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domingo, 20 de setembro de 2020

Como nosso cérebro armazena as memórias?


Uma das grandes descobertas recentes das neurociências é que as tarefas mudam de endereço no cérebro, desbancando a crença de áreas do cérebro responsáveis por comportamentos específicos.

 

Plasticidade sináptica

 

O modo preciso como nosso cérebro armazena informações é uma das maiores incógnitas da ciência.

 

É particularmente difícil de entender como o cérebro as mantém a longo prazo, já que tudo indica que as memórias são para sempre, ou seja, você nunca esquece totalmente.

 

Em busca de respostas - ou, pelo menos, de caminhos para encontrá-las - pesquisadores fizeram agora uma descoberta importante na compreensão dos mecanismos subjacentes ao aprendizado e à formação da memória.

 

"Estamos muito animados porque esta é a primeira vez que as regras da plasticidade sináptica, um processo diretamente relacionado à formação da memória no cérebro, foram descobertas de uma forma que nos permite entender melhor a plasticidade e, finalmente, como as memórias são formadas quando os neurônios do neocórtex cerebral recebem fluxos únicos e/ou múltiplos de informações sensoriais," disse o professor Roberto Araya, da Universidade de Montreal (Canadá).

 

A equipe estudou especificamente a função e a transformação morfológica das espinhas dendríticas, minúsculas protuberâncias localizadas nas ramificações dos neurônios, transformação esta que ocorre durante a plasticidade sináptica, considerada o mecanismo subjacente para o aprendizado e a memória.

 

Árvore neuronal

 

O cérebro é composto de bilhões de células nervosas excitáveis, mais conhecidas como neurônios.

 

"Imagine uma árvore," detalha o professor Araya. "As raízes são representadas pelo axônio, o tronco central do corpo celular, os ramos periféricos pelos dendritos e, finalmente, as folhas pelos espinhos dendríticos. Essas milhares de pequenas folhas agem como uma porta de entrada para receber informações excitatórias de outras células. Elas decidirão se essa informação é significativa o suficiente para ser amplificada e distribuída para outros neurônios."

 

Assim, as espinhas dendríticas servem como uma zona de contato, ou uma interface entre os neurônios, recebendo entradas (informações) de intensidade variável. Se uma entrada é persistente, um mecanismo pelo qual os neurônios amplificam o "volume" é acionado, para que eles possam "ouvir" melhor aquela informação específica.

 

A plasticidade cerebral não é interrompida pela idade, apenas mudando de endereço.

 

Por outro lado, informações de um "volume" baixo serão ainda mais atenuadas, de modo que passem despercebidas. Este fenômeno corresponde à plasticidade sináptica, que envolve o reforço ou amortecimento da força de entrada sináptica.

 

"Esta é a lei fundamental da plasticidade dependente do tempo, ou plasticidade dependente do tempo de disparo (STDP), que ajusta a força das conexões entre os neurônios no cérebro e que se acredita contribuir para o aprendizado e a memória," acrescentou a pesquisadora Sabrina Tazerart.

 

Embora a literatura científica descreva esse fenômeno e como os neurônios se conectam, a organização estrutural precisa das espinhas dendríticas e as regras que controlam a indução da plasticidade sináptica permanecem desconhecidas.

 

Leis das conexões

 

O que a equipe descobriu é um vislumbre importante sobre os mecanismos subjacentes à plasticidade sináptica dependente do tempo.

 

Usando uma técnica avançada de observação, conhecida como microscopia de dois fótons, que imita os contatos sinápticos entre dois neurônios, os pesquisadores descobriram uma lei importante relacionada ao arranjo das informações recebidas pelas espinhas dendríticas.

 

Dependendo do número de entradas recebidas (sinapses) e sua proximidade, as informações serão levadas em consideração e armazenadas de forma diferente.

 

"Nós descobrimos que, se mais de uma entrada ocorrer dentro de um pequeno pedaço de galho da árvore, a célula sempre considerará essa informação importante e aumentará seu volume," descreveu a pesquisadora Diana Mitchell.

 

"Esta é uma grande descoberta," ressaltou o professor Araya. "Isso quebra a lógica de construção da memória. Agora, ao compreendermos os mecanismos subjacentes à dinâmica das espinhas dendríticas e como elas afetam o sistema nervoso, seremos capazes de desenvolver novas abordagens terapêuticas melhor adaptadas [às necessidades dos pacientes]."

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-nosso-cerebro-armazena-memorias&id=14302&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pack Lab

sábado, 27 de junho de 2020

Como entender a tabela nutricional dos alimentos


A tabela nutricional possui a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária

Quando você está no supermercado, tem o costume de se atentar às informações nutricionais por trás de cada alimento que você escolheu pro seu carrinho? A resposta de muitas pessoas pode ser negativa, porque a maioria não sabe o que significa cada item da tabela nutricional.

Mas, acredite, é naquelas letrinhas bem pequenas no verso das embalagens que contém as principais informações sobre o alimento. A tabela nutricional foi regulamentada pela Anvisa e contém a composição do alimento, quantidades de nutrientes fornecidos e quanto isso representa na ingestão diária.

Para te ajudar a ler essas informações, a nutricionista do Instituto EndoVitta, Angélica Grecco, explica cada item. Confira abaixo quais são as características medidas de cada nutriente:

Porção
Começando de cima para baixo na tabela, o primeiro item é a porção. Trata-se quantidade média do alimento a ser consumido na refeição por uma pessoa sadia, de forma a manter uma alimentação saudável.

Valor diário de referência
À direita do item anterior, está a coluna do valor diário de referência. Atribuído a cada nutriente da tabela, este número corresponde ao percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação à quantidade ideal em uma dieta de 2000 calorias.

Quanto os valores diários não estão estabelecidos, significa que não tem um valor ideal daquele nutriente para a pessoa consumir por dia.

O que é o valor energético?
Logo abaixo da porção na tabela se encontra o valor energético. Para simplificar, consideramos que é a mesma energia que o corpo recebe a partir da digestão dos alimentos, mais especificamente a partir da digestão dos carboidratos, proteínas e gorduras.

No rótulo dos alimentos, o valor energético é expresso na forma de quilocalorias (comumente chamadas de calorias- kcal) ou quilojoules (kJ). Esse cálculo avalia o valor energético do alimento, ou seja, proteínas e carboidratos representam 4 kcal/g e gorduras representam 9 kcal/g.

O que deve ter em uma tabela nutricional
Além do valor energético, uma tabela nutricional inclui o valor diário de referência e a quantidade em gramas dos seguintes nutrientes:

Carboidratos: Os carboidratos são também chamados de açúcares, glicídios ou hidratos de carbonos. Eles geram energia ao organismo.
Sacarose: É também conhecida como açúcar de mesa. Encontra-se em abundância na cana-de-açúcar, frutas e na beterraba.
Lactose: A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados.
Glicose: carboidrato considerado uma das principais fontes de energia. Quando o pâncreas está comprometido, ocorre uma deficiência na produção de insulina, o que resulta no aumento da glicose no sangue. Assim, se não forem tomadas as medidas corretas, a pessoa pode desenvolver diabetes mellitus.
Proteínas: as proteínas são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Elas são fundamentais na formação massa muscular do organismo.
Gorduras totais: é o resultado da soma de todos os tipos de gordura presentes em um determinado alimento - sejam eles de origem vegetal ou animal. Além de ajudar na absorção de vitaminas, ela é uma das principais fontes de energia para o corpo, junto com os carboidratos e as proteínas.
Gorduras saturadas: A gordura saturada aparece nos alimentos de origem animal - como carnes vermelhas e derivados do leite. Ela é prejudicial para a saúde por aumentar o colesterol ruim e, consequentemente, as chances de problemas no coração. Deve ser consumida com moderação.
Gorduras trans: presente na maior parte dos alimentos industrializados, ela não tem nenhum benefício comprovado para o organismo, pelo contrário: pode aumentar o colesterol ruim, e ainda diminuir os níveis de colesterol bom se for consumida em excesso.
Fibra alimentar: As fibras alimentares compreendem as partes comestíveis dos vegetais presentes nas frutas, legumes, verduras e hortaliças.Também não têm valor nutritivo, nem energético (não têm calorias). Elas são fundamentais para o bom funcionamento do intestino e ajudam a promover saciedade.
Sódio: é um mineral, normalmente encontrado na natureza com um outro elemento químico, o cloreto. O cloreto de sódio é o famoso sal de cozinha e possui 40% de sódio em cada grama. A principal função do sódio é equilibrar a quantidade de água no organismo, juntamente com o potássio.
Vitamina B2: é chamada de riboflavina, é importante para o organismo porque participa de funções como estimular a produção de sangue e manter o metabolismo adequado.
Vitamina C: é uma vitamina encontrada em vários alimentos e vendida como um suplemento dietético. É usado para prevenir e tratar o escorbuto. A vitamina C é um nutriente essencial envolvido no reparo do tecido e na produção enzimática de certos neurotransmissores.
Vitamina E: A vitamina E ajuda a melhorar o sistema imune, pele e o cabelo, assim como prevenir doenças como aterosclerose e o Alzheimer.
Cálcio: O cálcio é um mineral essencial para a construção e manutenção dos ossos e dos dentes, além de ser muito importante para a contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos.
Ferro: A falta do mineral ferro faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que irá caracterizar o quadro de anemia.
Fósforo: é um elemento de origem mineral, existindo em grande quantidade em todos os alimentos, principalmente os de origem animal.
Magnésio: é fundamental para a produção de energia no organismo e para a metabolização da glicose. Junto ao cálcio, ele também auxilia na contração muscular, facilitando o relaxamento do músculo.
Selênio: é um mineral presente no solo e, por isso, a sua quantidade nos alimentos varia de acordo com a riqueza do solo nesse mineral.
Glutamina: é o aminoácido que está presente em maiores quantidades no organismo.
Glicina: é um aminoácido encontrado em alimentos como a ovos, peixe, carne, leite, queijo e iogurtes.
Cisteína: aminoácido com características antioxidantes e detoxificantes. Também auxilia na beleza e força da pele, cabelos e unhas e no ganho de massa muscular.
Taurina: aminoácido que permite que o fígado sintetize os sais biliares, que são muito importantes para uma boa digestão de gorduras no intestino delgado.
Enxofre: é encontrada exclusivamente em proteínas animais.


sexta-feira, 20 de março de 2020

Coronavírus sem pânico: 6 dicas para não pirar com a doença


Com o avanço da crise causada pelo novo coronavírus no mundo, é importante estar bem informado e cuidar da saúde mental para não se estressar

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acaba de declarar como pandemia o Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Em apenas três meses, a doença se espalhou pelo mundo de forma exponencial, deixando a Itália isolada em quarentena e somando mais de 125 mil casos em todos os continentes.

Com milhares de informações circulando nos meios digitais, a crise em torno da doença passou a gerar uma carga de estresse na população. Por isso, o Departamento de Saúde Mental da OMS organizou uma lista com dicas para lidar com a situação e diminuir a ansiedade diante do cenário de Covid-19.

Confira abaixo as orientação para evitar que a crise de Covid-19 (novo coronavírus) cause impactos em sua saúde mental e fique bem informado:

Coronavírus não tem etnia
O coronavírus pode infectar qualquer pessoa de qualquer país. Por isso, não associe a doença à etnia ou cor dos pacientes. Tenha empatia e seja solidário com aqueles que foram afetados, uma vez que ninguém tem culpa de ter contraído o vírus.

Utilize a linguagem correta
Sem saber, muitas pessoas utilizam uma linguagem inadequada para se referir aos pacientes infectados com o novo coronavírus. Chamar de "casos de Covid-19", "vítimas" ou "doentes" não é correto, afinal, quando recuperadas, estas pessoas continuarão suas vidas normalmente. Os termos mais indicados são "pessoas que têm Covid-19", "pessoas em tratamento de Covid-19" ou "pessoas recuperando de Covid-19".

Evite ler ou ver notícias que causem estresse
Se você sente ansiedade ou estresse ao ver notícias sobre o coronavírus, evite assistir, ler ou ouvir notícias relacionadas ao tema. Procure informações apenas para se proteger ou para se atualizar de tempos em tempos. Ver notícias todos os dias ou toda a hora pode provocar maiores preocupações. Foque também nos fatos provenientes de sites oficiais e jornais com credibilidade, a fim de fugir de fake news.

Proteja-se e ajude o próximo
Oferecer ajuda ao próximo quando ele precisar pode beneficiar tanto o outro quanto a si próprio. Além disso, não deixe de se proteger e oferecer informações quanto à prevenção aos seus amigos e familiares.

Compartilhe fatos positivos
Procure amplificar vozes, imagens e histórias positivas. Compartilhe a experiência de pessoas que se recuperaram do novo coronavírus (Covid-19) ou de quem ajudou uma pessoa próxima a se recuperar.

Reconheça o trabalho dos profissionais de saúde
Honre e homenageie o trabalho dos profissionais de saúde que estão dispostos a cuidar dos pacientes afetados pelo novo coronavírus. Reconheça o papel deles na saúde da comunidade e como estão salvando vidas.

Ofereça apoio emocional
Durante períodos de crise ou quarentena, idosos, principalmente aqueles com idade mais avançada ou com demência, podem ficar mais agitados, ansiosos, bravos ou estressados. Por isso, é importante oferecer apoio emocional através de familiares ou profissionais.

Converse e mantenha contato com as crianças
Se a criança tem dúvidas sobre o novo coronavírus, esclarecê-las pode aliviar a ansiedade e manter uma comunicação honesta. Em tempos de crise, crianças observam o comportamento e emoções dos pais para entender como lidar com seus próprios sentimentos.


sábado, 1 de abril de 2017

Tipos de câncer mais frequentes: tudo que você precisa saber sobre esses 10 tumores

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 8,2 milhões de pessoas em todo o mundo morrem em decorrência do câncer. Esse tipo de doença pode se manifestar em diversas partes do corpo - sempre tendo como característica principal a reprodução descontrolada de células anormais e malignas -, mas em algumas regiões, ele é mais comum.

Para facilitar a prevenção e o diagnóstico precoce deles, reunimos informações sobre os dez tipos de câncer mais comuns de acordo com o INCA.

Quais são os tipos de câncer mais frequentes?

Câncer de pele não-melanoma
Os cânceres de pele são classificados como melanoma, que surge da melanina que pigmenta a pele, e não-melanoma, que resulta em mutações nas demais células da pele. De acordo com o INCA, o segundo é o tipo de câncer mais incidente no Brasil, sendo responsável por aproximadamente 30% dos casos da doença e somando mais de 175 mil pacientes. Sua principal causa é a exposição solar desprotegida.
Sintomas
Os principais sintomas do câncer de pele são: lesões avermelhadas e com vasinhos; feridas que demoram para cicatrizar; lesões e manchas acompanhadas de coceira, ardência, descamação e sangramento; caroços na pele; manchas mais claras que o tom natural da derme.
Pintas assimétricas, com bordas, várias cores e crescimento progressivo também devem ser encaradas com cuidado pois podem se tratar de tumores malignos do tipo melanoma. Busque um dermatologista caso apresente esses indícios.
Prevenção
Já a prevenção é simples e começa pelo uso de filtro solar. Evitar a exposição solar em horários que o sol é mais intenso (das 10h às 16) e abusar de proteções físicas (como chapéus, óculos de sol e guarda-sol) também é indicado.

Câncer de próstata
O segundo tipo de câncer mais frequente é o de próstata, que atinge cerca de 60 mil homens anualmente. Essa glândula masculina fica na parte inferior da bexiga e tem a função de produzir alguns componentes do sêmen. Sua incidência atinge principalmente pessoas idosas.
As causas do câncer de próstata ainda não são conhecidas, mas sabe-se que seu aparecimento está ligado a fatores genético e exteriores, como má alimentação e obesidade.
Sintomas
Os sintomas costumam ser discretos e incluem dificuldade ou vontade excessiva de urinar. Quadros avançados apresentam dores pélvicas e infecções graves.
Prevenção
Assim como em outros tipos de tumor, a alimentação tem poder preventivo. Apostar em frutas, verduras, grãos e fibras é uma boa maneira de reduzir o risco de ter o problema. Atividades físicas, controle do peso e evitar o uso de drogas e álcool são outras atitudes benéficas.
Quando necessário, podem ser usadas estratégias de rastreamento para o câncer de próstata, como exame do toque retal e do marcador PSA, que devem ser indicadas expressamente por um médico, visto que em alguns casos podem trazer mais malefícios do que benefícios, como diagnóstico falso-positivo e realização de biópsia sem necessidade.

Câncer de Mama
Esse tumor aparece em segundo lugar no ranking de tipos de câncer mais frequentes entre as mulheres, logo atrás do tumor de pele. Responsável por mais de 55 mil casos anuais, é caracterizado pelo aumento anormal de células do seio e causado principalmente por mutação genética e histórico familiar. Todavia, outros fatores como tabagismo, alcoolismo, gestação e menopausa tardia também contribuem para seu aparecimento.
Sintomas
Anualmente, o Brasil registra mais de 50 mil casos de câncer de mama, cujos sintomas incluem: nódulos no pescoço, seio e axilas; alterações de tamanho e na pele da mama; lesões e secreção nos mamilos.
Prevenção
Ainda não há meios concretos de evitar esse tumor. Contudo, segundo o INCA, apostar em hábitos saudáveis, como alimentação adequada, atividade física, evitar álcool e cigarro pode diminuir em quase 30% a chance de ter o problema. Outro fator importante é a realização do autoexame e de testes periódicos, como o ultrassom mamário e a mamografia, visto que o câncer de mama detectado na fase inicial tem maior chance de cura.

Câncer de cólon e reto
Também chamado de câncer colorretal, ele atinge as partes finais do intestino grosso chamadas de cólon e reto. Geralmente, é fruto de predisposição genética, mas também pode ter relação com fatores externos como pólipos intestinais, quadro em que há o crescimento de tecido no interior do aparelho digestivo.
Sua taxa de mortalidade é baixa e o prognóstico de cura é melhor se a doença for descoberta logo nas fases iniciais.
Sintomas
Seus principais sintomas incluem: alterações nos hábitos do intestino, como intestino solto e constipação; dores abdominais; gases; sangramentos; perda de peso inexplicada; enjoo; fraqueza.
Prevenção
Uma forma de prevenir o câncer colorretal é apostar em uma alimentação balanceada e rica em fibras, que regulam o trato digestivo, além de praticar atividades físicas. Evitar drogas, álcool e carnes vermelhas demasiadamente são outras atitudes que colaboram para evitar a doença.

Pulmão, traqueia e brônquios
Aproximadamente 28 mil casos surgem por ano pelo câncer de pulmão. Ele também pode acometer outras partes do sistema respiratório, como a traqueia e os brônquios.
Sua principal causa é o tabagismo, que corresponde a 90% dos quadros. Outros fatores que provocam o acometimento são a inalação de fumaça de cigarro, químicos e poluição. Doenças do trato respiratório também podem impulsionar o aparecimento da doença, assim como fatores genéticos.
Sintomas
Tossir demasiadamente, escarrar sangue e ter pneumonias de repetição são os principais sinais desse acometimento.
Prevenção
Parar de fumar é o primeiro passo. Para se ter uma ideia do malefício desse hábito, o risco de ter câncer de pulmão diminui em apenas 20 minutos após largar o cigarro.
Outros atos preventivos válidos são manter uma alimentação adequada, evitar inalar fumaça tóxica, poluição e agentes químicos, tratar doenças pré-existentes, além de realizar exames preventivos se houver histórico da doença na família.

Câncer de estômago
Mais de 20 mil casos de câncer de estômago surgem todos os anos no Brasil. Os indivíduos mais propensos a ter essa doença são os homens acima de 70 anos, contudo as chances de ter o acometimento já são maiores a partir dos 50. Suas causas incluem predisposição genética e doenças como gastrite atrófica.
Sintomas
Sua manifestação inclui redução de peso sem motivo aparente, cansaço, sensação de estômago estufado, vômito, enjoo, dor no abdômen, alteração na cor e densidade das fezes, sangramentos no estômago, aumento do volume abdominal e nódulos no pescoço e umbigo.
Prevenção
Apostar em uma alimentação adequada, repleta de fibras, legumes e frutas cítricas, é uma maneira de prevenção do tumor, visto que essas comidas possuem vitamina C e betacaroteno que protegem o órgão.
Evitar drogas, álcool e cigarro é outro ponto importante, assim como não exagerar no consumo de alimentos industrializados. Cuidar da qualidade da água também é necessário, pois o líquido com alta quantia de nitrato pode aumentar o risco desse tumor.

Câncer de colo do útero
Esse tumor atinge o colo do útero, que é a parte inferior do órgão, também chamada de cérvix. Anualmente, faz mais de 16 mil vítimas. Entre suas principais causas está a infecção pelo papilomavírus humano, que é o nome dado ao vírus do HPV.
Depois de contraído, o que pode ocorrer por relação sexual ou contato indireto, o micro-organismo pode reagir de diferentes maneiras: em alguns casos o HPV é curado naturalmente, por meio do sistema imunológico, em outros causa feridas no colo do útero de cunho benigno ou de caráter malígno, que são câncer.
Sintomas
Os sintomas de câncer de colo de útero só costumam aparecer nas fases mais avançadas da doença. Nestes casos, pode surgir dor e sangramento na relação sexual, secreção anormal, cólicas intensas e alterações urinárias e intestinais.
Prevenção
Evitar o contágio pelo vírus é o primeiro passo para evitar o tumor. A camisinha não protege completamente, visto que o HPV também está em toda a pele da região íntima, mas já reduz o risco de contágio.
Diminuir o número de parceiros, tomar a vacina para HPV e realizar consultas e exames periódicos, como o papanicolau e a colposcopia, também são estratégias valiosas. Outros hábitos preventivos incluem parar de fumar e manter uma dieta equilibrada.

Câncer de boca
Com mais de 15 mil casos por ano, o câncer de boca pode afetar toda a cavidade oral, incluindo lábios, língua, palato, bochechas e gengivas. Costuma ser mais frequente em indivíduos do sexo masculino acima dos 40 anos.
Fumar e beber álcool aumentam a chance de ter a doença. Ter HPV também pode colaborar, assim como pegar sol nos lábios sem a devida proteção.
Sintomas
Lesões que não saram, nódulos, manchas e placas podem ser indícios de câncer na cavidade oral. Ficar com a voz rouca, ter dificuldade em engolir, mastigar e falar também, especialmente em casos mais avançados.
Uma boa alternativa para identificar os sinais é fazer o autoexame da boca, que é uma inspeção de todos os aspectos da mucosa.
Prevenção
Dieta balanceada, higienizar a boca corretamente, evitar fumar e ingerir álcool são meios de evitar o problema. O uso de protetor solar labial também é indicado.

Linfoma de não-Hodgkin
O linfoma atinge os linfonodos, que são células responsáveis pelo sistema imune. O tumor é dividido de acordo com suas características em dois tipos, o de não-Hodgkin e o de Hodgkin. O primeiro fica em 9° lugar no ranking dos cânceres mais incidentes no Brasil, respondendo por mais de 10 mil e duzentos casos.
As causas para o aparecimento desse tipo de tumor mais comum ainda não estão muito bem definidas, mas sabe-se que indivíduos com o sistema imunológico abalado têm mais chances de desenvolver o problema, assim como os que possuem determinados tipos de vírus e bactérias. Outra possível relação é a exposição a produtos químicos, como inseticidas, fertilizantes e solventes.
Sintomas
Entre as principais manifestações estão: aumento dos gânglios do pescoço, axila e virilha; suor excessivo; febre, coceira; emagrecimento sem razão aparente.
Prevenção
Manter um cardápio balanceado, evitar radiação e praticar atividades físicas são pontos que colaboram com o sistema imunológico, cujo equilíbrio é essencial para evitar o linfoma.

Leucemia
Com pouco mais de dez mil casos por ano no Brasil, a leucemia é um tipo de câncer caracterizado pela alteração e reprodução descontrolada dos glóbulos brancos do sangue, que são responsáveis por defender o organismo.
É motivado por tabagismo, radiação, problemas hereditários, algumas drogas quimioterápicas e alguns tipos de doenças no sangue. O benzeno, químico encontrado no cigarro e na gasolina, também pode favorecer o aparecimento do câncer.
Sintomas
Como consequência do desequilíbrio dos glóbulos brancos, a produção das demais células que compõem o sangue é prejudicada, gerando um desequilíbrio que causa infecções, anemia e hemorragias pela pele, boca e nariz.
Além disso, pode surgir inchaço nos gânglios linfáticos, enjoo, vômito, febre, redução de peso e dores na barriga, ossos e articulações.
Prevenção
Não há meios concretos para prevenir a leucemia. A única atitude possível para evitar a incidência da doença é parar de fumar.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

5 características faciais que dizem tudo sobre você

Nosso rosto traz importantes informações sobre nós. Muito mais do que transmitir seus sentimentos ou sua idade, algumas características faciais mostram mais do que imaginamos. Confira:

5. Sua probabilidade de ter um caso rápido ou um relacionamento sério
Em um estudo publicado na revista Evolution and Human Behavior, pesquisadores da Universidade de Durham (Inglaterra) perguntaram a 153 homens e mulheres jovens o que eles queriam em um relacionamento – se algo sério ou nada sério. Depois eles apresentaram fotos do rosto dos outros participantes e pediram que avaliassem o que os outros queriam.
Em 72% dos palpites, os participantes conseguiram adivinhar as intenções dos outros. A genética pode estar por trás disso. Segundo os pesquisadores, homens que têm rosto largo com um maxilar marcante e olhos pequenos tendem a ter relacionamentos casuais. Já as mulheres com olhos e lábios grandes também tendem a ter relacionamentos curtos.
“Isso mostra que essas impressões iniciais podem ser parte de como avaliamos companheiros em potencial”, explica a pesquisadora Lynda Boothroyd.

4. Sua orientação sexual
Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Tufts (EUA) reuniu várias fotografias de pessoas que procuravam parceiros na sessão de classificados do jornal (o Tinder original) e as mostrou a um grupo de estudantes universitários.
A exposição das imagens era de apenas 50 milissegundos, e mesmo assim os participantes conseguiram perceber se a pessoa era heterossexual ou homossexual.
Um estudo semelhante envolvendo fotografias apenas de mulheres teve resultado parecido. O tempo, porém, era ainda mais curto – 40 milissegundos. Mesmo quando apenas os olhos das mulheres eram mostrados, os participantes conseguiam indicar a preferência sexual dela.
Como isso acontece? Um terceiro estudo publicado no Archives of Sexual Behavior tentou responder essa questão ao analisar a estrutura facial de pessoas gays versus heterossexuais. Eles encontraram algumas diferenças. Mulheres lésbicas têm narizes mais arrebitados, enquanto homens gays têm bochechas mais redondas e narizes menores.

3. Habilidades de liderança
Cientistas da Universidade de Wisconsin-Milwaukee (EUA) examinaram a proporção dos rostos de 55 CEOs de grandes empresas, comparando a proporção com o nível de sucesso das companhias.
Aqueles com rostos mais largos – como da General Electric e Southwest Airlines – tinham mais chances de liderar empresas com ótima performance. Já aqueles com rostos caídos lideravam empresas piores.
O problema do estudo, porém, é saber se ter um rosto largo significa que a pessoa tem melhores habilidades de liderança ou se o resto da população procura por alguém com rosto largo para ser seu líder. Dawn Eubanks, da escola de negócios Warwick, acredita que a segunda hipótese é mais provável, com base em um estudo envolvendo fotografias de líderes militares desconhecidos. “Líderes são escolhidos de acordo com sua aparência”, defende.

2. Sua preferência política
Outro estudo da Universidade de Tufts fez com que psicólogos orientassem participantes a examinar fotografias dos candidatos ao senado. Eles tinham que adivinhar o partido de cada um com base apenas em um recorte da fotografia do rosto da pessoa.
Os participantes conseguiram identificar candidatos dos partidos democrático e republicano corretamente. O resultado se manteve quando fotografias de pessoas comuns foram exibidas.
Os participantes do estudo disseram que os democratas tinham feições mais calorosas e os republicanos mais poderosas. Essa separação, porém, só foi aplicada a fotografias de homens. Quando eram mulheres, os candidatos disseram que as mais femininas eram republicanas, e as menos eram democratas.

1. Sua inteligência (mas só se você for homem)
Um estudo feito pela Universidade Charles em Praga (República Checa) comparou a relação entre a inteligência medida por testes e a inteligência aparente. Isso foi feito ao apresentar fotos do rosto de 40 homens e 40 mulheres que haviam feito o teste de QI anteriormente.
Os participantes conseguiram apontar as imagens dos homens que tiveram os melhores resultados no teste. Esses rostos era mais largos e com maior distância entre os olhos, com um nariz largo, cantos da boca levemente apontando para cima e um queixo pontudo. Já os que tinham menor QI tinham rosto redondo com olhos juntos, um nariz pequeno, cantos da boca virados para baixo e queixo redondo.
Mas e as mulheres? Os participantes não conseguiram diferenciar quem tinha QI mais alto de quem tinha QI mais baixo apenas julgando pelo rosto, e assim nenhuma relação entre características faciais e inteligência foi feita. [CrackedPsychCentral, Plos One]

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

40 dicas de natação

A diferença entre um grande nadador e um nadador a mais está nos detalhes. Você encontra aqui uma lista de informações que certamente o ajudarão a afinar esses pontos

Antes de entrar na piscina

1. Leve alguma bebida para se hidratar durante os treinos, porque, embora não pareça, nadando pode se perder mais água que nos outros esportes.
2. Se os seus óculos sempre saem do lugar ao pular de cabeça, experimente colocá-los embaixo da touca enquanto encosta o queixo no peito. É um ótimo truque para mantê-los no lugar.
3. Leve um par de óculos extra para o treino. Assim, não perderá tempo procurando por um caso o seu tenha algum problema.
4. Dica básica, especialmente para iniciantes: comece nadando poucos metros e aumente a distância 300 m por semana. Não mais do que isso.
5. Comece com dois treinos por semana até chegar a cinco, mas não mais do que isso.

Quando pular na água 

6. Quando fizer a entrada na água, mantenha os braços estendidos ao lado da cabeça e a palma de uma mão sobre o dorso da outra. Desfaça essa posição apenas antes de começar a nadar, pois isso o ajudará a reduzir a resistência ao avanço, além de torná-lo mais hidrodinâmico.
7. Dê a primeira braçada depois da saída, e não respire nessa braçada. Assim você manterá por mais tempo a velocidade obtida na largada.

Durante o treino

8. Quanto menos braçadas, melhor. Procure nadar cada piscina com menos braçadas em relação ao que você está acostumado. Sua força melhorará. Além disso, sua técnica se verá favorecida ao conseguir mais apoio em cada movimento. Conte as braçadas necessárias para fazer uma piscina e reduza-as com o tempo.
9. Ao nadar crawl ou costas, mantenha a cabeça fixa. O corpo é que deve girar sobre o quadril de um lado para outro (conhecido como rolamento). No crawl, ao respirar, a cabeça acompanha o giro do corpo.
10. Não mantenha a cabeça levantada quando nadar crawl. Se o seu volume de treino é alto, certamente sentirá o pescoço, sobrecarregando o trapézio. Você deve manter o pescoço esticado, a água pela metade da cabeça e o olhar de soslaio para frente. Portanto, o rosto deve estar voltado para o fundo da piscina.
11. Tanto faz se você nada costas, borboleta ou crawl. Estique os braços para ambos os lados do corpo o mais perto possível dos pés. A princípio, o tríceps sentirá, mas, em poucos dias, notará como esse músculo vai ficar mais forte.
12. Ao nadar crawl, deixe o ombro alinhado com o corpo quando tracionar os braços por baixo da água. Assim evitará lesionar o tendão da cabeça longa dos bíceps.
13.  Acelere a mão dentro da água. Comece o movimento com pouca velocidade, procurando sentir na mão a maior pressão possível, aplicando força no movimento e, pouco a pouco, vá acelerando até o final da braçada, quando ela deve ir à máxima velocidade possível, sempre aplicando força e a aliando à velocidade. Conselho universal: serve para todos os estilos, as distâncias e as velocidades que você nada.
14. Vire na parede o mais encolhido possível. Assim poderá fazer a virada mais rapidamente porque a água oferecerá menos resistência.
15. O nado em baixa intensidade deve ocupar pelo menos 50% da distância percorrida no treino. Pode-se fazer por tempo, como no atletismo, em séries longas (1 000 m, 2 000 m ou 3 000 m), médias (de 200 m a 800 m) ou curtas (de 25 m a 200 m). As recuperações vão de 60s (em séries de 3 000 m) a 5s (25 m, 50 m, 75 m ou 100 m).
16. Treinos de séries começam no início da temporada, com séries longas de 800 m a 3 000 m, e acabam com séries de 25 m. Eleja-os segundo seu objetivo.
17. Nado peito e borboleta são estilos especiais. Empregue 25% a 40% do volume do treino neles. Por exemplo, de 3 000 m, faça 750 m nado peito ou até 1 200 m de borboleta. A razão: para nadá-los corretamente, é preciso estar com a musculatura descansada, porque esses estilos requerem coordenação e força.
18. Como o tempo na piscina é limitado, quando alcançar a distância-alvo durante o treino, comece a introduzir intensidade. Inicie com trechos curtos e bastante intensos unidos a trechos longos em baixa intensidade. Progrida aumentando os trechos mais intensos até chegar a proporção 1:1. Exemplo: 600 m (25 forte/125 suave) ou 800 (50 forte e 150 suave).
19. Depois do nado variável, será o momento das repetições mais intensas. Da mesma maneira que em outros esportes, não abuse delas.
20. Faça academia de duas a cinco vezes por semana. Comece por circuitos usando o próprio peso do corpo. Depois progrida para o uso de cargas. Se você faz três treinos por semana na academia, faça dois voltados aos músculos principais e um aos secundários. Os músculos principais são dorsal, peitoral, deltoides, tríceps, psoas, quadríceps, femorais e glúteo. Os secundários são bíceps, gêmeos, músculos do antebraço e core.
21. Trabalhar o abdômen é fundamental na natação, pois é ele que mantém o corpo na horizontal, reduzindo a resistência ao avanço. Se os ciclos são de seis meses, comece com abdominais clássicos. Inicie com 100 e progrida até 400 diários. Quando chegar aos três meses, inicie com abdominais isométricos em repetições por tempo, de 20s a 60s. Duas semanas antes da prova, combine em cada repetição concêntrica uma parada isométrica de 2s a 10s.
22. Para que a lombar não fique descompensada em relação ao abdômen, a cada 100 exercícios abdominais, inclua 30 para a lombar. Essa proporção deve ser levada a cabo tanto se você treina os abdominais clássicos quanto se faz exercícios isométricos.
23. Trabalhe velocidade sempre, para ser capaz de mudar o ritmo de uma hora para outra. Diariamente, treine entre 100 m e 200 m fazendo repetições de 10 m a 25 m com recuperação de 30s a 3 min.
24. Se você quer competir, pense em participar de apenas uma prova ou travessia importante a cada seis meses. É mais fácil estar em forma uma vez a cada meio ano do que estar “mais ou menos” preparado muitas vezes ao longo do ano.
25. Nade com nadadeiras curtas. Você melhorará a força das pernas e não modificará a coordenação ao nadar. Lembre-se de que no crawl são seis batidas de perna a cada duas braçadas.
26. Fortaleça as pernas. Treine-as com prancha, mantendo os braços esticados e as mãos apoiadas em cima da prancha para eliminar o trabalho de tronco e centrá-lo nas pernas.
27. Quando for treinar na zona-alvo entre 160 e 180 batimentos por minuto (treino misto ou de limiar anaeróbio), inicie com 10 min de trabalho nessa frequência (sem contar as recuperações), até chegar, no máximo, a 30 min (para os “pró”). Comece com uma sessão por semana, fazendo 500 m, e chegue a no máximo três vezes por semana, nadando um volume máximo de 1 000 m.
28. Quando treinar acima de 180 batimentos por minuto ou acima do limiar anaeróbio, deixe passar ao menos 48 horas entre um treino desse tipo e outro semelhante. O volume máximo não deve ultrapassar 500 m.
29. O treino com palmares deve ser realizado no último terço de sua etapa de desenvolvimento. Exemplo: se você treina durante seis semanas na Z1 (ou aeróbica leve), a menos de 150 batimentos/minuto, usará palmares a partir da quinta semana, quando tendões, articulações e músculos estarão fortalecidos e protegidos contra lesões.
30. Entre dois dias intensos, faça ao menos um dia pouco intenso com o objetivo de melhorar a técnica dos estilos.
31. Um ótimo esporte complementar para os velocistas é a bike. Pedale 1h30 ou, em épocas intensas, faça spinning. No período de provas, pare.
32. Para os fundistas, uma boa dica de esporte complementar é a corrida. No período de provas, reduza a corrida ao mínimo.
33. Nunca se esqueça de que variar a rotina é o segredo para manter-se num esporte. Saiba que um nadador aborrecido tem tudo para se tornar um ex-nadador.
34. Os treinos não devem ser uma fonte de preocupação, mas um momento de desfrutar e aprender.
35. Alongue: isto ajuda os músculos a se recuperarem melhor e mais rápido para sua próxima competição ou treino.
36. Seja positivo. Se você está fazendo algo bem, saiba que o fará ainda melhor.
37. O aquecimento é básico numa prova e deve abranger um terço do volume médio a que está acostumado a nadar em uma sessão de treino. Se normalmente nada 4 500 m, o aquecimento deve ser de 1 500 m aproximadamente.
38. Se você compete em provas de velocidade de manhã, levante-se mais cedo, tome um café da manhã reforçado e dê um passeio para despertar.
39. Se compete em provas de velocidade à tarde, seja cuidadoso com o descanso. Não durma mais de 30 min antes da prova. Quando acordar da sesta, dê um pequeno passeio para despertar.
40. Quando terminar uma prova e, se tiver oportunidade, nade suavemente para favorecer a eliminação do ácido lático e estar em melhores condições para outra prova ou para o treino seguinte.

Consultoria de Diego Alveno, professor de aquática da Runner Leste e treinador do Programa Runner de Atividades Aquáticas

Fonte: http://www.sportlife.com.br/esporte/40-dicas-de-natacao?utm=maislidas – Por Alfonso Maltrana - Foto: Thinkstock/GettyImages

domingo, 21 de setembro de 2014

Sete informações básicas que toda mulher precisa saber sobre a temida celulite

A fisioterapeuta Priscila Gonçalves elaborou a lista de verdades sobre essa temida vilã que povoa as histórias da vida feminina

A celulite faz parte da vida de quase todas as humanas que vivem no planeta Terra. Oito em cada 10 mulheres sofrem com esses malditos furinhos nas coxas, quadris e no bumbum. Inúmeros tratamentos, dicas, dietas e até simpatias (poisé, tem gente que apela) são indicados para melhorar a aparência de “casca de laranja” da pele.

Segundo a fisioterapeuta Priscila Gonçalves, além da alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos, uma série de fatores auxiliam na formação da celulite. Veja abaixo um guia com sete esclarecimentos sobre: 

Genética é culpada?
Muitos profissionais afirmam que não há fatores genéticos envolvidos na formação da celulite. No entanto, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, genética desempenha sim um papel importante neste processo. O fato da mãe ter celulite, não condena a filha a mesma sina. Mas fatores genéticos como a estrutura do tecido conjuntivo influenciam na formação dos furinhos.

Estresse
Sabe qual é o maior vilão da luta contra a celulite? O estresse. O organismo das mulheres que sofrem com alto nível de tensão, libera uma quantidade excessiva de hormônio, que ativa o armazenamento de gordura. Isso leva o corpo a retenção de líquido e o surgimento de celulite.

Salto alto ou baixo?
Algumas mulheres acham que o salto alto deixa as pernas torneadas, mas o salto sobrecarrega o músculo da panturrilha, que dificulta o bombeamento do sangue e demais fluidos nas pernas, facilitando a formação da celulite.

Sódio é inimigo 
Um dos piores inimigos da pele lisinha é o sódio. É necessário ingerir no mínimo dois litros de água para eliminar o excesso deste no corpo. Caso contrário, ele aumenta a retenção de líquido do corpo levando a má circulação. O resultado? Os furinhos aparecem, e não é possível amenizá-los somente com cremes anticelulite. De acordo com os médicos, os cosméticos só ajudam quem tem uma rotina saudável e o consumo de água é essencial.

Cafeína causa celulite?
A cafeína tem ação lipolítica (quebra da gordura), sendo assim, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, se usada adequadamente pode melhorar a vascularização e reduzir a celulite. Entretanto, a ingestão de bebidas que contenham a cafeína como base ainda não podem ser consideradas um bem neste caso. O problema dos refrigerantes e demais bebidas com cafeína é o excesso de açúcar e a presença de gás, estes são os maiores vilões das mulheres.

Quanto devo comer?
De acordo com a especialista, além da ingestão excessiva de comida, que levará ao aumento de peso, outros fatores interferem no processo de formação da celulite. Um deles é o consumo de alimentos industrializados, que são ricos em sódio, conservantes e produtos químicos. Eles reduzem a capacidade do organismo trabalhar normalmente e dificultam a oxigenação das células e a eliminação de gordura.

Tecnologias ajudam?
Elas funcionam. Tecnologias como ultrassom de ultracavitação focalizada, entre outras, ajudam na redução de gordura localizada e, consequentemente, na diminuição da celulite deixando a pele mais lisa e com menos deformidades. Segundo Priscila Gonçalves é a solução para quem faz exercícios físicos e não vê os resultados sobre aquela gordurinha que persiste mesmo com hábitos saudáveis.

Fonte: http://virgula.uol.com.br/lifestyle/beleza/sete-informacoes-basicas-que-toda-mulher-precisa-saber-sobre-celulite