Mostrando postagens com marcador Ingestão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ingestão. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de maio de 2022

10 alimentos energéticos: quando consumir e quando evitar


Os alimentos energéticos são aqueles que além de fornecerem energia para o corpo na forma de carboidratos, proteínas e gorduras, ainda têm compostos específicos, como a cafeína capsaicina ou gingerol que fornecem um extra de energia, aumentando a disposição física e mental.

 

A ingestão de alimentos como café, guaraná, maca peruana e cacau estimula o sistema nervoso, aumentando o metabolismo, diminuindo a sensação de cansaço e melhorando a concentração e podem ser usados quando se está cansado, para aumentar a produtividade no trabalho ou antes de iniciar atividade física, por exemplo.

 

Estes alimentos podem ser consumidos diariamente, mas devem ser evitados durante a noite, pois promovem um estado de alerta e excitação que pode atrapalhar o sono, principalmente para quem tem dificuldades para dormir.

 

Alguns bons alimentos energéticos são:

 

1. Café

O café é uma bebida com ótimas propriedades antioxidantes e tem grandes quantidades de cafeína, que é a responsável por estimular o sistema nervoso, melhorando a energia e a concentração e diminuindo o sono e o cansaço. Conheça os outros benefícios do café para a saúde.

Como consumir: para se obter os benefícios estimulantes do café quando se está cansado ou com sono, por exemplo, pode-se consumir a bebida na quantidade máxima de 4 xícaras ou 600 ml, que devem ser distribuídas ao longo do dia.

Quando não é indicado: quem tem pressão alta deve beber o máximo de 2 xícaras de café por dia. Já pessoas com gastrite ou refluxo, crianças, gestantes e mulheres que amamentam devem evitar a bebida. Não é recomendado beber o café com outros alimentos que tenham cafeína, como chá verde, guaraná, mate ou chocolate, pois o excesso da cafeína pode causar palpitações, náuseas, desidratação, além de causar dependência a longo prazo.

 

2. Chá verde

Assim como o café, o chá verde também contém cafeína, além da teobromina, que são compostos que atuam no sistema nervoso, ajudando a melhorar a concentração, além de diminuir o sono e a fadiga. As catequinas, que são compostos antioxidantes presentes no chá verde, também aceleram o metabolismo, contribuindo diretamente para a perda de peso. Entenda melhor todos os benefícios e como preparar o chá verde.

Como consumir: pode-se tomar o chá ao longo dia no total de 4 xícaras de chá, que podem ser tomadas antes ou após as refeições ou antes da prática de exercícios físicos. O chá verde ajuda a aumentar a energia e a disposição física e mental quase que imediatamente.

Quando não é indicado: o chá verde pode causar náuseas e dor no estômago e, por isso, deve ser evitado por quem tem gastrite, refluxo ou úlceras. Não se deve beber chá verde com outros alimentos que contêm cafeína, como café, guaraná, mate, chocolate. A bebida não é indicada para crianças, gestantes, mulheres que estejam amamentando e para quem tem dificuldades para dormir.

 

3. Maca peruana

A maca peruana é uma raiz rica em antioxidantes e possui ação estimulante, melhorando a concentração e o humor , além de aumentar a energia, sendo muitas vezes recomendada para quem pratica atividades físicas. Saiba quais são as propriedades medicinais da maca peruana.

Como consumir: a raiz desidratada da maca peruana pode ser consumida durante as refeições, em sucos, saladas, vitaminas ou frutas, ou ainda 60 minutos antes da atividade física. É possível encontrar a maca peruana em lojas de produtos naturais e a quantidade máxima recomendada é de 3 g por dia.

Quando não é indicado: apesar de ainda não existirem estudos conclusivos sobre as contraindicações, a maca peruana deve ser evitada por crianças, gestantes e mulheres que estejam amamentando, por segurança.

 

4. Guaraná

O guaraná é um fruto da Amazônia, rico em antioxidantes e que contém  teobromina e cafeína, responsáveis por aumentar a disposição e a energia, além de estimular a concentração, diminuir o cansaço e o sono. Conheça as vantagens do consumo do guaraná no dia a dia.

Como consumir: o guaraná pode ser encontrado em forma de cápsulas para suplementação e é normalmente comercializado na forma desidratada e em pó, podendo ser consumido na forma de bebida ou ser adicionado à frutas, sorvetes ou ao açaí. O consumo do fruto pode ser feito ao longo do dia na quantidade máxima de 5g.

Quando não é indicado: como pode causar irritação no estômago, o guaraná deve ser evitado por pessoas com gastrite, úlcera, refluxo, doença nos rins, em tratamento com anticoagulantes. Além disso, também deve ser evitado por quem tem arritmia, ansiedade e insônia. Crianças, gestantes e mulheres que estejam amamentando também não devem consumir o guaraná.

Além disso, é recomendado não consumir o guaraná junto com outros alimentos que tenham cafeína, como café, chá verde, mate, chocolate, pois o excesso da substância pode provocar palpitações, náuseas, desidratação ou dependência no longo prazo.

 

5. Cacau

O cacau tem ótimas quantidades de gordura, fornecendo energia para o corpo, além de ser rico em cafeína e teobromina, compostos que ajudam a acelerar o metabolismo, aumentando o gasto de energia, diminuindo o sono, e melhorando o foco e o humor. Conheça os outros benefícios do cacau para a saúde.

Como consumir: o cacau é comercializado em pó e também é encontrado na forma de chocolate, mas é importante lembrar que o chocolate deve ter o mínimo de 70% de cacau, pois tem menor quantidade de açúcar e gordura quando comparado a outros tipos. O consumo máximo recomendado de cacau em pó por dia é de 6 colheres de sopa, que podem ser adicionadas a frutas, iogurte ou leite, por exemplo, durante o café da manhã, lanches ou quando precisar aumentar a energia e a concentração.

Quando não é indicado: pessoas que tenham dificuldade para dormir ou problemas como gastrite, refluxo ou úlceras devem evitar consumir o cacau. Além disso, gestantes não devem consumir o cacau, pois a cafeína pode aumentar as chances de parto prematuro ou baixo peso nos bebês.

 

6. Pimenta vermelha

A pimenta vermelha é um fruto rico em capsaicina, um composto que estimula o sistema nervoso, aumentando a energia e a concentração, e afastando o sono. Conheça outros benefícios e como consumir a pimenta.

Como consumir: a recomendação sugerida de pimenta para aumentar a energia é de 0,9 a 16,5 g por dia, que pode ser usada na forma fresca ou desidratada em ensopados, sopas ou no feijão, por exemplo.

Quando não é indicado: pessoas com gastrite, refluxo, úlceras ou pressão alta devem consumir a pimenta em menor quantidade e de forma esporádica. Além disso, o consumo de pimenta deve ser evitado por quem possui hemorroidas, que são pequenas veias no ânus que causam dor e dificuldade para evacuar.

 

7. Canela

A canela é uma especiaria fonte de compostos bioativos, como os antioxidantes e o eugenol que aumentam a energia do organismo, melhorando também o humor e a concentração. Veja quais os outros benefícios da canela para a saúde.

Como consumir: para se ter os benefícios energéticos da canela, pode-se consumir a quantidade máxima de até 6g da especiaria distribuídos ao longo dia, podendo ser adicionada em iogurtes, frutas, sucos, mas também combina muito bem com preparações salgadas, como frango, arroz e porco.

Quando não é indicado: quando consumida em doses muito altas, a canela pode causar algumas reações perigosas, como alergias, irritação na pele e hipoglicemia. A canela não deve ser consumida por crianças e por gestantes, assim como por pessoas que possuem úlceras ou com doenças graves do fígado.

 

8. Suco de beterraba

A beterraba é um vegetal rico em óxido nítrico, um composto responsável por aumentar a circulação de oxigênio do sangue nos músculos, artérias e cérebro, promovendo a concentração, a memória e a disposição. O suco de beterraba também diminui o cansaço e melhora o desempenho durante as práticas de atividade física e melhora a recuperação após os exercícios.

Como consumir: para aumentar a energia com suco de beterraba, é recomendado beber em torno de 250 ml por dia, que pode ser junto com o almoço ou jantar ou no café da manhã. Para melhorar a qualidade dos treinos, pode-se beber o suco 30 minutos antes de iniciar a atividade física, ou logo após para ter uma recuperação dos músculos nos pós treino.

uando não é indicado: o suco da beterraba deve ser consumido com moderação por quem tem pedras nos rins. Além disso, quem tem problemas crônicos nos rins deve consumir o suco de beterraba somente com orientação de um médico ou nutricionista, pois o vegetal tem boas quantidades de potássio.

 

9. Gengibre

O gengibre é uma raiz fonte de 6-gingerol e 8-gingerol, que são responsáveis por melhorar a energia e disposição. Além disso, por atuar no sistema nervoso, o gengibre ajuda a diminuir o sono, estimular a memória e melhorar a concentração.

Como consumir: para melhorar a energia e a concentração, pode-se consumir a raiz fresca ou desidratada de gengibre em quantidade máxima de 5 g por dia, que pode ser ralado em saladas, na forma de chás ou em preparações como sopas ou ensopados.

Quando não é indicado: o consumo de gengibre em quantidades excessivas pode causar hipoglicemia em diabéticos e insônia em pessoas com problemas para dormir. Pessoas com problemas no coração devem consultar o cardiologista antes de consumir a raiz. Além disso, o consumo do gengibre não é indicado para quem tem gastrite ou úlcera. 

 

10. Hibisco

O hibisco é uma flor com ótimas quantidades de vitamina C, vitaminas do complexo B e antioxidantes que ajudam a acelerar o metabolismo, ajudando a diminuir o cansaço, aumentando a energia e ajudando a melhorar a concentração. Veja quais são os outros benefícios da flor do hibisco para a saúde.

Como consumir:  se precisar ter mais energia ao longo do dia, pode-se consumir a flor do hibisco em saladas, chás, na base de geleias, tortas ou na forma de suco. Na forma de chá, pode-se beber 2 xícaras por dia, junto com as refeições principais ou com os lanches da manhã ou da tarde.

Quando não é indicado: o hibisco não é recomendado para quem tem doenças graves do coração, assim como não é recomendado consumir a flor durante a gravidez e a amamentação.

 

Bibliografia

Clements, T, William et al. Nitrate ingestion: a review of the health and physical performance effects. Nutrients. Vol.6. 11.ed; 5224-5264, 2014

RODRIGUES, C, Lauana et al. Efeito do consumo de pimenta vermelha no emagrecimento e no controle de peso. Nutrição Brasil. Vol.14. 1.ed; 45-51, 2014

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-energeticos/ - Atualizado por Manuel Reis, Enfermeiro em Fevereiro de 2022. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Fevereiro de 2022.


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Consumir uma a três xícaras de café por dia pode reduzir o risco de hipertensão


Estudo com 8.780 participantes concluiu que ingestão moderada da bebida pode reduzir em 20% risco de hipertensão

A associação entre o consumo de café e o risco de hipertensão é investigada em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Com base na análise dos hábitos de consumo da bebida, dados sociodemográficos, de estilo de vida, exames de sangue e medição de pressão arterial de um grupo de 8.780 funcionários públicos, o estudo concluiu que a ingestão moderada de café (uma a três xícaras por dia) pode reduzir em 20% o risco de hipertensão. Os resultados do estudo são detalhados em artigo da publicação científica Clinical Nutrition, no último dia 7 de junho.

A pesquisa usou dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil), feito com 15.105 funcionários de seis instituições públicas brasileiras de ensino superior e pesquisa. “Através de um questionário padronizado foram obtidos dados sociodemográficos, como idade, sexo, cor da pele, renda familiar per capita, nível educacional”, relata Andreia Miranda, pós-doutoranda da FSP que realizou o presente estudo. “Além disso, também foram obtidos dados de estilo de vida, entre os quais prática de atividade física, hábito de fumar, ingestão de bebida alcoólica, bem como o histórico médico-familiar, uso de medicação, além de medição do peso e altura e avaliação do consumo alimentar por meio de um questionário específico.”

Durante a pesquisa foi realizada a coleta de sangue para análises bioquímicas e também foi aferida a pressão arterial dos participantes por um enfermeiro previamente treinado. “Para o presente estudo, foram excluídos da amostra os indivíduos com diagnóstico de hipertensão no início da pesquisa, aqueles que apresentavam histórico prévio de doença cardiovascular (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca), além dos que não tinham informação sobre o consumo de café”, explica a pesquisadora. “Dessa forma, foram analisados 8.780 participantes, com seguimento médio de quatro anos.”

O consumo de café foi obtido por meio de um questionário de frequência alimentar, sendo agrupado em quatro categorias: quem nunca ou quase nunca tomava café, quem bebia menos de uma xícara por dia, de uma a três xícaras por dia e mais de três xícaras por dia. “Foi definido que o tamanho das doses de café é de 50 mililitros (50 ml), o que corresponde a uma xícara pequena”, relata Andreia. “A presença de hipertensão foi definida com o valor de pressão acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg), o uso de medicação anti-hipertensiva ou ambos.”

Consumo de café
Para analisar a relação entre o consumo de café e o risco de hipertensão foi utilizado um método estatístico, conhecido como regressão de Poisson, que permitiu calcular o risco relativo e o respectivo intervalo de confiança. “O modelo final foi ajustado de acordo com outras variáveis descritas na literatura que poderiam influenciar no resultado, tais como idade, sexo, cor da pele, nível educacional, renda, tabagismo, consumo de álcool, prática de atividade física, índice de massa corporal (IMC), consumo de frutas e vegetais, ingestão de sódio, potássio e gordura saturada, açúcar de adição, uso de suplementos, e níveis séricos de glicose, colesterol total e triglicerídeos”, aponta a pesquisadora. “Em estudos prévios, já é bem documentado que o tabagismo é um fator de risco, fortemente associado com a ingestão de café e que pode exercer influência no desenvolvimento de doença cardiovascular, em especial na hipertensão. Por esse motivo, na pesquisa foi avaliado o efeito da interação do café com o tabagismo.”

A pesquisa apurou que o consumo médio de café é de 150 ml por dia, o equivalente a três xícaras. “A maioria dos participantes relatou consumir a bebida com cafeína, filtrada/coada e com adição de açúcar, o que corresponde ao hábito tradicional de consumo de café pelos brasileiros. Durante os quatro anos de acompanhamento, um total de 1.285 participantes desenvolveu hipertensão”, destaca Andreia. “Dessa forma, foi possível observar uma associação significativa inversa entre o consumo moderado de café e a incidência de hipertensão. Ou seja, comparativamente às pessoas que nunca ou quase nunca tomavam café, o risco de hipertensão foi aproximadamente 20% menor naqueles que ingeriam de uma a três xícaras por dia”. “Estudos recentes mostram que o efeito benéfico do consumo moderado de café é atribuído aos polifenóis, compostos bioativos que são encontrados em abundância nessa bebida.”

Como foi verificada uma interação significativa entre o hábito de fumar e a ingestão de café, novas análises estatísticas foram realizadas. “Verificou-se então uma diminuição do risco de hipertensão somente em pessoas que nunca fumaram e tomavam de uma a três xícaras por dia”, afirma a pesquisadora.

Entre os fumantes e não fumantes, bem como na maior categoria do consumo de café, ou seja, quem tomava mais de três xícaras por dia, não se verificou associação significativa no risco de desenvolver hipertensão. “Esses achados não permitem afirmar que haja um risco nessa população ou se trata de uma dose prejudicial para a saúde”, diz Andreia. “Em resumo, os resultados mostram o efeito benéfico da ingestão de uma a três xícaras de café por dia e a importância de moderar o consumo dessa bebida para a prevenção da hipertensão.”

A pesquisa teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e contou com a colaboração dos professores Alessandra Goulart, Isabela Benseñor e Paulo Lotufo, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário (HU) da USP e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e da professora Dirce Marchioni, da FSP. Os resultados da pesquisa são apresentados no artigo Coffee consumption and risk of hypertension: A prospective analysis in the cohort study, publicado no Clinical Nutrition Journal.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

Alimentos termogênicos: nutrição que favorece o emagrecimento


É a partir da ingestão de nutrientes que o corpo humano realiza suas trocas energéticas e exerce suas atividades funcionais. Além disso, para qualquer processo de digestão de nutrientes há um gasto de energia. Assim, o consumo de alimentos termogênicos acelera o metabolismo e faz o corpo trabalhar mais do que normalmente trabalharia. Esclareça sua dúvidas sobre esses alimentos e veja como introduzi-los em sua alimentação.

O que são alimentos termogênicos
Por apresentarem dificuldades em sua digestão, os alimentos termogênicos induzem o corpo a produzir quantidades de energia maiores que o normal.

A nutricionista Bruna Regina, CRN 9100, explica que todos os alimentos que consumimos são necessários para a captação e absorção de nutrientes como fontes de energia. E, em seu processo digestivo regular, tem-se o aumento da temperatura corporal e maior estímulo do metabolismo. Porém, com o os alimentos termogênicos, isso se dá de forma mais intensa.

No corpo, seu consumo apresenta uma média de 10 a 15% do gasto energético total, por isso, sua grande atuação como um auxiliador para o emagrecimento e controle da obesidade.

Conheça alimentos termogênicos e suas funções no organismo para incorporar na sua alimentação. É recomendado consultar um profissional para maiores recomendações e análise das condições biológicas do seu corpo.

Canela: além da sua ação termogênica, a canela atua no organismo como agente anti-inflamatório e antioxidante. Ela também atua no controle do colesterol LDL e das taxas de triglicérides e açúcares no sangue.
Pimenta: a substância Capsaicina encontrada na pimenta é a responsável por aumentar a temperatura corporal e provocar a atividade termogênica do alimento.
Gengibre: além da grande atuação na queima de calorias e ação anti-inflamatória, o gengibre ajuda a inibir a fome, o que pode auxiliar no processo de emagrecimento.
Chá verde: extraído a partir da planta Camellia sinensis, o chá verde é rico em flavonoide e cafeína, substâncias responsáveis pelo seu teor termogênico. Ainda, ajuda a aumentar sensação de saciedade. Além disso, contém vitaminas B1, B2, C, E e K, que auxiliam no bom funcionamento do organismo.
Laranja amarga: o extrato da casca de Citrus aurantiun, ou laranja amarga, é um excelente auxiliar para a perda de peso, por sua ação termogênica no organismo.
Guaraná em pó: é característico por oferecer maior rendimento para treinos, melhor concentração e auxiliar no controle das taxas glicêmicas. Além da sua ação termogênica de provocar grande queima de calorias.
Cafeína: cafeína é o mais famoso dos termogênicos. Seu consumo, além de aumentar a temperatura corporal, traz mais disposição para o corpo, bom aliado para a realização de atividades físicas.
Mostarda: além da sua propriedade termogênica, pelo componente Isotiocianato de Alilo, os grãos de mostarda são ótimos agentes antioxidantes. Isso ajuda na proteção das células da oxidação natural causada pelos radicais livres.

Os alimentos termogênicos apresentam vantagens para uma melhor qualidade de vida. Confira benefícios que esses alimentos podem trazer para você!

Aumentam o ritmo de funcionamento das células: esse benefício é responsável por fazer o corpo aumentar sua temperatura e, assim, dissipar mais calorias.
Aceleram o metabolismo: a indução dos alimentos termogênicos requer mais energia do corpo e faz com que se tenha um aumento da atividade metabólica. Essa consequência é propícia para o emagrecimento e traz melhor rendimento nas atividades físicas.
Diminuem a incidência de diabetes: o controle do nível de açúcar na corrente sanguínea por alimentos termogênicos como a canela, contribui para a redução de doenças como o diabetes tipo 2.
Têm ação anti-inflamatória e antioxidante: alimentos como o gengibre e o chá verde, agem na prevenção e no combate a infecções como, por exemplo, cáries dentárias, gripes e resfriados.
Auxiliam na perda de gordura corporal: o seu lento processo de digestão faz com que se tenha um maior gasto de energia, ao contrário de outros alimentos que por serem digeridos mais depressa, podem aumentar o estoque de gordura no corpo.
É importante ressaltar que nenhum alimento é responsável sozinho por nutrir o corpo. Todos os benefícios aqui citados se dão a partir da combinação correta com uma alimentação variada e saudável, além da prática regular de atividade física.

Cuidados e restrições
Por se tratar de alimentos que aceleram o metabolismo, a nutricionista alerta que o consumo negligente pode provocar efeitos colaterais. Por isso, são necessários alguns cuidados e restrições para certos tipos de grupos, como:

Pessoas com hipertensão arterial: por acelerar os batimentos cardíacos, a ingestão desses alimentos podem causar aumento da pressão arterial;
Pacientes diagnosticados com gastrite: alimentos termogênicos, como a pimenta, podem causar desconfortos estomacais e intensificar a gastrite;
Gestantes: dependendo da quantidade ingerida, alimentos termogênicos como o gengibre e a canela podem provocar riscos de má formação e aborto espontâneo;
Pessoas que sofrem com insônia: alimentos termogênicos provocam a liberação de adrenalina e noradrenalina. Essas substâncias são responsáveis por preparar o corpo para realizar determinada ação de grande carga, com a estimulação do coração e a aceleração da respiração, o que acaba por inibir o sono.
Apesar de auxiliarem na redução do peso, os alimentos termogênicos necessitam de que seu consumo esteja aliado com outros alimentos saudáveis e a prática de atividades físicas. Veja também sobre os alimentos funcionais e como incorporá-los na dieta.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-termogenicos/ - Escrito por Lívia Pinheiro - ISTOCK

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Cafeína e enxaqueca: O risco está na dose


Não existe um consenso na comunidade científica sobre qual seria o limite diário de segurança para a ingestão de cafeína. O que se sabe é que dose e idade definem entre remédio e veneno.

Efeito da cafeína sobre a enxaqueca

Afetando milhões de pessoas em todo o mundo, a enxaqueca é a terceira doença mais prevalente no mundo. Além da dor de cabeça intensa, os sintomas da enxaqueca podem incluir náuseas, alterações no humor, sensibilidade à luz e ao som, bem como alucinações visuais e auditivas.

As pessoas que sofrem de enxaqueca relatam que mudanças no clima, distúrbios do sono, alterações hormonais, estresse, medicamentos e certos alimentos ou bebidas podem provocar ataques de enxaqueca.

Como poucos estudos avaliaram os efeitos imediatos desses possíveis desencadeantes, Elizabeth Mostofsky e seus colegas da Escola de Saúde Pública de Harvard (EUA) decidiu começar por bebidas cujo consumo é tão disseminado quanto a própria enxaqueca: as bebidas que contêm cafeína, como o café, o chá e um número crescente de bebidas industrializadas.

A equipe constatou mais uma vez o velho ditado de que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

Entre os pacientes que experimentam enxaqueca episódica, o consumo de uma a duas porções de bebidas com cafeína não se mostrou associado a dores de cabeça naquele dia. No entanto, uma dose a mais - três ou mais porções de bebidas cafeinadas por dia - mostrou associação com maior probabilidade de ocorrência de dor de cabeça de enxaqueca naquele dia ou no dia seguinte.

Importante ressaltar que esses efeitos referem-se à cafeína, e não apenas ao café. Uma porção de cafeína é normalmente definida como uma xícara de café ou de chá, uma lata de refrigerante ou uma lata de bebida energética.

"Embora alguns potenciais desencadeantes - como a falta de sono - possam apenas aumentar o risco de enxaqueca, o papel da cafeína é particularmente complexo, porque pode desencadear um ataque, mas também ajuda a controlar os sintomas," disse Mostofsky. "O impacto da cafeína depende tanto da dose quanto da frequência, mas como há poucos estudos prospectivos sobre o risco imediato de enxaqueca após a ingestão de bebidas com cafeína, as evidências não são suficientes para formular recomendações dietéticas para pessoas com enxaqueca."

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cafeina-enxaqueca-risco-esta-dose&id=13592 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Wikimedia Commons

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Açúcar em excesso pode ser amargo para o coração

Ao patrocinar o ganho de peso, o ingrediente adocicado traz repercussões à saúde cardiovascular

Pode ser prejudicial à saúde o consumo excessivo de açúcar, tanto na sua forma direta para adoçar sucos, leite, café e chá, como em refrigerantes, chocolates, biscoitos e alimentos industrializados em geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 gramas diárias, o equivalente a cerca de duas colheres de sopa.

O açúcar, um carboidrato, não é o macronutriente mais calórico. Mas é o com absorção e disponibilidade mais rápida. Decorre daí a primeira consequência negativa da uma ingestão frequente acima dos padrões adequados: a possibilidade de engordar.

Nesse sentido, é importante lembrar que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre outras coisas, ela favorece o aumento dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, gorduras que obstruem as artérias.

A obesidade é ainda uma das grandes causas do diabetes tipo 2, caracterizado por um descontrole nos níveis de açúcar no sangue provocado pela incapacidade de o organismo produzir e utilizar a insulina para inserir a glicose no interior das células. Esse processo também favorece o surgimento de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso no qual a obesidade retroalimenta e potencializa o diabetes e o acúmulo de gordura no sangue. Tudo isso converge para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular.

Esses problemas são mais graves quando a ingestão excessiva de açúcar é associada a hábitos alimentares inadequados e à vida sedentária. Está aí uma combinação que eleva demais o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidentes vasculares cerebrais.



Sem dúvida, o açúcar torna sobremesas, biscoitos e bebidas mais saborosos. Também se relaciona sua ingestão à produção de serotonina, neurotransmissor associado à regulação do sono e do humor.

Porém, para desfrutar com saúde os seus agradáveis efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, além de manter hábitos equilibrados de alimentação. O exagero pode ser muito amargo para o coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/acucar-em-excesso-pode-ser-amargo-para-o-coracao/ - Por Regina Helena Pereira, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital

domingo, 4 de dezembro de 2016

Suplementos alimentares: Você precisa deles?

Se você adotar uma dieta saudável, não irá precisar suplementá-la com produtos industrializados ou farmacêuticos.

Moda dos suplementos

O mercado de suplementos alimentares vem crescendo até 25% ao ano no Brasil, com a demanda aumentando principalmente entre as pessoas que praticam exercícios físicos e que desejam resultados rápidos na perda de peso ou ganho de massa muscular.

Mas, mesmo que se ouça falar muito a respeito desses produtos, nem sempre o uso desses suplementos é necessário e, se consumidos inadequadamente, podem acabar não tendo efeito nenhum, ou fazendo mal para a saúde.

A principal função dos suplementos está em seu nome: suplementar, ou seja, complementar algum nutriente que esteja faltando na nossa dieta. Existem no mercado diversos tipos de suplementos, como aqueles que fornecem carboidratos e proteínas, vitaminas e minerais.

Entretanto, estes mesmos nutrientes estão presentes em alimentos naturais, que podem facilmente suprir a necessidade do corpo. Assim, o uso de suplementos alimentares só é cabível quando a alimentação estiver insuficiente para algum nutriente, o que pode ser diagnosticado através de um exame de sangue, ou mesmo por sinais e sintomas externos.

Tomar suplementos alimentares pode ser faca de dois gumes

Dinheiro e saúde jogados fora

Os suplementos ingeridos sem que o corpo esteja precisando deles vão acabar eliminados do organismo - dinheiro jogado fora, literalmente.

Mas o uso irregular ou exagerado pode acarretar sobrecargas hepática (fígado) e renal (rim), uma vez que esses órgãos precisam fazer um trabalho adicional para processar o que foi ingerido.

Sobretudo os chamados termogênicos, normalmente à base de cafeína, precisam de uma atenção especial   de um cuidado maior, já que podem causar taquicardia, mal-estar e até mesmo disfunções na tireoide.

O problema é ainda mais sério quando uma pessoa sedentária começa a praticar atividades físicas sem um ajuste da dieta. Ela pode estar com uma alimentação calórica, acima das necessidades físicas - ao começar a ingerir suplementos, ela pode até mesmo engordar.

Em todos os casos, uma consulta prévia a um médico ou nutricionista pode garantir resultados melhores, mais rápidos e, principalmente, com mais segurança para a saúde.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=suplementos-alimentares-voce-precisa-deles&id=11734&nl=nlds - Com informações do Ministério da Saúde - Imagem: Peggy Greb/USDA ARS/Wikimedia

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A ingestão de álcool pode interferir no desempenho sexual?

Consultamos um especialista para esclarecer se a ingestão de álcool pode interferir no desempenho sexual. Fique por dentro!

O álcool pode ser o responsável pela disfunção erétil. “A armadilha em que muitos caem é a de achar que o estado alterado da mente é um fator de desinibição na hora do sexo, além de acreditar que só conseguirão sentir prazer sob esse efeito”, conta Wagner Raiter José, membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

O que acontece é que o álcool causa euforia inicial, levando a um estado de desinibição, mas chega um momento em que a pessoa não responde mais de maneira adequada aos estímulos. Na sequência, ocorre um quadro de depressão pós-euforia, em que há diminuição da libido e da ereção. Além disso, “quando a ingestão alcoólica é exagerada, o indivíduo pode desenvolver distúrbios que, posteriormente, serão a causa de uma disfunção erétil, como patologias hepáticas e cardiovasculares”, explica José. 

Evite o consumo de álcool em excesso não só pelo prazer sexual, mas para toda a sua saúde. E se a dificuldade já se instalou, hoje existem tratamentos, como uso de fitoterápicos, reposição hormonal, injeções e cirurgias. Converse com um médico.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/a-ingestao-de-alcool-pode-interferir-no-desempenho-sexual/6165/ - Por Letícia Ronche | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

11 dicas para evitar ou espantar a ressaca

Saiba como evitar ou aliviar o desconforto depois de exagerar na dose

Depois de exagerar na bebida, é comum sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca do dia seguinte. Realmente, quem passa do ponto não está livre deste desconforto. Os sinais são clássicos: a cabeça parece que vai explodir, o enjoo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos. O excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando dor de cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando náuseas, vômito e diarreia; e inibe a ação do hormônio antidiurético, levando a sede e boca seca. A zonzeira não para aí.

A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

Coma bem
Alimentar-se antes de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é rapidamente absorvido", explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra gradualmente na corrente sanguínea e demora mais tempo para chegar ao cérebro.

Atenção com o fígado
Procure ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina que causa dor de cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho para turbinar o órgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura poli-insaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem. Ou então, pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.

Beba moderadamente
A nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e, claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de queijo", recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem-vindos. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que aumentam a sede a não ser que você opte por água.

Não beba apenas álcool
Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.

Não piore a situação
Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: destilados, como batidas, licores e uísque, geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.

Hidrate-se
A principal causa da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e, principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos, para repor os sais minerais perdidos e abuse da água de coco, rica em potássio.

Longe do café
Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor de cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo. 

Alimentação leve
Consuma alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os efeitos da ressaca, deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras, rica em frutas, vegetais e líquidos", ensina Fabiana Honda. Inclua no cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.

Não exagere nos remédios
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.

Descanse no dia seguinte
Por onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam ultrassensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso. 

Invista nos chás
Algumas ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã facilitam a digestão. E, para uma limpeza mais completa do organismo, selecionamos três receitas de sucos poderosos, elaborados pela consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. 

sábado, 10 de agosto de 2013

Por que comer menos calorias faz viver mais?

Uma dieta com baixa ingestão calórica aumenta a expectativa de vida em muitas espécies, inclusive dos humanos. Mas exatamente como a dieta prolonga a vida tem sido um mistério para a ciência.

Agora, pesquisadores do Instituto Max Planck (Alemanha) descobriram que um receptor hormonal faz uma das ligações entre a nutrição de baixas calorias e a expectativa de vida.

Proteína receptora

A proteína NHR-62 aumenta o tempo de vida dos animais de laboratório em 20% quando a sua ingestão de calorias é reduzida.

Além disso, outro estudo mostrou que o receptor hormonal NHR-8 afeta o desenvolvimento na idade adulta e leva os vermes estudados à sua longevidade máxima.
Como os seres humanos temos receptores similares, os cientistas afirmam que pode ser possível que eles também sejam responsáveis por regular nossa expectativa de vida.

O receptor NHR-62 deve estar ativo para que a dieta de baixas calorias prolongue ao máximo a vida dos vermes. Se o NHR-62 estiver ativo, osCaenorhabditis elegans vão viver 25% a mais sob restrição dietética do que se este receptor estiver inativo.

"Parece que há um hormônio ainda desconhecido que regula a expectativa de vida usando o NHR-62. Se pudermos identificar esse hormônio e administrá-lo para o verme, poderemos prolongar sua vida sem ter que mudar a sua ingestão de calorias", explica Adam Antebi, responsável pelos experimentos.

Você é um homem ou um verme?

Mas por que estudar a longevidade usando vermes?
A pequena lombriga Caenorhabditis elegans vive apenas cerca de 20 dias. Isto a torna um objeto de pesquisa ideal, já que o ciclo de vida do verme pode ser estudado em pouco tempo.

Além disso, o verme é composto por menos de mil células, e sua composição genética e bem conhecida.

Mais ainda, o C. elegans contém muitos genes semelhantes aos dos seres humanos - por exemplo, os humanos têm receptores semelhantes ao NHR-62, chamados HNF-4α.

Assim, os cientistas suspeitam que os receptores hormonais podem não só controlar o tempo de vida máximo dos vermes, mas também dos seres humanos.

Benefícios da restrição calórica

Os efeitos da dieta de restrição calórica estão bem comprovados, afetando a expressão de genes de forma dramática: dos aproximados 20 mil genes do verme, 3.000 mudam a sua atividade, e 600 mostram uma dependência do NHR-62.

Por outro lado, a alimentação afeta o tempo de vida de muitos outros modos, sendo o receptor agora descoberto apenas um dos fatores envolvidos.

Assim, em vez de esperar que os cientistas descubram um hormônio que permita viver mais sem ter que comer menos calorias, talvez seja mais sábio começar a obter os ganhos agora, simplesmente mudando os hábitos alimentares.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O que são gorduras saturadas, insaturadas e gordura trans?


GORDURA INSATURADA

O que é - Existente principalmente em vegetais, ela é líquida em temperatura ambiente. Há a monoinsaturada (com apenas uma ligação dupla de carbono) e a poliinsaturada (com mais de uma ligação dupla de carbono).

Onde é encontrada? - Azeite de oliva, óleo de canola e de milho, amêndoa, castanha-do-pará, abacate, semente de linhaça, truta e salmão.

Consumo máximo por dia* - 44 gramas

Efeitos no corpo - Ajuda a reduzir o colesterol ruim, o triglicérides (tipo de gordura que, em níveis elevados, pode causar doenças coronarianas) e a pressão arterial
Ligação química - Faltam alguns átomos de hidrogênio em sua molécula e, por isso, ocorre uma ligação dupla entre os carbonos.

GORDURA SATURADA

O que é - Um tipo de gordura encontrado principalmente em produtos de origem animal e que, em temperatura ambiente, apresenta-se em estado sólido.

Onde é encontrada? - Carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.

Consumo máximo por dia* - 20 gramas

Efeitos no corpo - Aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração.

Ligação química - Cada átomo de carbono mantém uma ligação simples com outro carbono e está ligado a dois átomos de hidrogênio.

GORDURA TRANS

O que é - Um tipo de gordura formada por um processo químico (hidrogenação), no qual óleos vegetais líquidos são transformados em ácido graxo trans, uma gordura sólida.

Onde é encontrada? - Margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote.

Consumo máximo por dia* - 2 gramas

Efeitos no corpo - Não faz nada bem à saúde: aumenta o colesterol ruim e, ao mesmo tempo, reduz o bom.

Ligação química - Similar à da gordura saturada, mas os átomos de hidrogênio estão dispostos transversalmente (na diagonal), e não em paralelo, como ocorre com os ácidos graxos encontrados na natureza. Daí vem o nome "trans".

CONSUMA COM MODERAÇÃO

Apesar da fama de feias e más, as gorduras são importantes para nosso corpo. Elas são fontes de energia, fornecendo 9 calorias por grama, e têm boas doses de vitaminas e ácidos graxos essenciais, responsáveis por manter as paredes das células funcionando em boas condições. Para saber o tipo e a quantidade de gordura de um alimento, fique de olho na tabela de informação nutricional que vem no rótulo da embalagem. Mas não abuse: na média, nosso consumo diário de gordura não deve ultrapassar 30% da ingestão calórica total.

NUMA DIETA DE 2 000 CALORIAS DIÁRIAS

CONSULTORIA: Renato Grimaldi, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Alimentos que fazem bem para a pele

Confira quais alimentos você deve ingerir no seu cardápio para manter a pele hidratada e saudável

Diferentemente do que se pensa, a famosa e tradicional frase “Você é o que come” é a mais pura verdade. Isso porque a saúde do seu corpo e da sua pele depende fundamentalmente dos alimentos que você ingere diariamente.

Por isso, é preciso redobrar a atenção e os cuidados e verificar se você está realmente se cuidando. O Dicas de Mulher trouxe algumas opções de alimentos que fazem bem para a pele. Confira.

As proteínas denominadas de colágeno e elastina são as responsáveis por dar sustentação à pele. Para isso, é fundamental o consumo de alimentos ricos em vitaminas A, C, cobre e cálcio. As frutas vermelhas, por exemplo, são ótimas opções para você incluir no seu cardápio, já que elas são ricas em vitaminas C.

Segundo a nutricionista Ligia Kogos, as folhas verdes contêm anticancerígenos naturais. “A couve, brócolis, rúcula, espinafre e almeirão, por exemplo, favorecem o viço e a normalização da pele, regularização de irritações e dermatites”, comenta.

Os alimentos ricos em ferro, além de prevenir anemias, deixam os cabelos e as unhas mais fortes. “O feijão, lentilha, carnes vermelhas, como o fígado, devem ser ingeridos em associação com frutas ricas em vitamina C, como laranja, limão, acerola e caju, por exemplo”, explica a nutricionista.

Para quem tem muitas espinhas, a nutricionista sugere ainda o consumo de mamão, cenoura, pimentão, abóbora, pois são ideais para regular as irritações crônicas. “Para quem tem pele muito áspera, cravos e tendências de acne, as vitaminas A são recomendadas”, comenta Ligia.

Além de oferecerem um toque ainda mais especial ao prato, os azeites de oliva extravirgem tem poder antioxidante. “O azeite diminui o ressecamento da pele, melhora a cicatrização e auxilia nas inflamações”, diz Ligia.

No verão, comer tomates e melancia ajuda na prevenção do bronzeado. “As cenouras também mantém o bronzeado da pele, além também de ter vitamina A e E”,afirma a nutricionista.

As frutas com vitaminas C, como a laranja, limão, tangerina e acerolas favorecem a imunidade do organismo humano. “Quem consome esses alimentos tem menor vulnerabilidade a hematomas e equimoses”, comenta Ligia.

As indesejadas estrias e celulites podem ser evitadas com exercícios físicos, mas o consumo de colágeno favorece na firmeza da pele. “O colágeno está presente no mocotó, nas gelatinas e combatem a celulite e a flacidez do corpo”, diz Ligia.

É preciso evitar

Segundo Ligia Kogos, é recomendado não consumir certos tipos de alimentos para garantir uma pele perfeita. São eles: sal em excesso, bebidas alcoólicas, frituras e enlatados. “Os carboidratos em excesso também devem ser evitados, pois eles contribuem para a celulite, gordura localizada e flacidez”, comenta.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-que-fazem-bem-para-a-pele/ - Por Ana Carolina Gabriel