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quinta-feira, 9 de junho de 2022

11 maneiras de manter seu cérebro jovem


Não é novidade para ninguém que conforme os anos passam, a função mental de uma pessoa não continua a mesma. Assim, a cada vela apagada em um aniversário, um adulto pode ficar mais preocupado com a possibilidade de ver a sua mente entrar em declínio.

 

Entretanto, ainda que seja comum, dá para evitar o problema. A Universidade de Harvard, por meio da Harvard Health Publishing, nos ensina 12 estratégias que podem ajudar a manter o cérebro jovem:

 

1. Estimule a sua mente

Cientistas apontaram que as atividades cerebrais estimulam novas conexões entre as células nervosas e podem inclusive auxiliar o cérebro a gerar novas células.

As atividades que podem ajudar neste sentido são aquelas que estimulam a mente como ler, fazer cursos e praticar ginástica mental, como solucionar problemas de matemática e caça-palavras, por exemplo.

Além disso, experimentar tarefas que exigem destreza manual e esforço mental como desenhar, pintar e outras artes manuais também é aconselhável.

 

2. Pratique exercícios físicos

Exercício

Você provavelmente já ouviu esse conselho como estratégia para cuidar do corpo, entretanto, as atividades físicas também podem fazer bem para a saúde da mente.

Fazer exercício frequentemente aumenta a quantidade de pequenos vasos sanguíneos que atuam no transporte do sangue rico em oxigênio à região do cérebro que é responsável pelo pensamento.

Além disso, acredita-se que os exercícios incentivam o desenvolvimento de novas células nervosas e aumentam as conexões entre as células cerebrais, a sinapse. Isso gera cérebros mais eficientes.

Os exercícios ainda diminuem o estresse mental, reduzem a pressão arterial, melhoram os níveis de colesterol e auxiliam a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, por exemplo. A saber, fatores que fazem bem não somente para o cérebro como também para o coração.

 

3. Melhore a sua dieta

Assim como acontece os exercícios, uma alimentação saudável não é benéfica apenas para o corpo, mas também é positiva para o cérebro.

Por exemplo, quem tem uma dieta similar à dieta mediterrânea tem uma tendência menor para comprometimento cognitivo e a demência. Portanto, aproveite para conhecer os alimentos bons para o cérebro e passe a integrá-lo desde já na sua alimentação.

 

4. Cuide da sua pressão arterial

Ter pressão alta na meia idade aumenta os riscos de sofrer com declínio cognitivo em uma idade mais avançada. Assim sendo, a recomendação é melhorar os hábitos de estilo de vida para manter a pressão arterial em níveis saudáveis e sob controle.

Como a pressão alta é uma doença silenciosa, ou seja, que não costuma apresentar sintomas, também é fundamental manter as consultas médicas regulares para verificar como anda a pressão arterial.

 

5. Melhore os seus níveis de açúcar no sangue

O descontrole dos níveis de açúcar no sangue é algo característico da diabetes, doença que é um importante fator de risco para o desenvolvimento da demência.

Aparentemente, quanto pior for o controle das taxas sanguíneas de glicose, maior é o risco de ter demências como a doença de Alzheimer.

Então, para prevenir a diabetes, a orientação é seguir uma alimentação saudável, praticar exercícios com frequência, manter um peso saudável e perder os quilos a mais caso esteja acima do peso.

 

6. Melhore os seus níveis de colesterol

Os níveis altos de colesterol ruim ou LDL são outro fator com ligação com o aumento do risco de desenvolver demência.

Nesse sentido, intervenções como alimentação saudável, prática frequente de exercícios físicos, controle do peso e evitar fumar tabaco são importantes para melhorar os níveis de colesterol. Conheça a dieta para LDL elevado.

Entretanto, para assegurar a manutenção de um perfil saudável de colesterol também é crucial manter o exames sanguíneos e as consultas médicas regulares.

Assim, se for necessário o uso de algum remédio para melhorar o controle do colesterol, o médico fará a prescrição correta.

 

7. Evite fumar

Evitar todas as formas de tabaco é outra das orientações para manter o cérebro jovem. Uma pesquisa de 2012 associou o hábito de fumar a um declínio cognitivo mais rápido em homens.

Além disso, um estudo de revisão de 2015 apontou que os fumantes são 30% mais propensos a desenvolver a demência, ao passo que parar de fumar diminui o risco de demência ao nível dos não-fumantes.

 

8. Não abuse das bebidas alcoólicas

Quando uma pessoa é jovem, ela não costuma pensar nas consequências que as noites de bebedeira com os amigos poderão ter futuramente. No entanto, a ingestão excessiva de álcool também é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da demência.

Isso sem contar que limitar o consumo de bebidas alcoólicas é uma das intervenções para ter uma pressão arterial saudável e manter o cérebro jovem.

 

9. Cuide das suas emoções e durma bem

Pessoas que sofrem com ansiedade ou depressão e que passam por privação de sono e sentem-se exaustas costumam ter pontuações ruins em testes de função cognitiva.

Se você se sente ansioso e deprimido com frequência, procure então o auxílio de um psicólogo.

 

10. Proteja a sua cabeça

A orientação aqui é literal e fisicamente proteger a cabeça porque as lesões de nível moderado a severo na cabeça aumentam o risco de desenvolver comprometimento cognitivo, mesmo quando não há o diagnóstico de uma concussão.

 

11. Construir laços sociais fortes

Por fim, ter vínculos sociais fortes tem uma relação com uma diminuição no risco do desenvolvimento de demência, a uma maior expectativa de vida e a uma diminuição na pressão arterial, que é outra maneira de manter o cérebro jovem.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/11-maneiras-de-manter-seu-cerebro-jovem/ - Especialista da área: Dr. Rafael Ferreira de Moraes


Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Efésios 4:32


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Quais as chances de uma pessoa jovem sofrer um infarto?


Entenda como hábitos e estilo de vida interferem diretamente na saúde do coração


"Infartou aos 20 e poucos anos? Mas ele ainda não tem idade para isso!". Jovem, sem sintomas e aparentemente saudável. Ficou para trás o tempo em que episódios de ataque do coração eram considerados um problema apenas de quem já havia passado da meia-idade. O fato é que está cada vez mais frequente nos depararmos com casos de vítimas de um infarto do miocárdio na faixa dos 20, 30 ou 40 anos. E isso está muito relacionado hoje ao estilo de vida que levamos.


Nem precisamos chegar à questão das mudanças trazidas com a chegada do coronavírus e suas consequências, mas a fatores que já influenciavam a saúde antes mesmo da pandemia. Ansiedade, excesso de atribuições e responsabilidades são motivos suficientes para elevar a incidência do estresse em adultos jovens e favorecer a ocorrência de infartos precoces.


Somado a isso podemos mencionar a multiplicação de hábitos não saudáveis, como má alimentação e uma dieta desregulada, sedentarismo, automedicação sem limites, poucas horas de sono, tabagismo, excesso de álcool e o consumo de drogas ilícitas, pontos que colocam em risco o coração e a vida de pessoas nessa faixa etária.


Também há os conhecidos fatores apontados como os grandes responsáveis pelo aumento das estatísticas, como a obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol e histórico familiar.


Como desconfiar da possibilidade de um ataque cardíaco?

Primeiro, vamos entender por que o infarto ocorre. Para manter seu funcionamento, o músculo cardíaco necessita de uma demanda constante de sangue. O infarto acontece justamente quando há um bloqueio ou a redução nessa circulação de sangue no coração. Isso devido ao acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, responsáveis por irrigar o órgão - o que chamamos de doença arterial coronária (DAC).

O problema surge especialmente diante da presença dos fatores já mencionados acima, porém, o grau de obstrução e os sintomas podem variar de acordo com cada caso. De maneira geral, obstruções de mais de 70% nas coronárias têm como principal indício a angina (desconforto, dor e sensação de aperto no peito), mas é possível sentir também falta de ar, fadiga, náusea, dor no ombro, braço ou mandíbula e, em mulheres, dores torácicas atípicas.

A situação se agrava, no entanto, porque poucas pessoas percebem ou têm esses sinais: estimativas apontam que apenas cerca de 2% dos brasileiros sabem que estão infartando.

Um ponto preocupante é que a DAC pode se desenvolver de forma progressiva e silenciosa, sem apresentar qualquer indício, aumentando as chances de um ataque fulminante em indivíduos de qualquer idade. Isso acontece quando já há um bloqueio total da artéria coronária pela formação de coágulo sobre a placa de gordura. Neste momento, ocorre então o início do infarto agudo do miocárdio e o processo de necrose da musculatura do coração.


Os perigos da vida atual

Quando falamos de estilo de vida, um dos principais vilões é o estresse. Estimativas apontam que aproximadamente 15% dos casos de infarto estão ligados a crises de estresse, capazes de desencadear picos de pressão e o colapso do músculo cardíaco.

Além disso, de modo geral, o jovem está cada vez mais sedentário: hoje há uma maior dependência do carro para locomoção, empregos e atividades de lazer que exigem menos atividade física e mais tempo gasto em frente às telas e no mundo digital. A consequência direta é a obesidade.

Para se ter ideia da gravidade, a obesidade afeta 20% dos brasileiros (dados do Ministério da Saúde de 2018). Na última década, o índice quase dobrou nas faixas entre 18 e 44 anos.

E, em 30 anos, praticamente triplicou nas crianças em idade escolar, provocando também o aumento do diagnóstico de colesterol elevado. Como as crianças obesas são mais propensas a serem adultos obesos, prevenir ou tratar o problema na infância pode reduzir os riscos de doenças cardíacas, diabetes e outras questões relacionadas no futuro.

Pesquisas apontam ainda para o crescimento no número de pessoas diabéticas. De acordo com a International Diabetes Federation, em 2030, haverá mais de 500 milhões de diabéticos no mundo. O consumo de comidas processadas, com elevado teor calórico e excesso de açúcares, é o principal responsável pela doença nos mais jovens, aumentando assim o risco de morte precoce por infarto.

O número de brasileiros com hipertensão arterial também é crescente e preocupante. De acordo com o Ministério da Saúde, uma em cada quatro pessoas afirma ter o diagnóstico. Entre crianças e adolescentes já são mais de 3,5 milhões de hipertensos. A pressão alta é uma condição grave na infância e muitas vezes passa despercebida porque não causa sintomas.


Cigarro e outras drogas

Outro ponto de alerta é o tabagismo. Entre 2016 e 2017, a taxa de fumantes na faixa de 18 e 24 anos cresceu de 7,4% para 8,5% (Ministério da Saúde). O vício, quando adquirido na juventude, amplia o período de exposição do organismo ao cigarro, elevando ainda mais as chances do surgimento de doenças cardiovasculares precoces, como o infarto.

Pesquisas indicam que o fumo aumenta a frequência cardíaca, estimula a contração das artérias e pode criar irregularidades nas batidas do coração, o que faz com que o órgão trabalhe mais. O cigarro ainda eleva as chances do acúmulo de placas de gordura nas artérias, afeta os níveis de colesterol e fibrinogênio, o que amplia as chances de um coágulo de sangue e, consequentemente, de um ataque cardíaco.

Por fim, não podemos deixar de mencionar as drogas ilícitas, principalmente cocaína e suas variações sintéticas, que têm papel relevante no aumento das ocorrências de infarto em jovens, mesmo sem fatores de risco associados.


Hereditariedade

Ataques cardíacos podem acontecer com qualquer pessoa, mas o risco é especialmente alto quando envolve a questão genética. Estima-se, por exemplo, que filhos de pais hipertensos ou que já tiveram acidente vascular cerebral (AVC) têm 50% mais chance de sofrer um infarto precoce.

A hereditariedade também pode interferir no colesterol. Em alguns casos, o colesterol elevado está relacionado à chamada hipercolesterolemia familiar. Cerca de 1% a 2% das crianças têm esta condição, e devem ter seus níveis de colesterol monitorados antes mesmo dos cinco anos.

Estudos revelam que o acúmulo de placas de gordura nas artérias do organismo, principalmente nas coronárias, começa na infância e progride até a idade adulta. Com o tempo e a falta de cuidados, pode chegar a doença arterial coronária.

Por isso, além dos fatores que podemos interferir, é fundamental considerar também o histórico familiar nos casos de infarto em jovens. A investigação e o acompanhamento, quando há registros de casos de pais e parentes próximos, são extremamente importantes. Sem conhecimento prévio, muitas vezes o comprometimento cardiovascular só se revela na hora do próprio infarto. Desta forma, quanto mais rápido for identificada a probabilidade da doença, melhor.


Jovens têm menos chances de resistir a infartos?

Você já deve ter ouvido por aí que o infarto em jovens é mais grave e fatal do que em pessoas com mais idade. O que muitos afirmam é que com o tempo o coração se prepara melhor para futuros problemas. Toda essa história tem opiniões diversas e não é tão simples.

Mas a questão gira em torno do que chamamos de circulação colateral, ou seja, uma rede de vasos sanguíneos que se desenvolve ao redor do músculo cardíaco com o passar dos anos ou por aqueles que já enfrentaram um infarto ao longo da vida. Uma espécie de proteção natural, uma via alternativa caso uma artéria seja obstruída, garantindo que o sangue chegue ao músculo cardíaco.

Assim, mesmo que jovens tenham mais força física para suportar um ataque cardíaco, o problema entre os mais velhos seria menos intenso e mais lento por conta desta compensação.

O que vem se estudando, no entanto, é que a circulação colateral pode, sim, ser decisiva para o desfecho de um infarto, mas a idade não teria influência sobre esse fenômeno, uma vez que há indícios que ela não seja maior ou menor no jovem, mas sim determinada geneticamente.

O fato é que ainda não existe um consenso sobre o grau de mortalidade ter ou não a ver com a idade, no entanto, em relação às sequelas todos concordam: neste caso, a idade não é o principal fator determinante, mas sim a velocidade dos primeiros socorros.

Quanto mais rápido for iniciado o atendimento médico, menor será o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue, assim como os danos ao miocárdio e células do músculo cardíaco, com possibilidade de recuperação completa.


Idade de risco

Portanto, já não se pode determinar uma idade de risco para um ataque cardíaco. A ideia de que a prevenção deve ser iniciada aos 40 anos é coisa do passado. Os cuidados têm de começar antes do nascimento e se estender durante toda a vida. Isso porque, como vimos, o problema está diretamente ligado à exposição aos fatores de risco, além da questão genética.

Por isso, muito mais do que só entender os sintomas e buscar ajuda quando algum sinal aparecer, é muito importante dar a devida atenção ao coração e manter em dia o check-up cardiológico, mesmo na ausência de sintomas. Muitos fatores podem ser controlados com acompanhamento médico, mudanças de hábitos e estilo de vida, reduzindo as chances de infarto e outras doenças cardíacas ao longo da vida.


Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37340-quais-as-chances-de-uma-pessoa-jovem-sofrer-um-infarto - Escrito por Paulo Chaccur


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Saiba qual a idade real do seu corpo


Calculadora “Real Age”, prestes a chegar no Brasil, revela se o seu organismo é mais jovem ou velho do que a idade aponta. E ensina a ganhar anos de energia

Mais de 42 milhões de pessoas já fizeram o teste Real Age (ou “Idade Real”, em tradução livre). Em 1999, quando foi apresentado no programa de televisão da americana Oprah Winfrey, a rede de internet de toda a Costa Oeste dos Estados Unidos caiu — de tanta gente que acessou o site da ferramenta. Mas o que ela tem de tão fenomenal?

“Nós pegamos evidências científicas sólidas do que afeta a longevidade e traduzimos para algo que realmente motiva as pessoas”, resume Michael Roizen, médico da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, e criador do Real Age, à SAÚDE. É simples: após se inscrever e preencher um questionário online, o usuário vê “a verdadeira idade do seu organismo”.

A partir daí, o programa ressalta quais atitudes poderiam, digamos, rejuvenescer o corpo. Mas tem um detalhe: em vez de se concentrar no tempo de vida, o Real Age indica o que cada indivíduo poderia fazer para conquistar a energia de anos atrás. “Sentir-se mais jovem e vigoroso é um desejo comum, que incentiva mudanças saudáveis”, relata Roizen (veja abaixo a entrevista completa com ele).

Embora seja atualizado constantemente com base em novos estudos sobre fatores de risco para a saúde (pressão alta, tabagismo, isolamento social e por aí vai), a iniciativa existe há bastante tempo. A boa nova é que finalmente deve desembarcar no Brasil com uma versão traduzida e adaptada, em parceria com a empresa Healthways. A ideia inicial é disponibilizá-la ainda este ano.

Para quem entende inglês, dá pra matar a curiosidade com a versão americana. Clique aqui, preencha um cadastro e comece a responder as perguntas. Já adiantamos: o questionário leva cerca de 15 minutos, até porque vários fatores entram na conta. Alguns itens, inclusive, nem parecem ter a ver com saúde e bem-estar em um primeiro momento.

Agora que você entendeu as linhas gerais do Real Age, confira abaixo uma entrevista com seu criador. Nela, Michael Roizen não revela sua idade cronológica exata, mas fala quantos anos ganhou em disposição graças a atitudes saudáveis!

MICHAEL ROIZEN: Tudo começou em 1993, quando estava tentando motivar um paciente que iria fazer uma operação a parar de fumar. Ele me disse que, como tinha 49 anos, o cirurgião havia afirmado que não corria muitos riscos de complicações. Aí eu respondi, com base nos poucos dados disponíveis, que fumando um maço de cigarros por dia, ele na verdade estava com o corpo na casa dos 57 anos.

O paciente parou e me olhou preocupado. Então contou que nenhum homem da sua família tinha chegado a essa idade. Nessa hora, eu puxei outras informações da minha cabeça e falei que, se ele parasse, rejuvenesceria 1 ano em três meses e 2 anos em sete meses. E o surpreendente é que ele parou de verdade.

Daí em diante eu experimentei esse método com outras pessoas e tive bons resultados. Até que um dia fiz o mesmo com um homem que não queria tomar seus remédios para pressão alta. Eu mencionei que, se ele começasse a se medicar direito, ganharia o vigor de alguém tantos anos mais jovem. Depois de conferir comigo as pesquisas que comprovavam isso, perguntou se poderíamos fazer essas contas com outros fatores, tirou um cheque do bolso com 50 mil dólares e me mandou trabalhar. [risos]

Ele disse que nunca tinha se sentido motivado a tomar os remédios até então e queria expandir isso. E daí fomos crescendo aos poucos até chegarmos onde estamos hoje.

Por que o senhor acha que o Real Age faz tanto sucesso?
Nós pegamos evidências científicas sólidas do que afeta a longevidade e traduzimos para algo que realmente motiva as pessoas. Em vez de se concentrar só no tempo de vida, o Real Age mostra o que a faria ter a energia e o vigor de gente muito mais jovem.
E é bem personalizado. Suas respostas no questionário fazem com que o programa ofereça soluções específicas em pontos que você pode melhorar. Ao colocá-las em prática, dá pra ver sua idade real diminuir.

O que mais influencia a idade no programa?
São várias coisas. Mas o que chama atenção é a quantidade de amigos. Ter uma grande rede de verdadeiros amigos e familiares afeta mais o Real Age do que tomar remédio para reduzir a pressão, por exemplo. E os dados para isso são consistentes. Os relacionamentos sociais, entre outras coisas, amenizam os efeitos do estresse, um problema bem importante.
Além disso, fumar um maço de cigarros por dia envelhece bastante. Aliás, quem fica perto dos fumantes também acaba sendo prejudicado.

Quais as vantagens de essa plataforma chegar ao Brasil?
A tradução e a adaptação ajudam. Lembre-se de que estamos falando de problemas mundiais. Estamos gastando dinheiro demais e perdendo qualidade de vida com doenças crônicas. O Real Age muda o foco para a prevenção e mostra quão significativa ela é.
Isso pode economizar milhões de reais no Brasil, tanto do governo como de cada indivíduo. Mais do que isso, é uma forma de ganharmos vitalidade. O tema se encaixa com sua revista, não? [risos]

O que o Real Age ensinou ao senhor sobre prevenção?
Quando começamos, eu basicamente ficava atento ao tabagismo e à pressão arterial. Não dava tanta atenção para a carne vermelha, o açúcar e a alimentação, por exemplo. Eu mesmo era um amante de manteiga e refrigerante. Inclusive, gostava tanto de refrigerante que pedia para entrega-los em caixas grandes. E ainda comprava mais daquelas máquinas de bebida.
Com o avanço das pesquisas e do próprio Real Age, vi quanto isso influenciava minha disposição e comecei a mudar. Agora só bebo água e café! [risos]

Qual sua idade cronológica e sua “idade real”?
Eu tenho um pouco mais de 70, mas meu Real Age está na casa dos 51 anos. Estou melhor do que a maioria dos respondentes, mas tem gente que consegue resultados mais impressionantes!

Quais são seus vícios?
[risos] Olha, eu não durmo muito. O sono não é um fator forte se o isolarmos, mas mexe com vários comportamentos, então acaba atrapalhando. Sozinha, a falta de sono envelhece alguém em mais ou menos dois anos.

É difícil convencer alguém a mudar de hábito?
Não vamos conseguir pela força de vontade. Por milhares de anos, viver intensamente cada dia era importante para a sobrevivência da nossa espécie. Ou você matava o mamute que estava entrando na sua caverna e comia toda a sua carne, ou ele faria o mesmo com você. Nós somos programados para aproveitar cada momento.
Para lidar com isso, temos de tornar nossas atitudes saudáveis automáticas. Além de saber que tal hábito não é bom, é importante mexer nas estruturas e no ambiente que o estimula. Por exemplo: não tenha muito daquela comida calórica em casa. Compre alimentos que você ama, mas que amem você de volta.
Nesse sentido, o Real Age mostra o que fazer. Ele instrumentaliza o usuário, além de falar o que é bom e ruim. E isso de maneira bem personalizada.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/saiba-qual-a-idade-real-do-seu-corpo/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Adams Carvalho/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Quer manter o corpo jovem por mais tempo? Faça exercício com moderação


Em tempo: excesso de atividade física pode diminuir o colágeno da pele e produzir excesso de radicais livres

Mais importante do que se livrar das rugas – elas são mudanças naturais! – é garantir uma boa saúde durante o envelhecimento, e, para isso, basta mexer o corpinho. Em um estudo recente da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, a situação de um grupo de idosos que fez exercícios durante a vida toda foi comparada à de jovens sedentários. O resultado foi bem similar nos quesitos imunidade, massa muscular e nível de colesterol.

 “Só que vale tomar cuidado com o exagero na prática de atividade física, que pode diminuir o colágeno da pele e produzir excesso de radicais livres [moléculas que geram stress oxidativo nos órgãos e tecidos]”, destaca a endocrinologista Gabriela Fonseca, de São Paulo. Mantenha o equilíbrio para também deixar o rostinho saudável.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/quer-manter-o-corpo-jovem-por-mais-tempo-faca-exercicio-com-moderacao/ - Por Giulia Granchi e Daniela Bernardi - Lacheev/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

15 alimentos antioxidantes para limpar o organismo e manter a pele jovem


Eles eliminam toxinas e auxiliam na circulação do sangue

Melhorar o funcionamento do organismo a ponto de prevenir o envelhecimento precoce e ajudar a combater problemas da cabeça aos pés é possível com o consumo de alimentos ricos em antioxidantes. A substância combate os radicais livres, protegendo as células de doenças, melhorando o aspecto da pele e prevenindo o acúmulo de toxinas no organismo. Não deixe os itens a seguir de fora da sua próxima lista de supermercado!

1. Açafrão (ou cúrcuma)
A especiaria é lotada de curcuminoides, compostos com ação anti-inflamatória e anti-idade. A cúrcuma é a raiz e o açafrão é a cúrcuma torrada, em pó. Se almoça fora, leve um potinho com o tempero e salpique sobre o arroz com feijão.

2. Aveia
Fonte importante de silício, a aveia auxilia na estruturação da pele, minimizando o aspecto da celulite. Tem betaglucana, molécula que melhora a circulação sanguínea e dificulta a absorção da gordura pelo intestino. De quebra, ainda ajuda a eliminar toxinas.

3. Azeite de oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Dê preferência ao azeite extravirgem, que tem taxa de acidez inferior a 1%. Consuma, no máximo, 2 colheres de sopa por dia.

4. Chá de cavalinha, centelha asiática e dente-de-leão
A cavalinha apresenta bom teor de silício e funciona como diurético natural, desintoxicando o organismo e reduzindo, assim, o inchaço. A centelha asiática estimula a circulação sanguínea. Já o dente-de-leão ajuda a eliminar as toxinas.

5. Linhaça
Rica em ômega-3, anti-inflamatório natural, a linhaça auxilia na regulação hormonal. Também faz uma faxina interna, graças ao alto teor de fibras, contribuindo para evitar o acúmulo de impurezas que dificultam a irrigação sanguínea e favorecem a celulite. Sugestão: leve de casa a linhaça triturada para salpicar sobre a salada, de preferência batida no liquidificador pouco antes de sair para o trabalho. Isso porque as sementes oxidam e perdem boas doses de ômega-3.

6. Frutas vermelhas
Morango e uvas vermelhas e roxas possuem protoantocianidina, substância que fortalece os vasos sanguíneos e linfáticos, melhorando a circulação.

7. Melão
Superimportante na alcalinização do pH sanguíneo (é anti-inflamatório), sobretudo se ingerido com as sementes – que podem ser trituradas, garantindo maior fornecimento de fibras.

8. Mamão e abacaxi
Ambas as frutas têm propriedades antiedema, além de enzimas proteolíticas, que ajudam a digerir proteínas que, para algumas pessoas, podem detonar alergias capazes de estimular a formação de adipócitos (células de gordura).

9. Frutas cítricas
Limão, lima-da-pérsia, laranja e goiaba contêm a poderosa vitamina C, além de bioflavonoides, que aumentam o tônus das veias, favorecendo a microcirculação.

10. Óleo de gergelim
Grande fonte de vitaminas, em especial a E, que atua como antioxidante e, assim, protege as células da ação dos radicais livres. Também tem ação anti-inflamatória.

11. Peixes
Salmão, atum, sardinha e arenque são ótimas fontes de ômega-3, gordura que também entra na tropa de choque contra a osteoporose.

12. Pepino
Diurético natural, alcalinizante e anti-inflamatório, o pepino ajuda a eliminar as toxinas, é rico em vitaminas A e C, além de sais minerais.

13. Sálvia
Ajuda a regular os hormônios femininos, sobretudo o estrogênio, intimamente relacionado à celulite.

14. Semente de abóbora
Ajuda a tornar o pH do sangue mais alcalino, o que afasta as inflamações. A semente de girassol, outro poderoso antioxidante, também pode fazer parte do seu cardápio.

15. Suco de uva integral
Além de antioxidante, também tem ação anti-inflamatória.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/dieta/15-alimentos-antioxidantes-para-limpar-o-organismo-e-manter-a-pele-jovem/ - Por Thaís Cavalheiro (colaboradora) - Magone/Thinkstock/Getty Images

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Manter uma vida ativa faz o corpo rejuvenescer até 9 anos

Pesquisadores descobriram que praticar alguma atividade física de forma moderada ou intensa deixa você mais jovem em nível celular

Quanto mais exercício você faz, menor é o ritmo de envelhecimento do seu organismo. Isso é o que diz um estudo publicado no periódico Preventive Medicine após analisar o DNA de pessoas ativas e sedentárias.

Os pesquisadores examinaram, durante anos, os telômeros — estruturas que se formam nas extremidades dos cromossomos para prevenir o desgaste do material genético — de aproximadamente 6 mil pessoas. Toda vez que uma célula se replica em nosso organismo, os telômeros se encurtam, o que os transforma em ótimos indicadores de envelhecimento (já se sabe que pessoas com telômeros curtos têm uma expectativa de vida menor e correm um risco maior de desenvolver doenças crônicas).

Como foi o estudo

Os participantes registraram por um mês sua rotina de atividades físicas e a intensidade com a qual realizaram esses exercícios. Além disso, forneceram amostras de DNA. O resultado das análises mostrou que a diferença entre pessoas fisicamente ativas e sedentárias era o equivalente a nove anos de envelhecimento celular.

Mas o mais importante é que as pessoas mais jovens a nível celular eram aquelas que não só praticavam atividade física regularmente mas realizavam exercícios intensos e duradouros – cerca de 40 minutos de corrida, cinco dias por semana.

Os autores do estudo descobriram que atividades moderadas também proporcionam um efeito rejuvenescedor, mas não na mesma escala. O ideal é se exercitar de 150 a 200 minutos por semana com sessões longas de esforço.

Então, não existe mais motivo para deixar a malhação para outro dia, não é mesmo? Além de manter a forma, a academia agora é capaz de ajudá-la a parecer mais jovem!


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/manter-uma-vida-ativa-faz-o-corpo-rejuvenescer-ate-9-anos/ - Por Caroline Randmer (Colaboradora) - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Nenhum jovem quer virar professor no Brasil, mostra exame da OCDE

O que você quer ser quando tiver 30 anos?

A pergunta foi feita pela OCDE aos jovens de 15 anos avaliados, no ano passado, no Pisa, exame aplicado a cada três anos que busca medir a qualidade da educação nos países.

Uma parcela expressiva dos adolescentes brasileiros demonstrou interesse em trabalhar na área científica: 38,8% contra 24,5% do total na média das nações desenvolvidas.

Em 2006, o percentual de adolescentes brasileiros que queria seguir carreira em ciências era de 33,5%.

O interesse elevado e crescente de nossos jovens por ciências, no entanto, não teve nenhum efeito sobre seu desempenho na área.

O conhecimento dos nossos alunos em ciências está simplesmente estagnado há uma década. O mesmo ocorre com sua aprendizagem em leitura: parada desde 2000.

Em matemática, depois de uma evolução significativa entre 2003 e 2012, voltamos a estacionar.

Se a explicação para nosso fracasso educacional não está no interesse de nossos alunos por temas relevantes para o mundo atual como ciências, onde se encontrará?

Na trajetória de nossos gastos, talvez? Esse indicador é, afinal, muitas vezes citado como solução para todos os males educacionais.

A resposta, no entanto, tampouco parece estar aí.

O investimento brasileiro por aluno de 6 a 15 anos equivalia a 32% da média dos países ricos da OCDE em 2012. Em três anos, essa fatia saltou para 42%. O Chile com gastos quase iguais ao nossos tem desempenho acadêmico muito melhor.

Podemos procurar uma pista para a estagnação brasileira na diferença de desempenho entre nossos alunos pobres e ricos. Mas a busca também não nos leva longe.

Essa desigualdade existe, obviamente, e é enorme. Sua capacidade de explicar a trajetória das notas dos nossos alunos, porém, tem decrescido.

O nível socioeconômico dos alunos brasileiros respondia por 17% de seu desempenho em ciências em 2006. Em 2015, passou a ser responsável por 12,5% do resultado.

São outras questões relacionadas à qualidade do ensino, portanto, que elucidam a falta de progresso educacional dos adolescentes brasileiros.

A formação dos nossos professores pode ser uma delas. O percentual de docentes de ciências com graduação na área era de apenas 33% no Brasil contra 73,8% na média dos países ricos, em 2015.

Isso ajuda a entender porque 17% dos brasileiros de 15 anos dizem que seus professores nunca explicam ideias científicas nas aulas dessa disciplina. Nos países desenvolvidos, essa parcela cai para 11%. E, na Finlândia, uma superpotência educacional, é de apenas 5,7%.

Indicadores como esses contribuem para a compreensão de um dos dados mais chocantes das inúmeras tabelas divulgados pela OCDE nesta terça-feira (dia 6). No Brasil, muitos jovens querem trabalhar como engenheiros, médicos e arquitetos.

A parcela dos alunos brasileiros de 15 anos que declara interesse pelo magistério, porém, é zero, como mostra a tabela abaixo.


ofissional de esportes
20
Engenheiro
7,5
Arquiteto/designer
24,8
Médico
7
Profissional de saúde
0
Professor (secundário)
0
Professor (primário)
1,6
Desenvolvedor de softwares
17,90
Profissional do Direito
7
Profissional social ou religioso
1,20
Escritor/jornalista/linguista
4
Artista
8,8
Profissional de esportes
Essa informação oferece a dimensão do nosso enorme desafio educacional. Como melhorar a qualidade da educação se absolutamente ninguém quer ensinar?

Como mostrou a coluna de quatro semanas atrás, países que conseguiram saltos educacionais expressivos como a Finlândia começaram adotando medidas para melhorar a formação de seus docentes e aumentar a atratividade da carreira.

Sem passos significativos nessa direção, perigamos continuar estagnados por mais três anos.


domingo, 12 de junho de 2016

5 passos para tornar seu organismo (e aparência) 5 anos mais jovem

Se você se preocupa demais com cremes e tratamentos de beleza para parecer mais jovem, mas ignora a importância de bons hábitos e alimentação equilibrada, saiba que, além de comprometer a saúde, ainda comete erros que tornam inúteis qualquer intervenção meramente estética.

Se você acredita que a verdadeira beleza vem de dentro para fora, precisa então saber como colocar a ideia em prática, seguindo 5 passos para tornar seu organismo (e aparência) 5 anos mais jovem, segundo especialistas ouvidos por uma reportagem publicada no site do jornal “Daily Mail”:

1. Evite o consumo excessivo de açúcar. Além de ter efeito viciante, ele atrapalha a dieta, é fonte de diversos problemas de saúde, como diabetes e obesidade, e ainda causa estragos na pele. Por aumentar o hormônio insulina, o alimento pode provocar aparecimento de espinhas e reduzir a elasticidade da pele.

2. Aposte em alimentos ricos em ômega-3 que, além de contribuírem para a saúde do cérebro, coração e olhos, ainda desempenham papel fundamental na estrutura e aparência da pele por proteger as células, controlar inflamação e minimizar os danos dos raios solares na cútis.

3. Antioxidantes funcionam como protetores da pele, limitando a produção de radicais livres, os principais culpados por danificar nossas células, provocando envelhecimento precoce. E saiba que pode garantir os benefícios consumindo alimentos ricos em vitamina C, um dos mais poderosos antioxidantes naturais.

4. O zinco desempenha diversas funções no corpo, está envolvido em muitos processos biológicos e, quando deficiente no organismo, pode até atrapalhar a saúde da pele, já que é necessário para o crescimento celular normal. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como aveia, sementes de abóbora, ovos, ostras e ervilhas.

5. As proteínas são essenciais para a reparação de tecidos e para a construção de novas camadas de pele, além de serem necessárias para a substituição de as células mortas. Em média, uma mulher precisa de 1g de proteína por quilo de peso corporal por dia, então aposte em alimentos como carnes, ovos, lentilhas, entre outros.


domingo, 6 de setembro de 2015

Seis dicas para manter o cérebro sempre jovem

O cérebro precisa de cuidados e atenção para garantir um funcionamento suave e eficiente.

Mas, em vez de um manual de manutenção detalhado de uma máquina, tudo o que temos são conselhos vindos da comunidade científica - muitos deles contraditórios e confusos.

Veja aqui aquelas que têm maior suporte de estudos experimentais mais recentes.

Não perca a fé em suas habilidades
Temos a tendência a acreditar que a perda de memória é um problema decorrente do envelhecimento. Mas alguns lapsos - como chegar a um local e esquecer o que foi fazer ali - podem afetar jovens ou idosos com a mesma frequência e intensidade.
Por isso, não deveríamos nos apressar em assumir que tudo é culpa da idade, já que dúvidas podem ser uma espécie de autoprofecia.
Nos últimos dez anos, Dyana Touron, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que com a idade, temos a tendência de perder a confiança nas nossas habilidades mentais, mesmo quando elas estão funcionando perfeitamente. O resultado é que acabamos dependentes de "muletas", como o GPS do carro ou a agenda do celular.
Mas, ironicamente, ao não nos colocarmos diante de desafios, podemos acelerar nosso próprio declínio mental. Portanto, se você se encontrar diante de uma porta não sabendo onde deveria estar, veja a situação como uma oportunidade para forçar um pouco mais a memória.

Proteja seus ouvidos
A mente sofre se for isolada dos cinco sentidos. E a perda auditiva parece detonar a perda da massa cinzenta do cérebro, provavelmente por colocar uma ênfase na atenção e por nos bloquear de estímulos úteis. O problema aumenta em 24% o risco de atraso cognitivo durante um período de seis anos, segundo um estudo recente.
Assim, qualquer que seja a sua idade, vale a pena ter consciência das situações que poderiam estar acelerando a deterioração da audição. Escutar música em alto volume por apenas 15 segundos por dia já é suficiente para prejudicar os ouvidos. Secadores de cabelos e aspiradores de pó são outras companhias ruins para os ouvidos.

Aprenda um novo idioma ou a tocar um instrumento
Em vez de dedicar vários minutos do dia a algum passatempo ou aplicativo que promete "treinar seu cérebro", que tal tentar um exercício mental mais ambicioso, como aprender a tocar um instrumento ou falar uma nova língua?
Ambas as atividades requerem uma ampla gama de habilidades, exercitando a memória, a atenção, a percepção sensorial e o controle de motricidade enquanto você tenta executar uma nova canção ou pronunciar os sons estranhos de novas palavras.
Os benefícios tendem a durar até a idade avançada. Um estudo publicado no ano passado descobriu que músicos têm 60% menos chances de desenvolver demência do que as pessoas que não tocam instrumentos. Outra pesquisa mostrou que falar outro idioma pode atrasar em cinco anos o diagnóstico do mal de Alzheimer.
A aprender uma nova atividade que envolva movimentos físicos parece ser particularmente eficaz, como mostrou um estudo recente com pessoas que combateram a perda de memória aprendendo a pintar.

Modere na comida porcaria
A obesidade pode prejudicar o cérebro de muitas maneiras. O acúmulo de colesterol nas artérias pode restringir o fluxo sanguíneo para o cérebro, deixando-o sem os nutrientes e o oxigênio que ele precisa para funcionar bem.
Além disso, os neurônios são bastante sensíveis ao hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. Comer alimentos doces e calóricos com frequência pode embaralhar a liberação da insulina, dando início a uma reação em cadeia que leva à produção de placas letais que podem se acumular no cérebro.
A boa notícia é que certos nutrientes - como o ômega 3 e outros ácidos graxos, e as vitaminas D e B12 - parecem ter um efeito "limpante" e reduzem os prejuízos provocados pela idade no cérebro.
Isso pode explicar por que idosos que sempre mantiveram uma dieta tipicamente mediterrânea - à base de peixes, legumes, verduras e baixo teor de gordura - tendem a mostrar as mesmas habilidades cognitivas que pessoas sete anos mais novas.

Concentre-se no corpo
Gostamos de fazer uma distinção clara entre o corpo e a mente, mas, na realidade, estar em boa forma física é uma das melhores maneiras de manter o cérebro funcionando bem.
A atividade física não só estabelece um melhor fluxo sanguíneo para o cérebro, mas também libera uma grande quantidade de proteínas que ajudam a estimular o crescimento e a manutenção de conexões neurais.
Os benefícios são notados desde o berço: crianças que vão a pé para a escola costumam tirar melhores notas, enquanto idosos que fazem caminhadas regulares - mesmo que não sejam vigorosas - têm mais concentração e memória.

Não deixe de viver a vida
Se todas essas mudanças de rotina parecem algo difícil de adotar, saiba que uma das melhores maneiras de proteger o cérebro dos efeitos do tempo é socializar. O ser humano é uma criatura social, e nossos amigos e parentes nos estimulam, nos desafiam a ter novas experiências e nos ajudam a descarregar o estresse e as mágoas.
Surpreendentemente, um estudo com voluntários com idades em torno de 70 anos mostrou que os mais ativos socialmente tinham 70% menos chances de experimentar um declínio cognitivo em um período de 12 anos, em comparação com aqueles com uma vida mais reclusa. Da memória e da atenção à velocidade de processamento mental, tudo parece se beneficiar do contato regular com outras pessoas.
Ou seja, não há uma fórmula mágica única para treinar o cérebro. As pessoas que envelhecem melhor têm um estilo de vida que incorpora um pouco de tudo: uma alimentação variada, atividades estimulantes e um círculo de amigos queridos. Uma receita que também vale para quem quer ter uma vida feliz e saudável.

domingo, 30 de agosto de 2015

Cuidados para manter a pele saudável

Para uma pele bonita, jovem e naturalmente hidratada é preciso tomar alguns cuidados, Se liga nessas orientações

O hábito mais nocivo à pele é não retirar adequadamente a maquiagem antes de dormir. Esse hábito praticado com frequência pode levar ao ressecamento da pele, ao surgimento de rugas e de linhas de expressão, ao aspecto envelhecido, ao surgimento de processos inflamatórios, sendo os mais comuns, o surgimento de cravos e espinhas etc.

O que poucas pessoas sabem é que a pele respira e no momento do sono a pele respira e troca água com o ambiente, quando a pessoa esquece de retirar a maquiagem, este processo não acontece, isso porque os poros ficam entupidos, e assim, podem surgir diversos problemas como coceira ou o surgimento da acne. Aliás, é muito comum que logo ao acordar a pessoa já se depare com a acne em alguma região do rosto.

O ideal é utilizar um demaquilante de qualidade, retirar todo o produto da pele e a limpeza não para por aí: é importante após a retirada da maquiagem, lavar o rosto com um sabonete neutro específico para garantir que não ficou nenhum resquício do produto na pele.

Agora se a pessoa dormiu com o produto na pele, logo pela manhã é importante fazer uma boa limpeza. Lave muito bem a pele com água morna e retire o produto, após a lavagem aplique um tônico para uma limpeza mais profunda e para finalizar não esqueça de aplicar o filtro solar.

Quem acha que no banho é o momento ideal para retirar a maquiagem está enganado. O produto penetra nos poros, por isso, lavar a pele no banho apenas limpa superficialmente, é importante utilizar o tônico ou demaquilante para garantir uma pele devidamente higienizada.

Na verdade o demaquilante é um processo de limpeza, mas não é o suficiente, o ideal é que a pele também receba um tônico adstringente e uma espuma de limpeza.

Os lenços umedecidos são indicados, mas não são o suficiente para garantir uma pele limpa de verdade, mas se não houver outros recursos disponíveis é o mais indicado.

Não permita que o cansaço impeça essa rotina de higienizar a pele corretamente. O hábito de dormir com maquiagem em longo prazo pode trazer resultados terríveis para a pele.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Alimentos que possuem o poder do rejuvenescimento

Conheça alguns deles

Quem não quer cabelos bonitos e uma pele mais viçosa e mais jovem? E não é preciso gastar muito com cosméticos para isso, basta cuidar da beleza de dentro para fora, basta inserir na dieta alimentos ricos em antioxidantes e em nutrientes que refletem também sobre a saúde da pele.

Quais alimentos são esses?

Sementes oleaginosas
Esses alimentos são ricos em importantes minerais, com ênfase no selênio e zinco, que juntos atuam com poderosa ação antioxidante, a maioria dessas sementes também possui vitamina E, que possui íntima ligação com uma pele e cabelos mais saudáveis. Por isso consuma frequentemente a castanha-do-pará, o pistache, a amêndoa, a macadâmia, entre outros.

Uvas vermelhas
A uva do tipo rubi é rica em antioxidantes, com ênfase na substância resveratrol, importante antioxidante que age principalmente a favor da saúde do coração e do equilíbrio dos níveis de colesterol no sangue. Essa substância é encontrada em abundância no vinho tinto e suco de uva integral concentrado, mas vale lembrar que em relação ao consumo do vinho tinto, a recomendação é de apenas um cálice ao dia.

Peixes
Os peixes são ricos em importantes minerais como potássio, cálcio e fósforo. Principalmente os peixes encontrados em água gelada como salmão, sardinha, atum, entre outros, são ricos em ômega-3, substância com ação antioxidante e que também regula os níveis de colesterol no sangue.

Frutas cítricas
Essas frutas são ricas em vitamina C, importante para estimular a produção de colágeno no organismo, por isso, é indispensável na dieta. Abuse da acerola, da manga, da laranja, do kiwi, entre outros.

Alimentos de tons alaranjados
São ricos na substância antioxidante betacaroteno, importantes para a renovação da pele, além de aumentar a resistência da pele ao sol e de estimular a pigmentação natural da derme, são alimentos importantes para aqueles que desejam um bronzeado uniforme e bonito. Abuse do mamão, da cenoura, da abóbora, entre outros.

Abacate
Essa fruta é espetacular em propriedades. Possui vitamina A, E e C, que juntas conferem alto poder antioxidante, além disso, o abacate é rico nos três ômegas essenciais 3, 6 e 9, que também agem como antioxidantes e auxiliam no equilíbrio do colesterol. Apenas deve ser consumido equilibradamente por se tratar de uma fruta altamente calórica.

Kiwi
Poucas pessoas têm o hábito de consumir essa fruta, além de ser rico em vitamina C, o kiwi é rico em polifenois, importantes substâncias antioxidantes.


Claro que esses são só alguns dos alimentos que merecem ser mais explorados em prol de uma pele mais bonita e de um cabelo mais forte e saudável. Podem ser aproveitados no café da manhã, no lanche da tarde, podem ser unidos em vitaminas e sucos naturais conferindo ao organismo dose extra de saúde. 

O que mais dizer? A beleza vem de dentro, se alimente melhor e verá também resultados estéticos.