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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

80% das infecções por Covid-19 podem ser por falta desta vitamina no corpo: estudo


Mais de 80% dos 200 pacientes com COVID-19 em um hospital na Espanha têm deficiência de vitamina D, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism da Endocrine Society.

 

Vitamina D é um hormônio produzido pelos rins que controla a concentração de cálcio no sangue e afeta o sistema imunológico. A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma gama de problemas de saúde, embora pesquisas ainda estejam em andamento sobre como o hormônio afeta outros sistemas do corpo. Muitos estudos apontam para o efeito benéfico da vitamina D no sistema imunológico, principalmente no que diz respeito à proteção contra infecções.

 

“Uma abordagem é identificar e tratar a deficiência de vitamina D, especialmente em indivíduos de alto risco, como idosos, pacientes com comorbidades e residentes de asilos, que são a principal população-alvo do COVID-19”, disse o coautor do estudo José L. Hernández, Ph.D., da Universidade de Cantabria em Santander, Espanha. “O tratamento com vitamina D deve ser recomendado em pacientes com COVID-19 com baixos níveis de vitamina D no sangue, uma vez que esta abordagem pode ter efeitos benéficos tanto no sistema musculoesquelético quanto no sistema imunológico.”

 

Os pesquisadores descobriram que 80% 216 pacientes com COVID-19 no Hospital Universitario Marqués de Valdecilla tinham deficiência de vitamina D, e os homens tinham níveis mais baixos de vitamina D do que as mulheres. Pacientes com COVID-19 com níveis mais baixos de vitamina D também apresentaram níveis mais elevados de marcadores inflamatórios.

 

Para aumentar os níveis de vitamina D, é indicada a exposição ao sol de braços e pernas antes das 10 horas da manhã, durante 15 a 20 minutos, três vezes por semana, sem protetor solar, pois fatores de proteção acima de 8 já impedem a produção do nutriente pela pele.

 

A vitamina D é freqüentemente chamada de “a vitamina do sol” porque o sol é uma das melhores fontes desse nutriente. Sua pele abriga um tipo de colesterol que funciona como um precursor da vitamina D. Quando esse composto é exposto à radiação UV-B do sol, ele se torna vitamina D. Vale passar cerca de 15 a 20 minutos por dia no sol das 10h da manhã (braços e pernas) e sem protetor solar nestas áreas. [Science Daily]

 

Fonte: https://hypescience.com/vitamina-d-covid-19/ - Por Marcelo Ribeiro

quinta-feira, 30 de abril de 2020

O papel de vitaminas e minerais na imunidade diante do coronavírus


Professora explica como a inclusão de alguns nutrientes em uma dieta equilibrada reforça as defesas do corpo contra infecções como a Covid-19

O sistema imunológico é um conjunto de células que tem a função de proteger nosso corpo de qualquer substância ou micro-organismo que não for por ele reconhecido. Nesse sentido, o papel da alimentação é também manter esse sistema atuante, fornecendo a ele os nutrientes capazes de ajudar a modular suas respostas.

Os minerais e as vitaminas fazem parte desse grupo de nutrientes. E, embora ainda não sejam considerados nutrientes em si, os compostos bioativos encontrados nos alimentos, assim como os pré e os probióticos que influenciam a microbiota intestinal, também são elementos que participam da proteção do organismo.

Entre os micronutrientes mais estudados por seu papel no sistema imunológico estão o zinco, o selênio e as vitaminas A, C e D.

Atingir os níveis preconizados dessas substâncias com a dieta é ainda mais desafiador na população idosa, que é justamente o grupo de maior risco para a Covid-19.

Alguns fatores contribuem com isso: consumo de dietas desbalanceadas devido a dificuldades de renda, isolamento e aquisição e preparo da comida; sensação de sede diminuída e menor ingestão de líquidos; próteses dentais mal ajustadas, que dificultam a mastigação; redução na capacidade de digerir os alimentos; diminuição da absorção de minerais e vitaminas pelo organismo…

Todos esses fatores aumentam o risco de esse público em particular sofrer com déficits nutricionais capazes de impactar na imunidade — o que exige um maior olhar da família ou dos cuidadores para a dieta dos idosos.

Os nutrientes aliados da imunidade
Mas não é só quem tem mais de 60 anos que deve dar atenção à escolha dos alimentos e buscar adequar com eles os níveis de micronutrientes. Por isso aponto, a seguir, as vitaminas e os minerais mais estudados por exercerem um papel nas defesas do nosso corpo.

Zinco
É o mineral que possui maior importância para o sistema imune. Em geral, idosos possuem deficiência de zinco, que tantas vezes é observada pela sensação de diminuição do paladar. Ele é encontrado em carnes, frutos do mar como ostras e mariscos, fígado e vísceras, peixes, ovos e cereais integrais. Pessoas que seguem dietas vegetarianas estritas também podem ter carência da substância.

Vitamina A
Entre suas propriedades, ajuda a modular a imunidade. É encontrada na natureza em sua forma ativa pré-formada (o retinol) em alimentos de origem animal, bem como nos seus precursores, os carotenoides, que aparecem em vegetais — o corpo tende a aproveitar melhor a versão de origem animal. As principais fontes de vitamina A são o fígado e os óleos de fígado de peixe. Já os carotenoides se encontram em vegetais de cor alaranjada ou verde escura.

Vitamina D
Famosa por sua ação nos ossos, também tem um papel relevante no sistema imune. A principal forma de obtê-la é pela exposição aos raios solares, que tornam possível sua síntese pela pele. Mas pescados, óleos naturais de fígado de peixes, alimentos fortificados e suplementos podem contribuir para alcançar e manter os níveis ideais. Na Europa, a deficiência da vitamina foi observada em pessoas infectadas pelo novo coronavírus, mas isso já podia ser esperado, uma vez que os pacientes contraíram a doença em pleno inverno, quando há uma diminuição à exposição solar. No entanto, embora o Brasil seja um país tropical e mais quente, sabemos que grande parcela da população não está com concentrações adequadas da vitamina, muito provavelmente devido ao uso do protetor solar.

Selênio
É um mineral de alto poder antioxidante, mas que também tem função imunológica. Participa, portanto, do controle de radicais livres, moléculas que se formam naturalmente, inclusive com a resposta do sistema imune a infecções, mas cujo excesso causa danos em células e nos órgãos. O alimento mais rico em selênio do mundo é a castanha-do-brasil (ou do Pará) — e basta uma unidade (5 gramas) para alcançar a recomendação diária. O teor do mineral na castanha depende da quantidade do elemento no solo de cultivo.

Vitamina C
Importante nutriente antioxidante, é estudada há muito tempo pelo seu possível papel preventivo e terapêutico em doenças como as do sistema respiratório. Entretanto, apesar de muito consumida, ainda não temos dados científicos robustos a respeito desse efeito. Em relação a resfriados comuns e gripes, já foi observado que pode auxiliar reduzindo o tempo de duração dos episódios. Ainda assim, o corpo tira bom proveito da ingestão regular de fontes de vitamina C, caso de acerola, goiaba e frutos cítricos.

Uma palavra sobre a suplementação
Os dados expostos reforçam que uma alimentação balanceada e saudável contribui para a melhor resistência do corpo a infecções, entre elas a Covid-19. Mas isso, claro, não ocorrerá de um dia para o outro. Falamos de um cuidado que deve acontecer na rotina e, se necessário, contar com orientação profissional.

Da mesma forma, diante de uma avaliação por nutricionista ou médico, podemos recomendar a suplementação de minerais e vitaminas, especialmente para os idosos, que têm maior dificuldade de obtê-los via dieta.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/o-papel-de-vitaminas-e-minerais-na-imunidade-diante-do-coronavirus/ - Por Dra. Silvia Cozzolino, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

As 10 infecções que mais podem incomodar seu verão

Além das viroses gastrointestinais e respiratórias clássicas, outros micróbios aproveitam o calor para atacar. Conheça-os!

Apesar de todas as vantagens, o verão também traz seus perrengues – muitos deles, infelizmente, em forma de micróbios. Além das viroses como conhecemos (que cursam com males gastrointestinais ou respiratórios), é preciso se prevenir contra outras doenças típicas dessa época, que se proliferam e atacam no calor. Conheça algumas abaixo.

1. Bicho-geográfico
A larva A. braziliense invade nosso corpo e vaga pelas camadas superficiais da pele, fazendo linhas parecidas com mapas. Isso causa coceira e irritação.
Prevenção: procure usar algum calçado na areia ou em gramados suspeitos.
Tratamento: compressas de gelo aliviam. Há casos que carecem de pomadas.

2. Dengue, zika e Chikungunya
Vírus transmitidos por picadas do mosquito Aedes aegypti são um verdadeiro tormento na época das chuvas, quando o número de acometidos se eleva.
Prevenção: elimine todos os reservatórios de água parada de sua casa.
Tratamento: os remédios atuam contra a febre alta e as dores articulares.

3. Hepatite A
Oculto em água e alimentos sujos, o vírus se instala no fígado, muitas vezes sem dar notícia. Em situações raras, progride para uma hepatite fulminante.
Prevenção: não coma em lugares sem condições básicas de higiene.
Tratamento: fazer repouso auxilia. Álcool deve ser abolido por três meses.

4. Micose
Os fungos tiram vantagem do tempo quente e da umidade para proliferar na pele, nas unhas e no cabelo. Nesses locais, formam manchas brancas ou vermelhas.
Prevenção: seque-se bem após o banho. Capriche nos pés, nas axilas e na virilha.
Tratamento: pomadas ou medicamentos orais dão conta do recado.

5. Conjuntivite
A membrana que recobre os olhos é atacada por vírus, bactérias ou substâncias tóxicas. Marcada por vermelhidão, inchaço e dificuldades para enxergar direito.
Prevenção: nada de compartilhar maquiagem, toalha de rosto ou óculos.
Tratamento: invista em compressas de soro fisiológico gelado.

6. Leptospirose
A bactéria Leptospira está na urina de ratos e outros animais infectados. Ela entra no organismo pela pele ou pelas mucosas. Provoca febre alta, mal-estar e fortes dores.
Prevenção: evite o contato com locais contaminados, como água de enchente.
Tratamento: antibióticos, como a penicilina, destroem o patógeno.

7. Otite
É uma inflamação de algumas das estruturas responsáveis pela audição. Fungos e bactérias são os vilões que estão por trás da encrenca.
Prevenção: seque bem o ouvido e cuidado com as hastes flexíveis.
Tratamento: analgésicos e antimicrobianos compõem o arsenal terapêutico.

8. Candidíase
O fungo Candida albicans vive normalmente na região genital, sobretudo em mulheres. Se ele se propaga demais, desperta quadros de coceira e aumento nas secreções.
Prevenção: não fique com o biquíni molhado por muitas horas.
Tratamento: um creme aplicado duas vezes ao dia reduz o incômodo.

9. Verminoses
Quem curte viajar e se aventurar pela natureza precisa ficar esperto com lombrigas, tênias, esquistossomos e outros vermes que podem levar a problemas variados.
Prevenção: lave e cozinhe bem os alimentos. Só tome água filtrada.
Tratamento: os médicos indicam remédios da classe dos vermífugos.

10. Herpes simples
Escondido por meses ou anos, esse vírus utiliza falhas no sistema imunológico para se manifestar por meio de dolorosas bolhas nos lábios ou nos genitais.
Prevenção: se já teve, controle os gatilhos, como estresse e sol forte.
Tratamento: antivirais em forma de pomada agilizam a recuperação.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/as-10-infeccoes-que-mais-podem-incomodar-seu-verao/ - Por André Biernath -  Ilustração: Henrique Campeã/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Exercícios físicos revertem perda de memória causada por infecções


Infecções podem causar diversos danos ao corpo. Um dos problemas que pode surgir a partir delas é a perda de memória. Pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) desenvolveram um estudo que mostra que exercícios físicos podem reverter essa perda.

“Quando um animal idoso pega uma infecção, um monte de coisas acontecem no cérebro que prejudicam os processos da memória. O que nós descobrimos é que um pouco de exercício basicamente reverte ou bloqueia muitas dessas mudanças”, afirma a pesquisadora Ruth Barrientos.

O estudo dá informações que fortalecem a crença de que exercícios físicos podem preservar a cognição em idosos e que até mesmo atividades moderadas são beneficiais.

Fonte: Blog da Saúde