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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os novos limites para pressão alta – e os tratamentos contra ela

As taxas da pressão arterial consideradas saudáveis ficaram mais rígidas. Mas há remédios contra a hipertensão e causas do problema que você pode evitar

Não há doença mais democrática que hipertensão. Em meio a 1 bilhão de vítimas pelo planeta, ela não distingue cor, sexo, religião ou classe social. “A pressão alta está entre as principais culpadas por infarto, acidente vascular cerebral, entre outros males”, afirma o cardiologista Marcus Malachias, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Ou seja, financia as primeiras causas de morte no Brasil e em boa parte do mundo.

Fatos tão preocupantes cobram uma medida enérgica. E foi o que fizeram a Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia ao atualizar as recomendações de diagnóstico e tratamento da pressão alta. Antes, o sujeito era hipertenso se o aparelhinho mostrasse números acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Agora, 130 por 80 (o popular 13 por 8) já é doença, e situações que variam de 120 a 129 por 80 – antes normais – acionam o sinal amarelo.

“Essa foi a maior ação de prevenção cardiovascular realizada pelo bem da humanidade”, diz o cardiologista Flavio Fuchs, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mais abaixo, você confere as novas taxas em detalhes.

Debates à parte – alguns médicos acham os novos limites muito radicais -, a questão é que flagrar (e controlar) o problema mais cedo faz diferença. Com mudanças no estilo de vida, é possível domar uma pressão mais elevada a ponto de impedir ou postergar sua conversão para a hipertensão – e sem apelar a remédios.

Ajustes na dieta e exercícios derrubam até 20 mmHg. Parece pouco? “A cada redução de 2 mmHg, o risco de um AVC cai em 10%”, calcula o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Como saber se eu tenho pressão alta
Veja como eram e como ficaram as recomendações americanas para pressão arterial. A última diretriz brasileira já apontava a mesma tendência

Como ficou nos EUA

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 120 a 129 por 80 (antes era de 120 por 80 a 139 por 89)
Hipertensão – acima 130 por 80 (antes era acima de 140 por 90)

Como é no Brasil

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 121 por 81 a 139 por 89
Hipertensão – acima de 140 por 90
*não existe mais o termo “pré-hipertensão” por aqui

Os remédios que combatem a pressão alta
Por mais que as mudanças de estilo de vida sejam vitais, muitos casos não conseguem escapar dos medicamentos. E não enxergue essa necessidade como sinal de fracasso.
Eles são prescritos quando a pressão está acima dos 140 por 90 mmHg, ou se o risco cardíaco é elevado (se o paciente é mais velho, fuma, tem colesterol alto ou diabetes…) ou ainda se as medidas de alimentação, atividade física e manejo do estresse não trouxeram os resultados esperados após alguns meses de tentativas. Hoje, 60% dos hipertensos tomam dois ou mais remédios.
Todas as classes farmacológicas são bastante seguras e efetivas. “Nós escolhemos o tipo de remédio a ser usado de acordo com as particularidades de cada um”, explica o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração e da Universidade Nove de Julho, ambos na capital paulista. O tratamento é contínuo e exige a adesão do paciente: não dá pra se esquecer ou desistir de tomar os comprimidos.
Existem até aplicativos de celular com lembretes da hora de usar a medicação. “O controle é a cura da hipertensão”, reflete o cardiologista Marcelo Sampaio, da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Diuréticos (clortalidona, metolazona…): retiram o excesso de sódio que está impregnado no organismo. Esse conteúdo é descartado no xixi.

IECA (captopril, enalapril…): bloqueiam a fabricação da angiotensina, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (na parte de cima dos rins) que contrai os vasos sanguíneos.

BRA (losartana, valsartana…): também atuam na angiotensina. A diferença é que essas drogas impedem que a substância se ligue a receptores nas células.

BCC (amlodipina, felodipina…): regulam a ação do cálcio, mineral que participa ativamente dos movimentos de contração e dilatação das artérias.

Betabloqueadores (atenolol, nebivolol…): inibem o aperto dos vasos por onde o sangue transita. Porém, são utilizados somente em casos mais específicos.

Coquetel para baixar a pressão
E quando os fármacos não dão conta do recado? O quadro, conhecido por hipertensão resistente, acontece ao não se chegar nos 140 por 90 mmHg nem com três remédios combinados e todas as reformas no estilo de vida. “Nesse contexto, podemos lançar mão de uma quarta e até uma quinta medicação para fugir das complicações”, conta Luiz Bortolotto.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-novos-limites-para-pressao-alta-e-os-tratamentos-contra-ela/ - Por André Biernath - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Ideias para novos desafios fitness em 2017

Você já se sente em forma e procura novas metas? Aqui, algumas sugestões para superar novos obstáculos

Então 2017 começou e novos objetivos podem ajudar você a se manter ainda mais motivada e sempre ativa. Encontrar desafios diferentes quando se está acostumada com treinos específicos pode ser um pouco difícil, é verdade. Mas, aqui, estão algumas ideias para você enxergar novas possibilidade para sua rotina fitness neste ano.

Aumente a distância na corrida
Se você já concluiu uma prova de 5K, inscreva-se para uma de 10K. Acabou de conquistar uma meia maratona? Treine para uma maratona. Mas cuidado, quando decidir aumentar a quilometragem, tenha uma planilha de treinos para a sua meta e faça isso gradualmente. Desta forma vai evitar possíveis lesões.

Mescle os estímulos
Você sente que apenas a corrida já não desafia você tanto quanto antes? Uma boa saída é misturar os estímulos de treino, adicionando natação e bike, por exemplo. Experimente inscrever-se para uma prova de triathlon. Calma, não precisa ser um Ironman, mas para começar, teste a categoria Sprint, que consiste em 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida.

Monte um grupo de treinos
Junte as amigas que têm a mesma paixão fitness que você. As possibilidades para fazer atividades em grupo são diversas. Vocês podem participar de provas de revezamento, viajar para andar de bicicleta, fazem canoagem juntas e assim por diante. 

Domine a flexão de braços
Você pode trabalhar a flexão de braço de diversas maneiras, usando apenas o seu peso corporal. Esqueça os pesos das máquinas tradicionais da academia e domine a barra de flexão. É um exercício difícil para muitas mulheres, mas tem um ótimo trabalho de costas e braços. Desafie-se a fazer uma flexão a mais que ontem!

Conquiste o burpee
Olha só que boa notícia, você não precisa deixar o conforto do seu lar para ficar mais forte. O burpee é a junção de vários movimentos funcionais: tem agachamento, prancha, flexão e até salto.

Tenha novas experiências
Saia da sua zona de conforto e teste uma nova aula coletiva, de preferência algo que está está longe da sua zona de conforto. Vale uma nova aula de dança para coordenação motora, ioga para cessar a ansiedade, spinning para mais condicionamento físico e assim por diante. As opções são infinitas.

Certificar sua paixão
Você ama ioga? Ama zumba? Leve sua paixão mais a sério e retire um certificado para treinar outras pessoas e inspirá-las a amar o que você ama!

Viaje para praticar esportes
Una duas coisas que são boas demais nessa vida, viajar e praticar esportes. Faça meias maratonas ou maratonas em outros países. Faça trilhas, caminhadas e corridas de montanha longe de casa. Aos finais de semana, faça esportes nos mais diversos lugares, por diversão, e não apenas queimar calorias.


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/ideias-para-novos-desafios-fitness-em-2017/ - Por Redação Boa Forma - Tomas Hliva/Thinkstock/Getty Images

sábado, 25 de junho de 2016

Conheça 5 novas power modalidades de pilates e seus benefícios

Os novos pilates se mantiveram fiéis ao método original, mas trouxeram o melhor de outros esportes para turbinar suas curvas, saúde e desempenho. Conheça-os!

Eles se mantiveram fiéis ao método original, mas buscaram referências em outros esportes para trazer o melhor de vários mundos à modalidade. Conheça as os novos pilates!

Neopilates
Criado em 2010 pela fisioterapeuta Amanda Braz, de Santa Catarina, traz conceitos do treino funcional e das artes circenses. Até o slackline e a lira – aquele círculo suspenso do circo – entram em cena!
É bom porque: tem exercícios mais intensos, divertidos e desafiadores e inclui aeróbicos, chegando a queimar 500 calorias por aula.
Contraindicado para: pode ser praticado por todos, uma vez que o método é adaptado a cada aluno, podendo ser usado até em reabilitações.

Aero pilates
O espanhol Rafael Martínez, autor do método, incorporou elementos da ioga. Tem como estrela o columpio, uma espécie de balanço feito com tecido e cordas que permite a execução de exercícios suspensos – quanto mais alto o ajuste, maior a dificuldade.
É bom porque: proporciona ganho de força e equilíbrio e dá aquele gás na definição dos músculos. Por ser suspenso, não tem impacto nas articulações.
Contraindicado para: quem sofre com disfunções de equilíbrio, como labirintite, hipertensão e doenças cardíacas.

Gravity pilates
Como o nome indica, a criação da educadora física Simone Albano, de São Paulo, conta com a gravidade como resistência para potencializar os exercícios. Acrescentou-se também o conceito de treino periodizado, assim como ocorre na musculação, e descanso ativo entre as séries.
É bom porque: pede agilidade entre um movimento e outro, turbinando o condicionamento, e permite o aumento de intensidade e carga, proporcionando o ganho de músculos, emagrecimento e consciência corporal.
Contraindicado para: gestantes.

Pilates acrobático
“Usa os equipamentos originais, especialmente o cadillac, mas com menor base de apoio. Quanto menor ela for, mais acrobático será o exercício”, esclarece Eliane Coutinho, pós-doutoranda em Pilates e fundadora da Fisiociência Pilates, de São Paulo.
É bom porque: além da adrenalina, exige grande trabalho dos músculos, sendo ótimo para ganho de força e definição, especialmente de membros superiores.
Contraindicado para: quem sofre com disfunções de lombar e ombro e para quem está em fase de reabilitação.

Power pilates
Considerado uma atividade aeróbica, envolve movimentos do Mat Pilates (solo) feitos rapidamente e sem intervalo algum. Em média, são emendados 32 exercícios ao longo dos 50 minutos de aula.
É bom porque: é extremamente dinâmico e perfeito para quem quer emagrecer, pois o ritmo non stop torra até 450 calorias por aula.
Contraindicado para: iniciantes, pessoas com lesões, instabilidade na região lombo-pélvica e com problemas na coluna e ombro em fase aguda.