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domingo, 12 de março de 2023

7 formas de aliviar a retenção de líquido


Algumas mudanças de hábito podem ajudar a diminuir o inchaço corporal

 

Você sente inchaço com frequência? Além desse sintoma, a retenção de líquido também pode provocar dor e rigidez. Isso acontece porque há um acúmulo na quantidade de líquidos presentes nos tecidos da pele, que pode ocorrer por diferentes motivos.

 

Entre eles, estão alergias, uso de medicamentos e, principalmente, problemas na circulação sanguínea. Alguns hábitos de vida, como o consumo de alimentos ricos em sódio e o sedentarismo também podem causar a retenção.

 

Quando o problema tem como origem situações do dia a dia, ou seja, não é provocado por doenças graves, é possível controlar o inchaço com algumas medidas simples. Confira!

 

Como aliviar a retenção de líquidos?

Marina Lopes, médica angiologista e cirurgiã vascular, e Fabiana Seidl, médica dermatologista, compartilharam algumas dicas de como melhorar a circulação sanguínea e reduzir os inchaços:

 

1- Atividade física: a prática regular de exercícios é uma das principais maneiras de aliviar a retenção de líquidos. Uma simples caminhada, por exemplo, ajuda a bombear o sangue de volta ao coração e a diminuir a sensação de peso e cansaço.

 

2 - Beber água: a ingestão de água com frequência ajuda a regular a temperatura corporal e a quantidade de líquido no corpo, o que evita episódios de inchaço.

 

3- Cuidado com a alimentação: o consumo de sal em excesso e bebidas ricas em sódio, como refrigerantes, aumenta o risco de retenção de líquidos. Por isso, é importante manter uma dieta balanceada.

 

4- Diminua vícios: é importante evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, já que o álcool contribui para o acúmulo de açúcar no sangue, o que leva à retenção de líquidos.

 

5- Drenagem linfática: a técnica de drenagem linfática ajuda a eliminar o excesso de líquidos nos tecidos corporais, diminuindo o inchaço.

 

6- Levantar as pernas: é recomendado deixar as pernas para cima, com a ajuda de uma almofada, por pelo menos 20 minutos por dia.

 

7- Uso de meias: em casos específicos e determinados pelo médico, como em suspeita de trombose, o uso de meias elásticas pode ajudar a aliviar o problema.

 

Identificado o problema

Entre as formas de entender se há retenção de líquido no corpo, está apertar a pele com o polegar por alguns segundos e notar se foi formada uma “covinha” na região, chamada de sinal do cacifo. Outra dica é observar se as roupas deixaram marcas fortes no corpo ao final do dia.

 

Também é importante entender que, durante o verão, o calor faz com que os vasos sanguíneos se dilatem para regular a temperatura corporal, fazendo com que uma quantidade alta de líquidos seja liberada para os tecidos da pele. Por isso, dias quentes podem levar a episódios de inchaço.

 

“O calor excessivo pode agravar ainda mais os quadros de varizes, por exemplo. Por isso, é comum pacientes reclamarem no verão. Isso acontece porque as altas temperaturas induzem o processo de vasodilatação, tornando as veias maiores e mais dilatadas - o que pode causar desconforto e inchaço”, explica Marina Lopes.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22985?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=10452346&utm_smid=10452346-1-1 - Escrito por Paula Santos - gettyimages


Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.

Jeremias 33:3


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

6 passos para quebrar o hábito de ficar acordado até tarde


Diversos fatores do cotidiano podem atrapalhar a nossa rotina de sono, porém isso pode mudar com alguns hábitos simples

 

Você é uma daquelas pessoas que, mesmo quando tem horário para acordar, simplesmente não consegue dormir cedo? Pois saiba que as causas desse problema podem variar entre um problema crônico, como a insônia, ou uma situação pontual, como um evento traumático que provoca estresse e ansiedade.

 

No entanto, Tatiana Vilasboas, neurocirurgiã da Pineapple Medicina Integrada, explica que ficar acordado até tarde não significa necessariamente que é um caso de insônia. "Muitas pessoas são consideradas short sleepers (pequenos dorminhocos, em português), e elas têm uma necessidade menor de horas diárias de sono", afirma a especialista.

 

Por que não consigo dormir cedo?

A neurocirurgiã ainda cita outros fatores ligados à dificuldade de dormir cedo, como:

 

Obstrução nasal

Obesidade

Alterações na orofaringe

Baixa produção de melatonina (hormônio do sono)

Produção exacerbada de hormônios como cortisol e adrenalina.

Apesar disso, existem algumas maneiras de evitar o sono irregular e quebrar o hábito de dormir tarde. Confira seis passos para um sono melhor:

 

1. Procure a causa do sono irregular

O primeiro passo, segundo Tatiana, é procurar o fator que dificulta o seu sono. Esta investigação pode ser realizada com o auxílio de médicos especialistas, como neurologistas, otorrinolaringologistas, psicólogos e psiquiatras especialistas em sono.

Desta forma, dependendo da causa, cada profissional pode listar uma série de hábitos e tratamentos específicos para o seu caso, melhorando significativamente o seu sono.

 

2. Esqueça as preocupações do cotidiano

Pode parecer difícil, mas é possível. Se um problema pendente ou um episódio estressante está tirando seu sono, tente afastar esses pensamentos da sua mente.

"Procure entender que os problemas não serão resolvidos no período da madrugada. Pense que esses problemas têm um horário, no qual seja produtiva a resolução deles, e que no horário de descanso se consiga realmente doutrinar o organismo para que ele tenha um período de sono reparador", complementa Tatiana.

 

3. Crie uma rotina antes de dormir

Além de promover o autocuidado, uma rotina antes de dormir pode ajudar no relaxamento e no alívio da ansiedade, proporcionando um verdadeiro sono reparador. Se você não sabe por onde começar, o ideal é começar por tarefas comuns, como:

 

Escovar os dentes

Colocar o pijama

Ligar um ventilador

Apagar as luzes

Fazer atividades relaxantes, como meditação, ouvir músicas calmas ou ASMR.

Com o tempo, você pode incrementar a sua rotina com mais atividades relaxantes, como ler um livro, tomar um chá ou fazer skincare.

 

4. Evite telas antes de deitar

Celular, computadores, televisores e telas no geral devem ser evitados pelo menos duas horas antes de dormir. Isso porque o nosso cérebro, ao perceber a escuridão, já entende que é um momento de descanso.

"No ambiente de descanso, deve-se reproduzir um descanso mental, e evitar que se tenha exposição a luzes", explica a neurocirurgiã. No escuro, o corpo produz a melatonina, hormônio responsável pela redução do estado de alerta.

 

5. Não coma alimentos pesados

No geral, deve-se evitar comer e dormir logo depois, principalmente alimentos mais pesados e de difícil digestão, segundo Tatiana. "Isso pode exacerbar casos de refluxo gastroesofágico, que pode prejudicar também a qualidade do sono", completa.

Antes de dormir, o ideal é comer alimentos e bebidas mais leves e de fácil digestão, como chás, iogurtes ou frutas leves. Lembre-se de evitar cafeína no final do dia, pois pode provocar efeitos bloqueadores da sonolência.

 

6. Pratique atividades físicas durante o dia

De acordo com Tatiana, a prática regular de exercícios físicos durante o dia está relacionada ao nosso hábito noturno. "Pessoas que não têm hábitos de vida saudáveis e têm hábitos regulares de sono possuem uma menor longevidade e, muitas vezes, uma pior qualidade de vida, tendo impacto inclusive na capacidade cognitiva a longo prazo", afirma.

Segundo um artigo publicado no arquivo on-line PubMed Central, as atividades físicas estão diretamente ligadas à melhora na qualidade do nosso sono, principalmente em pessoas idosas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-21926 - Escrito por Murilo Feijó - Redação MinhaVida - Foto: zoranm/Getty ImagesFoto: zoranm/Getty Images


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34



quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Educador físico revela 4 dicas para iniciar atividade física


O especialista também complementou que o conceito de “passo a passo” ajuda na criação desse hábito

 

O ano de 2022 está próximo do fim, ou seja, um novo ciclo vai começar e que automaticamente desperta o interesse de mudança para muitas pessoas, por exemplo: rigor de finanças, a compra da casa própria, financiamento de um novo modelo de carro, a viagem dos sonhos e o hábito da atividade física.

 

A atividade física também contribui para estética corporal e influencia na criação do lado “fitness” de um certo alguém. Contudo, esse hábito ainda está distante da maioria da população brasileira. A OMS (Organização Mundial de Saúde) acusou o Brasil como “campeão” de sedentários na América Latina e em quinto lugar no ranking mundial em 3 de março de 2022.

 

O último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) neste ano também apontou que cerca de 47% dos brasileiros são sedentários e para população jovem essa porcentagem quase chega ao dobro, isto é, 84%. Tabagismo, excesso no consumo de álcool e a falta de uma alimentação balanceada ajudam nessas porcentagens.

 

Primeiro é necessário saber o tempo ideal para criação de um hábito para diminuir essas estatísticas. Segundo a teoria do já falecido médico estadunidense Maxwell Maltz, 21 dias é o tempo mínimo para criação de um hábito porque nesse estágio o cérebro consegue a se adaptar nesta mudança.

 

Dessa maneira, caso você queira desenvolver esse hábito, mas ainda está em dúvida de como iniciar uma atividade física, Peterson Salvi, professor de educação física formado pela Unifran (Universidade de Franca), separou quatro dicas importantes. Confira:

 

Como realizar atividade física sendo iniciante

EXCELÊNCIA

 

Nada de se basear em dietas mirabolantes, exercícios diários com carga horária alta, relatos de YouTubers ou influenciadores com experiências únicas e medicação sem auxílio no início. O primeiro “caminho” é consultar os especialistas. “Procurar um profissional qualificado, que seja um educador físico para te orientar. De preferência, um médico que ateste que o sujeito esteja apto para praticar atividade física”, disse.

 

PRAZER

 

Beach Tennis, futevôlei, academia, caminhada, vôlei de praia ou natação? Não importa a modalidade e essa escolha precisa o proporcionar a sensação de prazer. “Tem que achar uma atividade física que seja prazerosa, que você vai conseguir sair da sua casa e do trabalho. Fazer essa atividade com prazer e não com aquela obrigação de que toda hora você pense em não ir”, pontuou.

 

META

 

Evitar comparação com aquela pessoa que está há mais tempo em um esporte e que conseguiu condição física impecável. A continuidade e os “pés no chão” ajudam neste começo. “Estabelecer metas alcançáveis em médio prazo. Não adianta você querer falar, que quer perder 40 quilos logo, porque será muito difícil. Comece divagar, por exemplo: essa semana vou perder um quilo ou nessa semana vou pedalar 10 km e assim por diante”, explicou.

 

PASSO A PASSO

 

“Passo a passo. Não consigo ver outra maneira de realizar qualquer coisa.” Michael Jordan Essa frase desse astro do basquete ilustra esse conceito. “Que o aumento do treino seja proporcional ao esforço. Não adianta começar querendo fazer tudo de uma vez. Saber também a hora certa de parar, continuar e aumentar”, concluiu.

 

Fonte: Peterson Salvi, professor de educação física pela Unifran (Universidade de Franca), professor do ensino fundamental I e II e médio da Escola Estadual Professora Ana Maria Junqueira e ciclista por hobby.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/educador-fisico-revela-4-dicas-para-iniciar-atividade-fisica/ - By Guilherme Faber - Foto: Shutterstock


Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.

Marcos 11:24


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Usar celular no banheiro pode causar problemas de saúde



O hábito comum pode trazer algumas complicações para a saúde intestinal, como as hemorroidas

 

Você costuma utilizar o celular, ler um livro, revista ou jornal para se distrair enquanto faz as necessidades no banheiro? Saiba que esse hábito pode trazer alguns problemas à saúde e deve ser evitado.

 

O principal problema causado por esse costume é a hemorroida, que surge quando as veias da região do reto e do ânus acabam inchando e causando dores, ardência e até sangramento durante ou após as evacuações.

 

Segundo André Augusto Pinto, gastroenterologista, cirurgião geral e coordenador da Clínica Gastro ABC (SP), isso acontece porque, conforme a pessoa fica sentada no vaso sanitário por muito tempo, ocorre a diminuição da circulação nas veias do ânus, resultando na dilatação dessas veias e, consequentemente, nas hemorroidas.

 

"Quanto mais dilatadas essas veias, mais dor local e sangramento elas vão causar. O esforço repetitivo para evacuar, principalmente nos pacientes com intestino preso e com as fezes muito ressecadas, também dificulta o processo de drenagem do sangue dessa região", afirma o especialista.

 

Como tratar as hemorroidas?

Geralmente, para aliviar o incômodo e tratar as hemorroidas, é necessário seguir uma rotina de alimentação rica em fibras, ingerir líquidos em grande quantidade e evitar o esforço na hora de evacuar. André ainda cita outras recomendações, como:

 

Não vestir calças muito apertadas

Evitar usar roupas de baixo de materiais sintéticos

Não consumir alimentos muito condimentados, como pimentas, ketchup e mostarda

Evitar ficar muito tempo na posição sentada

Não passar mais de 15 minutos no banheiro.


"O tratamento com pomadas tópicas ou locais, além de sabonetes antissépticos específicos e medicações via oral, como anti-inflamatórios e analgésicos, também são usados no tratamento clínico", destaca o gastroenterologista.

 

Já nos casos de hemorroidas muito dilatadas, o tratamento cirúrgico também pode ser realizado através da hemorroidectomia. Além disso, também é possível realizar procedimentos menos invasivos, como a ligadura elástica, que comprime a veia dilatada e alivia os sintomas.

 

Outras complicações

Utilizar o celular no banheiro e fazer muito esforço na hora de evacuar podem causar uma outra complicação intestinal, além das hemorroidas, de acordo com André.

 

"Se você fica muito tempo no banheiro para evacuar e faz muita força nos casos de fezes muito ressecadas, isso pode causar, além das hemorroidas, a fissura anal, uma doença que resulta em pequenas rachaduras na região do ânus que podem causar dor local intensa e sangramento nas evacuações", explica o médico.

 

Neste caso, as fissuras anais podem ser curadas espontaneamente dentro de quatro a seis semanas. Porém, caso a dor persista, pode ser necessário um tratamento clínico. "O profissional médico especializado, como proctologista, gastroenterologista e cirurgião geral, deve ser procurado quando os sintomas são frequentes, persistentes ou apresentam piora progressiva ao longo do tempo", alerta André.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38110-usar-celular-no-banheiro-pode-causar-problemas-de-saude - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Usa palito para limpar os dentes? Veja por que deve abandonar este hábito


O palito é pouco eficaz na higienização bucal e pode danificar dentes e gengiva

 

O uso de palitos para fazer a limpeza dos dentes e retirar restos de alimentos ainda é um hábito bastante comum para muitas pessoas. O objeto, geralmente feito de madeira ou plástico, está presente na maioria dos lares brasileiros, sendo disponibilizado também em restaurantes e lanchonetes. Contudo, a higiene oral feita com a utilização desse acessório é mais prejudicial do que benéfica à saúde.

 

O palito não substitui o uso da escova e do fio dental, que foram desenvolvidos especialmente para fazer a limpeza dos dentes e alcançar as regiões onde o palito não seria suficiente para eliminar a placa bacteriana. Ao contrário do que se imagina, o manuseio do objeto pode machucar a gengiva e danificar o dente.

 

Marcelo Cavenague, cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) explica que o palito não consegue se adaptar ao formato dos dentes, nem penetrar onde as bactérias se alojam. “O objetivo da higiene bucal é a remoção da placa bacteriana (ou biofilme) que tem uma aderência bastante firme à superfície dental e nada disso é possível com um palito.”

 

Ao colocar o palito entre os dentes, pressionando-o na tentativa de remover um resíduo de alimento, a ação pode gerar lesões, causando inflamação (gengivite) e até retração gengival, isto é, o recuo da gengiva em relação ao dente. Essa retração faz com que parte da raiz do dente fique exposta, o que pode causar sensibilidade. O uso constante do palito também aumenta as chances de abrasão, que é o desgaste da raiz do dente.

 

No caso de ausência do fio dental, se a pessoa recorrer ao uso do palito, o seu manuseio deve ser feito de forma delicada. “Uma vez entendido que o palito só serve para remover pedaços de comida que ficaram presos entre os dentes em último caso, quando for usado, deve ser feito com cuidado para não machucar. Após removido o resto de alimento, a função do palito acabou e não adianta ficar esfregando nos dentes, pois ele não se adapta corretamente às superfícies, nem alcança os locais necessários”, reforça o cirurgião-dentista.

 

Uma higiene eficaz e saudável só é possível com a utilização do material apropriado para a limpeza da cavidade bucal. O emprego de escovas com cerdas macias e fio dental, junto às orientações do cirurgião-dentista são indispensáveis.

 

“Fazer a limpeza de forma adequada é um processo de aprendizado que deve acontecer com a ajuda de um profissional. A maioria das pessoas faz sua higiene de forma automática e com pouca eficiência e, por isso, a avaliação de um profissional é fundamental para ajustar a necessidade de cada paciente à rotina de higiene”, comenta o doutor.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/usa-palito-para-limpar-os-dentes-veja-por-que-deve-abandonar-este-habito - Redação - Banco de imagem

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ficar sem calcinha faz bem? Por que o novo hábito do confinamento pode favorecer sua saúde íntima


De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina

Nas redes sociais e em grupos femininos de WhatsApp, muitas mulheres contam que estão aproveitando o período de confinamento para colocar em prática uma recomendação de muitos ginecologistas: usar menos roupa íntima. De acordo com os profissionais consultados por Donna, a orientação tem como objetivo contribuir com a saúde íntima feminina. Por conta do excesso de roupas (usar a calcinha e mais uma calça jeans, por exemplo), pode haver um aumento do calor e da umidade no local, como explica a ginecologista Clarissa Amaral:

— A falta de transpiração faz com que aumente a proliferação de agentes patogênicos como a cândida, que causa as vulvovaginites fúngicas — afirma.

Nos consultórios, muitos médicos costumam indicar que as pacientes não usem calcinha na hora de dormir - mas, segundo a médica, só há benefícios em não vestir a peça durante o dia quando você está em casa.

— A orientação em relação à noite é muito mais por uma questão de conforto e por ser um momento de maior privacidade, mas não deveria ser somente para dormir — afirma.

Respira!
Para o ginecologista Paulo César Giraldo, tão importante quanto deixar a roupa íntima de lado por algumas horas todos dias é estar atenta ao tipo de calcinha que você escolhe. O maior problema, explica o professor titular de Ginecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é vestir peças apertadas:

— A área genital fica entre as coxas, e isso faz com que fique sob oclusão e fricção. A pele da vulva sofre mais do que a do antebraço ou das costas, por exemplo. Se você usa uma roupa íntima apertada, aumenta essa oclusão — ensina.

Ou seja: de nada adianta seguir à risca a orientação de deixar a calcinha de lado para dormir e, durante o dia, usar aquela lingerie justíssima por muitas horas. Vale ficar atenta também às demais peças "de baixo": calças jeans muito apertadas, por exemplo, também podem ser prejudiciais para sua saúde íntima. O médico conta que já atendeu pacientes que ficaram com a pele manchada por conta da tinta.

— Pela umidade na área genital, a tinta se impregna na vulva. Quando a peça está apertada, a mulher transpira e a tinta sai — explica.

Não quer dizer que você precise aposentar aquela calça mais justa: em seu site, o higienegenitalfeminina.com.br, o médico ensina que o ideal é evitar usar esse tipo de peça por muitas horas seguidas. Se apostou numa roupa mais apertada hoje, o ideal é que amanhã você opte por uma peça mais solta.

E o melhor tecido?
Você já deve ter ouvido falar que o ideal é optar por peças íntimas de algodão, não é? De fato, elas favorecem a oxigenação na área, mas não há problema em usar calcinhas de outros materiais se elas não forem justas demais e deixarem a pele transpirar.

— Muita gente fala para não usar calcinha de lycra, mas é bobeira. Raramente a mulher terá alergia ao tecido. Os incômodos aparecem se a calcinha ocluir a respiração ou se for muito apertada — pondera o médico, que é membro da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Hora do banho
Mas prevenir possíveis infecções genitais também tem a ver com a higiene íntima adequada, recorda a ginecologista Clarissa. Isso não quer dizer lavar a área diversas vezes por dia - o que pode ser, inclusive, prejudicial.

— Higienizar bem não quer dizer demais — pontua Giraldo. — Mas, se a higiene não é feita, a área vulvar vai acumular secreções e detritos orgânicos, e as bactérias se proliferam. Elas produzem substâncias que podem ser nocivas para o tecido e, eventualmente, favorecer infecções.

O ideal é lavar a região de uma a, no máximo, três vezes ao dia em tempos de calor, devido à transpiração excessiva. Na época de frio, uma limpeza diária é o suficiente. Não custa lembrar: não se deve introduzir água dentro da vagina (do hímen para dentro, como explica o médico). Duchas vaginais só devem ser utilizadas com prescrição médica.


domingo, 22 de setembro de 2019

5 Dicas para dormir melhor


Além da alimentação balanceada e da prática de exercícios, outros hábitos presentes em nosso dia a dia também podem ajudar a alcançar mais saúde e bem-estar. Uma boa noite de sono está entre eles!

Para garantir o máximo de proveito das suas horas de descanso, vamos listar algumas dicas da associação americana National Sleep Foundation, para você dormir melhor e acordar renovado:

1. Tente manter os mesmos horários para dormir e acordar. Para garantir o máximo de benefícios das suas horas de sono, o cérebro precisa se “acostumar” com sua rotina. É possível perceber a diferença quando exageramos e dormimos demais aos fins de semana. Quem nunca acordou com dor de cabeça após mudar radicalmente os horários?

2. Diminua o estresse antes de ir para a cama. Crie uma rotina de relaxamento para os momentos anteriores a hora de dormir. Evite trabalhar, pagar contas, participar de atividades de competição ou discutir problemas familiares. Prefira atividades mais tranquilas, como um banho quente, ler um livro ou ouvir uma música calma.

3. Preste atenção à qualidade do colchão e dos travesseiros. Eles são parte importante para garantir uma boa noite de sono! A vida útil de um colchão está entre 9 a 10 anos. Travesseiros confortáveis também fazem parte do processo, e você deve utilizá-los no estilo e quantidades em que se sente melhor. Retire da cama objetos que possam cair no meio da noite e te acordar, como celulares e controles remotos.

Ainda dá tempo de você trocar seu colchão e travesseiros velho por um novinho da Herval, garantia de sono tranquilo. Essa é a última semana do Festival de Colchões das lojas Credimóveis. Toda linha Herval com super descontos à vista ou a prazo!

4. Faça suas refeições até duas horas antes de dormir. Comer ou beber demais antes de deitar prejudica seu descanso. Comidas apimentadas podem causar azia e dificultar a chegada do sono. Evite beber líquidos em grandes quantidades, para não ser obrigado a acordar no meio da noite para ir ao banheiro.

5. Fuja dos alimentos e bebidas estimulantes. Cafés, chás, refrigerantes e chocolates devem ser ingeridos até três horas antes de dormir. Mesmo assim, eles ainda podem afetar o organismo até 12 horas após o consumo! Por isso, fique sempre atento às quantidades desses itens no seu cardápio.

Seguindo as dicas acima, você vai conseguir melhorar bastante a qualidade do seu sono. Afinal, existe sensação melhor do que acordar bem relaxado?

Por Rafael Corcínio

terça-feira, 23 de julho de 2019

Televisão: vale a pena ver menos


Ficar mais de três horas por dia em frente à TV pode ser fatal. Isso porque o hábito é considerado pano de fundo para várias doenças

Desligue a TV e vá ler um livro. Ou melhor, pode continuar aqui lendo a SAÚDE. O importante mesmo é sair da frente da telinha. É que, apesar de soar inofensivo, o hábito de ficar muito tempo na frente do aparelho pode ser prejudicial à saúde. Exagero? Segundo uma nova revisão de estudos da Escola Norueguesa de Ciências do Esporte, assistir a três horas ou mais de televisão por dia está associado a um aumento de 93% no risco de morte por qualquer causa.

Esse dado é particularmente preocupante para nós brasileiros. Afinal, falamos do meio de comunicação e de entretenimento mais utilizado por aqui. A última Pesquisa Brasileira de Mídia, conduzida pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, mostrou que gastamos, em média, quatro horas por dia diante da TV.

O excesso de tempo sentado é o principal vilão nessa novela. E o objetivo inicial da equipe norueguesa era descobrir se a atividade física poderia amenizar, ou até eliminar, os riscos atrelados a esse comportamento. Os resultados apontaram que sim: é possível anular o perigo com, no mínimo, uma hora de exercícios todo santo dia. O surpreendente, no entanto, foi que mexer o esqueleto não diminuiu (muito menos fez desaparecer) a probabilidade de piripaques entre as pessoas que dedicavam várias horas a filmes, seriados e demais programas televisivos.

Foi aí que os cientistas notaram que o sofá não é o único inimigo – outros hábitos pioram a situação. “Sentar em frente à TV pode estimular atitudes ruins, como a ingestão de alimentos e bebidas pouco saudáveis“, exemplifica o epidemiologista Ulf Ekelund, um dos responsáveis pela revisão. Ou seja: três horinhas na sala ou no quarto olhando para o televisor parecem ser mais nocivas do que aquelas horas na cadeira do escritório.

“Ainda que pouco, no trabalho você acaba se movimentando para pegar um café, entregar um documento ou conversar com um colega. Isso dificilmente ocorre quando se está vendo TV”, compara o educador físico Raul Santos de Oliveira, da Universidade Federal de São Paulo. Para muita gente, só faz sentido levantar no meio de um episódio da série predileta se for para buscar um petisco – e, aí, o enredo se complica.

Outra agravante está no horário em que o corpo fica inerte e com olhos vidrados. Na maioria das vezes, à noite, logo após o jantar. Isso prejudica a ação de uma enzima chamada lipoproteína lipase, responsável por eliminar as moléculas de gordura dos vasos sanguíneos. Essa falha favorece o ganho de peso e torna o ambiente propício para um filme de terror no organismo, com direito a maior probabilidade de infarto no final.

O conteúdo publicitário veiculado nas telas também dá sua contribuição. Estudiosos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais, analisaram 239 propagandas de alimentos e notaram que 85% dos produtos anunciados eram doces e fontes de gorduras. Frutas, hortaliças e verduras nem sequer apareciam nos comerciais. “A questão é que a mídia exerce grande influência em relação àquilo que consumimos”, lembra o educador físico Grégore Mielke, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Mas não tem jeito. Precisamos retomar aquela história de ficar horas a fio com as nádegas afundadas no sofá, já que o conflito todo para o nosso corpo começa justamente aí. Para uma porção de gente, esse comportamento faz parte da rotina e da profissão. Pode até parecer bastante confortável, mas a realidade é que cada célula do organismo está alvoroçada só esperando que você se mexa. “Nosso corpo foi feito para se movimentar”, ressalta a educadora física Cláudia Forjaz, da Universidade de São Paulo. O sedentarismo, de certo modo, vai contra a nossa natureza.

O sangue que corre pelas artérias, por exemplo, depende desse agito para viajar sem entraves. Logo, se permanecemos parados feito múmia de filme B, aumenta o perigo de um entupimento nessa rede. Não à toa, em uma pesquisa da Universidade Osaka, no Japão, o hábito elevou em 70% o risco de embolia pulmonar – condição marcada por um bloqueio nos vasos dos pulmões. “Apesar de não termos investigado a causa do problema, acreditamos que seja consequência da redução na velocidade da circulação sanguínea. E isso é resultado do tempo excessivo que as pessoas passam sentadas”, explica o epidemiologista Toru Shirakawa. “Fazer uma pausa, levantar e caminhar um pouco pelos arredores já ajuda a prevenir essas complicações”, aconselha.

Cláudia concorda e ainda ensina uma conta simples para usar no dia a dia. “Para cada meia hora na cadeira, o ideal é passar cinco minutos em pé”, diz. Se achar difícil adotar esse esquema imediatamente, ou estiver em uma semana atribuladíssima no trabalho, saiba que mexer um pouco as pernas faz diferença. Foi o que concluiu um experimento publicado recentemente no periódico American Journal of Physiology Heart and Circulatory Physiology. Depois de analisar a função vascular dos membros inferiores de 11 jovens saudáveis antes e depois de ficarem três horas na cadeira, os estudiosos concluíram que movimentar essa região do corpo, ainda que sentado, traz vantagens aos vasos.

“No entanto, a melhor saída para driblar os efeitos do comportamento sedentário é apostar na atividade física”, frisa o educador físico Rodrigo Reis, do Centro de Pesquisa em Prevenção da Universidade Washington em St. Louis, nos Estados Unidos. “Ela não só reduz a probabilidade de danos como traz benefícios extras”, complementa. “Nossos resultados sugerem que a prática diária de 60 a 75 minutos de exercícios elimina o risco de morte decorrente do excesso de tempo sentado”, reforça Ekelund, do trabalho norueguês.

Mas vale a pena ler de novo: além de suar a camisa, é crucial aproveitar o tempo de folga para investir em atividades que não incluam só ficar prostrado em frente à televisão. É isso que enterra de vez as chances de levar uma vida mais equilibrada. No lugar, que tal dar início a um curso de pintura? Ou, ainda, reunir-se mais com a família e os amigos? Também dá para intercalar um episódio da série do momento com capítulos de um livro – sempre lembrando de ficar em pé vez ou outra. Atitudes singelas podem tanto minimizar o drama ao longo do roteiro como ajudar a evitar finais infelizes.

Sentado e doente
Por que a inércia abala o corpo todo

Coluna indefesa
A postura dos sentados, em geral, é curvada, o que pode danificar os discos que ficam entre as vértebras.

Coração ferrado
Como o sangue não circula direito, os vasos correm maior risco de entupir e sobrecarregar o músculo cardíaco.

Cabeça de zumbi
Com menos oxigênio trafegando, o cérebro falha na missão de nos deixar alertas. Cai, portanto, nosso nível de concentração.

Cadê o fôlego?
A má postura deixa os pulmões sem espaço para expandir. Isso limita a quantidade de oxigênio que será enviada ao sangue.

Peso pesado
O sedentarismo, somado à ingestão de alimentos calóricos, leva ao acúmulo de gordura no organismo.

Doce veneno
A falta de movimento dificulta a conversão do açúcar presente na circulação em energia. É um passo para o diabete.

Por que levantar?
Os números confirmam: ficar sentado não é nada bom

13% é quanto sobe o risco de mortalidade por assistir à TV durante mais de duas horas.
5% é quanto aumenta a probabilidade de morrer a cada duas horas extras sentado.
4% das mortes no mundo seriam evitadas com três horas a menos na cadeira ou no sofá.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/televisao-vale-a-pena-ver-menos/ - Por Karolina Bergamo - Foto: Dulla

domingo, 26 de maio de 2019

Milhares de casos de câncer estão ligados a este hábito fácil de controlar


Sua dieta pode ter mais impacto sobre o seu risco de câncer do que você imagina. De acordo com um novo estudo, 80.110 novos casos de câncer entre adultos nos Estados Unidos em 2015 foram atribuíveis simplesmente a má alimentação.

“Isso equivale a cerca de 5,2% de todos os casos de câncer invasivo diagnosticados entre adultos nos EUA em 2015”, disse Fang Fang Zhang, epidemiologista da Universidade Tufts, em Boston, principal autora do estudo. “Essa proporção é comparável ao fator de risco de câncer atribuível ao álcool”.

Dados
O estudo incluiu dados sobre a ingestão alimentar de adultos com 20 anos ou mais registrados entre 2013 e 2016 pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA, bem como dados sobre a incidência nacional de câncer coletados em 2015 pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Os pesquisadores avaliaram sete fatores dietéticos: baixa ingestão de vegetais, frutas, grãos integrais e produtos lácteos, e alta ingestão de carnes processadas, carnes vermelhas e bebidas açucaradas, como o refrigerante.
 “O baixo consumo de grãos integrais foi associado à maior carga de câncer nos EUA, seguido por baixa ingestão de laticínios, alta ingestão de carne processada, baixa ingestão de vegetais e frutas, alto consumo de carne vermelha e alto consumo de bebidas açucaradas”, resumiu Zhang.

Comer alimentos orgânicos reduz seu risco de câncer?
A equipe utilizou um modelo comparativo de avaliação de risco. As estimativas foram feitas usando associações de câncer e dieta encontradas em estudos separados.
Por exemplo, estudos anteriores forneceram fortes evidências de que um alto consumo de carne processada aumenta o risco de câncer colorretal enquanto um baixo consumo de grãos integrais diminui o risco de câncer colorretal. “No entanto, nosso estudo quantificou o número e a proporção de novos casos de câncer que são atribuíveis a uma dieta ruim em nível nacional”, explicou Zhang.

Detalhes
Mais especificamente, os pesquisadores descobriram que 38,3% dos casos de câncer relacionados à dieta eram cânceres colorretais, a maior proporção vista pelo estudo.
Além disso, homens de 45 a 64 anos e minorias étnicas, incluindo negros e hispânicos, foram os mais afetados pelo diagnóstico de câncer associado à dieta, em comparação com outros grupos.
Vale notar que o estudo tem algumas limitações, incluindo o fato de que os dados não podem esclarecer como a associação entre dieta e risco de câncer pode mudar à medida que a pessoa envelhece.

Alimente-se melhor
A dieta está entre os poucos fatores de risco facilmente modificáveis ​​para a prevenção do câncer, o que ressalta a necessidade de melhorarmos a ingestão de grupos de alimentos e nutrientes essenciais.
Os alimentos ultraprocessados estão ​​ocupando uma parte crescente da dieta mundial. Um estudo de 2016 descobriu que 60% das calorias na dieta média americana vêm desse tipo de alimento, e um estudo de 2017 descobriu que elas compõem metade da dieta canadense e britânica. Além disso, mais da metade dos países em desenvolvimento está começando a comer dessa maneira também.
A comida ultraprocessada é interessante por sua conveniência – no mundo moderno, um alimento que já vem pronto e é saboroso parece uma boa escolha. No entanto, essas opções – como salgadinhos, nuggets, sucos em pó, bolachas, refeições congeladas – são pouco saudáveis.

Pesquisa descobre ligação entre alimentos ultraprocessados e câncer
Uma pesquisa publicada na revista médica JAMA Internal Medicine mostrou que as pessoas enfrentam um risco 14% maior de morte prematura a cada 10% de aumento na quantidade de alimentos ultraprocessados ​​que ingerem. Além disso, outro estudo divulgado na mesma revista concluiu que pessoas que frequentemente comem alimentos orgânicos diminuíram seu risco geral de desenvolver câncer. Ou seja, troque o fast food por uma refeição nutritiva e orgânica sempre que puder.

O novo estudo foi publicado na revista científica JNCI Cancer Spectrum. [CNN]


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Agora vai! 3 dicas para fazer da atividade física um hábito


Uma rotina de exercícios aumenta o gasto calórico basal e diminui risco para doenças crônicas

Ter uma rotina frequente de exercícios físicos vai muito além de possíveis resultados estéticos. Se movimentar regularmente melhora seu condicionamento físico, alivia o estresse, fortalece seus músculos, ossos e articulações. E não para por aí! A atividade física também aumenta o seu gasto calórico basal (calorias que você queima em  repouso), diminui risco de doenças crônicas como diabetes e hipertensão e ainda melhora qualidade do seu sono.

Benefícios não faltam e eu sei que isso tudo não é novidade. Apesar de estarmos cientes de todas as coisas boas que a atividade física traz, inseri-la na rotina não é uma tarefa tão fácil. Experiência própria: criar uma rotina de treinos é um desafio árduo, mas posso afirmar com toda certeza: é possível e você consegue!

Criar novos hábitos leva tempo
Qualquer mudança de hábito leva tempo, lembra? Na hora de se exercitar não é diferente. Por mais motivada que você esteja, sua disposição será alternada. Alguns dias serão incríveis: cheios de energia, organização e empolgação. Outros serão mais difíceis: o cansaço bate, sua agenda está apertada e a última coisa que você quer é ir pra academia. Altos e baixos fazem parte do processo. Tenha paciência e dê um tempo para se adaptar.

Obstáculos vão surgir. Insista!
Não existe sucesso sem erro. Sabe aquela musa fitness por quem você vive babando nas redes sociais? Ela também já errou. Os obstáculos vão surgir: o final de semana, as férias, o inverno. E está tudo bem se nesses momentos você perder o ritmo. Se você tiver paciência, insistência e um propósito bem definido, tudo se ajeita.

Sabe quando a gente é criança e tá aprendendo a andar de bicicleta sem rodinhas? Quantos tombos a gente cai antes de conseguir? É mais ou menos por aí. Nossa mente tenta nos sabotar o tempo todo. Eu aderi a técnica do "nem pensa, só vai".

Tenha um propósito
Cuidado ao se agarrar em motivações exclusivamente estéticas. Mudanças estéticas levam tempo e talvez ter isso como prioridade absoluta vai acabar te frustrando. Eu só consegui me entregar a atividade física quando deixei em segundo plano o #bumbumnanuca e foquei em me sentir mais disposta, em superar meu limite treino após treino. Você quer uma rotina ativa de treinos? Maravilha! Deixe muito claro por que você quer se exercitar e faça pelas motivações, que mais fazem sentido pra você.

Esses três pilares vão ajudar a criar uma rotina, mas o mais importante de tudo: seja gentil com você mesma. Hoje eu tenho uma rotina legal de treinos, realizo cinco por semana e no começo eu só conseguia três, e algumas semanas a preguiça me vencia por completo e eu nem ia. Na semana seguinte vem um recomeço. Acredite em você mesma, não há nada que você não consiga!


sábado, 1 de dezembro de 2018

Por que roer as unhas faz mal à saúde


Especialista examina algumas das principais consequências desse mau hábito — ele fragiliza os dentes e aumenta a propensão à disfunção da ATM

Você sabia que o hábito, ou melhor, o vício de roer as unhas tem um nome próprio e um tanto estranho? O termo é onicofagia. Difícil de ser controlada, geralmente por estar associada a questões emocionais, a mania costuma gerar consequências que vão além de danos à aparência das unhas e machucados nos dedos. Ela pode comprometer a saúde bucal.

Isso porque o ato repetitivo de mordiscar as unhas — ou mesmo pontas de lápis e canetas — afeta todo um sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes. Dessa forma, vira fator de risco para  disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela que conecta a mandíbula ao crânio e fica logo à frente dos nossos ouvidos. Um dos principais resultados desse desgaste é a dor nos músculos da face e mesmo a de cabeça.

Zumbido, incômodos nos ouvidos, limitação de abertura da boca e dificuldade para mastigar os alimentos são alguns dos outros sintomas da disfunção temporomandibular (DTM). E todos podem ser desenvolvidos a partir desse hábito aparentemente inofensivo.

A repercussão do vício de roer as unhas na saúde bucal merece avaliação de um profissional especialista em dor orofacial e DTM. É que o diagnóstico e o tratamento da condição passam pela cadeira do dentista.

Em primeiro lugar, é preciso identificar por que o indivíduo adquiriu essa mania. Na sequência, pensaremos nas soluções para que ele consiga abandoná-la. No processo, podemos indicar ao paciente medicamentos, dispositivos intraorais e placas protetoras.

Muitas vezes, o tratamento deve envolver outros profissionais de saúde, caso do psicólogo e do psiquiatra. E até mesmo professores de terapias complementares, como meditação e ioga. Esse trabalho interprofissional costuma ser determinante para a resolução do problema.

Não bastasse predispor o cidadão à DTM, o ato de roer as unhas afeta a boca de outras formas. Desgasta a superfície dos dentes, tornando-os mais frágeis e sujeitos a fraturas, por exemplo. Também aumenta o risco de reabsorção das raízes, especialmente entre quem usa aparelhos ortodônticos.

Outro aspecto importante, e que não diz respeito só à cavidade oral, é o da higiene. Ora, nem sempre as mãos e as unhas estão limpas quando a pessoa as leva à boca. E isso abre caminho ao contato com vírus e bactérias. A presença desses micro-organismos pode ocasionar gengivite, doença periodontal e até problemas sistêmicos.

Sabemos que um hábito negativo pode demorar a ser percebido ou até mesmo parecer inofensivo. Por isso, vale a pena refletir sobre as nossas atitudes e manias e ter atenção especialmente com as crianças, pois boa parte das pessoas começa a roer as unhas ainda na infância. Quanto mais cedo e rápido um vício for identificado, maiores serão as chances de que ele não perdure e prejudique a saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/por-que-roer-as-unhas-faz-mal-a-saude/ - Por Dr. João Paulo C. Tanganeli, cirurgião-dentista - Foto: Shutterstock/SAÚDE é Vital)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Por que você nunca deve comer logo antes de dormir

As rotinas atribuladas da sociedade moderna fazem com que muitos de nós só tenham uma refeição decente bem tarde da noite, pouco tempo antes de dormir. Isso é um grande problema, pelo menos de acordo com pesquisas recentes.

Por exemplo, um estudo internacional (que incluiu pesquisadores da Universidade de Murcia, na Espanha, e das Universidades Tufts e Harvard, nos EUA) de 2013 com 420 pessoas com sobrepeso e obesas constatou que as que comiam tarde (pessoas que faziam sua maior refeição do dia após as 15:00) perderam significativamente menos peso e levaram mais tempo para perdê-lo do que as que comiam cedo (as que faziam a sua principal refeição antes das 15:00).

Outro estudo de 2015 conduzido por pesquisadores da Universidade da Cidade de Osaka, no Japão, sobre os hábitos de comer de 350 pessoas descobriu que jantar dentro de três horas antes de deitar-se estava associado com um risco de desenvolver sintomas de refluxo ácido, uma condição bastante comum que causa desde azia a indigestão, tosse, rouquidão, asma e, nos casos mais graves, até câncer. Os resultados se mantiveram estáveis mesmo após os cientistas levarem em conta fatores como tabagismo, IMC e outros que poderiam afetar a condição.

Comer e deitar
Vários especialistas têm ecoado essas preocupações encontradas por pesquisas recentes.
Ano passado, o médico Jamie A. Koufman escreveu um artigo de opinião para o jornal americano The New York Times no qual descreveu como a refeição noturna – especialmente quando consiste de uma refeição pesada seguida de pouca ou nenhuma atividade – pode estragar os sistemas dos quais nossos corpos dependem para processar alimentos.
De acordo com o médico, a digestão adequada é fundamental para a absorção dos nutrientes dos alimentos que comemos e para descartar o que não precisamos. Mas nossos corpos não são projetados para comer uma grande refeição e se recolher no sofá depois.
Ficar sentado e ereto nos ajuda a digerir – permite que a gravidade faça seu trabalho em manter o conteúdo do nosso estômago para baixo. Como o estômago demora cerca de três horas para esvaziar-se, esperar pelo menos esta quantidade de tempo antes de deitar ou dormir é uma boa ideia – senão, o risco de azia e refluxo é maior.
Além disso, esperar horas para comer durante o dia pode deixá-lo faminto na hora do jantar. Isso, por sua vez, pode fazer com que você coma muito rápido. Como seu cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar o estômago cheio, você provavelmente vai comer demais antes mesmo de saber que já está satisfeito. Logo, essas refeições tardias podem levar ao ganho de peso.

A história do jantar
Agora, você já sabe que não deve comer muito tarde da noite, para evitar problemas como refluxo e ganho de peso. Sua melhor opção é comer uma bela refeição antes das 15:00.
Mas como chegamos ao ponto de jantar assim tão tarde? Essa é uma questão histórica.
Por centenas de anos, as pessoas costumavam fazer apenas uma grande refeição, geralmente no meio do dia. Os romanos, por exemplo, comiam apenas uma vez, em torno de meio-dia. Na América colonial, a refeição principal era servida também ao meio-dia. Os europeus são mais um caso de pessoas que comiam quase exclusivamente ao meio-dia, quando a luz natural estava disponível para cozinhar, com exceção de agricultores e trabalhadores que acordavam cedo e tipicamente faziam um lanche com as sobras da refeição do dia anterior.
A maioria dos ocidentais devem o café da manhã às longas jornadas de trabalho da Revolução Industrial. As pessoas precisavam de um lanche logo cedo para ter energia para sua rotina diária. Os trabalhadores não podiam ir para casa no meio do dia, por isso faziam lanches em cantinas e trailers que começaram a aparecer perto das fábricas durante este tempo. Aqui, o almoço pode ter nascido.
Quando a Revolução Industrial terminou, o trabalho pesado deu lugar a empregos de escritório, a classe média surgiu e o jantar em casa tornou-se uma tradição e um marcador de status social. O problema é que as pessoas começaram a comer cada vez mais porcarias, em horários cada vez mais tardios, e nossa saúde está sofrendo com isso. [ScienceAlert]