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terça-feira, 13 de junho de 2023

Gripe e resfriado: conheça as diferenças e saiba como se proteger

Casos de infecções respiratórias aumentam com a chegada do outono e do inverno

 

Quando o frio chega, diversas doenças começam a se manifestar. Gripes e resfriados se espalham entre todas as faixas etárias, mas em crianças e idosos as consequências podem ser piores. Por isso, é importante se prevenir.

 

De acordo com Juarez Cunha, pediatra e presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), as principais doenças que se manifestam nesse período são as respiratórias, em especial as infecciosas, causadas por vírus e bactérias, como os resfriados, gripes, pneumonias e sinusites.

 

Diferença entre gripe e resfriado

Por mais que os sintomas sejam muito parecidos, a gripe e o resfriado são diferentes. Em primeiro lugar, os agentes causadores de ambos são distintos. De acordo com Maria Lavinea Novis de Figueiredo, médica infectologista, a gripe é causada pelos vírus Influenza A e B. Já o resfriado é causado por mais de 100 tipos de vírus, e os principais pertencem à família rinovírus.

 

Além do agente causador, existem outras diferenças entre gripe e resfriado. “No resfriado comum, os sintomas são relativamente leves, como dor de garganta discreta, espirros, nariz obstruído, febre baixa e um pequeno mal-estar”, descreve a Dra. Silvana Fahel, pediatra, hematologista e hemoterapeuta. O resfriado costuma persistir por 3 a 4 dias e melhora espontaneamente. Nesse caso, a pessoa costuma conseguir cumprir suas atividades normais, apesar do incômodo.

 

“Na gripe é diferente, existe uma febre alta, mantida, comprometimento do estado geral, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça”, diferencia a pediatra. A execução de atividades físicas e intelectuais fica comprometida e o ciclo da doença é mais longo. A gripe pode ser muito mais grave do que o resfriado.

 

Formas de transmissão de gripes e resfriados

É possível prevenir tanto a gripe quanto o resfriado. Nos dois casos a transmissão é feita de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva, espirros, tosse, compartilhamento de objetos contaminados, superfícies contaminadas e até por um aperto de mão, enumera Maria Lavinea Novis de Figueiredo.

 

Como se proteger dessas doenças

Um dos grandes facilitadores da transmissão é a aglomeração de pessoas em ambientes fechados, acrescenta a pediatra Silvana Fahel. “Pode-se tentar, como medidas de prevenção, evitar contato com pessoas acometidas, assim como ambientes fechados e sem ventilação, ter sempre uma boa alimentação, lavar as mãos e se vacinar todos os anos contra gripe, já que o vírus sofre muitas mutações”, aconselha.

 

Importância da vacinação

A vacina contra gripe é indicada, principalmente, para crianças a partir dos 6 meses até os 2 anos e para idosos a partir de 60 anos, pois essas faixas etárias representam a população mais vulnerável que pode apresentar complicações mais graves. Para o resfriado não existe vacina porque existem muitos tipos de vírus, o que dificulta a elaboração de imunização.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-25/gripe-e-resfriado--conheca-as-diferencas-e-saiba-como-se-proteger.html - Por EdiCase - Imagem: Mariia Shishkina | Shutterstock

sábado, 10 de junho de 2023

8 chás para desentupir o nariz naturalmente

Alguns chás, como o chá de gengibre e alho ou o chá de hortelã-pimenta, podem ajudar a desentupir o nariz naturalmente, pois possuem substâncias com propriedades descongestionantes, anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a remover o muco e as secreções e a aliviar a inflamação das vias respiratórias.

 

O nariz entupido, ou congestão nasal, pode ser causado por resfriado, gripe, sinusite ou rinite, que fazem com que os vasos sanguíneos do nariz fiquem inchados e inflamados ou que ocorra um aumento da produção de muco e secreções, que entopem o nariz. Veja outras causas do nariz entupido.

 

Embora não sirvam para substituir o tratamento médico, os chás são uma boa opção para desentupir o nariz naturalmente, e podem ser usados para complementar o tratamento indicado pelo médico.

 

Algumas opções de chás para desentupir o nariz naturalmente são:

 

1. Chá de gengibre e alho

O chá de gengibre e alho tem propriedades antioxidantes, antibacterianas e anti-inflamatórias devido a substâncias como a alicina, presente no alho, e os compostos fenólicos do gengibre, como o gingerol, chogaol e zingerona. Estas substâncias ajudam a combater a sinusite ou rinite que podem causar nariz entupido e coriza, além de dor de garganta e mal-estar geral.

 

Ingredientes

3 dentes de alho descascados e cortados ao meio;

1 cm de raiz de gengibre ou ½ colher de chá de gengibre em pó;

3 xícaras de água;

Mel para adoçar (opcional).

Modo de preparo

 

Ferver a água com o alho. Retirar do fogo e acrescentar o gengibre e o mel. Coar e servir a seguir.

 

O gengibre não deve ser consumido por pessoas que usam anticoagulantes, e por isso deve ser retirado do chá nesses casos. Durante a gravidez, o gengibre só deve ser usado na quantidade de 1 g por dia e até um máximo de 4 dias.

 

2. Chá de hortelã-pimenta

O chá de hortelã-pimenta é rico em mentol, um óleo essencial com propriedade descongestionante natural que ajuda a desentupir o nariz e aliviar a coriza ou sensação de nariz escorrendo.

Além disso, este chá tem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir a inflamação das vias respiratórias e a irritação dos seios nasais que causam a congestão nasal, especialmente nos casos de sinusite ou rinite alérgica.

 

Ingredientes

6 folhas picadas de hortelã-pimenta;

150 mL de água fervente.

 

Modo de preparo

Numa xícara adicionar a água sobre as folhas picadas de hortelã e deixar repousar por 5 a 7 minutos. Coar, adoçar com mel se desejar e tomar 3 a 4 xícaras por dia.

 

3. Chá verde

O chá verde, conhecido cientificamente de Camellia sinensis, possui compostos fenólicos na sua composição, como a epigalocatequina, que tem propriedades antioxidantes, ajudando a reduzir o estresse oxidativo causado pelos radicais livres nas células, o que melhora a ação do sistema imunológico, ajudando o corpo a combater infecções como o resfriado, aliviando o nariz entupido.

O chá verde pode ser utilizado na forma de chás, infusões ou extrato natural, e deve ser utilizado com orientação médica pois o uso em excesso pode prejudicar o fígado.

 

Ingredientes

1 colher (de chá) de folhas de chá verde ou 1 sachê de chá verde;

1 xícara de água fervente.

Modo de preparo

 

 

Adicionar as folhas ou o sachê de chá verde na xícara com água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Coar ou retirar o sachê e beber em seguida. Este chá pode ser consumido de 3 a 4 vezes ao dia, ou conforme orientação médica.

O chá verde não deve ser consumido por crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando, por pessoas que têm insônia, hipertireoidismo, gastrite ou hipertensão arterial. Além disso, por conter cafeína na sua composição, deve-se evitar tomar este chá no fim do dia ou em quantidade superior à recomendada.

 

4. Chá de alteia

O chá de alteia é excelente opção natural para o nariz entupido, pois esta planta medicinal da espécie Althaea officinalis, possui propriedades descongestionantes, expectorantes, anti-inflamatórias e emolientes, ajudando a desinflamar os vasos sanguíneos do nariz e a desentupir o nariz.

 

Ingredientes

1 colher de sopa de raiz de alteia;

1 xícara de água fervente.

 

Modo de preparo

Adicionar a raiz de alteia na xícara com água fervente e deixar descansar por 10 minutos. Coar e beber em seguida, até 2 xícaras por dia.

O chá de alteia não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando. Além disso, pessoas com diabetes só devem consumir este chá com orientação médica, pois pode aumentar o efeito dos medicamentos antidiabéticos e causar alterações nos níveis de glicemia.

 

5. Chá de açafrão

O açafrão, também chamado de cúrcuma, é rico em curcumina, uma substância com propriedade anti-inflamatória potente, que age diminuindo os sintomas da inflamação, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de dor e pressão no rosto, além do mal estar geral causado pela sinusite.

 

Ingredientes

1 colher rasa (de chá) de açafrão/cúrcuma em pó (200 mg);

1 xícara de água.

 

Modo de preparo

Colocar a água para ferver e adicionar o açafrão/cúrcuma. Deixar ferver por 5 a 10 minutos. Coar o chá e beber. Pode-se beber de 2 a 3 xícaras de chá de açafrão por dia.

Outra opção é consumir a cúrcuma na forma de cápsulas, que pode ser usada tomando 2 cápsulas de 250 mg a cada 12 horas, totalizando 1 g por dia. Saiba como usar a cúrcuma em cápsulas.

O açafrão/cúrcuma não deve ser usado por mulheres grávidas, ou pessoas que tomam anticoagulantes, como varfarina, clopidogrel ou ácido acetilsalicílico, pois pode aumentar o risco de sangramentos ou hemorragias.

 

6. Chá de endro

O chá de endro, preparado com a planta medicinal Aneethun graveolens, é um ótimo remédio caseiro para o nariz entupido porque possui propriedades expectorantes, ajudando a retirar o muco e as secreções.

 

Ingredientes

1 colher (de sopa) de folhas de endro;

1 xícara de água fervente.

 

Modo de preparo

Colocar o endro na xícara de água fervente. Deixe repousar por 15 minutos, coar e tomar a seguir.

O chá de endro não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação.

 

7. Chá de tomilho

Um excelente tratamento natural para aliviar o nariz entupido é tomar chá de tomilho, pois é rico em substâncias anti-inflamatórias e antissépticas, como timol, carvacrol, cimeno e linalol, com ação expectorante, antibacteriana e antiviral que ajuda a eliminar as secreções nasais, ao mesmo tempo que ajuda a eliminar a infecção que está causando o problema.

Assim, este chá além de desentupir o nariz, melhora os sintomas de gripes, resfriados,  alergias ou sinusite, como o excesso de espirros e a coriza. Os ingredientes utilizados eliminam o excesso de catarro nas fossas nasais, melhorando assim a respiração.

 

Ingredientes

 

1 colher (de sopa) de extrato de tomilho seco ou 2 ramos de tomilho fresco;

1 litro de água fervente;

1 colher (de sopa) de mel (opcional).

 

Modo de preparo

Adicionar o tomilho seco na água fervente e deixar descansar por 5 a 10 minutos. Coar e beber até 3 xícaras por dia.

O chá de tomilho não deve ser usado por pessoas com problemas no estômago como gastrite ou úlcera, por pessoas com doenças no fígado ou que usam remédios anticoagulantes como varfarina ou clopidogrel, por exemplo.

 

8. Chá de urtiga

O chá de urtiga, preparado com a planta medicinal Urtica dioica, permite bloquear os efeitos da histamina no corpo, a substância responsável pela resposta inflamatória nos casos de alergia. Assim, tomar este chá ao longo do dia ajuda a desentupir o nariz, especialmente quando é causado por rinite alérgica. 

 

Ingredientes

2 colheres (de café) de folhas picadas de urtiga;

200 mL de água.

 

Modo de preparo

Ferver a água e juntar as folhas de urtiga, em seguida deixar repousar por 10 minutos, coar e tomar de 3 a 4 xícaras do chá por dia.

Outra opção é tomar as cápsulas de urtiga em dose de 300 a 350 mg, 2 a 3 vezes ao dia.

O chá de urtiga não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas com doenças cardíacas ou que possuem função renal prejudicada.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/remedio-caseiro-para-nariz-entupido/

sábado, 29 de maio de 2021

Inverno x sistema imunológico: saiba como a alimentação é importante nessa época de gripes e resfriados

 


Infecções bacterianas, viroses de repetição e presença de quadros clínicos mais complicados e extensos, são indicadores de imunidade baixa. E no inverno, onde se agravam as doenças típicas da estação, como gripe, resfriado, rinite, asma e bronquite, alguns cuidados precisam ser redobrados.

 

Uma alimentação saudável e adequada é essencial para a manutenção do sistema imune e, consequentemente, na prevenção de doenças. Frutas, vegetais, folhosos, oleaginosas, proteínas de alto valor biológico e gorduras insaturadas são altamente recomendados pelos nutricionistas, assim como alimentos ricos em zinco, importante nutriente no combate a resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.

 

 “Uma alimentação natural, equilibrada e variada, oferece vitaminas, minerais e compostos indispensáveis para o funcionamento do sistema imune”, alerta a nutricionista Camila Avelar, professora, autora e pesquisadora, com especialização em fitoterapia.

 

Alimentos essenciais para o sistema imune:

 

Frutas e vegetais, de forma geral, contêm vitaminas e minerais, além de compostos bioativos;

Cereais integrais, sementes, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), ostras e frutos do mar, dentre outros, são alimentos ricos em zinco, que está envolvido em mais de 300 reações metabólicas, e é fundamental ao sistema imune;

Fontes de ômega 3, como peixes, ajudam a reduzir processo inflamatório e a melhorar a imunidade;

Para os temperos, os indicados são alecrim, orégano, manjericão, açafrão e pimenta do reino, compostos antibacterianos, antifúngico e antioxidante.

 

Controle do apetite x imunidade baixa

 

O inverno é uma época que parece aumentar a vontade de comer alimentos mais calóricos, portanto é importante ter um controle adequado com a alimentação, para evitar o sobrepeso, a obesidade e prejudicar o sistema imunológico.

 

Para quem está com quadro de imunidade baixa, ou precise de maiores cuidados, a orientação é procurar um nutricionista para individualizar a dieta e identificar a melhor forma de equilibrar o apetite e preservar a imunidade.

 

Mas, de forma geral, a indicação é aumentar ingestão de alimentos ricos em fibras e gorduras oleaginosas, óleos vegetais e peixes, e também aumentar a ingestão de líquidos e alimentos ricos em água. “No inverno, as pessoas tendem a beber menos água e muitas vezes a sensação de fome pode representar sede, e não fome, de fato”, alerta a nutricionista.

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/inverno-x-sistema-imunologico-saiba-como-a-alimentacao-e-importante-nessa-epoca-de-gripes-e-resfriados

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mel é realmente eficaz para tosse e resfriados, diz estudo


Alimento funciona e é menos prejudicial que o tratamento usual para infecções do trato respiratório

Um estudo publicado pelo periódico BMJ Evidence-Based Medicine afirma que o mel, velho conhecido como remédio caseiro, realmente funciona para o tratamento de tosse e resfriados.

Segundo a pesquisa, as infecções do trato respiratório superior (cavidade nasal, faringe e laringe) são o principal motivo para prescrição de antibióticos. Contudo, como a maioria dessas infecções é viral, o uso desse tipo de medicamento é ineficaz.

O mel serve como uma ótima alternativa para quem sofre com problemas respiratórios. "O mel é uma forma bastante conhecida para tratar os sintomas. Então, as diretrizes recomendam o uso dele principalmente para tosse aguda em crianças", disse Hibatullah Abuelgasim, pesquisadora da Universidade de Medicina de Oxford.

Benefícios do mel
A equipe de pesquisadores analisou diversas evidências científicas que compararam o efeito do mel em forma de chás, puro ou em misturas, aos efeitos dos tratamentos habituais, como antibióticos, xaropes e medicamentos sem prescrição médica.

Dessa forma, foi descoberto que o mel estava associado a uma redução significativa nos sintomas, especificamente na gravidade e frequência da tosse.

"Os médicos prescrevem antibióticos para infecções do trato respiratório superior muitas vezes devido à falta de tratamentos alternativos. Esta pesquisa nos fornece boas evidências que apoiam e ajudam os profissionais a terem confiança ao sugerirem que as pessoas usem o mel", afirma o estudo.

O mel é barato e amplamente disponível. Então, vale a pena experimentar logo ao perceber os sintomas. Caso não ocorra melhora, é preciso procurar um especialista.

Mais que um alimento
Além do uso medicinal, o mel é um alimento que serve como ótimo adoçante natural e também conta com ação antioxidante e prebiótica. Ele é capaz de modificar o balanço da microbiana intestinal, estimulando a atividade de micro-organismos benéficos. Por ser rico em carboidratos e açúcar, ele também é fonte de energia.

Mas não esqueça que o mel é bastante calórico e rico em açúcar. Por isso, seu consumo excessivo pode causar o ganho de peso. Além disso, grandes quantidades de mel, assim como o açúcar, podem elevar os níveis de glicose no sangue rapidamente.

O quanto consumir de mel por dia pode variar entre uma colher de chá, cerca de 10 gramas, a uma colher de sopa, aproximadamente 25 gramas.


domingo, 17 de maio de 2020

Aprenda a diferenciar sintomas do coronavírus, gripe, resfriado e alergia


Ficou doente? Descubra a diferença entre as principais enfermidades do outono e evite ir ao hospital desnecessariamente

A chegada do outono/inverno marca o aparecimento de enfermidades respiratórias como gripes, resfriados e alergias. Afinal, as temperaturas ficam mais baixas e o tempo bem mais seco. E com a pandemia de COVID-19 este ano, fica mais difícil identificar essas doenças e até diferenciá-las dos reais sintomas do coronavírus.

Saber analisar o que você realmente está sentindo é muito importante para evitar idas desnecessárias ao hospital e até uma sobrecarga no sistema de saúde. Sem contar que, se percebidos rapidamente, você evita que os sinais se agravem e pode fazer o tratamento adequado para seu caso. Saiba mais:

1. Qual a diferença entre gripe e resfriado?
Resfriado: contagioso durante os primeiros 3 dias, é mais leve, dura menos tempo e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca, espirros, dor na garganta e indisposição, e costuma durar de 5 a 7 dias, porém alguns sintomas podem perdurar por duas semanas. “Dificilmente evolui para um quadro mais grave”, diz Horácio Cardoso Salles, pneumologista e gerente da área de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).
Gripe: causa febre, normalmente acima de 38ºC, principalmente nas crianças e deixa a pessoa prostrada, com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal estar e perda o apetite. Pode durar duas semanas, mas o período de contágio, em geral, perdura por 1 a 2 dias após o final da febre. É causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. “Em qualquer um dos casos, a hidratação é muito importante, já que a água contribui para fluidificar as secreções e tem função expectorante”, recomenda Salles.

2. Como evitar gripes e resfriados?
O resfriado e a gripe são causados por vírus altamente contagiosos. “Cultivar hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência e usar álcool-gel, evitar ambientes com pouca circulação de ar e muita concentração de pessoas são atitudes eficientes para a prevenção de ambas”, garante o especialista. Do mesmo modo, é importante evitar o contato próximo com enfermos, mantendo uma distância de pelo menos dois metros. A vacina, no caso da gripe, é a melhor forma de prevenção.

3. Muitos dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacina começaram a ter frequentemente. Isso pode acontecer?
De acordo com Salles, trata-se de um mito. Aproximadamente 10% dos subtipos do vírus Influenza não são cobertos pelas vacinas, por isso alguns pacientes, mesmo sendo imunizados, podem pegar gripe. “É comum as pessoas apresentarem resfriados e acabarem confundindo com gripe”, explica.

4. Quais os principais problemas alérgicos que surgem durante o inverno?
São as doenças como amidalite, asma, bronquite, faringite, meningite e sinusite, além das alergias de pele, chamadas de dermatite tópica, que ocorrem com muito mais frequência devido ao tempo seco

5. Quais os principais agentes causadores de alergias no inverno?
Os ácaros (presentes no pó ou poeira) e os pelos e penas de animais são os principais causadores do problema. Ao entrarem no sistema respiratório ou em contato com os olhos ou outra mucosa podem desencadear a hipersensibilidade. O pneumologista recomenda evitar tapetes e cortinas em casa, além de utilizar panos úmidos para a limpeza dos ambientes, uma vez que vassoura e espanador levantam pó. Outra dica é lavar as roupas guardadas há muito tempo antes de colocá-las em uso.

6. Quais os principais sintomas do coronavírus e quando procurar ajuda médica?
De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID-19 é uma doença respiratória nova que foi identificada pela primeira vez em Wuhan, na China. Os sintomas do coronavírus mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. Já os considerados mais graves são febre alta e dificuldade de respirar. “Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente”, afirma o relatório.
Como existem pouquíssimos estudos a respeito da enfermidade, outros problemas também podem ser sinais da doença, mas a ciência ainda não conseguiu comprovar a relação. É o caso da perda de olfato e paladar, bem como tonturas e dores de cabeça.
Em todo caso, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomendam que só deve ir ao hospital quem estiver se sentindo muito mal, com os sintomas mais graves (febre alta e dificuldade para respirar).

7. Como evitar o contágio do coronavírus?
De acordo com a OMS:

Lave as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool, para matar vírus que podem estar nas suas mãos;
Mantenha pelo menos 1 metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas gotas líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus. Se você estiver muito próximo, poderá inspirar as gotículas – inclusive do vírus da COVID-19 se a pessoa que tossir tiver a doença;
Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser infectadas por vírus. Uma vez contaminadas, as mãos podem transferir o vírus para os olhos, nariz ou boca. A partir daí, o vírus pode entrar no corpo da pessoa e deixá-la doente;
Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou espirrar (em seguida, descarte o lenço usado imediatamente). Gotículas espalham vírus. Ao seguir uma boa higiene respiratória, você protege as pessoas ao seu redor contra vírus responsáveis por resfriado, gripe e COVID-19;
Fique em casa se não se sentir bem. Siga as instruções da sua autoridade sanitária nacional ou local, porque elas sempre terão as informações mais atualizadas sobre a situação em sua área;
Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus. Áreas afetadas são países, áreas, províncias ou cidades onde há transmissão contínua – não áreas com apenas casos importados;
Os viajantes que retornam das áreas afetadas devem monitorar seus sintomas por 14 dias e seguir os protocolos nacionais dos países receptores; e se ocorrerem sintomas, devem entrar em contato com um médico e informar sobre o histórico de viagem e os sintomas.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/gripe-resfriado-ou-alergia-saiba-identificar-os-sintomas/ - Por Mariana Amorim (colaboradora) - Matthew Henry, Unsplash/Reprodução

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Qual a diferença entre gripe e resfriado?


Por terem sintomas similares, as duas doenças confundem a população. Saiba como identificar cada uma e o que fazer para evitá-las ou tratá-las

Chegou a época em que sintomas como febre, dor no corpo, espirros e tosse se manifestam com mais frequência. Estamos falando da gripe… ou será que é do resfriado? Afinal, existe alguma diferença entre as duas?

Para tirar suas dúvidas sobre esse tema, SAÚDE conversou com a imunologista Kelem Chagas, gerente médica da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi.

O que é a gripe e quais são seus sintomas
A gripe é causada pelo vírus influenza, que pode ser dos tipos A ou B. Cada uma dessas categorias se divide em outros subtipos – dentro do A, está o H1N1; e, do B, o Yamagata, por exemplo.

Seus principais sintomas são febre alta, dor intensa no corpo, tosse, dor de garganta e cansaço. Geralmente, eles aparecem quatro dias após o contato com o agente infeccioso e persistem por mais de uma semana.

“O paciente não consegue se levantar direito e sente maior necessidade de procurar auxílio médico”, arremata Kelem Chagas.

Ela também é marcada por desencadear outros problemas. “O influenza tem maior afinidade pelo pulmão. Por isso, a pneumonia é uma complicação mais frequente”, afirma a imunologista.

E mais: a gripe pode agravar quadros de saúde já existentes, como problemas cardíacos, asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Ela é, portanto, mais grave do que o resfriado. Hora de falar dele…

O que é o resfriado e quais são seus sintomas
Está aí outra infecção respiratória, mas que é desencadeada por diversos tipos de vírus. O rinovírus está entre os mais comuns.

“Sua manifestação clínica é menos intensa”, diferencia a especialista. Os sintomas incluem coriza, febre baixa, tosse e espirros. A recuperação tende a ser mais rápida.

Como é a transmissão?
É igual nas duas chateações. Ela ocorre quando gotículas de saliva do indivíduo infectado entram em contato com as vias aéreas de outra pessoa (por meio de espirro, beijos, tosse…).

Objetos contaminados com essas gotículas também espalham a enfermidade. “Isso acontece principalmente em lugares fechados, como escolas, transporte coletivo e ambientes de trabalho”, exemplifica Kelem. Lavar as mãos ajuda muito nesse sentido.

Entretanto, existe uma diferença na época mais comum de contágio. “A sazonalidade é uma característica da gripe. Ela é mais comum no outono e no inverno, até por causa de uma especificidade do vírus. Já o resfriado pode aparecer o ano todo”, relata a profissional.

Agora, o fato de que nessas estações mais frias as pessoas costumam ficar em ambientes fechados favorece o surgimento das duas.

Quem são as pessoas mais atingidas?
A gripe afeta mais o chamado grupo de risco (crianças, idosos, gestantes, pacientes com doenças crônicas). E também pode ser mais grave neles. “A resposta imunológica nesses casos é menos efetiva do que a de indivíduos saudáveis”, justifica Kelem.

O resfriado é, digamos, mais democrático. “Porém, o quadro tende a melhorar brevemente”, complementa a gerente médica.

Como funciona o diagnóstico?
Ele começa com a avaliação dos sintomas. Se for um resfriado, só isso já basta.

Já em casos suspeitos de gripe com potencial mais grave, talvez seja necessário recorrer a exames de sangue para confirmar a presença do vírus influenza. Isso porque, ao termos certeza de que se trata da gripe, certos tratamentos podem entrar em cena.

Tem cura?
Sim. E quem faz isso é o próprio corpo: com o tempo, ele produz anticorpos que eliminam os inimigos causadores da gripe ou do resfriado.

Só que, conforme já dissemos, o vírus influenza pode causar complicações mais severas. Ou seja, nem sempre o organismo dá conta do recado.

De janeiro até a segunda semana de julho de 2018, por exemplo, o Brasil registrou 839 mortes pela doença. Foi um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório do Ministério da Saúde.

Tem tratamento? Como funciona?
Para se livrar das duas doenças, é importante repousar e ingerir bastante líquido.

O tratamento do resfriado é baseado nos sintomas, com medicamentos analgésicos e antitérmicos, por exemplo. Muitas vezes, o especialista faz uma receita parecida em casos de gripe.

“Mas, para ela, podemos usar um antiviral que ficou conhecido: o Tamiflu”, conta Kelem. O fármaco ganhou fama por abreviar o tempo dos sintomas e por minimizar as complicações. Quanto antes o tratamento começar, melhor a resposta.

Dá para prevenir?
Medidas de higiene são necessárias para evitar os dois problemas. Lave as mãos, limpe o nariz com lenço descartável, e por aí vai.

“Mas, pelo risco de complicações e óbito, a gripe pede uma proteção adequada”, enfatiza a especialista. Ela está se referindo à vacinação.

Existem dois tipos de vacina: a trivalente, que protege contra dois vírus do tipo A e um do B (é a que está disponível na rede pública), e a quadrivalente, que ainda combate mais um da cepa B. Essa última você encontra apenas na rede privada.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começou no dia 10 de abril, é focada no grupo de risco. “Quem não é elegível consegue se imunizar em clínicas particulares”, conclui Kelem.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/qual-a-diferenca-entre-gripe-e-resfriado/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Omar Paixão/SAÚDE é Vital

domingo, 25 de setembro de 2016

É sinusite, resfriado ou alergia? Como diferenciar?

Dor de cabeça, espirros, congestão nasal ou coriza são sintomas comuns de condições bastante diferentes: sinusite, resfriados e alergias. Nem sempre é simples identificar o problema, mas a diferenciação é essencial para apostar no tratamento adequado. Confira os principais sintomas de cada um e aprenda a distinguir:

Sintomas de sinusite
Congestão nasal com dores no centro do rosto, coriza verde ou amarelada, dor nos dentes, mau hálito, febre e dor de cabeças são os principais sintomas da sinusite, que pode ser desencadeada por vírus, bactérias ou mesmo alergias e resfriados. O problema pode desaparecer sozinho ou com ajuda de medicamentos simples. Se os sintomas ultrapassam uma semana, um médico talvez precise receitar antibióticos.

Sintomas de resfriado
Nariz entupido, coriza incolor, tosse, dores de cabeça e cansaço são alguns dos principais sintomas do resfriado provocado por um vírus. Chás naturais ou mesmo remédios simples podem combater o problema, mas se os sintomas ultrapassam o prazo de 7 dias vale realizar uma nova consulta com um médico.

Sintomas de alergia
Alguns dos principais sintomas de alergia são excesso de espirros, coceira no nariz e nos olhos, coriza aquosa e incolor e, em alguns casos, congestão nasal. A condição pode aparecer e desaparecer durante todo o ano ou em determinadas estações, de acordo com o tipo pessoal de alergia e normalmente é combatida com medicamentos antialérgicos receitados pelo médico.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/522638/e-sinusite-resfriado-ou-alergia-como-diferenciar - ESCRITO POR PAULO NOBUO - SOLGAS/SHUTTERSTOCK

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Gripe, resfriado ou alergia: saiba identificar os sintomas

As temperaturas começam a cair e pronto... Tosse, coriza e febre. Ficou doente? Descubra a diferença entre as principais enfermidades do inverno e aprenda como evitá-las

Você saiu de casa correndo, logo cedo, para trabalhar, pegou uma blusa qualquer e pronto... Esfriou mais do que o previsto! Você pode até culpar a mulher do tempo da televisão. Mas é preciso mais do que se agasalhar bem nos dias frios para escapar das principais enfermidades do inverno: resfriado, gripe e alergias. Você já deve conhecer pelo menos uma delas não é mesmo? O aumento dessas doenças acontece por uma equação simples: baixas temperaturas + tempo seco + poluição elevada (típica nesse período). Esse combo faz com que as pessoas busquem ambientes fechados para se proteger do frio, o que favorece a proliferação dos sintomas.

Para ajudar você a enfrentar a temporada sem incômodos, respondemos as principais dúvidas sobre gripe, resfriado e alergias:

1. Qual a diferença entre gripe e resfriado?
Resfriado: contagioso durante os primeiros 3 dias, é mais leve, dura menos tempo e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca, espirros, dor na garganta e indisposição, e costuma durar de 5 a 7 dias, porém alguns sintomas podem perdurar por duas semanas. “Dificilmente evolui para um quadro mais grave”, diz Horácio Cardoso Salles, pneumologista e gerente da área de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).
Gripe: causa febre, normalmente acima de 38ºC, principalmente nas crianças e deixa a pessoa prostrada, com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal estar e perda o apetite. Pode durar duas semanas, mas o período de contágio, em geral, perdura por 1 a 2 dias após o final da febre. É causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. “Em qualquer um dos casos, a hidratação é muito importante, já que a água contribui para fluidificar as secreções e tem função expectorante”, recomenda Salles.

2. Como evitar gripes e resfriados?
O resfriado e a gripe são causados por vírus altamente contagiosos. “Cultivar hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência e usar álcool-gel, evitar ambientes com pouca circulação de ar e muita concentração de pessoas são atitudes eficientes para a prevenção de ambas”, garante o especialista. Do mesmo modo, é importante evitar o contato próximo com enfermos, mantendo uma distância de pelo menos dois metros. A vacina, no caso da gripe, é a melhor forma de prevenção.

3. Muitos dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacina começaram a ter frequentemente. Isso pode acontecer?
De acordo com Salles, trata-se de um mito. Aproximadamente 10% dos subtipos do vírus Influenza não são cobertos pelas vacinas, por isso alguns pacientes, mesmo sendo imunizados, podem pegar gripe. “É comum as pessoas apresentarem resfriados e acabarem confundindo com gripe”, explica.

4. Quais os principais problemas alérgicos que surgem durante o inverno?
São as doenças como amidalite, asma, bronquite, faringite, meningite e sinusite, além das alergias de pele, chamadas de dermatite tópica, que ocorrem com muito mais frequência devido ao tempo seco.

5. Quais os principais agentes causadores de alergias no inverno?
Os ácaros (presentes no pó ou poeira) e os pelos e penas de animais são os principais causadores do problema. Ao entrarem no sistema respiratório ou em contato com os olhos ou outra mucosa podem desencadear a hipersensibilidade. O pneumologista recomenda evitar tapetes e cortinas em casa, além de utilizar panos úmidos para a limpeza dos ambientes, uma vez que vassoura e espanador levantam pó. Outra dica é lavar as roupas guardadas há muito tempo antes de colocá-las em uso.

domingo, 13 de julho de 2014

Gripe, resfriado e dengue: conheça os sintomas de cada um

Com a chegada do frio e de dias secos, típicos do outono e do inverno, você precisa ficar atenta aos sintomas da gripe, do resfriado e da dengue

As mudanças bruscas de temperatura, a baixa umidade do ar e, no caso das grandes cidades, o acúmulo de poluição, tornam o organismo bem mais suscetível às gripes e resfriados. Também deixam o clima propício para a manifestação de alergias respiratórias, entre elas asma, bronquite, sinusite e rinite.

Gripes e resfriados são dois males bem parecidos. A grande diferença fica por conta da intensidade dos sintomas. A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado por outros tipos de vírus. Eles podem provocar coriza, tosse, febre baixa e dor de cabeça. Já a gripe, além de causar esses sintomas com maior intensidade, também pode causar dor muscular, dor de garganta, mal-estar e congestão nasal.

É preciso tratar

Para quem acredita que essas duas últimas doenças são inofensivas, um aviso: assim como qualquer outra, elas devem ser tratadas com atenção para afastar maiores riscos à saúde, sobretudo a gripe. O dr. Maurício Gattazi. de São Paulo, explica que, em casos extremos, ela chega até a matar, pois pode comprometer seriamente os pulmões.

Para cada sintoma, uma solução
Para tratar o resfriado, costuma-se combater seus sintomas. Para cuidar da gripe, além de medicamentos como xaropes, analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos (quando ocorre uma infecção secundária por bactéria), o especialista também pode receitar um antigripal, que trata especificamente o vírus Influenza. O médico Maurício Gattazi dá algumas dicas para aliviar sintomas de gripes e resfriados:

Nariz entupido

Fazer inalação com soro fisiológico, além de lavar as narinas com esse produto, ajuda bastante. Ligar o chuveiro, deixar o banheiro repleto de vapor e respirar esse ar também traz alívio. Em último caso, há remédios que podem ser recomendados pelo médico que desobstruem as vias nasais.

Tosse

Esse é um mecanismo natural do organismo para eliminar as secreções que ficam acumuladas no sistema respiratório. Contudo, se ela está incomodando demais, pode ser combatida com xaropes (peça indicação ao médico) e até com a popular colher de mel com gotas de limão. Tomar muito líquido é bem importante, porque isso ajuda a fluidificar as secreções, facilitando sua eliminação

Dor de garganta

Muitas vezes ela ocorre porque a pessoa está respirando pela boca, o que provoca o ressecamento da mucosa da garganta e, conseqüentemente, a dor. Descongestionar o nariz e, mais uma vez, ingerir bastante líquidos são outros cuidados que auxiliam. Um médico pode receitar pastilhas para alívio local e, caso necessário, analgésicos e antiinflamatórios. Se a dor for causada por excesso de tosse, que irrita a garganta, é interessante evitar alimentos ácidos, como frutas (laranja, limão, abacaxi) e tomate, além de refrigerantes, pois o gás também piora o desconforto

Dor no corpo

O ideal é fazer repouso, pois o desgaste muscular só piora o quadro. O uso de analgésicos é recomendado

Dor de cabeça

O descanso e o uso de analgésicos são suficientes para aliviá-la

Dengue ou gripe?

Os sintomas das duas doenças são bastante parecidos: febre, calafrios, dor de cabeça e mal-estar. Mas elas diferem em dois pontos. As vítimas de dengue apresentam uma dor retroocular (atrás dos olhos) e exantema (vermelhidão na pele, principalmente no tronco). Para confirmar o diagnóstico, basta fazer um exame de sangue a partir do quinto dia de febre. Antes de saber o resultado, é importante não tomar analgésicos à base de ácido acetilsalicílico.
 
Os riscos da febre

Ela deve ser tratada a partir de 37,8º C. Banhos mornos ajudam a baixar a temperatura. Se necessário, é possível recorrer aos antitérmicos. Febres muito altas podem provocar enorme indisposição, dor no corpo, mal-estar e ainda facilitar a desidratação. A partir de 40º C podem causar convulsões, daí a importância de ficar atenta à evolução da temperatura corporal.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Como resfriados causam tosse


Embora quase todo mundo saiba que geralmente um resfriado nos leva a tossir, nem todos conhecem qual é a relação biológica entre estas duas coisas. O problema é especialmente complicado para os asmáticos, que geralmente padecem com tosse e problemas de respiração de maneira mais acentuada.

Parece difícil de acreditar, mas a medicina ainda não sabe exatamente como combater a tosse crônica em simples resfriados.

A origem da tosse como reação a um resfriado está na estrutura celular. Na membrana plasmática de determinadas células existem canais iônicos (conjuntos de proteínas que formam “túneis” para os íons), chamados de Canal Receptor de Potencial Transiente (TPR, na sigla em inglês). Tais canais seriam uma espécie de “sensores de tosse”.

Os canais TPR funcionam sob uma lógica de ação e reação. Perturbações ambientais externas, tais como poluentes no ar, mudanças de temperatura, fumaça de cigarro ou outras, além da inalação de substâncias tóxicas, são identificadas pelos canais TPR, que ativam o mecanismo de tossir.

Entre estes fatores que nos fazem tossir, o principal talvez seja o Rinovírus, agente dos resfriados mais corriqueiros que contraímos.

Pesquisadores irlandeses fizeram um estudo no qual pacientes asmáticos e pessoas saudáveis foram infectados com uma versão amena do Rinovírus. Comparando os resultados, eles perceberam que os asmáticos têm uma tendência natural a tossir mais ao serem infectados, mesmo que os outros sintomas do resfriado se manifestem de forma igual.

Isso sugere que há um vínculo exclusivo entre as duas coisas – resfriado e tosse -, ou seja, poderíamos obter um tratamento específico para reduzir a tosse durante o período de uma infecção. Este é o próximo obstáculo que os cientistas querem ultrapassar. [ScienceDaily, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/como-resfriados-causam-tosse/ - Por Dalane Santos

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem pega um resfriado e por quê?

Imagine a seguinte situação: se você ficar resfriada e for exposta a 100 pessoas, quantas vão pegar a doença e por quê?

Segundo os médicos, as taxas de transmissão podem variar de 50 a 80% (ou seja, das pessoas que estiveram em contato com o doente, 50 a 80% podem exibir sintomas). Quanto ao porquê de alguns serem poupados, há muitas possibilidades.

“Há centenas de tipos de vírus do resfriado, e eles têm diferentes taxas de infectividade”, disse a Dra. Elizabeth Jacobson.

“A exposição anterior ao vírus em questão deve levar a imunidade, mas a imunidade pode diminuir ao longo do tempo, e os vírus sofrem muitas mutações”.

A resistência pode ser comprometida por uma série de fatores, desde a privação de sono a doenças respiratórias subjacentes. Imunodeficiência, causada por medicamentos ou doenças, também podem predispor uma pessoa a pegar um resfriado.

As pessoas que lavam as mãos com menos frequência ou tocam seus olhos e nariz com mais frequência são mais propensas a pegar um resfriado, assim como aquelas que gastam mais tempo ao lado de uma pessoa infectada.

Além disso, a Dra. Jacobson diz que é possível ter um resfriado sem sintomas perceptíveis, que variam de tipo para tipo de vírus e de pessoa para pessoa.

Comunicabilidade também depende da quantidade de vírus nas secreções da pessoa doente. É mais elevada no início do resfriado, e começa a cair depois de três ou quatro dias.

Além disso, a temperatura do ar e a umidade podem afetar quanto tempo os vírus do resfriado podem sobreviver em superfícies inanimadas.[NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/quem-pega-um-resfriado-e-por-que/ - Por Natasha Romanzoti

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como se prevenir de gripes e resfriados


No frio, o contato com várias pessoas em ambientes fechados, sem circulação de ar, facilita a transmissão de vírus e bactérias. Ficar ao lado de uma pessoa com alguma doença respiratória eleva o risco de contágio



Em casa

Ficar ao lado de uma pessoa com alguma doença respiratória eleva o risco de contágio. Entre você e a sua cara-metade, então, a chance de o vírus pular de um organismo para o outro aumenta pela maior proximidade. E quem resiste a dormir de conchinha num frio desses?

Riscos: "os vírus saem pelas gotículas da saliva e podem chegar à boca ou ao olho de outro indivíduo. Isso pode ser por meio da fala, do beijo, espirro ou tosse diretamente", diz Carlos Magno Fortaleza.

Previna-se: mesmo que você tente manter distância, novamente evite levar a mão à boca e aos olhos, pois os vírus estarão espalhados em várias superfícies da casa. Dividir a colher do sorvete e a taça de vinho também está proibido, assim como a toalha de rosto. E não adianta se entupir de suco de laranja para tentar ficar imune. "A ingestão de vitamina C é totalmente inútil para a profilaxia de gripes e resfriados", diz Pasternak.

Academia

O ambiente propicia a propagação de bactérias, fungos e vírus. "Em um colchonete, uma bactéria pode sobreviver 96 horas, por exemplo", explica o infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp Carlos Magno Fortaleza.

Riscos: não há risco de pegar uma doença ao deitar em uma superfície infectada. O contágio é sempre feito pelas mucosas. "O perigo real é encostar a mão no colchonete e levá-la à boca ou ao olho, assim como na tábua da privada, nos banheiros."

Previna-se: passe um paninho com álcool antes de colocar a mão sobre qualquer superfície compartilhada. "E evite levar a mão à boca ou ao olho sempre", adverte o infectologista da Unesp.

Escritório

Não é o frio que traz as doenças infecciosas mais comuns no inverno. As viroses respiratórias são espalhadas por causa da aglomeração em lugares fechados. E não porque o organismo fica fragilizado.

Riscos: a chance de pegar o vírus H1N1 ou o do resfriado comum aumenta porque nem sempre o ar condicionado dá conta de resfriar o ambiente. "Há doenças bacterianas ocasionadas pela aglomeração de pessoas, devido à transmissão por via respiratória. Um exemplo é a infecção meningocócica", afirma Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em SP.

Previna-se: mesmo com a temperatura externa baixa, mantenha frestas de janelas ou a porta aberta. Sua empresa é mais fechada do que caixa-forte? Uma alternativa é tornar-se imune a alguns vírus e bactérias tomando as vacinas existentes. Pode ser uma boa oportunidade para dar um update na sua carteirinha de vacinação.

Cinema

A tecnologia trouxe os filmes em 3D. O uso dos óculos especiais pode facilitar uma infecção por vírus e bactérias.

Riscos: além do risco de gotículas de saliva infectarem os óculos distribuídos, o contato de cílios contaminados nas lentes é capaz de transmitir doenças como a conjuntivite.

Previna-se: certifique-se de que o estabelecimento esteriliza os óculos. Limpá-los com álcool em gel antes de usar também elimina o problema.

Fonte: Revista Viva Mais – por Roberta Piccinelli