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segunda-feira, 11 de abril de 2022

6 tipos de micose de pele mais comum e como tratar


A micose de pele é uma doença causada pela presença de fungos contraídos do ambiente, objetos, pessoas ou animais contaminados. Ela pode causar incômodos, como vermelhidão, dor, descamação e coceira em qualquer parte do corpo. A dermatologista Fernanda Cosenza esclarece quais são os 6 tipos mais comuns e como tratar cada um. Confira!

 

1.Tinea pedis ou “frieira”

Segundo a doutora Fernanda “esse tipo de micose costuma causar descamação, coceira, vermelhidão e, em alguns casos, mau cheiro. Geralmente aparece entre os dedos e nas plantas dos pés. É popularmente conhecido como “frieira” e é causada pelo contato com ambiente, objetos ou outras pessoas contaminadas”.

Como tratar

O tratamento da Tinea pedis é feito com a aplicação de pomadas e cremes antifúngicos diretamente no local da lesão. Também pode ter tratamento via oral, através da ingestão de comprimidos.

Mas atenção, a Dra. Fernanda diz que “o uso de um antifúngico em pomada ou em comprimido depende da apresentação clínica. Por isso, “é importante consultar o médico, pois é ele que irá recomendar o tratamento mais adequado”.

Além do uso de pomadas e comprimidos, a Tinea Pedi ou frieira também pode ser tratada com remédios caseiros, como chá de alecrim, capim-limão. Há também a aplicação de óleos essenciais com ação antifúngica e anti-inflamatória, como o óleo de melaleuca.

A doutora também indica quais são as melhores formas de prevenir o surgimento da frieira, dentre elas “secar bem a área entre os dedos dos pés, não repetir o mesmo sapato diariamente, guardar os calçados em locais arejados e usar talcos nos pés para absorver a umidade são as principais formas de prevenir o problema”.

 

2.Tinea corporis

Caracterizada por lesões vermelhas, coceiras e descamações, a Tinea corporis é um tipo de micose de pele que pode acometer qualquer local do corpo. Contudo, ela é mais comum nas pernas, braços, tronco e nádegas. A contaminação ocorre por contato com ambiente, objetos, animais ou pessoas infectadas.

Como tratar

O uso de antifúngicos em creme ou em comprimido é a melhor forma de cuidar do problema. O chá de sálvia, chá de aipim e a babosa misturada com óleo de melaleuca são as opções de remédios caseiros que podem ser utilizados paralelamente ao tratamento indicado pela dermatologista.

A melhor forma de prevenção à Tinea Corporis é secar bem as dobras do corpo como virilha, embaixo das mamas e axilas, pois os fungos gostam de locais quentes e úmidos para se proliferarem. Além disso, é importante evitar compartilhar objetos de uso pessoal com outras pessoas e evitar usar roupas apertadas, principalmente em regiões com clima quente e úmido.

A Dra. Fernanda também alerta que “caso tenha algum animal de estimação, é bom ficar atenta se tem alguma alteração na pele, pois a micose pode ser transmissível”.

 

3.Tinea capitiss

A Tinea capitiss é um tipo de micose de pele que acomete o couro cabeludo, em que o fungo infecta os cabelos que se quebram. Como resultado, os fios ficam mais curtos nas áreas afetadas. Esse tipo de infecção é muito comum em crianças, sendo mais raro em adultos. A transmissão ocorre pelo contato com animais ou outras pessoas infectadas.

Como tratar

O tratamento é realizado através do uso de pomadas antimicóticas no caso de crianças, e medicamentos por via oral no caso de adultos. Além disso, o médico também pode indicar a aplicação de um shampoo contendo sulfeto de selênio.

 

4. Onicomicose

“Infecção das unhas causadas por fungos. Pode acometer qualquer unha, porém é mais comum nos pés. Os principais sintomas são mudanças na cor da unha, que geralmente ficam mais esbranquiçadas ou amareladas, acompanhada de mudanças no formato e na textura”, explica a doutora.

Como tratar

A Onicomicose pode ser tratada com antifúngicos em forma de comprimidos, aplicação de uma pomada ou esmalte direto na região afetada.

Já a aplicação de óleos essenciais como óleo de cravo-da-índia, orégano ou melaleuca são opções caseiras muito eficazes contra a Onicomicose. Por possupirem ação antifúngica e antibactericida, são ótimas opções de tratamento caseiro que, para maior eficácia, devem ser usados junto ao tratamento prescrito pela dermatologista.

 

5. Candidíase

Costuma ocorrer por proliferação da Candida albicans, fungo que temos naturalmente na pele e na mucosa. Como explica a doutora Fernanda “este tipo de micose pode acometer diversos locais, assim como a região oral (conhecida como “sapinho”), região de fraldas e a genital. A proliferação desse fungo se dá pela defesa do organismo. No caso de crianças, idosos e diabéticos também acontece pela presença de umidade e atrito no local, por causa de dermatite de fraldas”.

Como tratar

A melhor forma de tratar a candidíase é através do uso de medicamentos antifúngicos. Assim, esses remédios podem ser comprimidos, óvulos vaginais e pomadas. Tudo irá depender do local afetado pela doença.

Realizar banhos de assento com barbatimão, chá de camomila, vinagre de maçã ou então com bicarbonato de sódio são formas caseiras e naturais de combater a candidíase vaginal. O uso de óleo de coco e o óleo essencial de melaleuca são ótimos para ajudar no combate à candidíase de pele.

 

6. Ptiríase versicolor ou “pano branco”

Conhecida popularmente como “pano branco”, ocorre por aumento de um fungo que existe naturalmente na pele, chamado Malassezia furfur. “A Ptiríase é mais comum em adultos e jovens que moram em lugares quentes e úmidos. Entre os principais sintomas está a presença de lesões claras, que descamam e ficam mais evidentes quando a pessoa toma sol”, explica a dermatologista.

Esse tipo de micose não é transmissível, pois se trata de um fungo já existe no corpo. Assim, suas principais causas podem ser o calor, oleosidade na pele, suor em excesso e predisposição genética. Os sintomas mais comuns da Ptiríase versicolor são descamações na pele, manchas brancas em forma de círculo e que geralmente desaparecem após o verão.

Como tratar

Assim como no caso das outras micoses, o tratamento da Ptiríase versicolor é feito com pomadas antifúngicas como Econazol, Terbinafina e Cetoconazol. Lavar a região afetada com chá de folha de aipim, fazer o uso de um sabonete de enxofre ou então de uma solução de bicabornato de sódio com água são formas caseiras de tratar o problema.

Por fim, a Dra. Fernanda Cosenza orienta que “na suspeita de qualquer alteração na pele, unhas e couro cabeludo é importante procurar o médico para fazer o diagnóstico correto da micose”. Segundo ela, “só assim o profissional prescreverá a medicação adequada”.

Além da infecção de pele, confira quais são os outros tipos de micose, suas causas e tratamento adequados.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/micose-de-pele/ - Escrito por Anna Karina Faria Pires - ISTOCK


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conheça os tipos de micoses e veja como tratar e prevenir


No calor e na umidade, os fungos encontram o ambiente ideal para se reproduzirem. O jeito é tomar cuidados básicos para barrar esses micro-organismos e não comprometer o visual.

Apareceram algumas manchinhas brancas ou vermelhas e as danadas começaram a coçar? É bem provável que seja uma micose, nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. No verão, por conta do calor excessivo e da umidade, esses micro-organismos podem aparecer e comprometer a aparência da pele, das unhas e dos cabelos. Existem cem tipos de fungos que estão em toda parte (até em nossa pele, eca!) só esperando um ambiente propício para se reproduzirem.

Entre as micoses mais comuns destacam-se a dermatofitose, a pitiríase versicolor e a onicomicose. É, os nomes são complicados mesmo. Mas é só reagir e aprender a tirar de letra essas vilãs invisíveis para não fazer feio durante a estação.

Micose de Pele

Existem dois tipos mais comuns de micoses superficiais: a dermatofitose e a pitiríase versicolor. A primeira causa manchas avermelhadas, escamativas e com bordas bem nítidas, que coçam. “Os fungos se localizam na parte externa da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina. Aparecem em qualquer parte do corpo, principalmente em áreas úmidas e quentes que sofrem atrito, como embaixo das mamas, virilha e dedos dos pés, o famoso pé de atleta”, alerta a dermatologista Márcia Pontes, membro da International Society of Dermatology.
Já a pitiríase versicolor é bem comum e uma de suas características é soltar uma escama muito fina, como se fosse farinha. “Esse tipo de micose aparece na parte superior dos braços, costas, pescoço e rosto, e tem forma arredondada”, explica a dermatologista Meire Brasil Parada. Geralmente não coça e por isso é normalmente ignorada. Mas não importa qual seja o tipo de micose de pele, é possível evitá-la seguindo cinco regrinhas.
Você precisa…
… evitar temperatura quente no banho e não exagerar no uso de sabonetes e sabões degermantes (aqueles que prometem matar todos os germes e bactérias), já que costumam causar ressecamentos ao retirar a oleosidade natural da pele.
… enxugar-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e também a virilha. Se possível, usar o secador no modo frio para secar essas áreas.
… nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal-lavadas. No vestiário, nem pensar em sentar-se no banco sem roupa.
… evitar roupas justas e de tecidos sintéticos. Preferira sempre fibras naturais, como o algodão, que deixam a pele respirar e não retêm o suor. O mesmo vale para roupas íntimas.
… cuidar também do bem-estar, já que o estresse pode baixar a resistência imunológica e abrir brecha para os fungos atacarem.

Micose de unha

A onicomicose (é isso mesmo!) ocorre geralmente nos pés. A aparência não é nada agradável. As unhas podem ficar densas, quebradiças e ter a coloração alterada. Algumas vezes até descolam da pele do dedo. O fungo da unha também pode infectar outras partes do corpo, principalmente as áreas próximas, como os pés, provocando a temida frieira.
Para combatê-la, você deve…
… usar chinelos em vestiários, chuveiros públicos e ambientes molhados, como próximo à piscina. E até no próprio banheiro
de casa, caso alguém da família tenha o problema.
… aproveitar o calor para aposentar os sapatos fechados. Mas, de preferência, não use a mesma sandália por dois dias seguidos.
… na manicure, levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que tem a função de proteger as unhas. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema.
… evitar esmalte escuro por longos períodos, pois podem acobertar os primeiros sintomas da doença.

Bicho geográfico

Pés e bumbum são as áreas mais afetadas pela larva migrans, conhecida como bicho geográfico. É uma doença causada por parasitas intestinais das fezes de cães e gatos, que penetram e caminham sob a pele, formando um túnel tortuoso e avermelhado. E dá-lhe coceira.
Para prevenir, é necessário…
… evitar andar descalça em locais frequentados por cães e gatos. E ao ver um cachorro na praia, cuidado em dobro!
… se tiver um animal de estimação, recolher as fezes e estimular os outros donos a fazerem o mesmo.
E, claro, não levar os bichinhos à praia.

Candidíase

É chato, mas é verdade: a candidíase vem com toda força no verão por conta do calor. “Trata-se de um fungo que está presente no organismo, principalmente no intestino, e que pode se proliferar e se espalhar caso haja queda de resistência imunológica”, alerta o ginecologista Antônio Júlio de Sales Barbosa, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. O corrimento tem uma aparência de leite coalhado, provocando coceira e até cansaço.
Para evitar, é preciso…
… alimentar-se e dormir bem, não deixando brecha para
a imunidade cair.
… evitar ficar com biquíni molhado por muito tempo, já que o fungo adora ambientes úmidos.
… dispensar as calças justas e os tecidos pesados como o jeans
e a lycra, que impedem a ventilação.
… não deixar a calcinha pendurada no box do banheiro, ambiente cheio de fungos. O ideal é lavá-la e deixá-la secar ao sol e ainda passar com ferro quente.
… não se sentar diretamente na areia ou no banco de vestiário, locais propícios para focos de fungos. É melhor colocar uma canga ou toalha.
… não dividir toalhas e biquínis.
E se já aconteceu?
A vilã pegou você? Aí, não tem alternativa: é preciso iniciar um tratamento. Procure imediatamente um dermatologista.
No caso das micoses de pele e bicho geográfico, em geral, o profissional indicará uma medicação tópica e, nos casos mais graves, medicamento via oral. Já se for corrimentos, procure com urgência um ginecologista. O tratamento pode ser apenas uma pomada local ou medicação oral, mas também uma associação dos dois.

Fonte: http://revistalunna.uol.com.br/bem-estar/saude/conheca-os-tipos-de-micoses-e-veja-como-tratar-e-prevenir/ - por Daniela Venerando - Foto: Thinkstock/GettyImages