Unidos, e que pode ser tão fatal como o câncer.

 

9. Consumo de carne vermelha

A carne vermelha tem altos níveis de gordura saturada, uma grande vilã do coração. Recentes estudos mostraram que carnes processadas como bacon e salsicha podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares e câncer colorretal. Por isso, tente reduzir a consumo de carne, principalmente a vermelha, reduzindo-a em torno de 10% dos alimentos que costuma consumir.

 

10. Ser fumante ou fumante passivo

O cigarro é um dos principais vilões de uma vida saudável. O hábito de fumar pode causar sérios danos ao coração, pois causa coágulos no sangue que podem afetar as artérias do coração. O mesmo vale para pessoas que convivem com fumantes.

 

11. Esquecer ou parar de usar medicamentos

É muito fácil esquecer a medicação quando estamos nos sentindo bem, mas isso pode causar problemas como pressão alta, por exemplo, que é chamada de "doença silenciosa", pois os sintomas podem demorar a surgir. Se você utiliza medicamentos com regularidade, preste atenção no horário de tomá-los.

 

12. Não consumir frutas, verduras e legumes

Uma alimentação saudável proporciona um coração saudável. Por isso, inclua em sua alimentação cada vez mais frutas, verduras e legumes. Estudos científicos comprovaram que pessoas que consomem até cinco porções de frutas e vegetais por dia tem até 20% menos risco de ter problemas cardíacos comparado àqueles que consomem até três porções.

 

13. Ignorar sintomas

Caso sinta pressão no peito ou falta de ar após subir apenas alguns degraus de escada (principalmente se você não tem esse tipo de problema), é preciso consultar um médico. Quanto mais rápido verificar esses sintomas, menores são os riscos.

 

 14. Excesso de sal

O alto consumo de sal pode levar a pressão sanguínea às alturas. A pressão alta é um dos principais desencadeadores de problemas cardíacos e até mesmo infarto. A quantidade ideal diária de sal é de 2,3 miligramas por dia. Para quem tem pressão alta ou já passou dos 50 anos, a quantidade cai para 1,5 miligramas.

 

 15. Consumir "calorias vazias"

Precisamos consumir carboidratos e calorias pois é energia para o funcionamento do organismo. No entanto, alimentos cheios de açúcar e gordura são chamados de "calorias vazias", pois não são boas fontes de energia, e ainda podem causar obesidade e diabetes. Portanto, opte por carboidratos saudáveis, como grãos integrais, legumes, aveia, feijão e frutas.

 

16. Não tomar café

Sim, é isso mesmo. O café pode fazer bem ao coração. Uma quantidade moderada pode impedir a formação de coágulos no sangue. Um estudo comprovou que pessoas que tomam café têm quantidades menores de cálcio nas artérias. O cálcio é importante para a saúde, mas em excesso pode obstruir as artérias e, consequentemente, afetar a saúde do coração. Por isso, uma ou duas xícaras por dia pode ser bom para a sua saúde.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1814836/conheca-16-habitos-que-fazem-mal-ao-coracao

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Alongar as pernas previne doenças cardiovasculares e muito mais

Alongamento passivo

Exercícios de alongamento passivo, simples e fáceis de fazer, ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo, facilitando a dilatação e diminuindo a rigidez das artérias, minimizando um dos principais riscos do sedentarismo.

Esta é a conclusão bem-vinda de uma intervenção experimental feita por pesquisadores da Universidade de Milão (Itália).

O alongamento passivo envolve fazer um movimento voluntário de extensão até o máximo que a pessoa consegue fazer, enquanto o alongamento ativo envolve forçar a amplitude máxima dos músculos e articulações e manter esse tensionamento por um período.

Os pesquisadores designaram 39 participantes saudáveis de ambos os sexos para dois grupos. O grupo experimental realizou alongamentos nas pernas 5 vezes por semana, durante 12 semanas. O grupo controle não fez nenhum alongamento.

Os pesquisadores avaliaram o efeito do alongamento passivo no fluxo sanguíneo localmente e na parte superior do braço e constataram que as artérias da perna e do braço aumentaram o fluxo sanguíneo e a dilatação quando estimuladas, além de diminuir a rigidez.

Ambas as alterações podem ter implicações em doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes, todas caracterizadas por alterações no controle do fluxo sanguíneo devido a um sistema vascular comprometido.

A equipe sugere que o alongamento seja feito em família durante o isolamento social devido à pandemia.

"Esta nova aplicação do alongamento é especialmente relevante no atual período de pandemia, de maior confinamento em nossas casas, onde a possibilidade de realizar um treinamento benéfico para melhorar e prevenir doenças cardíacas, derrame e outras condições é limitada," disse o professor Emiliano Ce, coordenador da pesquisa.

Além disso, o alongamento também pode ser utilizado durante a hospitalização ou após intervenções cirúrgicas, a fim de preservar a saúde vascular quando os pacientes apresentam baixa mobilidade.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alongar-pernas-previne-doencas-cardiovasculares-muito-mais&id=14195&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: A. V. Bisconti et al. - 10.1113/JP279866

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Os benefícios da pimenta para o coração


Além de colorir, perfumar e encher os pratos de sabor, a especiaria mais ardida e popular do planeta nos protege de doenças cardiovasculares

No tabuleiro da baiana tem. Na cozinha mexicana também. E até em centro de pesquisa italiano ela dá o ar de sua picância. Estrela na culinária internacional, a pimenta protagonizou um dos mais badalados estudos recém-publicados no universo da nutrição. Ele foi tocado no Instituto Neurológico Mediterrâneo Neuromed, em Pozzilli, e traz mais motivos para esquentar o cardápio do dia a dia. Depois de esmiuçar dados de mais de 22 mil pessoas por cerca de oito anos, os cientistas notaram uma associação entre a especiaria e a proteção contra males como o infarto.

Segundo a líder do trabalho, Marialaura Bonaccio, o consumo frequente pode reduzir o risco de morte por problema cardiovascular em 34%. Embora dois grandes estudos anteriores — um com a população chinesa e outro realizado com americanos — já tenham apontado a relação protetora, ainda se debate o que o alimento teria de tão especial para o coração.

Grande fã de macarrão apimentado com vegetais, Marialaura argumenta que “mais pesquisas são necessárias para explicar o que está por trás dos benefícios”.

Outra apreciadora, a nutricionista Marina Sallum, expert em vegetarianismo da RG Nutri, na capital paulista, conta que a literatura científica dá pistas vindas de experimentos em células e cobaias. “Há indícios de que a pimenta favorece o equilíbrio dos níveis de colesterol no sangue, a vasodilatação e o controle da pressão arterial”, diz.

A lista de benesses ao peito não ficaria por aí. “O alimento tem ação anti-inflamatória”, destaca a nutricionista Renata Alves, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Daí que, entre outras coisas, resguarda o tapete celular que recobre o interior das artérias. Com isso, elas ficam mais blindadas contra lesões e placas de gordura.

Um mix de antioxidantes torna a especiaria tão poderosa. “Compostos bioativos, como carotenoides e polifenóis, especialmente flavonoides, atuam em sinergia”, conta a nutricionista Gabriela Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Capsaicina, o segredo ardido da pimenta
Grande parte de seus talentos, entretanto, recai sobre um ingrediente exclusivo desses vegetais: a capsaicina. A substância é, inclusive, a responsável pelo ardor. Não à toa o nome de batismo, Capsicium, serve para o gênero que contempla malagueta, dedo-de-moça, jalapeño, além das pimentas-de-cheiro e dos pimentões.
Na natureza, o composto já exerce seu papel defensivo. A ardência afasta predadores dos frutos, caso de alguns mamíferos. As aves, por sua vez, são imunes.
“O colorido das pimentas Capsicum silvestres atrai pássaros que, ao comerem os frutos inteiros, contribuem para a dispersão das sementes e a preservação do vegetal”, explica a engenheira-agrônoma Cláudia Ribeiro, da Embrapa Hortaliças, em Brasília. Assim como a passarinhada, o bicho-homem se apaixonou e carregou o alimento para todos os cantos do planeta.
A verdade é que a capsaicina estimula efeitos irritantes e prazerosos quase ao mesmo tempo. Quando entra em contato com as mucosas da boca, do nariz e da garganta, ela desencadeia um sinal de dor. Então, de célula em célula, a mensagem chega ao cérebro, que reage produzindo endorfinas — substâncias relacionadas ao alívio e ao bem-estar.
A quantidade de moléculas capsaicinoides encontradas nos frutos é bem variada. Fatores como a constituição genética da pimenteira e até mesmo as condições de cultivo, a temperatura e a umidade durante o crescimento dessas plantas interferem na concentração, nas sensações provocadas e, inclusive, nos apregoados benefícios à saúde.
Portanto, se a capsaicina é o maior tesouro da pimenta, vale parafrasear o filme estrelado por Marilyn Monroe e Tony Curtis: quanto mais quente, melhor.

Família picante
Relatos apontam a região que inclui a bacia do Lago Titicaca, entre Peru e Bolívia, como centro de origem das pimentas. Os frutos do gênero Capsicum (são cerca de 30 espécies) só foram encontrados por Cristóvão Colombo em sua segunda viagem à América, no século 15, e, a partir daí, conquistaram o mundo.
O grupo exibe vários formatos, tamanhos, cores e graus de picância. Entre as fortes, estão malagueta, fidalga e habanero. Já a biquinho, a murupi e a dedo-de-moça figuram como mais suaves.
Pimentas-do-reino vêm de outra família. Inclusive, não contêm a aclamada capsaicina. Nossa pimenta-rosa também faz parte de um clã diferente.
O antropólogo e historiador Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) se desdobra em elogios ao mais pungente dos vegetais: “… a pimentinha, companheira sem rival, transformando o peixe cozido em obra-prima, ressaltando os valores sápidos de todas as iguarias…”.
Nada mais justo. Afinal, malagueta e companhia oferecem uma mistura ímpar de compostos e realçam as preparações como ninguém. Enfeitam qualquer prato. Sem contar que a pimenteira, reza a sabedoria popular, espanta até mau-olhado.
A chef de cozinha baiana Tereza Paim, do restaurante Casa de Tereza, em Salvador, usa desde menina. Ela apanhava os frutos frescos plantados no quintal e amassava na hora das refeições.
Em sua cozinha, as espécies doces e aromáticas têm grande espaço, mas há tipos ardidos também. Fica a gosto do freguês. “Alguns têm maior resistência, outros não. Por isso, os molhos são servidos em potes separados”, relata.

As situações que pedem moderação
Quando o assunto é pimenta, há a turma de paladar menos sensível que pede mais e mais. Por outro lado, muitos fogem — e tem gente que deve mesmo passar longe.
“Não é indicada para indivíduos com alterações gastrointestinais, caso de gastrite, além de pessoas com doenças inflamatórias no intestino e hemorroidas”, avisa a nutricionista Andréa Esquivel, do Cedig — Centro de Medicina Avançada, em São Paulo. Não que a especiaria provoque todos esses males: ela só desencadeia sintomas em indivíduos que já apresentam tais distúrbios.
Para atenuar um pouco a picância, Andréa, que também é professora de culinária, recomenda retirar as sementes e a chamada placenta, aquela parte mais esbranquiçada. Ali se concentra a capsaicina. “O uso de luvas durante o manuseio é fundamental para evitar irritação”, ressalta.
Outro aviso importante para quem quer apimentar a rotina é não abusar. Excesso nunca é bem-vindo — até porque a vermelhinha vai roubar a cena e ofuscar outros ingredientes do cardápio.

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/beneficios-pimenta-coracao/ - Por Regina Célia Pereira - Foto: Cappels/Getty Images

sábado, 11 de abril de 2020

Ter um cão diminui em 24% o risco de morte, afirma estudo


Pesquisa revelou que ter um cachorro traz benefícios à saúde, diminui riscos de morte por doenças cardiovasculares e melhora bem-estar

Uma pesquisa feita com pessoas de vários países revelou que ter um cachorro diminui em 24% as chances de mortalidade humana por diversas causas, quando comparado a quem não possui um pet em casa.

O estudo foi conduzido pela endocrinologista Carolina Kramer e publicado na revista Circulation, da Associação Americana do Coração (AHA, em inglês).

Para chegar ao resultado, a médica coletou dados de quase 4 milhões de pessoas de lugares como Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Além da redução de mortalidade geral, o estudo também apontou que há uma diminuição de 31% no risco de morte por doenças cardiovasculares - que são a maior causa de óbitos em todo o mundo.


Outra pesquisa, publicada no mesmo jornal com dados coletados na Suécia, ainda apontou que os cãezinhos também podem ajudar a prolongar a vida de quem já passou por algum problema sério de saúde.

Pessoas que já tiveram um infarto e moravam sozinhas com cães tiveram uma diminuição de 33% do risco de morte. Já aqueles que sofreram um AVC e viviam apenas com um cachorro em casa tiveram uma redução do risco em 27%, quando comparado a quem não tinha cães.

Cachorros e bem-estar
O estudo feito por Carolina Kramer ressaltou também que possuir um cachorro contribui beneficamente ao bem-estar, de forma que estimula atividades físicas, diminui o isolamento social, diminui a pressão sanguínea e melhora as taxas de colesterol.

Portanto, o menor risco de morte conectado aos donos de cães, segundo as pesquisas, poderia ser explicado pelo aumento da prática de exercícios físicos na rotina diária e diminuição da depressão e solidão.

Nenhum dos autores das pesquisas, no entanto, afirma que possuir um cachorro impacta diretamente no aumento da expectativa de vida. Eles sugerem tal relação, mas os resultados dependem de outros fatores, como o comportamento do dono, melhor estilo de vida, recursos financeiros, entre outros.

Vale acrescentar que uma pesquisa realizada por psicólogos das universidades de Miami e St. Louis, nos Estados Unidos, reforçou a ideia de que possuir animais de estimação traz benefícios ao bem-estar dos donos.

O grupo estudado, que possuía animais como cachorros e gatos, era menos solitário, tinha melhor autoestima, era mais extrovertido e se aproximava das pessoas com maior facilidade, quando comparado ao grupo sem animais de estimação.


quarta-feira, 4 de março de 2020

Açúcar, não gordura, é mais responsável por ataques cardíacos


O que podemos aprender da história? O Dr. John Yudkin, professor de nutrição do Queen Elizabeth College de Londres, chegou às manchetes em 1972 quando seu livro “Pure White and Deadly” foi publicado (Branco puro e mortal em tradução livre). A pesquisa de Yudkin o convencia de que não era a gordura que causava ataque cardíaco, mas o açúcar. Então a história provou que ele estava certo? E o açúcar é a principal razão da epidemia atual de doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde?

Condenar o açúcar obviamente não deu popularidade de Judkin na indústria açucareira. É triste que tenham sido feitos grandes esforços, mesmo por colegas acadêmicos, para desacreditar seu trabalho. De fato, um pesquisador rotulou seus estudos como “ficção científica”.

Mas Robert Lustig, professor de endocrinologia da Universidade da Califórnia, saudou a pesquisa de Yudkin como “profética”. Ele diz que tudo o que Yudkin escreveu foi “a verdade honesta de Deus” e que o açúcar deve ser rotulado como uma substância tóxica, como tabaco e álcool.

Foi Ancel Keys quem afirmou que sua pesquisa mostrou que a gordura saturada era o principal culpado do ataque coronário. Isso enviou a mensagem de que todos deveriam comer uma dieta pobre em gordura. E também apresentou às empresas de alimentos uma oportunidade de ouro para oferecer aos clientes uma série de iogurtes, sobremesas e biscoitos com baixo teor de gordura.

Mas Yudkin acreditava que havia uma maior associação com ataque cardíaco pelo aumento no consumo de açúcar em vários países do que no consumo de gordura. Afinal, as pessoas comem manteiga há séculos sem ver um aumento nas mortes de artérias coronárias.

Yudkin, no entanto, enfrentou um grande problema. Sua pesquisa foi observacional, não a forte evidência de pesquisa em laboratório. Portanto, não foi até a década de 1980 que várias descobertas deram crédito às teorias de Yudkin.

Estudos revelaram que a frutose, um dos principais carboidratos do açúcar refinado e presente em muitos produtos, é metabolizada principalmente pelo fígado. E que quantidades excessivas de frutose são convertidas em gordura. A glicose, o outro componente do açúcar, encontrado no pão e nas batatas, é queimado (metabolizado) por todas as células.

A história mostra outra tendência importante. No século 18, o açúcar era considerado um luxo caro. De fato, tanto que as caixas de açúcar receberam fechadura e chave! À medida que o açúcar se tornou acessível, seu uso aumentou dramaticamente ao longo dos anos.

Duzentos e cinquenta anos atrás, os britânicos consumiam quatro quilos de açúcar por ano. Em 1972, aumentou para 50 libras por ano. O mesmo vale para o resto do mundo. Na América do Norte, a pessoa média consome cerca de 19,5 colheres de chá de açúcar por dia ou 66 libras por ano. Hoje, estima-se que 68% dos alimentos embalados contenham açúcar adicionado.

Anos atrás, rotulei o açúcar de “diabo branco”. A indústria açucareira novamente não se divertiu e exigiu que a Faculdade de Médicos e Cirurgiões me disciplinasse. Fui obrigado a defender meus pontos de vista perante a faculdade, um processo estressante e demorado. Mas eu não fui disciplinado.

Não mudei de opinião sobre o açúcar. O açúcar adicionado tornou-se parte de tantos produtos que as pessoas desconhecem a quantidade de açúcar que estão consumindo. E de acordo com Robert Lustig e outros especialistas em nutrição, possui qualidades viciantes como álcool e tabaco.

O açúcar também contém calorias. Mas o açúcar é diferente da fibra das maçãs, que tem um efeito de preenchimento. Normalmente, não se deseja uma segunda maçã. Uma lata de refrigerante carregada de açúcar não satisfaz nosso reflexo de fome.

Mas, por mais que eu culpe o açúcar por ser um fator significativo nos problemas nutricionais, o excesso de calorias de todos os tipos é responsável pela epidemia de obesidade, diabetes tipo 2 e mortes coronárias.

No final, somos todos arquitetos de nossas próprias loucuras. Shakespeare estava certo quando escreveu séculos atrás: “A culpa, meu caro Brutus, não está nas estrelas mas em nós mesmos.”.

Portanto, embora a história redima o trabalho de Yudkin sobre Keys, a natureza humana é culpada. A obesidade é freqüentemente autoinfligida. Então, observe, a balança é a resposta. Pise nela todos os dias. Se continuar subindo, perceba que você está comendo muito de tudo. Então fique esperto.

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/acucar-nao-gordura-e-mais-responsavel-por-ataques-cardiacos/ - Dr. W. Gifford-Jones / The Courier Press - Crédito da edição de imagem: The Hearty Soul

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Nem todos os tipos de atividade física são bons para o coração


Tipos de atividade física

Acredita-se que a atividade física seja nosso maior aliado na luta contra doenças cardiovasculares.

Porém, existem muitos tipos de atividades físicas, podendo haver variações significativas nos efeitos protetores em uma variedade de situações.

Por exemplo, existem diferenças nos benefícios se você pratica regularmente um esporte, ou carrega pesos no trabalho ou mesmo sai para passear com os amigos?

Tipos de atividade física

Apesar de a atividade física ser um conceito amplo, poucos estudos científicos analisaram as diferenças entre os vários tipos de exercício e seus benefícios para o coração.

Este foi o foco de Jean-Philippe Empana, Xavier Jouven e Pierre Boutouyrie (Universidade de Paris), em colaboração com a equipe da professora Rachel Climie (Instituto Baker do Coração e Diabetes, na Austrália).

"Nossa ideia era verificar se todos os tipos de atividade física são benéficos ou se, em algumas circunstâncias, a atividade física pode ser prejudicial. Queríamos, em particular, explorar as consequências da atividade física no trabalho, especialmente atividades físicas extenuantes, como carregar rotineiramente cargas pesadas, o que pode ter um impacto negativo," explicou Empana.

Atividades físicas boas e ruins

Em suas análises, os pesquisadores distinguiram entre dois componentes do barorreflexo: o barorreflexo mecânico, avaliado pela medida da rigidez arterial, e o barorreflexo neural, avaliado pela medição dos impulsos nervosos enviados pelos receptores nas paredes da artéria, em resposta a uma distensão do vaso.

Anormalidades no componente mecânico tendem a estar associadas a doenças cardiovasculares relacionadas ao envelhecimento, enquanto anormalidades no componente neural tendem a estar ligadas a distúrbios do ritmo cardíaco, que podem levar a uma parada cardíaca.

O estudo mostrou que a atividade física esportiva de alta intensidade está associada a um melhor barorreflexo neural, portanto, com efeito protetor para a saúde cardiovascular.

Por outro lado, a atividade física no trabalho (como carregar rotineiramente cargas pesadas) parece estar mais fortemente associada a um barorreflexo neural anormal e a uma maior rigidez arterial. Essa atividade pode, portanto, ser prejudicial à saúde cardiovascular e, em particular, pode estar associada a distúrbios do ritmo cardíaco.

Mais estudos

"Nossas descobertas representam uma rota valiosa de pesquisa para melhorar nossa compreensão das associações entre atividade física e doenças cardiovasculares. Elas não sugerem que o movimento no trabalho seja prejudicial à saúde, mas sugerem que a atividade crônica e extenuante (como levantar cargas pesadas) no trabalho pode ser," destacou Empana.

Os pesquisadores tentarão a seguir replicar esses resultados em outras populações e explorar com mais detalhes as interações entre atividade física e saúde.

"Este estudo tem importantes implicações na saúde pública para a atividade física no trabalho. Agora, queremos expandir nossa análise para explorar ainda mais as interações entre a atividade física e o estado de saúde das pessoas no local de trabalho," concluiu Empana.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=nem-todos-tipos-atividade-fisica-bons-coracao&id=13763 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Higiene bucal pode afetar diretamente a saúde do seu coração


Não são só os dentes: a falta de cuidados com nossa boca está relacionada com o surgimento de várias doenças em nosso corpo, especialmente as cardiovasculares

Quando pensamos em problemas causados pela falta de higiene bucal, as cáries, a gengivite, o mau hálito e o tártaro logo vêm à mente. Mas saiba que a saúde da boca é vital para nosso corpo e compromete a nossa saúde física como um todo.

A boca, na verdade, é uma porta de entrada para bactérias causadoras de várias doenças. Sem a higiene necessária, esses microrganismos podem causar infecções e agravar lesões.

Além disso, eles também podem chegar à corrente sanguínea e, assim, atingir diferentes órgãos do corpo, inclusive o coração, desencadeando graves doenças cardiovasculares.

Uma série de pesquisas evidenciam essa ligação entre a má higiene bucal e enfermidades cardíacas. Um desses estudos, realizado pelo Instituto do Coração (Incor), constatou que mais de 35% das mortes por problemas cardíacos e 45% das doenças cardíacas são de origem dental.


Segundo outro estudo, realizado na Escócia, as pessoas que escovam os dentes menos de duas vezes ao dia têm 70% mais chance de sofrer um infarto do miocárdio. Esses dados se tornam ainda mais relevantes porque, no Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes ao ano.

Problemas da falta de higiene bucal
Para se ter uma ideia da importância da correta higienização bucal, nossa boca contém cerca de 50 bilhões de bactérias de, pelo menos, 700 tipos.

Quando misturadas aos restos de alimentos, elas formam uma placa bacteriana sobre os dentes, que precisa ser removida diariamente. Caso isso não seja feito de forma correta, por meio da escovação e do uso de fio dental, a placa calcifica e cria o tártaro.

Esse problema, por sua vez, pode provocar o surgimento de cárie, gengivite (inflamação da gengiva) e periodontite (inflamação dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes). E é nesse ponto que o nosso coração começa a correr perigo.

Saúde da boca X coração
De acordo com o American Heart Association (Associação Cardíaca dos Estados Unidos), uma má higiene bucal pode ser responsável por vários problemas cardiovasculares, entre eles a aterosclerose (entupimento das artérias), o infarto e até um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Por meio das feridas causadas por uma gengivite ou periodontite, por exemplo, as bactérias da boca caem na corrente sanguínea - o que é chamado de bacteriemia. Uma vez que chegam ali, aderem a qualquer área lesionada e geram uma inflamação.

Dessa forma, quando elas alcançam o coração, podem atingir válvulas lesionadas e provocar doenças como a endocardite, ou seja, uma infecção interna no coração, que atinge, prioritariamente, as válvulas cardíacas.

Estima-se que 1 a 8 casos de endocardite infecciosa surgem devido a tratamentos odontológicos de pacientes cardiopatas. O fato de já terem uma disfunção no órgão favorece a ocorrência da doença.

Outra possibilidade é a inflamação da gengiva produzir proteínas que ativam a destruição do tecido e estimulam a formação de placas de gordura na coronária.

A inflamação pode ainda reduzir o calibre dos vasos e, por consequência, também do fluxo sanguíneo. Todos esses fatores podem causar doenças coronarianas e levar até a um infarto.

Por fim, ao migrar para a corrente sanguínea, as bactérias podem ainda aumentar o nível de proteína C-reativa, substância produzida no fígado que está igualmente associada a enfermidades que afetam o coração, aumentando também o risco de um AVC.

Sinais de advertência na saúde bucal
Antes de chegar a um quadro grave de problemas cardiovasculares, é importante estar atento aos sinais que nossa boca nos dá. Busque a avaliação de um profissional de sua confiança caso apresente os seguintes sintomas:

Gengiva vermelha, inchada ou dolorida ao toque
Sangramento na gengiva sempre que você come, escova os dentes ou usa o fio dental
Gengiva que parece estar se afastando dos dentes
Dente com alguma mobilidade (solto)
Ocorrência de mau hálito frequente
Gosto ruim na boca frequente.

Já a endocardite tem sintomas semelhantes aos de outras doenças cardíacas:

Febre
Arritmia
Inchaço nos pés, pernas e abdômen
Fadiga
Sensação de esgotamento e queda do estado geral
Dor no peito, nos músculos e nas articulações.
Se notar algum desses sinais, a recomendação é procurar um especialista para realização de exames e descoberta de um possível diagnóstico.

Cuidados com a higiene bucal
Assim, não há dúvidas de que nossa saúde cardíaca está atrelada aos cuidados com os dentes e a boca de modo geral. Por isso, para garantir que seu coração esteja sempre saudável, é fundamental:

Escovar os dentes, pelo menos, três vezes ao dia e após as refeições
Utilizar o fio dental diariamente
Fazer um check-up odontológico de acordo com a recomendação do seu dentista.