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domingo, 30 de janeiro de 2022

Tipos de gordura boa e ruim para a saúde


Os tipos de gordura boa e ruim podem estar presentes no mesmo alimento, e ele continuar sendo uma opção saudável

 

Quando se fala em gordura, geralmente remetemos a algo negativo, relacionado a doenças. Mas, apesar de várias fontes de gordura serem mesmo prejudiciais à saúde, existem os tipos de gordura boa, que são necessárias para a manutenção do organismo. Aprenda a diferenciar e incluir as opções adequadas na sua alimentação.

 

Tipos de gordura boa para a saúde

Os alimentos ricos em gordura boa são os que fornecem ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9, em uma combinação equilibrada. Essas são as gorduras chamadas de insaturadas. Elas atuam no equilíbrio entre o colesterol bom, chamado de HDL, e o colesterol ruim, chamado de LDL.

 

O colesterol ruim é aquele que, quando você come demais, fica preso nas paredes das artérias dificultando a passagem do sangue. O colesterol bom é o que vai limpar o ruim, removendo-o das paredes e equilibrando o organismo.

 

Além disso, essas gorduras boas são essenciais para o bom funcionamento do cérebro, do sistema cardíaco, do metabolismo e da absorção de vitaminas. Veja alguns tipos de gordura boa para consumir:

 

Abacate

Peixes gordos (atum, arenque, cavala, salmão, sardinha)

Azeite e azeitonas

Óleos vegetais prensados a frio

Coco e derivados

Oleaginosas (noz, castanha, amêndoa, macadâmia, pistache)

Sementes (chia, linhaça, abóbora, girassol

Veja também: Alimentos que aumentam o colesterol bom e diminuem o ruim

 

Tipos de gordura ruim para a saúde

As gorduras ruins são os tipos de gordura saturada e trans. Elas estão, principalmente, nos alimentos feitos na indústria. São gorduras modificadas artificialmente para que os alimentos possam durar bastante tempo nas prateleiras e para que tenham um sabor mais próximo do natural.

 

O problema é que essas gorduras criam as crostas de colesterol ruim (LDL) nas paredes das artérias, dando início à pressão alta, aterosclerose, risco de derrame, de infarto e outros problemas vasculares.

 

Óleos vegetais refinados

Laticínios processados

Bolachas

Pães

Bolos

Massas

Bebidas cremosas em garrafinhas, latinhas ou pacotinhos

Alimentos congelados e semiprontos

Gordura das carnes vermelhas

Frituras

Óleo de palma

Embutidos (presuntos, salames, bacon, peito de peru, linguiça)

Aproveite e veja: Melhores sucos para baixar colesterol

 

Quanto consumir por dia?

Vários alimentos da lista de gorduras ruins são deliciosos, mas não precisa cortá-los totalmente da sua alimentação. O segredo está em controlar a quantidade consumida por dia.

 

De acordo com a nutricionista Tatiana Zanin, do site Tua Saúde, a quantidade de gordura recomendada por dia é de 30% das calorias diárias totais.

 

Mas, atenção: apenas 2% pode ser de gordura trans e, no máximo, 8% de gordura saturada, pois essas são as formas prejudiciais à saúde.

 

Muitos alimentos contêm os dois tipos de gordura, boa e ruim, em quantidades diferentes. Então, em meio a tantas opções e cálculos para chegar no consumo ideal dos tipos de gordura, o melhor que você pode fazer é consultar um nutricionista para conhecer as necessidades do seu organismo e receber um cardápio balanceado, feito especialmente para você.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/tipos-de-gordura/ - por Priscilla Riscarolli


Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

2 Coríntios 3:17


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Sono ruim aumenta risco de morte de diabéticos, hipertensos e cardíacos


Dormir menos de seis horas por dia é associado a maior mortalidade em pessoas com diabetes, pressão alta ou histórico de doenças do coração ou AVC

Não faltam evidências de que dormir pouco faz mal para a saúde. Mas um estudo publicado no periódico científico da Associação Americana do Coração sugere que a falta de sono é especialmente perigosa para quem tem diabetes, hipertensão e doenças do coração. Quando essa turma repousa por menos de seis horas ao dia, o risco de morte precoce aumenta mais de três vezes em alguns casos.

Os cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegaram a essa conclusão após examinarem o histórico médico de 1 654 adultos de 20 a 74 anos. Eles foram selecionados através de entrevistas por telefone.

Os indivíduos foram divididos em três grupos:

Hipertensos e diabéticos do tipo 2
Portadores de doenças cardíacas ou que já sofreram um AVC
Pessoas saudáveis

Todos os participantes dormiram por uma noite no laboratório do sono da universidade, onde se submeteram a exames de polissonografia. Após 18 anos, os estudiosos contabilizaram o número de mortes e quais suas causas. Até o fim de 2016, 1 142 voluntários continuaram vivos e 512 faleceram.

Os experts constataram, então, que os hipertensos e diabéticos que dormiram menos de seis horas naquela noite no laboratório possuíam um risco de morrer do coração 83% maior, em relação a indivíduos com essas enfermidades que descansaram por mais tempo. Já as vítimas de AVC ou doenças cardíacas que mal pregaram os olhos tinham uma probabilidade três vezes maior de morrer por câncer.

Além disso, a falta de sono foi ligada a um risco 2,14 vezes maior de óbito por qualquer causa entre a turma com diabetes ou pressão alta. E 3,17 vezes maior no pessoal que já havia sofrido uma pane no coração ou um AVC. É bastante coisa.

Segundo o psicólogo Julio Fernandez-Mendoza, que liderou a investigação, identificar indivíduos com problemas de sono e tratá-los adequadamente poderia preservar vidas e até recursos financeiros. “Gostaria de ver mudanças políticas para que as consultas e os estudos do sono se tornassem parte integrante de nossos sistemas de saúde”, comenta o expert, em comunicado à imprensa.

Esse, no entanto, é um dos primeiros grandes estudos a se focar nesse assunto. Além disso, os cientistas levaram em conta o sono de apenas uma noite e não acompanharam os pacientes de perto nos anos posteriores.

“São necessárias mais pesquisas para examinar se a melhoria do sono por meio de terapias médicas ou comportamentais pode de fato reduzir as mortes precoces”, conclui Mendoza.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/sono-ruim-aumenta-risco-de-morte-de-diabeticos-hipertensos-e-cardiacos/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Açúcar em excesso pode ser amargo para o coração

Ao patrocinar o ganho de peso, o ingrediente adocicado traz repercussões à saúde cardiovascular

Pode ser prejudicial à saúde o consumo excessivo de açúcar, tanto na sua forma direta para adoçar sucos, leite, café e chá, como em refrigerantes, chocolates, biscoitos e alimentos industrializados em geral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 gramas diárias, o equivalente a cerca de duas colheres de sopa.

O açúcar, um carboidrato, não é o macronutriente mais calórico. Mas é o com absorção e disponibilidade mais rápida. Decorre daí a primeira consequência negativa da uma ingestão frequente acima dos padrões adequados: a possibilidade de engordar.

Nesse sentido, é importante lembrar que a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre outras coisas, ela favorece o aumento dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, gorduras que obstruem as artérias.

A obesidade é ainda uma das grandes causas do diabetes tipo 2, caracterizado por um descontrole nos níveis de açúcar no sangue provocado pela incapacidade de o organismo produzir e utilizar a insulina para inserir a glicose no interior das células. Esse processo também favorece o surgimento de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso no qual a obesidade retroalimenta e potencializa o diabetes e o acúmulo de gordura no sangue. Tudo isso converge para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular.

Esses problemas são mais graves quando a ingestão excessiva de açúcar é associada a hábitos alimentares inadequados e à vida sedentária. Está aí uma combinação que eleva demais o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidentes vasculares cerebrais.



Sem dúvida, o açúcar torna sobremesas, biscoitos e bebidas mais saborosos. Também se relaciona sua ingestão à produção de serotonina, neurotransmissor associado à regulação do sono e do humor.

Porém, para desfrutar com saúde os seus agradáveis efeitos positivos, é preciso consumi-lo com moderação e bom senso, além de manter hábitos equilibrados de alimentação. O exagero pode ser muito amargo para o coração.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/acucar-em-excesso-pode-ser-amargo-para-o-coracao/ - Por Regina Helena Pereira, nutricionista - Foto: Fábio Castelo/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

14 formas de baixar o colesterol

A substância é essencial para o organismo, mas fora de controle é fator de risco para problemas. Conheça os hábitos que derrubam as taxas

Colesterol. Esse nome provoca calafrios em muita gente. E em você? Com o passar dos anos e diante de novos estudos, aquele que é encarado como o principal fator de risco para problemas cardiovasculares ganhou alguns minutos para se justificar. Por um tempo, buscou-se tiranizar o LDL, “o mau”, e glorificar o HDL, “o bom”. Agora, especialistas lutam para acabar com esse estigma, mostrando que tudo depende do equilíbrio. Nem vilão nem mocinho, o colesterol descontrolado traz malefícios à saúde. No entanto, o bom funcionamento de nosso organismo também depende dele.

O colesterol é um tipo de gordura essencial para nosso corpo com duas funções principais: ele faz parte da estrutura de todas as células e participa da síntese dos hormônios sexuais. Para além dos benefícios, o problema é quando há excesso da substância no sangue, o que aumenta a chance de acúmulo de placas de gordura nas artérias e, consequentemente, eleva as chances de infarto e derrame.

Mas os especialistas reforçam que não há um colesterol bom e outro ruim. “Como ele não pode andar livre no sangue, é carregado por lipoproteínas (LDL e HDL)”, explica o cardiologista José Rocha Faria, professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Contudo, enquanto o LDL pode ficar acumulado nas artérias, o HDL é capaz de carregar o excesso de colesterol para o fígado, onde ele é sintetizado e eliminado do organismo. “É preciso haver um equilíbrio entre os dois”, pondera a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR).

Sinal de alerta
Do ponto de vista médico, todo LDL acima de 160 mg de gordura em cada mililitro de sangue é considerado elevado e o ideal é que o HDL seja superior a 45. No entanto, do ponto de vista nutricional, o sinal de alerta pode ser ligado a partir de limites, que podem variar de acordo com cada indivíduo. Para controlar o colesterol, a prática de atividades físicas e a ingestão de uma dieta rica em fibras com pouca gordura – já que ela é absorvida pelo organismo e vai direto para o sangue – são orientações frequentes e que devem caminhar juntas. Confira aseguir 14 dicas elencadas pela VivaSaúde em conjunto com os especialistas, que você pode adotar no dia a dia, sem recorrer a medicamentos,e que ajudarão a reduzir ou aumentar os níveis de colesterol HDL e LDL, mantendo-os na linha.

1. Acelere o ritmo
Qualquer atividade física é bem-vinda para o controle do colesterol. Praticar atividades aeróbias de três a quatro vezes durante a semana, por 30 minutos, é um grande avanço. O educador físico César Ribeiro (PR) explica que a queima calórica provocada pelo exercício atua diretamente na redução do colesterol LDL e aumento do HDL. O ideal é manter os batimentos cardíacos entre 138 e 150 por minuto. Para não perder tempo, vale praticar caminhada ou subir e descer escadas.

2. Turbine os músculos
Para queimar mais calorias, Ribeiro aconselha intercalar ao longo da semana três treinos musculares de 40 minutos. O ideal é que você mantenha os batimentos cardíacos entre 122 e 138 ao longo de toda a atividade. O circuito funcional seria o exercício mais indicado, já que intercala trabalhos musculares com atividades aeróbias.

3. Aposte no prazer
Para fugir da obrigação e continuar a se exercitar fora da rotina, procure praticar algum esporte como hobby de uma a duas vezes por semana. Trabalhar o corpo de forma prazerosa mantém oritmo de exercícios e também ajuda na queima calórica. “O ideal é que esse tipo de atividade não seja praticada em dias consecutivos para não se tornar lesiva”, considera o educador físico Ribeiro.

4. Atenção aos frutos do mar
Eles são pequenos e podem parecer saudáveis, mas têm em sua composição uma grande quantidade de gordura saturada. O alerta é para camarão, lula, mariscos, caranguejos e outros frutos do mar. “Nenhum alimento é proibido desde que a gente saiba evitar e comer uma quantidade moderada. Nesse caso, a melhor opção seria pelo peixe mesmo”, orienta Alessandra. A porção adequada de camarões grandes em uma refeição seria de cinco unidades.

5. Prefira carnes magras
Em vez de colocar no prato aqueles cortes de carne com grande concentração de gordura ou com ela aparente, como picanha, costela e cupim, escolha os pedaços considerados magros: alcatra, patinho, coxão mole, filet-mignon. Para melhorar ainda mais na escolha, incluir na dieta o consumo de peito de frango sem pele e peixes de pequeno porte, entre eles o atum, a sardinha e a tainha seria o mais indicado para ingerir menos gordura.
6. Evite as frituras
Pelo excesso de gordura que esse processo de cozimento agrega aos alimentos, a nutricionista funcional Alessandra Sguario (PR) sugere que qualquer tipo de fritura seja evitado para que não eleve o nível de colesterol LDL no sangue. Ela lembra que temos outras opções de preparo de alimentos que podem ser adotadas com facilidade na cozinha: assados, grelhados e cozidos.

7. Troque o integral pelo desnatado
Ao consumir leite e derivados, a orientação é deixar os produtos integrais de lado e optar pelas versões zero, light ou desnatadas. Entre os queijos, os brancos, como cottage, ricota e frescal, são os com menor quantidade de gordura.

8. Aumente a ingestão de fibras
As fibras fazem com que o intestino absorva menos gordura e também contribuem com a saúde do fígado, aumentando a excreção de sais biliares, por onde o colesterol é eliminado. Não devem ficar de fora da dieta farelo de aveia, farinha de linhaça, farinha de berinjela, saladas verdes e legumes crus, já que, quando cozidos, perdem fibras e nutrientes. Para aumentar a ingestão de fibras, também vale dar preferência a alimentos integrais, como pão, arroz e biscoito.

9. Coma mais frutas
Use e abuse das frutas e, quando puder comê-las com casca, melhor. É nessa parte que está a maior concentração de fibras. “Vale qualquer fruta: maçã, pêssego, pera ... Mesmo o abacate pode ser consumido. Ele é rico em fitoesterol, que ajuda a controlar o colesterol. Mas não se deve consumir mais que uma unidade por dia”, comenta Alessandra.

10. Nada de gordura trans!
Presente em alimentos industrializados, como bolacha recheada, salgadinho e congelados, a gordura trans deve ser abolida da dieta. “É preciso prestar atenção no rótulo. Se tiver qualquer quantidade de gordura trans, procure outro alimento. Não tem tolerância”, sacramenta Alessandra. A nutricionista explica que a gordura trans é produzida a partir de um processo químico e tem um grande poder de fixação para se armazenar nas artérias.

11. Acerte na lista de compras
A nutricionista funcional Alessandra Sguario indica outros alimentos que também podem fazer parte da dieta com o intuito de controlar o colesterol. Estão na lista 30 g diárias de chocolate amargo com pelo menos 65% de cacau e três a quatro xícaras de chá verde por dia. Os dois alimentos têm função antioxidante e atuam no organismo de forma parecida com as fibras. Outra indicação é ingerir 30 g de oleaginosas – nozes, amêndoas, castanhas – todos os dias.

12. Acrescente azeite
O azeite de oliva extravirgem é uma gordura monoinsaturada que contribui com a redução do colesterol LDL e com o aumento do colesterol HDL no sangue. O ideal é optar pelo produto engarrafado em vidro escuro e com acidez de até 0,5. A quantidade indicada é uma colher (sopa) por refeição, sem levá-lo ao fogo. Outra dica é: ao cozinhar, optar sempre por óleos vegetais em vez de gordura animal.
13. Comprometa-se
Modificar hábitos alimentares e incluir atividades físicas na rotina exigem uma dose de comprometimento da nossa parte. É preciso estar disposto a abrir mão de certos alimentos e saber esperar pelos resultados, que podem aparecer entre três semanas e três meses. “A determinação do paciente em mudar a alimentação é primordial. É preciso ter a consciência de que a mudança é necessária”, afirma Alessandra.

14. Fique de olho na família
Se você tem índice de colesterol LDL elevado, é importante conhecer o histórico familiar para descobrir se pode haver algum fator genético relacionado a isso. Em caso positivo, o cardiologista José Rocha Faria recomenda que seja feito exame de sangue uma vez ao ano para que a situação seja monitorada preventivamente. A mesma orientação é dada a idosos e pessoas com dieta inadequada, com grande ingestão de gordura. Para aqueles que não se enquadram nessas situações o exame pode ser feito a cada dois ou três anos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/14-formas-de-baixar-o-colesterol/5562/ - Texto Jorge Olavo / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Como reduzir o colesterol ruim sem remédios

O acúmulo do LDL nas veias e artérias é resultado, entre outros fatores, da alimentação inadequada e do sedentarismo

Você sabia que as doenças do coração são a causa número 1 de mortes no Brasil e no mundo? O dado é da Organização Mundial da Saúde (OMS). É neste contexto que o assunto “colesterol” merece total atenção.

Ele não deve ser tratado como um grande “vilão”, mas é preciso controlar o índice desse tipo de gordura presente no sangue, pois, quando em níveis elevados, ele aumenta o risco de doenças cardiovasculares (principalmente infarto e derrame).

José Alves Lara, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), destaca que o colesterol é uma substância lipídica produzida no fígado. “É a base para a fabricação de hormônios, DNA e membranas celulares, inclusive do cérebro”.

Ou seja, colesterol é um composto que possui funções no organismo humano, porém, sua elevação ou o desequilíbrio de suas frações geram malefícios à saúde.

O problema ocorre quando há acúmulo do LDL (conhecido como mau colesterol) nas veias e artérias do corpo. Isto é resultado, entre outros fatores, de uma alimentação inadequada e do sedentarismo, além de fatores como tabagismo, álcool, obesidade.

É preciso entender que, para ser transportado pelo sangue, o colesterol depende de veículos (chamados de lipoproteínas). A s principais lipoproteínas são: LDL–colesterol e a HDL – colesterol. Quando existe excesso de LDL no organismo, acaba ocorrendo o depósito desse excesso na parede das artérias, o que dificulta a circulação sanguínea, podendo levar ao entupimento da artéria e a complicações cardiovasculares.

Apesar dos milhares de trabalhos científicos em décadas (mostrando a relação do aumento do colesterol com o aumento do risco de doenças cardiovasculares), ainda perdemos vidas, apesar das informações bem esclarecidas oferecidas a todas as camadas sociais”, comenta Lara.

Porém, a boa notícia é que existem medidas relativamente simples que contribuem para o controle e manutenção dos níveis de LDL-colesterol (“colesterol ruim”). Abaixo você confere quais são elas e pode esclarecer suas principais dúvidas sobre o assunto.

4 formas de reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom
1. Alimentação equilibrada
Christiane Vitola, nutricionista funcional, lembra que uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis são a melhor forma de se reduzir o LDL-colesterol, conhecido como colesterol “ruim” e aumentar o HDL-colesterol, conhecido como colesterol “bom”.
“Há fatores não modificáveis, relacionados aos níveis de colesterol, tais como genética, condições hereditárias (Hiperlipidemia Familiar) e idade, que necessitam de um acompanhamento com profissionais de saúde para melhor terapia”, ressalta a nutricionista.
Porém, quando o foco é alimentação especificamente, algumas orientações são muito importantes, de acordo com Christiane:
Priorizar o consumo de alimentos com baixos teores de gorduras saturadas, como carnes magras, leites e laticínios desnatados;
Ter um consumo regular de alimentos fontes de fibras, como grãos e cereais integrais, frutas e hortaliças. “Essas mudanças contribuem com a manutenção dos níveis de colesterol no sangue”, diz a nutricionista.
Fitoesteróis, presentes em menores quantidades em alimentos de origem vegetal, como óleo de soja, frutas e hortaliças, e em maior quantidade em alimentos adicionados dessa substância, como cremes vegetais, podem contribuir com a redução dos níveis do LDL-colesterol. “Seu consumo deve ser associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, destaca Christiane.
2. Atividade física
Não há como fugir: a prática de atividade física é fundamental também quando o assunto é controle dos níveis de colesterol.
“A prática de atividades físicas regular contribui com o aumento dos níveis de HDL-colesterol, sendo um coadjuvante na manutenção dos níveis de colesterol”, diz Christiane.
Vale destacar ainda que praticar atividades físicas e seguir uma alimentação equilibrada são os fatores essenciais para baixar o peso, quando necessário.”Baixar o peso diminui o LDL e também os triglicerídeos”, comenta o médico nutrólogo Lara.
3. Consultas regulares
Outro hábito fundamental é estar atenta à saúde de uma forma geral, fazendo os exames periódicos e realizando consultas regulares ao cardiologista.
Prevenção é sempre o melhor caminho. Dessa forma, sendo comprovado o aumento do LDL, por exemplo, o médico indicará o tratamento adequado para cada caso.
4. Não fumar
Ainda dentro da ideia de ter bons hábitos, largar o cigarro (no caso de quem fuma) é muito importante. Christiane destaca que o cigarro é responsável pela diminuição da espessura dos vasos sanguíneos, “reduz a concentração de oxigênio no sangue, gerando um ritmo cardíaco anormal, aumentando a reação inflamatória do corpo e favorecendo o aparecimento de placas de gordura nas artérias”.

Causas do aumento do colesterol “ruim”
Lara lembra que o aumento do LDL (ou “mau colesterol”) decorre da somatória de diferentes atitudes. “Dieta, exercícios, modificam em aproximadamente 15% a produção do colesterol total, já que os 85% restantes dependem da fabricação endógena pelo próprio fígado. Existem as dislipidemias genéticas, onde a dieta e mesmo os medicamentos não conseguem controlar os altos níveis de gordura”, diz.
O médico nutrólogo destaca que a utilização de gordura saturada (animal) e trans (hidrogenada) também tem grande influência.
Dessa forma, em resumo, podem ser destacadas como principais causas do colesterol elevado:
Alimentação inadequada (principalmente com o consumo excessivo de gordura saturada e trans);
Sedentarismo;
Condições hereditárias;
Fumo;
Etnia;
Idade.

Diferenças entre HDL, LDL, VLDL
Lara explica que HDL é a fração do colesterol total que protege o endotélio vascular.
“O LDL ou mau colesterol, também chamado de baixa densidade, é o que se adere no endotélio provocando inflamações e trombos e, logo, infartos e derrames”, acrescenta o médico.
“O VLDL é uma partícula grande que eleva a concentração de triglicerídeos; dependentes da ingestão de açúcares, óleo de cozinha, álcool etc.”, explica Lara.
Vale lembrar que o colesterol é transportado pelo corpo por proteínas e essa combinação é chamada lipoproteína. A lipoproteína de alta-densidade (HDL) é aquela considerada boa para o coração. Carrega colesterol das artérias para o fígado, onde é eliminada. Assim é chamada popularmente de “colesterol bom”.
Já a lipoproteína de baixa-densidade (LDL) é considerada ruim para o coração, pois carrega colesterol do fígado para os tecidos do corpo. E, assim, se houver muito “colesterol ruim” no corpo, ele tende a se acumular nas células e nas artérias.

Níveis saudáveis de colesterol
José Alves Lara destaca que os níveis recomendados são: até 200 mg /dl no adulto. LDL até 130mg/dl e HDL superior a 60mg/dl. Os triglicérides devem ficar até 150mg/dl.




Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/colesterol/ - por Tais Romanelli - Foto: Getty Images - Imagem: Dicas de Mulher

quarta-feira, 16 de abril de 2014

13 alimentos que controlam o colesterol alto

Esta turma equilibra as taxas e mantém longe as doenças do coração

A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. "A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Aveia
Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). "A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Oleaginosas
Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.

Chocolate amargo
O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.

Azeite
É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.

Alcachofra
Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. "Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas", explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Laranja
Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.

Vinho
 A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. "A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária", diz Ana Maria.

Linhaça
A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.

Canela
Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.

Soja
Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: "ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.

Açaí
Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. "O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta", sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.

Chá
Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/11722-13-alimentos-que-controlam-o-colesterol-alto

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Conheça nove dicas para controlar o colesterol alto

Praticar exercícios, consumir fitoesteróis e chá-mate ajuda a equilibrar taxas

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto, e doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo. Isso porque, quando está descontrolado, o colesterol se deposita nas artérias ajudando a formar placas de gordura nessas estruturas, provocando o endurecimento dos vasos (aterosclerose). Além disso, o acúmulo cada vez maior de gordura também obstrui as artérias e vasos, levando ao aumento da pressão arterial, o que pode levar a derrames e afetar o funcionamento do coração.

O nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, explica que de 70 e 80% de todo o colesterol que precisamos é produzido pelo nosso corpo, e que apenas o restante dessa porcentagem vem da alimentação. Por isso algumas pessoas que levam uma vida muito saudável ainda sim apresentam altas taxas dessa substância e precisam de acompanhamento profissional. No entanto, muitas pessoas conseguem controlar o colesterol apenas fazendo mudanças em seu estilo de vida. Mas o que é o "colesterol alto" que todos falam?

Existem dois tipos de colesterol: o LDL, que é o colesterol de baixa densidade, cuja função é levar a gordura do fígado para os tecidos; e o HDL, que é o colesterol de alta densidade, cuja função é retirar o excesso de LDL dos tecidos e levá-los ao fígado, evitando que ele se acumule nas paredes das artérias. Para cada três moléculas de colesterol LDL é necessária apenas uma de HDL para transportá-las, e por isso os níveis saudáveis de colesterol funcionam de forma proporcional - para inibir o acúmulo de gordura nas artérias, é necessário evitar altas taxas de LDL e os níveis baixos de HDL. As quantidades recomendadas de colesterol são de 100 mg por decilitro de sangue para o LDL e 40 mg ou mais por decilitro para o HDL, sendo que o colesterol total deve estar abaixo dos 200 mg/dl. Confira aqui o passo a passo campeão para livrar seu organismo desse mal: 

Reduzir a gordura saturada do cardápio
Todos os alimentos que têm gordura saturada possuem colesterol, devendo portando ser consumidos nas proporções adequadas para uma dieta saudável. De acordo com o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, nossa alimentação deve conter no máximo 300 mg de colesterol por dia para mantermos os níveis equilibrados. A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados. "Não existe colesterol em alimentos de origem vegetal, e por isso eles não representam uma ameaça", ressalta o nutrólogo José Ernesto dos Santos, da Associação Brasileira de Nutrologia. Embutidos como salame, mortadela e presunto também são ricos em colesterol. Os peixes e cortes magros de frango, sem pele, são bons substitutos, já que não tem tanta gordura. Opte por comer carne vermelha apenas duas vezes por semana e prefira os cortes mais magros, como patinho, maminha e músculo. Trocar os queijos gordurosos, como provolone e mussarela, por versões mais magras, como cottage, também ajudam na redução do colesterol proveniente da dieta.  

Invista em fitoesteróis
Os fitoesteróis são substâncias antioxidantes encontradas na natureza em fontes vegetais, mas alguns itens da indústria alimentícia já são enriquecidos com este componente. O colesterol e os fitoesteróis tem como semelhança sua estrutura química. As duas substâncias competem uma com a outra para serem absorvidas pelo intestino, e a consequência disso é que menos colesterol será absorvido pelo organismo. "Além disto, o fitoesterol altera a solubilidade do colesterol no intestino, fator que também diminui sua absorção", explica o nutricionista Israel Adolfo. A ingestão de 2,5 a 3 g/dia de fitosterois reduz a colesterolemia (nível de colesterol no sangue) em cerca de 10 a 12%. Boas fontes de fitoesteróis são os óleos vegetais crus, nozes, feijão, legumes, verduras e alimentos enriquecidos, como creme vegetal e iogurtes.  

Consuma mais ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3 possuem propriedades anti-inflamatórias, antitrombóticas e antirreumáticas, que atuam reduzindo a concentração dos lipídeos do sangue, favorecendo a vasodilatação. O ômega-3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade dos vasos sanguíneos, afastando o risco de doenças como infarto, hipertensão, aterosclerose e derrames. Além disso, esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Ele também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue. "Além disso, o organismo utiliza o ômega 3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos", explica a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci. Boas fontes de ômega 3 são peixes como salmão, truta e atum, e alimentos como linhaça, nozes, óleo de canola, rúcula e milho. Além disso, existem hoje em dia alimentos enriquecidos nesse nutriente, como o creme vegetal.  

Equilibre o consumo de ácidos graxos ômega 3 e 6
O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado que possui funções específicas no organismo, como no auxilio à cicatrização, diminuição do colesterol LDL e ainda ajuda a aumentar a queima de gordura corporal. Suas principais fontes são as carnes, ovos, leite, oleaginosas e óleos vegetais. No entanto, os ômegas 3 e 6 precisam estar em equilíbrio no organismo para tirarmos melhor proveito deles - isso porque altos níveis de ômega 6 no sangue causam o efeito contrário, levando ao acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e aumento do risco de doenças cardiovasculares. "O que mudou tão drasticamente a proporção entre essas gorduras na alimentação ocidental foi o alto consumo de óleos poli-insaturados, produtos refinados e carne de gado, peixe e frango criados com ração", explica o nutrólogo Wilson Rondó, de São Paulo. Segundo o especialista, as rações ricas em grãos, como a soja, apresentam alto teor de ômega 6. Dessa forma, os animais que são alimentados com esse tipo de ração acabam apresentando uma quantidade maior do nutriente. Uma medida para reduzir o consumo de ômega 6 proveniente das proteínas animais é priorizar o consumo de carnes, aves e peixes orgânicos. A relação ideal entre esses ácidos graxos é de um para um, sendo um limite máximo de um ômega 3 para quatro ômega 6. "Quando em equilíbrio, o ômega 6 previne o aumento de células gordurosas, diminui o colesterol e triglicérides e reduz a resistência à insulina", afirma o nutrólogo. No entanto, o ômega 6 não é um vilão e seu consumo não deve ser cortado da dieta - pelo contrário, deve ser estimulado seu consumo da forma adequada, de preferência acompanhado de uma boa fonte de ômega 3.

Praticar exercícios
Fazer atividades físicas regularmente é a maneira mais eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL) - principalmente se forem aeróbicas, com a caminhada e a corrida. Os exercícios funcionam como um importante anti-inflamatório do corpo, impedindo que as moléculas de colesterol bom sofram oxidação. Além disso, o condicionamento físico e cardiorrespiratório gerado pela atividade física faz com que nosso coração fique mais forte, impedindo uma sobrecarga com atividade simples, facilitando o controle de pressão, colesterol e peso.  

Consumir mais fibras
As fibras diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. De acordo com o nutricionista Israel, a fibra se liga ao colesterol e impede sua absorção, por isso ajuda no controle das taxas. "Até certo ponto os níveis de colesterol podem ser administrados com o consumo de fibras, sendo que a recomendação para uma dieta equilibrada é de 400 g de fibra por dia", diz. Entre as fontes de fibras, há um destaque especial para a aveia, que é rica em substâncias chamadas beta-glucanas. Quando comemos o cereal, as beta-glucanas formam um espécie de gel durante o processo de digestão, e o colesterol ficam mais tempo "preso" nesse gel, para depois ser absorvidos. O consumo regular de aveia, especialmente na forma de farelo, pode diminuir em até 10% o colesterol alto. Além da aveia, enriqueça sua dieta com alimentos integrais e consuma frutas com a casca, como a maçã, a pera, a uva, sempre que possível.  

Consumir mais azeite de oliva
Chamado de "ouro líquido" pelos mediterrâneos, o azeite de oliva está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer combater o colesterol descontrolado e, por consequência, zelar pela saúde do coração. Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Barcelona e publicada noNew England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite extravirgem, castanhas, peixes vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares. O azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL). "Isso ocorre graças a presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas e vitamina E no alimento", explica o nutrólogo Wilson Rondó. Além dele, outras fontes de gorduras monoinsaturadas são o óleo de canola e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas. 

Aceita uma xícara de chá?
A dupla chá verde e chá-mate é uma ótima aliada no controle do colesterol. O chá verde contém flavonoides, antioxidantes que ajudam a prevenir a inflamação dos vasos sanguíneos provocada pelas taxas de colesterol em desequilíbrio. Quanto ao chá mate, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou que consumir três doses diárias de aproximadamente 300 ml (quase 1 litro por dia) da bebida diminui em 13% as taxas de colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL. Segundo os especialistas, isso acontece porque o chá-mate possui alcaloides e glicídios, substâncias capazes de interagir com os ácidos biliares e reduzir a absorção de colesterol.  

Largar o cigarro
As substâncias nocivas presentes no cigarro potencializam a oxidação das partículas de colesterol, desencadeando inflamações nas artérias que podem levar à formação de placas de gordura, entupindo os vasos. No caso de quem já tem o colesterol alto, o tabaco potencializa ainda mais esse processo. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.  

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16669-conheca-nove-dicas-para-controlar-o-colesterol-alto - POR CAROLINA SERPEJANTE

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ser competitivo é bom ou ruim para a saúde mental do adolescente?


A resposta é: ambos. Mas depende de como se faz isso. Competir para vencer se mostrou ruim para as relações sociais das meninas e também está ligado ao aumento dos níveis de sentimentos depressivos, mas em níveis menores daqueles vistos nos meninos. Já competir para se superar mostrou benefícios para ambos os sexos.

O estudo, conduzido por David Hibbard, da Universidade Estadual da Califórnia, e Duane Buhmester, da Universidade do Texas, ambas nos EUA, mostrou a influência da competitividade no bem-estar psicológico e nas interações sociais em adolescentes. Os resultados foram publicados no periódico Sex Roles.
A competitividade se mostrou tanto uma virtude quanto um vício. A vitória de uma pessoa pode ser a perda de outro alguém. Quando levada muito a sério, o sentimento que prevalece é de egoísmo (se achar melhor que os outros). Consequentemente, a competitividade pode levar a sérios problemas de sociabilidade ou emocionais, com consequências diferentes em meninos e meninas.
Mas as implicações da competitividade, tanto para homens quanto para mulheres, na adolescência – uma época de formação da própria identidade – envolve diversos níveis de ambição e competição com os pares e ainda não foram muito estudadas. E é bom lembrar que paralelamente a tudo isso há o desenvolvimento dos círculos de amizade com maior nível de comprometimento e o início dos relacionamentos afetivos.
Dominar e se isolar?
Hibbard e Buhmester analisaram os efeitos desses dois tipos de competitividade no desenvolvimento psicológico e social dos adolescentes: a competição para vencer, ou seja, dominar ou ser melhor que os outros, e a competição para se superar, onde há metas pessoais a serem alcançadas.
Para o estudo os pesquisadores entrevistaram mais de cem adolescentes cursando os últimos anos do ensino médio, assim como seus pais e amigos. Além disso, foram observados fatores como autoestima, sintomas depressivos, solidão, nível de agressividade, qualidade dos relacionamentos interpessoais e desempenho acadêmico.
O que eles observaram foi que as meninas que competiam para vencer tinham maiores níveis de depressão e sentimento de solidão, assim como círculos de amizades menores. Competir para se superar, em compensação, se mostrou ser positivo para a autoestima e para diminuir os níveis de depressão em ambos os sexos.
Os pesquisadores concluem que o sentimento de competição é algo que pode ser ambivalente: de um lado ter objetivos pessoais e procurar superá-los é extremamente positivo; de outro, a competição vista como modo de se destacar em detrimento de outros indivíduos parece ter grande impacto socioemocional, especialmente para as meninas, aumentando o isolamento e os riscos para o desenvolvimento de transtornos depressivos.

Fonte: UOL - com informações do Springer’s Sex Roles

terça-feira, 23 de março de 2010

Exercício físico, bom ou ruim?

Quando ligamos a TV, lemos qualquer revista ou conversamos na esquina escutamos: “pratique esporte ou pratique exercícios físicos!”. E, atualmente isto parece ser uma ordem, muito boa por sinal, mas que merece algumas restrições. É preciso tomar muito cuidado para que algo que seja teoricamente benéfico para nossa saúde confirme-se na prática.

Primeiramente é importante definir o que é atividade física e o que é exercício físico. Atividade Física é todo movimento que fazemos onde o gasto energético seja maior que o repouso, cortar grama ou passear com o cachorro, por exemplo.

E exercício físico é uma atividade planejada, estruturada e doseficada para que o indivíduo pratique voluntariamente. Então você que é leigo e que está tomando consciência de que realmente movimentar-se é uma necessidade para ter saúde, cuidado com o: PRATIQUE EXERCÍCIOS FÍSICOS. Sim, você dirá pratico, mas, quais exercícios devo fazer? Quando? Onde? E de que forma?

Fundamental que entendamos que o Exercício Físico só trará seus benefícios a Saúde do indivíduo se tiver alguns detalhes importantes seguidos a risca. Em primeiro lugar somente deve praticar exercícios físicos quem sente-se bem e saudável. Se você já é adulto deve ter o aval de um médico.

Depois disto importante que você seja orientado por um professor de Educação Física, que atualize-se constantemente. Desde uma simples caminhada são necessários cuidados para que tornem esta atividade benéfica.

Cada indivíduo é único no mundo e atividades que são agradáveis para uns não as são para outros, esforços insignificantes para uns são esforços extenuantes para outros, esportes individuais muito monótonos para uns são a busca do auto-conhecimento para outros. Então está começando a ficar claro que um dos segredos para o Exercício proporcionar mudanças positivas no organismo e na mente do indivíduo é a dosagem individual deste.

As recomendações básicas que já são testadas, comprovadas e aceitas pela comunidade científica quanto ao Exercício Físico são as seguintes:

Frequência: o exercício físico não deve ser realizado esporadicamente, e sim, no mínimo 3 vezes por semana. De 4 a 5 vezes é o que mais se recomenda atualmente, porém quanto maior o número de vezes por semana (5, 6 ou até 7!) maior é o risco de lesões por esforços repetitivos.

Pessoalmente acredito que devido ao enorme tempo que ficamos sem fazer grandes gastos de energia durante o dia deveríamos fazer exercícios todos os dias, mas se isto ocorrer, não deveríamos realizar sempre o mesmo tipo de atividade sobre o risco de sobrecarregar e desgastar precocemente as estruturas do corpo.

Tempo: no mínimo 30 minutos por dia, e este tempo pode ser numa única sessão ou em duas de 15 minutos.

Intervalo: realizar exercícios com mais de 72 horas (3 dias) de intervalo é no mínimo ficar estagnado. O organismo estará na mesma condição anterior na próxima sessão de treino. E, assim como intervalos muito grandes, os intervalos pequenos (treinar mais de uma vez no mesmo dia) não são adequados para o indivíduo que busca no exercício investir na sua Saúde.

Vale lembrar que são nos intervalos que nosso corpo se adapta aos esforços que foi submetido. Uma alimentação equilibrada, com boa hidratação e sono suficiente são ótimos companheiros dos exercícios, fazendo com que aproveitemos ao máximo o que eles nos oferecem.

Intensidade: podemos fazer apenas 15 minutos de corrida, mas correr tão rapidamente que no dia seguinte mal levantamos da cama de tantas dores nas pernas. Ou podemos jogar 2 horas de futebol onde na posição que escolhemos (goleiro, por exemplo), não nos desgastemos tanto. A intensidade do exercício tem a ver com o quando difícil para mim é realizá-lo. E aqui uma das grandes chaves para descobrir o que é bom para você é aprender a perceber as respostas que meu corpo lhe manda.

Normalmente é mais difícil ao indivíduo saber dizer, eu devo ir mais devagar, ou para que 50 repetições se na 25ª eu já estou sentindo dores? As dores são alertas que o organismo nos manda para dizer-nos que algo não está bem com ele. Quem pretende realizar exercícios para melhorar ou manter sua saúde não deveria sentir dores. Atletas sim, mas eles precisam chegar aos seus limites máximos, inclusive muitos atletas não tem saúde em virtude destas sobrecargas enormes que são submetidos.

Tipo de atividade: para alguém que aprendeu na infância e na escola a gostar de movimentos não ser difícil incorporal aos seus hábitos de vida o movimento mais intenso. Mas para quem já faz tempo que não exercita-se, sempre foi deixado de lado, por ser “ruim de bola” e ainda ganhou vários quilos nos últimos anos, não é nada fácil iniciar. E sair correndo por ai no mínimo, imprudência. Neste item vale apenas um conselho, procure ter mais de um tipo de atividade como preferida, desde caminhar, dançar, pedalar, fazer uma aula de ginástica, ou praticar um esporte.

Você tem que sentir prazer nesta atividade. Aprenda a gostar de movimentar-se. Aprenda a perceber aquelas mudanças sutis que vão ocorrendo como dormir melhor, poder concentrar-se mais no trabalho, conversar com pessoas diferentes, fazer amizades, acordar mais disposto, estar mais animado e alegre, enfim perceba o que você está ganhando além de músculos e ossos mais fortes.

Finalizando, nosso corpo foi projetado para os movimentos e não é somente capaz de realizá-los com perfeição, mas precisa deles para manter-se saudável. Então, escolha algo que você divirta-se e sinta-se bem, inicie sem pressa, o importante não é começar a todo vapor, o importante é começar.

E após começar, para ter a certeza que o Exercício Físico está sendo ótimo para você necessário dosá-lo de forma adequada as suas condições atuais, o que um Profissional de Educação Física é capaz de fazer através de testes, percepção, experiência e troca de idéias.

Coloque seu nome na sua “agenda” encontre tempo para investir em si mesmo e pratique regularmente Exercícios Físicos.


Dr. Aluízio – Site médico