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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Novo exame de sangue pode prever seu risco de morrer nos próximos 10 anos


Ninguém pode ver o futuro, mas o sangue que corre em suas veias pode conter alguns segredos importantes sobre sua saúde futura – ou a falta dela.

Um estudo recente sugeriu que um exame de sangue que rastreia catorze biomarcadores diferentes possibilita prever o risco de morte da pessoa na próxima década muito melhor do que qualquer outra técnica tradicional. Porém, existe um longo caminho até que essa pesquisa possa ser utilizada em ambientes clínicos.

O exame de sangue, como mencionado anteriormente, rastreia catorze biomarcadores que foram identificados como associados à mortalidade por todas as causas. Os biomarcadores identificados não estão relacionados a nenhum tipo específico de doença, mas representam saúde geral e incluem marcadores para inflamação, glicólise e metabolismo de ácidos graxos.

Os pesquisadores validaram o teste usando um conjunto de amostras de mais de 44.000 indivíduos que cobrem todas as faixas etárias. Segundo o estudo, o escore de mortalidade preditivo gerado pelo exame de sangue é preciso entre mulheres e homens de todas as idades.

Amanda Heslegrave, que é pesquisadora de demência e não fez parte do estudo, disse: ‘Os grandes números no estudo são bons e também o fato de terem um número grande para o resultado – neste caso, a mortalidade – torna os dados mais viáveis.

No entanto, é limitado pelo fato de que apenas dados europeus podem não se aplicar a outros grupos étnicos sem estudos adicionais ». Entre a lista de resultados desse exame de sangue específico, está o fato de que ele pode ser utilizado como desfecho substituto em estudos clínicos por representar a mortalidade geral.

Os pesquisadores escreveram em seu artigo publicado, ‘… pode ser usado como um desfecho substituto para ensaios clínicos em indivíduos mais velhos, pois mostra (uma redução) o desfecho total da mortalidade geralmente não é viável devido à duração e número limitados de casos em um ensaio clínico regular. Eline Slagboom, que está entre os pesquisadores que trabalharam no artigo da Universidade de Leiden, sugere que um resultado desse exame de sangue possa ser o de ajudar os médicos a determinar estratégias de tratamento mais eficazes para pacientes idosos.

Slagboom diz: ‘A era do calendário não diz muito sobre o estado geral de saúde das pessoas idosas: uma pessoa de 70 anos é saudável, enquanto outra já pode estar sofrendo de três doenças. Agora, temos um conjunto de biomarcadores que podem ajudar a identificar idosos vulneráveis, que podem ser tratados posteriormente.

A pesquisa foi publicada na revista Nature Communications.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Boas memórias da aula de educação física diminuem o risco de sedentarismo


Estudo revela que uma boa aula de educação física ajuda as crianças a se tornarem fisicamente ativas no futuro

Um questionário online foi aplicado pela Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, para descobrir se as experiências vividas nas aulas de educação física durante a infância impactaram na relação atual de adultos com os esportes. As 1 028 respostas não deixaram dúvidas: quem guardava boas lembranças da disciplina era mais ativo.

“A escola é um lugar privilegiado para as crianças aprenderem a gostar de exercícios. Elas passam grande parte do dia ali e, fora isso, esse é o período crítico para aquisição de hábitos”, analisa Ricardo Catunda, membro do Conselho Federal de Educação Física.

Para Marcos Garcia Neira, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), adquirir gosto por se mexer deveria ser até mais fácil no Brasil, porque, aqui, a aula vai além da prática de esportes. “Entendemos que esse não é apenas um momento de gastar energia”, pondera Neira. Para ele, um bom currículo agrega o ensino das mais diversas modalidades corporais — da capoeira a dança.

Como tornar a disciplina mais interessante para a criançada

Educação física não é só esporte. “O aluno deve passar por várias experiências corporais”, afirma Neira.
Encontrar maneiras diferentes de expor o conteúdo é uma boa. A tecnologia pode dar uma força nesse aspecto.
É importante explicar a proposta das aulas aos pais também. “Eles precisam conversar com os filhos sobre o assunto”, orienta Neira.


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Que carreira seguir: Quais as profissões que estão em alta?


Decidir qual a carreira ideal ou aquela que trará a melhor oportunidade de emprego ao se formar não é uma tarefa fácil e envolve diversos fatores. Na hora de fazer essa escolha é importante levar em conta se a profissão estará o mercado nos próximos anos.

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) ouviu mais de 400 empresas, representando mais de 2,2 milhões de empregados, para saber quais profissionais continuarão a ser contratados nos próximos anos. Nessa ação foram entrevistados profissionais de recursos humanos e do setor operacional. Então, se você vai entrar na faculdade esse ano e ainda tem alguma dúvida que carreira seguir, fica ligado no resultado dessa pesquisa.

A pesquisa listou algumas profissões que possuem índice expressivo de aumento na procura até o ano de 2020.

Engenheiros de Petróleo
Técnicos em Sistemas de Informação
Trabalhadores de tratamento de superfícies de metais e de compósitos
Engenheiros de mobilidade
Técnicos em mecatrônica
Biotecnologistas
Engenheiros ambientais e sanitários
Desenhistas técnicos em eletricidade, eletrônica e eletromecânica

Na área de gestão, as carreiras que estão em alta são:

Planejamento
Atendimento ao Cliente
Recursos Humanos
Marketing
Comunicação
Ouvidoria


sábado, 21 de julho de 2018

Daqui a 10 anos você terá se arrependido dessas 10 escolhas


“Se ao menos …”   O uso dessas palavras talvez seja uma das coisas mais tristes que você fará em 10 anos.

Aqui estão dez escolhas que podem te conduzir a frases de arrependimento como essa. Identifique se está fazendo algo do que pode se arrepender no futuro e mude seus caminhos:

1-Ter vestido uma máscara para impressionar aos outros
Se o rosto que você sempre mostra ao mundo é uma máscara, algum dia não haverá nada por baixo. Porque quando você gasta muito tempo se concentrando no que os outros pensam sobre você, ou em quem todo mundo quer que você seja, você acaba esquecendo quem você realmente é.
Portanto, não tenha medo dos julgamentos dos outros, você sabe em seu coração quem você é e o que é verdade para você. Você não precisa ser perfeito para  impressionar ou inspirar as pessoas. Deixe-as impressionadas e inspiradas pela forma que você lida com suas imperfeições.

2- Deixar  alguém tenha sonhos para você
O maior desafio na vida é descobrir quem você é; o segundo maior é ser feliz com o que você encontra. Uma grande parte disso é a sua decisão de permanecer fiel a seus próprios objetivos e sonhos.
Existem pessoas que discordam de você? Boa. Isso significa que você mantém seus pés no chão e escolheu seu próprio caminho. Às vezes você fará coisas por que será considerado louco, mas quando você se pegar animadamente perdendo a noção do tempo….aí você saberá que fez a escolha certa.

3- Manter companhias negativas
Não deixe que ninguém te influencie negativamente. Não deixe que alguém assim aproxime-se de você.  Eles não podem puxar o gatilho, se você não lhes entregar a arma.
Quando você se lembrar de que, na maioria das vezes, manter a companhia de pessoas negativas é uma escolha em vez de uma obrigação; você se libertará para sentimentos de compaixão em vez de raiva, generosidade em vez de ganância e, paciência em vez de ansiedade.

4- Ser egoísta
Uma vida repleta de atos de amor e bom caráter é a melhor lápide que alguém pode deixar. Aqueles que te inspiraram e com quem você compartilhou seu amor sempre se lembrarão de como você os fez sentir.
Então esculpa seu nome em corações da maneira mais positiva possível. O que você tem feito para si mesmo sozinho morre com você; o que você tem feito para os outros e para o mundo permanece.

5. Evitar mudanças e crescimento
Se você quer conhecer o seu passado, olhe para as sua condição atual. Se você quer conhecer seu futuro, olhe para suas ações presentes.
Você deve deixar o velho para abrir caminho para o novo, o velho caminho se foi, para nunca mais voltar. Se você reconhecer isso agora e tomar medidas para continuar e se adaptar, as suas chances de sucesso serão muito maiores.

6- Desistir quando as coisas ficam difíceis
Não existe fracasso, apenas resultados. Mesmo se as coisas não aconteceram do jeito que você esperava, não desanime ou desista. Lembre-se do que você é capaz e siga em frente.
Aquele que continua a avançar um passo de cada vez vai ganhar no final. A vitória é um processo que ocorre com pequenos passos, decisões e ações que, gradualmente, constroem uma realidade diferente.

7- Tentando gerenciar as pequenas coisas
A vida deve ser tocada, não estrangulada. Às vezes você tem que relaxar e deixar a vida acontecer sem preocupações excessivas. Aprenda a deixar que algumas coisas sigam sem o seu domínio.
Respire fundo e, quando a poeira baixar e você estiver melhor, dê o próximo passo. Nem sempre você tem de saber exatamente aonde vai.

8- Se conformando com menos do que você merece
Seja forte suficiente para deixar ir e sábio o suficiente para esperar por aquilo que você merece. Às vezes você tem que ser derrubado para se levantar mais forte do que jamais foi antes.
Às vezes, os olhos precisam ser lavados por suas lágrimas para que você possa ver as possibilidades diante de você com uma visão mais clara e renovada. Apenas não se acomode.

9-Não espere atá amanhã
O problema é que você sempre acha que tem mais tempo do que realmente tem. Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para trabalhar nas coisas que você sempre quis fazer.
E é nesse ponto que você se arrependerá por não ter alcançado os objetivos, os quais você definiu para si mesmo.

10. Ser preguiçoso e passivo
O mundo não te deve nada, mas você deve ao mundo alguma coisa. Então pare de sonhar e comece a fazer. Assuma total responsabilidade por sua vida – assuma o controle. É tarde demais para sentar e esperar por alguém que fará alguma coisa algum dia. O dia é hoje; e esse alguém que o mundo precisa é VOCÊ .


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

9 sinais que você nota hoje e podem indicar que você terá Alzheimer no futuro

Cuidados simples com a saúde do corpo e do cérebro podem evitar um em cada três casos de Alzheimer, segundo um recente e amplo estudo realizado pela University College London e publicado na revista científica Lancet.

Embora a demência seja diagnosticada em idade avançada, os cientistas apontam que as mudanças no cérebro começam a se desenvolver muitos anos antes. A pesquisa ainda listou 9 fatores de risco para o Alzheimer que poderiam ser identificados e tratados para evitar a doença.

9 fatores de risco para o Alzheimer
Perda de audição na meia-idade (9%)
Não conclusão do ensino médio (8%)
Fumo (5%)
Depressão (4%)
Sedentarismo (3%)
Isolamento social (2%)
Pressão alta (2%)
Obesidade (1%)
Diabetes tipo 2 (1%)

Os pesquisadores afirmam que os nove fatores de risco listados são considerados os evitáveis, que representam 35% dos casos de Alzheimer. O estudo aponta que construir uma "reserva cognitiva", ou seja, fortalecer o cérebro, ajuda a reduzir os riscos de demência na terceira idade.

A perda de audição é considerada o principal fator porque impede que a pessoa conviva em ambientes ricos cognitivamente e ainda leva ao isolamento social e à depressão, fatores que contribuem para a demência.

O abandono dos estudos também é apontado como relevante porque diminuem as chances de um indivíduo manter um aprendizado contínuo e deixe de “trabalhar” o cérebro. Os demais fatores estariam relacionados à uma boa saúde do coração. Ou seja, o que faz bem ao órgão também favorece o cérebro, como controle de peso, combate ao fumo, etc.


domingo, 23 de abril de 2017

13 escolhas que você deve fazer agora para envelhecer com saúde

Se você está em torno dos 30 anos, provavelmente passará dos 80. Saiba quais escolhas fazer no presente para garantir bem-estar no futuro

Até poucas décadas atrás, viver era uma corrida de 100 metros rasos. Hoje, está mais para uma maratona – às vezes, um ironman. Enquanto em 1945 a expectativa de vida no Brasil era – caia para trás – de 43 anos, a média atual fica em torno de 75 anos, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E, ufa!, vai continuar crescendo: de 2030 em diante, os idosos brasileiros serão mais numerosos do que as crianças. “Se você tem hoje 20, 30, 40 anos, deve se preparar para uma velhice bem longa”, afirma o médico epidemiologista Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional da Longevidade Brasil. “Para chegar até lá bem, é preciso ter estratégia, treino e atitude”, aponta. Quer ser uma vovó com muita disposição? Inspire-se nas três musas da BOA FORMA e nestas dicas que não envelhecem jamais!

1. ACALME OS NERVOS
Ficar constantemente irritada não estraga somente seu humor. Mulheres que sofrem de stress crônico têm níveis menores de um hormônio chamado klotho, conhecido por brecar o envelhecimento, de acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. “Adotar um hobby, cultivar as amizades e, para quem gosta, investir em atividades de relaxamento, como meditação, equilibra a mente”, diz Alexandre. Outros aliados: comer bem, dormir o suficiente, praticar exercícios e manter distância de álcool e cigarro.

2. INSPIRE-SE NAS VOVÓS GREGAS E ITALIANAS
Quem já foi às ilhas paradisíacas da Europa não se esquece da sensação de bem-estar e, claro, das refeições. Muito mais que deliciosa, a dieta mediterrânea diminui as chances de câncer, doenças cardiovasculares e Alzheimer. Não por acaso, Icária, na Grécia, e Sardenha, na Itália, são dois dos cinco lugares do mundo com alto índice de habitantes centenários. O cardápio baseado em vegetais, peixes, frutas, grãos integrais, azeite, castanhas e vinho oferece diversas opções de pratos – de entradas a sobremesas.

3. CONTROLE OS PONTEIROS DA BALANÇA
Mesmo que seu objetivo não seja ficar com as curvas da Sabrina Sato, controlar as escolhas à mesa é fundamental para viver muito – e, claro, bem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta o sobrepeso como fator de risco para diabetes, câncer e doenças do coração. Não à toa, em Okinawa, no Japão, a população centenária tem um corpo esguio: ela se inspira no lema “comer até estar 80% satisfeito”. Não lida bem com números quando está com fome? Foque em manter um índice de massa corpórea (IMC) saudável (para mulheres, é de 18 a 25).

4. PLANEJE AS FINANÇAS

É isso mesmo. Quando for idosa, remédios, tratamentos, exames e consultas médicas podem consumir boa parte das suas despesas. Em paralelo, é provável que os ganhos cairão. Então, programe- -se o quanto antes. “O planejamento financeiro garante uma velhice agradável”, afirma o geriatra Omar Jaluul, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. APAGUE O CIGARRO
Agora mesmo, jogue o maço fora e elimine a principal causa de morte evitável do mundo. Impossível largar o vício? Pense nos benefícios: após 12 a 24 horas sem fumar, os pulmões já funcionam melhor, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Dois dias depois, você sentirá diferença no paladar e no olfato. Em três semanas, a respiração ficará mais fácil. O risco de infarto no miocárdio cai à metade para quem está livre do vício há um ano. Ainda dá tempo!

6. ACHE SUA CARA-METADE Em comparação com os solteiros, quem está em um relacionamento estável na meia-idade tem metade do risco de morte prematura, segundo um estudo da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, o apoio do parceiro torna os desafios mais fáceis de encarar.

7. SAIA CORRENDO
Patins, natação, dança, ioga… Não importa qual esporte você prefere, o que vale é se mexer! Para ter uma noção, as doenças do coração e do cérebro são a principal causa de morte entre as brasileiras e a atividade física pode, sim, evitá-las. Bônus: jovens que praticam exercícios aeróbicos chegam à meia-idade com a memória preservada, segundo uma pesquisa publicada na revista Neurology, em 2014. Segundo os estudiosos, as chances de desenvolver demência são reduzidas. “A endorfina produzida melhora o humor e ajuda a vencer a depressão”, diz Alexandre.

8. CULTIVE AS AMIZADES
A solidão pode encurtar a vida tanto quanto a obesidade, de acordo com um estudo da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos. Mas cuidado: enquanto a internet reduziu a distância entre as pessoas, algumas relações online são superficiais e sem vínculo emocional. Não deixe as conversas de WhatsApp substituir seus encontros com as amigas.

9. DURMA O TANTO NECESSÁRIO
Uma ótima noite de sono melhora o humor, faz a gente descansar e ajuda nosso cérebro a realizar uma faxina na memória, descartando as informações irrelevantes e consolidando as importantes. “Um bom sono preserva a cognição e reduz o risco de depressão, doenças cardiovasculares e ansiedade”, informa Omar. Em uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as participantes mais velhas dormiam mais de cinco e menos de oito horas por noite. De acordo com Omar, a dica para saber sua dose de sono ideal é observar como está sua disposição de dia. Anda sonolenta? Sinal de que precisar repousar mais.

10. LEVANTE PESO É verdade que mulheres vivem por mais tempo do que os homens. “Mas idosas costumam ter limitações físicas mais cedo também”, avisa Alexandre. Nossos vilões: perda da massa muscular, avanço da osteoporose e incidência de artrite e artrose. Combinada com o sobrepeso e a obesidade, essa perda de mobilidade fica ainda mais comprometida. Vá para a sala de musculação! “Exercícios de força melhoram as massas muscular e óssea”, afirma o médico.

11. ELEJA UM OBJETIVO
Durante a juventude, as metas são claras. Mas e depois? “Sem um propósito, a existência fica monótona”, aponta Omar. O geriatra recomenda buscar hobbies e grupos que tenham interesses semelhantes aos seus desde agora. “Na velhice, sobra tempo livre. O que cada indivíduo vai fazer com ele é uma decisão construída ao longo da vida.

12. TOME SOL – MAS BEM POUCO
Mais para a frente, você vai se lembrar deste ensinamento: uma velhice saudável exige um esqueleto resistente. E, para reforçar a formação dos ossos, vale a pena, desde já, reservar 15 minutos por dia para tomar sol, que é fonte de vitamina D. Deixar à mostra grandes áreas, como pernas e braços, costuma ser suficiente para garantir a dose necessária para o organismo. “Quem não pode tomar sol ou tem déficit do nutriente deve fazer uso de suplementos”, diz Omar.

13. APRENDA COM A BOA FORMA
Ler esta reportagem é uma das etapas para se tornar uma idosa cheia de vigor. Muito bem! Quando você adquire conhecimentos sobre bem-estar, pratica o que os médicos chamam de alfabetização da saúde. “A informação ajuda a mulher a se cuidar, fazer escolhas alimentares inteligentes, eleger exercícios adequados, reconhecer sinais precoces de determinadas doenças e procurar socorro quando necessário”, diz Alexandre. A gente viu vantagem


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/saude/13-escolhas-que-voce-deve-fazer-agora-para-envelhecer-com-saude/ - Por Marcella Centofanti - nensuria/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Veja 5 previsões de como a vida será em 2022 feitas pela IBM

A IBM é conhecida por fazer previsões ousadas sobre o futuro – e acaba de anunciar sua mais recente lista “5 em 5”, destacando as cinco inovações que acredita que terão o maior impacto em nossas vidas nos próximos cinco anos.
De acordo com a gigante da tecnologia, em pouco tempo, veremos grandes desenvolvimentos em inteligência artificial, telescópios ultrapoderosos, sensores inteligentes e dispositivos médicos, com benefícios que vão desde a saúde ao meio ambiente e a nossa compreensão do próprio universo.
Claro que prever o futuro não é uma coisa simples, mas os tipos de tecnologias abordados abaixo já estão em desenvolvimento por equipes de pesquisa em todo o mundo, de forma que é realmente apenas uma questão de tempo até se tornarem realidade – ou de precisamente cinco anos.

1. Graças à IA, o nosso discurso será uma janela para a nossa saúde mental
Você pode dizer muito sobre alguém com base em como ele fala. Por exemplo, se está entediado, perturbado, distraído ou triste.
Como seres humanos, nós evoluímos para pegar essas dicas, mas os avanços rápidos que estão sendo feitos em poder de processamento significam que a análise de fala pode se tornar uma ferramenta muito mais perspicaz.
A IBM prevê que, em cinco anos, “o que dizemos e escrevemos será usado como indicador de nossa saúde mental e bem-estar físico”.
Por exemplo, doenças mentais e condições como Parkinson poderão ser detectadas mais cedo usando apenas um aplicativo de celular, graças a cálculos de inteligência artificial (IA).
Não é algo longe da realidade – sistemas experimentais já estão aparecendo. No ano passado, uma equipe da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, construiu um programa que foi capaz de detectar variações de padrões de fala normais e identificar sinais de depressão.

2. Visão de super-herói será possível com IA e novos dispositivos
De acordo com a IBM, poderosas e pequenas câmeras combinadas com o rápido processamento inteligente da IA significam que seremos capazes de ver mais do que nunca.
Além da luz visível, poderíamos enxergar imagens de micro-ondas, além de ondas milimétricas e infravermelhas através de dispositivos suficientemente pequenos para caber no seu bolso – pense nas capacidades visuais de algo como um scanner de segurança de aeroporto, em um dispositivo do tamanho do seu smartphone.
Usando esse tipo de tecnologia, poderíamos ver instantaneamente se um alimento é seguro para comer, ou dar a carros autônomos a capacidade de ver através de nevoeiro ou chuva muito mais facilmente.
Alguns dispositivos do tipo já estão disponíveis no mercado, como os óculos EnChroma que ajudam daltônicos a ver cores. Agora, eles são caros e experimentais, mas até 2022 podem se tornar comuns.

3. “Macroscópios” nos ajudarão a entender a complexidade da Terra em detalhes infinitos
A IBM prevê que os sistemas “macroscópicos” – como microscópios, mas na outra extremidade da escala – vão combinar “todos os dados complexos da Terra” para que possamos analisá-los a partir de novas perspectivas.
Não só esta tecnologia nos fornecerá mais dados de satélites, sensores inteligentes e estações meteorológicas, como também nos oferecerá maneiras muito melhores de organizar e classificar todas essas informações.
Esta tecnologia não se aplicaria apenas a processos naturais na Terra e no universo – todos os tipos de dispositivos poderiam ser estudados usando macroscópios para prever de tudo, desde as tendências de mudança climática até a melhor forma de distribuir alimentos para comunidades em todo o mundo.
De lâmpadas de controle remoto a alto-falantes inteligentes, muitos dispositivos já estão ficando mais complexos e conectados, então imagine o potencial de ser capaz de peneirar esses dados de uma forma mais organizada.

4. “Laboratórios em um chip” vão revolucionar a medicina
À medida que a tecnologia de computação se torna cada vez menor e mais poderosa, os benefícios médicos podem ser enormes. A IBM prevê dispositivos precisos que as pessoas podem ter em suas casas, a um custo baixo, para diagnosticar doenças mais cedo do que nunca.
Novos laboratórios médicos minúsculos servirão como detetives nanotecnológicos de saúde, rastreando pistas invisíveis em nossos fluidos corporais e nos informando imediatamente se precisamos ir ao médico.
Detectar doenças como câncer ou Parkinson em seus estágios iniciais pode fazer uma grande diferença no sucesso do tratamento, razão pela qual os cientistas estão trabalhando para melhorar a análise de nossas lágrimas, sangue, urina e suor.
Até 2022, seu rastreador de sono ou fitness pode retornar dados para um sistema de IA e, com essa informação, você poderia acessar aconselhamento detalhado sobre como melhorar sua saúde, além de alertar remotamente seu médico para qualquer sinal de doenças graves.

5. Sensores inteligentes detectarão poluição ambiental mais rapidamente do que nunca
A IBM prevê que a mistura de hardware inteligente e análise de IA também poderia ser usada para detectar a poluição ambiental quase que instantaneamente.
Assim como um rastreador inteligente poderia detectar os primeiros sinais de doença no corpo humano, sensores inteligentes embutidos no solo ou em drones poderiam detectar poluentes e emissões em tempo real, sem ter que levar amostras a um laboratório.
Um exemplo disto é o vazamento de metano – invisível a olho nu e estimado como o segundo maior contribuinte para o aquecimento global, atrás apenas do dióxido de carbono. Sensores inteligentes localizados ao longo de dutos, instalações e poços naturais poderiam nos avisar de vazamentos mais rápido do que nunca. Eles seriam detectados em questão de minutos em vez de semanas, reduzindo a poluição, o desperdício e a probabilidade de eventos catastróficos. [ScienceAlert]


domingo, 8 de janeiro de 2017

7 alimentos futuristas que você provavelmente vai comer em 30 anos

No ano 1000, as pessoas definitivamente não compreenderiam a ideia de comer um Dorito. A alimentação é uma coisa que muda com o tempo e, dadas as preocupações atuais, nossa comida deve ficar muito mais estranha.
A pesquisa científica não nos traz apenas opções de alimentos mais convenientes e mais baratos, como também a esperança de superar questões de sustentabilidade.
A indústria da carne, por exemplo, desempenha um papel enorme na mudança climática, uma vez que uma boa parte das emissões de gases de efeito estufa vem do setor agrícola (o metano liberado por bovinos é prejudicial).
Enquanto isso, a população da Terra cresce rapidamente, e não sabemos como alimentar os 9 bilhões de pessoas que estarão habitando o planeta em 2050. Entre as soluções propostas para um futuro não tão distante, estão:

Insetos
Cerca de dois bilhões de pessoas já se alimentam de artrópodes, mas comer insetos não é uma coisa comum no Ocidente.
Isso provavelmente terá que mudar. Vamos ter que nos acostumar com grilos, gafanhotos e minhocas. Enquanto os dois primeiros são ótimas fontes de proteína, as últimas são boas fontes de gordura dietética.
Então, melhor um grilo que um pedaço de boi? Talvez. Um estudo do ano passado descobriu que os grilos alimentados com dietas de baixa qualidade não cresceram tanto quanto os que receberam dietas de maior qualidade, semelhantes às que os fazendeiros alimentam o gado. Mas outros insetos podem ser melhores. A mosca soldado-negro não sofreu este mesmo problema, e produziu proteína de forma mais eficiente.
Insetos supostamente tem um gosto muito bom quando preparados adequadamente, mas uma aceitação mais ampla provavelmente exigirá a superação de tabus culturais.

Carne de laboratório
Empresas como Memphis Meat e Mosa Meat também querem superar nossos problemas de gado, padronizando células-tronco em tecidos animais e usando esse tecido para fazer carne sintética.
Um estudo de 2011 publicado na revista Environmental Science and Technology descobriu que a carne de laboratório gastaria 7 a 45% menos energia, geraria 78 a 96% menos emissões de gases de efeito estufa, e necessitaria de 99% menos uso do solo do que a carne produzida convencionalmente.
Provavelmente vai demorar de 10 a 20 anos até vermos carne sintética nos mercados, mas alguns querem agilizar o processo. O cientista Mark Post crê que sua companhia pode começar vender o produto em apenas alguns anos. Suas primeiras amostras foram consideradas “comestíveis, mas não deliciosas”. Ele está trabalhando para melhorar o seu sabor agora.

Cultivo de peixe
Além das questões mencionadas acima sobre as emissões de gases do efeito estufa, a criação de gado também ocupa muita terra e necessita de um monte de alimentos para os animais. Os peixes requerem uma quantidade bem menor de alimento para gerar a mesma quantidade de proteína.
A sobrepesca é uma grande preocupação, mas um estudo recente descobriu que práticas sustentáveis, como limites de captura, poderiam aumentar os estoques de peixe até 2050.
Se melhores práticas de pesca comercial forem implementadas e combinadas com avanços na aquicultura ou na piscicultura, vamos ter mais peixes para substituir a carne vermelha de nossos pratos.
Em 2011, a agricultura atingiu um marco histórico quando o mundo cultivou mais peixe do que carne bovina pela primeira vez. Esse quadro ainda não mudou.

Frutos do mar falsos
Se estamos cultivando carne em laboratório, por que não fazer isso com frutos do mar também?
Pesquisadores da NASA criaram filés mergulhando músculos de peixe em soro bovino fetal, um processo usado pelos fabricantes de carne sintética também. Outra empresa, New Wave Foods, está tentando criar camarão sintético usando algas vermelhas.
Ainda não sabemos se estes produtos “falsos” de fato podem resolver nossos problemas de recursos naturais. “Acho que faz muito mais sentido dizer que isso poderia ser um bem de luxo”, disse Oron Catts, diretor da SymbioticA, um centro de pesquisa em biotecnologia da Universidade da Austrália Ocidental.

Algas
As microalgas, como outras plantas, se alimentam do dióxido de carbono na atmosfera.
Um estudo de 2013 descobriu que estas pequenas criaturas verdes produzem uma série de proteínas, gorduras e carboidratos que são uma boa fonte de nutrientes em produtos alimentares.
Uma pesquisa mais recente concluiu que algumas espécies de algas continham bastante ácido graxo ômega 3, bem como outros ácidos graxos que poderiam promover uma boa saúde cardíaca.
Dadas todas as vantagens, elas podem se tornar muito mais frequentes nos nossos pratos.

Alimentos geneticamente modificados
A modificação genética já faz aparições comuns no milho, soja, canola, beterraba, batata e outros vegetais, principalmente para conferir resistência a herbicidas ou pesticidas para que insetos e ervas daninhas não destruam as colheitas.
 Mas por que parar por aí? A nova ferramenta de edição de genes CRISPR/Cas-9 permite que os cientistas alterem os genomas das plantas com incrível precisão. Os pesquisadores a usaram para produzir maçãs que não escurecem, batatas sem feridas e porcos resistentes a vírus.
Apesar do tabu envolvendo modificação genética, esses alimentos são seguros.

Alimentos impressos em 3D
Alimentos impressos nas modernas máquinas 3D podem economizar tempo e oferecer uma opção saborosa e fácil de comer para pessoas idosas que sofrem com dificuldade para engolir.
A NASA já investiu na pesquisa de alimentos impressos em 3D em gravidade zero, para que os astronautas possam “cozinhar” nessas missões espaciais. [Gizmodo]


sexta-feira, 17 de junho de 2016

O futuro está aqui: 10 descobertas médicas muito avançadas

Aqueles que viveram uma parte substancial de suas vidas antes da virada do século costumavam pensar em nosso período de tempo atual como um futuro muito, muito distante, cheio de invenções e descobertas revolucionárias. Quem cresceu com filmes como “Blade Runner” (que se passa em 2019), tende a ficar um pouco impressionado com o quão não futurístico o futuro acabou sendo – de uma perspectiva estética, pelo menos.
Porém, enquanto aquele carro voador tão prometido pode nunca chegar, avanços recentes menos chamativos, mas igualmente impressionantes, na tecnologia médica poderiam ajudar muito a melhorar a qualidade de vida à medida que nos movemos para um futuro ainda mais distante. Confira alguns deles nesta seleção preparada pelo site Listverse.

10. Próteses personalizadas à base de biomateriais
A tecnologia de substituição de articulação e osso já percorreu um longo caminho nas últimas décadas, com dispositivos à base de plástico e cerâmica começando a prevalecer sobre os de metal. No entanto, a mais nova geração de ossos e articulações artificiais levará todo o conceito ainda mais além: eles foram concebidos para se fundir organicamente com o corpo.
Isto é possível, é claro, por meio da impressão 3D (o que será um tema recorrente nessa lista). No Reino Unido, os cirurgiões no Hospital Geral de Southampton foram pioneiros com uma técnica na qual um implante de quadril de titânio impresso em 3D de um paciente idoso foi mantido no lugar por uma “cola” feita a partir das células-tronco do próprio paciente.
Por mais impressionante que isso possa ser, o professor Bob Pilliar, da Universidade de Toronto, fez um upgrade significativo com implantes de última geração que realmente imitam o osso humano. Usando um processo que liga seu composto substituto ósseo (usando luz ultravioleta) a estruturas extremamente complexas com precisão cirúrgica, Pilliar e sua equipe criaram uma pequena rede de dutos de suporte e canais dentro dos próprios implantes.
Então, as células ósseas do paciente que voltam a crescer se distribuem ao longo dessa rede, unindo o osso ao implante. O composto de osso artificial, em seguida, dissolve-se ao longo do tempo e as células e os tecidos naturalmente recriados retêm a forma do implante. Segundo o próprio Pilliar, ainda não é algo digno de “Jornada nas Estrelas”, mas segue o mesmo princípio da tecnologia vista na saga.

9. Marcapasso minúsculo
Desde que o primeiro marcapasso foi implantado, em 1958, a tecnologia, é claro, melhorou consideravelmente. No entanto, após algumas grandes descobertas na década de 1970, ela basicamente se estagnou em meados dos anos 80. Surpreendentemente, a Medtronic – a companhia que produziu o primeiro marcapasso alimentado por bateria – está chegando ao mercado com um dispositivo que irá revolucionar os marcapassos da mesma forma que o seu dispositivo já melhorou os portáteis. O novo dispositivo é do tamanho de um comprimido de vitamina e não necessita de nenhuma cirurgia.
O modelo chega ao coração através de um cateter na virilha, anexando-se ao órgão com pequenas pinças e fornecendo os impulsos elétricos normais necessários. Embora a cirurgia de marcapasso comum seja bastante intrusiva, criando uma “bolsa” para o dispositivo ficar ao lado do coração, a versão minúscula torna o processo muito mais fácil e, surpreendentemente, melhora a taxa de complicação do original em mais de 50%, com 96% dos pacientes relatando não terem tido grandes complicações.
A Medtronic pode ser a primeira empresa a levar o produto para o mercado (ela já tem autorização da FDA, órgão responsável pelo controle de alimentos e medicamentos nos EUA), mas outros grandes fabricantes de marcapasso têm dispositivos concorrentes em desenvolvimento, com medo de serem deixados para trás no que atualmente é um mercado anual de US$ 3,6 bilhões. A Medtronic iniciou o desenvolvimento de seu minúsculo salva-vidas em 2009.

8. Implante ocular do Google
A empresa que começou como um sistema de busca na internet continua sua luta para se tornar onipresente e, aparentemente, dominar o mundo. A Google parece ter a intenção de integrar a tecnologia em todos os aspectos da vida e é preciso admitir que eles têm algumas ideias interessantes para juntar a suas invenções mais antigas. Uma das mais recentes tem tanto aplicações com potencial para mudar a vida das pessoas quanto parece totalmente aterrorizante.
O projeto que é conhecido como Google Contact Lens é exatamente o que parece: uma lente implantável, que substitui a lente natural do olho (destruída no processo) e que pode ser ajustada para corrigir problemas de visão. Ela se conecta ao olho com o mesmo material utilizado para fazer lentes de contacto moles e tem uma variedade de aplicações potenciais, não só médicas, como a leitura da pressão arterial de pacientes com glaucoma ou a gravação dos níveis de glucose de pessoas com diabetes, mas de tecnologia sem fio, atualizando registros de deteriorações na visão do paciente.
Ela poderia até mesmo restaurar a visão perdida completamente. Claro que, com este protótipo estando a uma curta distância de ter uma câmera real implantada em seu olho, já existe muita especulação sobre a possibilidade de abuso tecnológico.
Neste momento, não se pode dizer quando o produto pode estar no mercado. Mas uma patente foi criada e os ensaios clínicos confirmaram a viabilidade do procedimento.

7. Pele artificial
Embora os avanços na tecnologia de enxerto de pele artificial tenham tido um progresso constante nas últimas décadas, duas novas descobertas de ângulos bem diferentes podem abrir novas áreas de pesquisa. No Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o cientista Robert Langer desenvolveu uma “segunda pele”, que ele chama de XPL (camada de polímero reticulado). O material extremamente fino imita a aparência da pele lisa e jovem – um efeito que ocorre quase instantaneamente na aplicação, porém, até agora, perde o seu efeito após cerca de um dia.
Por mais interessante que essa proposta seja, o professor de química da Universidade da Califórnia em Riverside Chao Wang está trabalhando em um material de polímero ainda mais futurista. A invenção do chinês pode se autocurar de danos à temperatura ambiente e, além disso, é infundida com partículas minúsculas de metal que a tornam capaz de conduzir energia eléctrica. Embora ele não diga abertamente que está tentando criar super-heróis, ele admite ser um grande fã do Wolverine e diz: “[A pesquisa] está tentando trazer a ficção científica para o mundo real”.
Curiosamente, alguns materiais autocurativos já chegaram Ao mercado, tal como o revestimento de autorreparação no telefone Flex da LG, que Wang cita como um exemplo de vários tipos de aplicações que ele vê para esta tecnologia no futuro.

6. Implantes cerebrais de restauração de movimento
Ian Burkhart, de 24 anos, sofreu um acidente aos 19 anos que o deixou paralisado do peito para baixo. Nos últimos dois anos, ele vem trabalhando com os médicos para ajustar o dispositivo implantado em seu cérebro – um microchip que lê impulsos elétricos e os traduz em movimento. Embora o dispositivo esteja longe de ser perfeito – ele só pode usá-lo no laboratório com o implante conectado a um computador através de uma manga usadA em seu braço -, o jovem conseguiu reaprender tarefas como servir bebidas de uma garrafa e foi até capaz de jogar um ou dois videogames.
Na verdade, Ian é o primeiro a admitir que ele pode nunca se beneficiar diretamente da tecnologia. É mais uma “prova de conceito” para mostrar que os membros que já não têm conexões com o cérebro podem ser reconectados a impulsos do cérebro através de meios externos.
No entanto, é bastante provável que a sua submissão a uma cirurgia no cérebro e a sessões com o equipamento três vezes por semana durante anos seja de enorme ajuda no avanço desta tecnologia para as gerações futuras. Embora procedimentos semelhantes tenham sido utilizados para reconstituir parcialmente o movimento em macacos e animar um braço robótico usando ondas cerebrais humanas, este é o primeiro exemplo de sucesso num sujeito humano.

5. Enxertos bioabsorvíveis
Stents ou enxertos – tubos de malha de polímero que são inseridos cirurgicamente em artérias para aliviar o bloqueio – são um mal necessário, já que são sujeitos a complicações durante a vida do paciente e apenas moderadamente eficazes. O potencial para complicações particularmente em pacientes jovens faz com que os resultados de um estudo recente envolvendo enxertos vasculares bioabsorvíveis seja muito promissor.
O procedimento é chamado de restauração do tecido endógeno. Em pacientes jovens nascidos sem algumas conexões necessárias em seus corações, os médicos conseguiram criar essas conexões usando um material avançado que atua como um “andaime”, permitindo que o corpo replique a estrutura com material orgânico com o implante e então se degrade. Foi um estudo limitado com apenas cinco pacientes jovens, porém, todos os cinco se recuperaram sem complicações.
Ainda que este não seja um conceito novo, o novo material envolvido no estudo (composto de polímeros bioabsorvíveis supramoleculares, fabricado usando um processo de eletrofiação) parece representar um importante passo. Stents de gerações anteriores compostos por outros polímeros e até mesmo ligas metálicas tiveram resultados contraditórios, levando a uma adoção retardada do tratamento no mundo todo, exceto na América do Norte.

4. Cartilagem de biovidro
Outra construção de polímero impressa em 3D tem o potencial de revolucionar o tratamento de algumas lesões muito debilitantes. Uma equipe de cientistas do Imperial College London, na Inglaterra, e da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, criaram um material que chamam de “biovidro” – uma combinação de sílica e polímero que tem as propriedades resistentes e flexíveis da cartilagem.
Estes implantes de biovidro são como os stents do item anterior, mas feitos a partir de um material completamente diferente para uma aplicação totalmente diferente. Uma proposta de utilização destes implantes é como um andaime para incentivar o crescimento natural da cartilagem. Mas eles também têm propriedades de autocura, capazes de religarem-se ao entrar em contato, caso sejam desconectados.
Embora a primeira aplicação a ser testada seja a substituição de um disco espinal, uma outra versão, permanente, do implante está em desenvolvimento para o tratamento de lesões no joelho e outras lesões nas áreas em que a cartilagem não irá crescer novamente. O meio de produção – a impressão 3D – faz com que os implantes sejam muito mais baratos de produzir e ainda mais funcionais do que os atuais e principais implantes deste tipo, que devem normalmente ser cultivados num laboratório.

3. Músculos de polímero autocurativos
Para não ficar atrás, o químico da Universidade de Stanford Cheng-Hui Li tem trabalhado duro em um material que poderia ser o bloco de construção de um músculo artificial real, que pode ser até mesmo capaz de superar nossos insignificantes músculos naturais. Seu composto – uma combinação orgânica de silício, nitrogênio, oxigênio e átomos de carbono – é capaz de esticar a mais de 40 vezes o seu comprimento e voltar ao normal logo em seguida.
Ele também pode se recuperar de furos em 72 horas e, evidentemente, reconstituir-se caso seja rompido devido a atração provocada por um “sal” de ferro no seu composto. Por ora, ele deve ser colocado em conjunto para recolocar-se desta forma – as peças não “rastejam” em direção à outra para se unir novamente. Ainda.
Além disso, no momento, o único ponto fraco deste protótipo é a sua condutividade elétrica limitada. A substância só aumenta em comprimento 2% quando exposta a um campo eléctrico, em oposição aos 40% atingidos por músculos reais. Espera-se que este obstáculo seja superado em pouco tempo – e, da nossa parte, também torcemos para que Li, os cientistas da cartilagem de biovidro e o Dr. Wolverine, dos itens anteriores, entrem em contato uns com os outros ainda mais em breve, se já não forem amigos íntimos a essa altura do campeonato.

2. Corações fantasma
A técnica que está sendo iniciada por Doris Taylor, diretora de medicina regenerativa no Instituto do Coração do Texas, vai por um caminho um pouco diferente dos biopolímeros impressos em 3D que discutimos acima. Taylor demonstrou em animais – e está pronta para tentar em seres humanos – uma técnica que utiliza apenas material orgânico e pode ser ainda mais digna de ficção científica do que qualquer coisa que tenhamos discutido aqui.
Em suma, o coração de um animal – um porco, por exemplo – é embebido em um banho químico que destrói e suga todas as células, exceto a proteína. O resultado do procedimento é um “coração fantasma” vazio que pode, então, ser injetado com as células-tronco do paciente.
Uma vez que o material biológico necessário está em seu lugar, o coração é ligado a um dispositivo que equivale a um sistema circulatório e pulmões artificiais (um “biorreator”) até que comece a funcionar como um órgão e possa ser transplantado para o paciente. A pesquisadora demonstrou a técnica com sucesso em ratos e porcos, mas não ainda em um paciente humano.
É uma técnica semelhante que tinha tido algum sucesso com órgãos menos complexos como bexigas e traqueias. Taylor admite que aperfeiçoar o processo – e conseguir fornecer um fluxo constante de corações modificados, eliminando a lista de transplante de espera por completo – é um longo caminho. No entanto, tem sido apontado que, mesmo se a cientista não conseguir atingir o objetivo desejado, todo esse esforço, sem dúvida, trará uma maior compreensão da construção do coração e irá melhorar o tratamento de doenças cardíacas.

1. Malhas cerebrais injetáveis
Por fim, temos uma tecnologia de ponta com o potencial para conectar completamente o cérebro de forma rápida, simples e com uma injeção. Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram uma malha de polímero condutora de eletricidade que é, literalmente, injetada no cérebro, onde ela se infiltra nos cantos e recantos, fundindo-se com o tecido do cérebro real.
Até agora, consistindo de apenas 16 elementos eléctricos, a malha foi implantada no cérebro de dois ratos por cinco semanas sem rejeição imunológica. Os pesquisadores preveem que um aparelho de larga escala, composto por centenas de tais elementos, poderia, num futuro próximo, monitorar ativamente o cérebro chegando até neurônios individuais. Outras aplicações potenciais incluem o tratamento de desordens neurológicas tais como a doença de Parkinson e derrame.
Eventualmente, as descobertas também podem levar os cientistas a uma melhor compreensão da função cognitiva superior, emoções e outras funções do cérebro que atualmente permanecem obscuras. Essa ponte entre a ciência neurológica e física poderia muito bem alimentar muitos dos avanços do futuro ainda mais distante. [Listverse]