Mostrando postagens com marcador Poluição. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Poluição. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Poluição da rua faz mal para quem treina outdoor?

A fumaça de carros e ônibus preocupa quem treina outdoor. Descubra se respirar essa poluição anula os benefícios da prática

Muita gente que treina outdoor se pergunta se fazer exercício respirando a fumaça de carros e ônibus não anula os benefícios da prática. A resposta é não. “Fazer atividade física, apesar do ar carregado, previne e combate mais problemas de saúde do que poderiam ser causados pela poluição e pelo sedentarismo”, comenta o médico especialista em medicina do esporte Jomar Souza, de Salvador (BA).

Mesmo assim, vale tentar reduzir a exposição aos poluentes: escolha as primeiras horas da manhã (quando a concentração de partículas de poluição no ar tende a ser menor) e busque locais arborizados, de preferência sem fluxo de veículos.


sábado, 16 de maio de 2015

10 fotos chocantes do que as pessoas realmente estão fazendo com o planeta

Ninguém pensa muito sobre o lixo que produz, mas já está na hora de começar a fazer isso.
Especialistas alertam que os resíduos representam uma grande ameaça para o meio ambiente e para nossa saúde. Embora uma boa parte acabe em aterros sanitários regulamentados em todo o mundo, a maioria polui rios e cidades, ou termina flutuando no oceano.
A ONU já alertou sobre um “tsunami” de lixo eletrônico, restos de equipamentos eletrônicos, que ameaça a saúde pública. A paisagem pós-apocalíptica que muitas vezes vemos em filmes já é real em vários lugares da Terra.
Como as fotos abaixo mostram, todo o esforço possível é necessário para mudar a situação atual. Isso significa repensar a economia baseada em embalagens, melhorar a eliminação de resquícios, mudar a nossa relação com o mundo natural e garantir que as pessoas estejam conscientes do que acontece a cada item que consomem e descartam.

Haiti
Cinco mil toneladas de resíduos são geradas em Port-au-Prince, no Haiti, todos os dias.







EUA
A cidade de Los Angeles é forçada a gastar mais de 36 milhões de dólares (cerca de R$ 109 mi, no câmbio atual) a cada ano para tentar manter seus resíduos fora da água.



Pacífico Norte
Despejo de resíduos no oceano é uma grande preocupação. Aves, como este albatroz do Pacífico Norte, podem acabar comendo esse lixo marinho.





China
Cerca de 70% do lixo eletrônico do mundo acaba na China, incluindo alguns dos 5 milhões de televisores descartados a cada ano.




Israel
Dudaim, um dos maiores depósitos de lixo em Israel, também é descrito como um dos mais avançados do país.






Espanha
Montanhas de pneus marcam a paisagem rural espanhola perto de Madrid, pelo menos desde 2003. Agora, o governo do país espera limpar o local nos próximos anos.



Filipinas
Nas Filipinas, este rio atravessa o centro de Manila e outras cidades com pouca ou nenhuma gestão de resíduos.






Argentina
O rio Matanza-Riachuelo, nos arredores de Buenos Aires, é um dos lugares mais poluídos da Terra.






Índia
Cerca de 70% da população de Délhi bebe água tratada do rio Yamuna, enquanto 2,4 milhões de litros de esgoto não tratados fluem nele todos os dias.



Brasil
O rio Cachoeira em Itabuna, Bahia, já foi cartão postal do estado e agora é chamado de “esgoto a céu aberto”. Apesar disso, não é o mais poluído do Brasil. Esse título vai para o rio Tietê, que banha 62 municípios, sendo que menos da metade dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. Além disso, grande parte de seu lixo é devido a receber o esgoto doméstico e industrial no trecho da capital paulista. [Micyahooagoraonline]

Fonte: http://hypescience.com/10-fotos-chocantes-do-que-as-pessoas-realmente-estao-fazendo-com-o-planeta/ - Autor: Natasha Romanzoti

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quanto custa a destruição do meio ambiente?


De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a destruição da natureza causa prejuízos anuais de até 8 trilhões de reais. E olha que o estrago pode ser até maior, já que o Pnuma não leva em conta todas as atividades destrutivas no planeta, pois nem sempre é possível convertê-las em valores monetários. O montante desperdiçado equivale a mais de 10% do valor do que a natureza gera para a humanidade. Ao todo, "serviços" como água potável, solos férteis e outros recursos naturais rendem 79 trilhões de reais por ano. Se o ritmo de devastação não diminuir, em 40 anos o preju anual pode chegar a 7% da riqueza produzida no planeta, ou seja, pouco mais de 31 trilhões de reais. Para fazer essas contas alarmantes, a ME usou relatórios do Pnuma publicados entre 2008 e 2010.

PREJUÍZO GLOBAL

Ações do homem e da própria natureza detonam o meio ambiente e custam caro para o planeta

DESMATAMENTO (44%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 3,5 trilhões
A principal causa dos desmatamentos pelo mundo é a necessidade de criar mais espaço para agricultura. O resultado disso é a chamada conversão de habitat - destruição das florestas para fins comerciais. A América do Sul e a África foram os continentes que registraram maior perda líquida de florestas nos últimos dez anos. Vale lembrar que as florestas compõem 31% da superfície terrestre. O consolo é que o ritmo do desmatamento diminuiu cerca de 18% nesta década

- Entre 2001 e 2010, foram desmatados 130 mil km2 ao redor do mundo, contra 160 mil km2 na década de 1990. Ou seja, nos últimos dez anos, o mundo deixou de perder uma área florestal equivalente ao estado de Alagoas

- Considerando a média anual do desmatamento (13 mil km2), dá para dizer que cada metro quadrado desmatado equivale a uma perda de R$ 270. Nesta "cotação", o desmatamento da Amazônia ao longo da história equivale a R$ 231 trilhões

- O desmatamento na Amazônia diminui 74% entre 2003 e 2009

ESPÉCIES INVASORAS (31%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2,5 trilhões
Espécies animais e vegetais que invadem ecossistemas também causam muito prejuízo mundo afora. No reino animal, os invasores desequilibram a cadeia alimentar e entre os vegetais, competem com espécies cultivadas por recursos essenciais como água, luz e oxigênio, além de hospedar pragas. Isso aumenta o custo de produção dos alimentos e compromete a fertilidade do solo

- Na África Subsaariana, que inclui 47 países, como Quênia, Senegal e Uganda, a erva-bruxa invasora ocasionou cerca de R$ 12 bilhões por ano de prejuízos nas culturas de milho

- Os coelhos causam R$ 655 milhões de perdas à agricultura da Austrália todo ano

- O mexilhão zebra e a amêijoa-asiática, moluscos introduzidos por acidente no litoral dos EUA, dão um preju anual de R$ 8,8 bilhões

- A introdução do parasita Gyrodactylus salaris, fez com que a densidade de salmões nos rios da Noruega caísse em 86%, gerando um prejuízo estimado em R$ 35 milhões

- Entre 1995 e 2005, o capim-chorão (Eragrostis plana) causou R$ 51 milhões em prejuízos à agricultura gaúcha (linkar com o boxe PRAGAS BRASILIS)

OUTROS* (25%)
PREJUÍZO ANUAL R$ 2 trilhões
Aqui entram vários estragos "menores" ao meio ambiente, como desgaste dos solos, pesca excessiva e extinção de espécies. De acordo com a agrônoma Patrícia Monquero, da Ufscar, há três formas de degradação do solo: a química (queda de fertilidade), física (erosão, compactação) e biológica (perda de biodiversidade). A sobrepesca é um problema tão grave que já atinge 80% dos estoques pesqueiros mundiais

- Quase um quarto dos solos do planeta estão degradados (30% desta área é de florestas, 20% pertence a áreas agrícolas e 10% a pastos). A maior parte deste chão maltratado fica na África, centro-norte da Austrália, sudeste da Ásia e pampas sulamericanos

- Atualmente, os esforços de pesca são 5 vezes maiores do que na década de 1970. Ou seja, é preciso gastar 5 vezes mais tempo e dinheiro para pescar a mesma quantidade de 40 anos atrás

- Os países que mais sofrem com sobrepesca são os africanos Mauritânia, Gâmbia, Senegal e Serra Leoa

- Todo ano, há um prejuízo mundial de R$ 60 bilhões relativos ao que é pescado e não é consumido

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Pedro Proença