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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Quem vai à academia é 14 vezes mais ativo do que os sedentários

Quem vai à academia é 14 vezes mais ativo do que os sedentários

Estudo americano também aponta que frequentadores desses ambientes têm 10 vezes mais chance de fazer exercícios que fortalecem os músculos

Se você ainda está empurrando com a barriga a resolução de ano novo de começar a fazer academia, hora de colocar essa meta em prática. E é a ciência que está falando. Um estudo publicado em janeiro de 2017 na revista científica PLOS ONE mostra que pessoas que frequentam academia se exercitam mais e têm uma saúde cardiovascular melhor.

“Mas isso é óbvio!”, você deve estar pensando. Não é bem assim! Os resultados impressionaram o time de cientistas da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. “Os membros de academia eram 14 vezes mais ativos aerobicamente do que aqueles que não frequentavam esses ambientes e 10 vezes mais propensos a seguir as diretrizes de fortalecimento muscular, independentemente de idade e peso”, afirma Duck-chul Lee, um dos autores da investigação.

Participaram do levantamento 405 homens e mulheres com idades entre 30 e 64 anos. Os experts notaram que 75% dos voluntários que costumavam ir à academia cumpriam a recomendação de praticar 150 minutos semanais de atividade física aeróbica moderada ou 75 minutos de exercícios aeróbicos intensos. A maioria dos participantes, aliás, superava essas metas – eles faziam 300 minutos ou mais de bike, corrida ou algum outro tipo de treino cardiorrespiratório. Isso representava quase seis horas a mais de atividade do que aqueles que não iam aos ambientes fitness.

Outra constatação dos pesquisadores americanos foi que os ratos de academia não levavam uma vida ativa só entre os aparelhos – no dia a dia também. Daí porque eles apresentavam, entre outras coisas, menos risco de se tornar obesos, menor circunferência abdominal e melhor saúde cardiovascular. “Ao frequentar uma academia de qualidade, o novo praticante vai estar rodeado de pessoas que pensam igual a ele e ter acesso a profissionais que podem ajudá-lo a ser bem-sucedido”, analisa Warren Franke, coautor do estudo.

Inclusive, os pesquisadores indicam que as empresas incentivem seus funcionários a se matricularem nesses lugares ou até que as companhias se vinculem a redes de academia. Segundo Greg Welk, isso fará com que a saúde das pessoas melhore e, para a empresa, reduzam as faltas por problemas de saúde.

Ah! Se você não tem acesso a uma academia, não se preocupe. Vale, sim, pedalar para o trabalho ou fazer uma caminhada no parque. No fim, o que importa é não ficar parada!


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/fitness/quem-vai-a-academia-e-14-vezes-mais-ativo-do-que-os-sedentarios/ - Por Redação Boa Forma - Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 1 de novembro de 2016

As Olimpíadas deixaram os brasileiros menos sedentários?

Especialistas debatem se a realização de um megaevento esportivo como a Olimpíada do Rio de fato estimula a população brasileira a se tornar mais ativa

Desde que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede da 31ª edição dos Jogos Olímpicos, em 2009, as autoridades não se cansam de discursar sobre as suas heranças positivas para a infra-estrutura, o turismo, a mobilidade urbana e a promoção de saúde. Mas será que uma competição desse porte fomenta um cotidiano mais ativo entre os cidadãos?

Bem, os números das últimas Olimpíadas sugerem que não. Apesar de ter como lema “Inspirar uma Geração”, a de Londres (2012) não alcançou seu objetivo inicial. Em 2005, quando a capital britânica foi escolhida para receber o evento, os organizadores estipularam uma meta ambiciosa: motivar 2 milhões de sedentários a se mexer ao menos 30 minutos por dia, três vezes na semana. Passados dois anos, baixaram o sarrafo para 1 milhão. E nem assim saíram vitoriosos. De 2005 a 2010, 123 mil ingleses se engajaram no projeto. No mesmo período, o número de inativos aumentou em quase 300 mil.

“Se você incentiva o esporte profissional, corre o risco de desestimular o amador”, avalia o médico Marcelo Demarzo, da Universidade Federal de São Paulo, que participou de uma pesquisa sobre o impacto da Olimpíada de Londres na taxa de atividade física da região. Segundo ele, o cidadão comum pode achar que não tem o talento nem o gás para se aventurar numa modalidade qualquer.


Os dados ingleses não são os únicos a contrariar a tese do legado olímpico. Um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, constata que o tempo dedicado à malhação por adultos daquele país não mudou muito após os Jogos de 2000, sediados lá – passou de 295 minutos semanais em 1999 para 303 em 2000. Outro trabalho, esse da Universidade de Kent, na Inglaterra, revela que o índice de movimentação na Grécia subiu 6% um ano antes da Olimpíada de Atenas (2004). Cinco anos depois, porém, despencou para abaixo do nível de 2003. “Os atletas podem até servir como modelos. Mas um torneio, por si só, não gera mudanças de hábito”, afirma a educadora física Doralice de Souza, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), coautora do artigo Legados de Megaeventos Esportivos: Considerações a Partir de uma Perspectiva Crítica. “O chamado efeito inspiração, quando ocorre, não dura e tende a afetar quem já se exercita”, completa.

No longo prazo, essencial mesmo é ampliar a malha cicloviária, revitalizar áreas de lazer, melhorar a segurança pública, abrir academias populares, valorizar aulas de educação física… “O investimento deve ser feito de maneira permanente, e não apenas às vésperas de uma competição”, diz o educador físico Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Esse foi o desejo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Há quatro anos, a delegação nacional terminou em um modesto 22º lugar, com três ouros, cinco pratas e nove bronzes. E não é apenas no esporte profissional que o Brasil está longe do pódio. Segundo o Observatório Global de Atividade Física (GoPA, na sigla em inglês), 72% da nossa população se mexe com alguma regularidade, o que nos põe na 40ª colocação desse ranking.

Vídeo: tudo sobre vôlei | Saúde nas Olimpíadas

Por outro lado, não pense que ostentar um histórico olímpico dourado — sinal de investimento no esporte de alto rendimento — é sinônimo de um povo afeito a pedaladas e caminhadas. Os Estados Unidos, recordistas em medalhas, com 2 399 no total, ocupam o mísero 46º lugar na lista do GoPA. Já o Nepal, que participou de 11 Olimpíadas sem nunca subir ao pódio, é a nação mais ativa do globo, com taxa de 96%. Tanto que só 4,1% das mortes registradas lá decorrem do sedentarismo, ante 13,2% do Brasil.

Apesar dos pesares, será que a Rio 2016 encorajará os brasileiros a saírem do marasmo? Os especialistas têm suas dúvidas. O presidente do Confef, Jorge Steinhilber, lembra que, desde 2007, quando a capital fluminense sediou os Jogos Pan-Americanos, o Brasil está em evidência no cenário esportivo. De lá pra cá, recebeu a Copa das Confederações e a Copa do Mundo – e nem por isso vimos mudanças sólidas. “Às vezes, esses torneios têm um efeito contrário ao desejado. A Olimpíada pode estimular indivíduos ativos a migrarem para a frente da TV, enquanto tomam cerveja e comem pipoca”, pondera.

Demarzo traz outra preocupação: episódios extraesportivos como o surto de zika, a queda da ciclovia na orla do Rio e até o conturbado momento político contribuiriam para a sensação de que a Cidade Maravilhosa não está pronta para hospedar os Jogos Olímpicos. Aí, em vez de se engajar na competição e talvez experimentar uma modalidade, o indivíduo pode pegar ojeriza dela. Nesse sentido, uma pesquisa do Datafolha indica que metade dos entrevistados é contra o evento e 63% acreditam que ele trará mais prejuízos do que vantagens.

Vídeo: tudo sobre ginástica artística | Saúde nas Olimpíadas

Mas o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, segue otimista. Na sua opinião, os preparativos para a Olimpíada já aumentaram os níveis de atividade física no município. Ele cita o programa Academia Carioca da Saúde, que, desde sua criação, em 2009, beneficiou mais de 93 mil indivíduos. “Dos inscritos, 96% controlaram a pressão, 80% perderam peso e 17% pararam de tomar remédios”, contabiliza. Só cabe ressaltar que o projeto não foi inspirado na Olimpíada e funciona paralelamente a ela.
Infraestrutura para todos?

Terminada a Rio 2016, várias das instalações estão previstas para ser abertas ao público. Mas isso nem sempre ocorre. De acordo com o Índice dos Estádios do Mundo (2012), do pesquisador Jens Alm, do Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte, todo grande campeonato gera seus elefantes brancos. Ele analisou 75 arenas de 20 países erguidas entre 1996 e 2010 para sediar Copas do Mundo de futebol, Olimpíadas e por aí vai. Então concluiu que a maior parte foi abandonada ou é subutilizada. Qual a razão? Na maioria dos casos, elas almejavam satisfazer as demandas dos organizadores e não do povo.

Vamos, então, às promessas dos governantes sobre o assunto: um pedaço do Complexo Esportivo de Deodoro, o segundo maior polo de competições dos Jogos, será transformado no Parque Radical, tornando-se a segunda maior área de lazer da cidade. Já a Arena Carioca 3, que integra o Parque Olímpico da Barra, vai virar o Ginásio Olímpico Experimental, uma escola com método de ensino voltado para a prática esportiva e que possuirá capacidade para 9 500 alunos. “Não basta motivar a população a fazer atividade física. É preciso criar condições, como facilitar o acesso às instalações e disponibilizar orientação profissional”, frisa Doralice. Só assim um estilo de vida mais saudável deixará de ser mera promessa de campanha para se transformar, de fato, num legado às futuras gerações.
Inspiração para achar seu esporte

A Olimpíada do Rio teve 42 modalidades. Entre elas, Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), indica o atletismo, a natação e o handebol para os cidadãos que querem abandonar o sofá. As três práticas não requerem tanta técnica, esforço ou preparo para começar. A educadora física Doralice de Souza, da UFPR, destaca que a opção deve dar prazer ao sujeito. Do contrário, ele irá engrossar a estatística de 60% de pessoas que desistem nos três primeiros meses.

…E campeões no dia a dia

Se a disputa é por índice de atividade física, não tem pra ninguém: o vencedor é o Nepal, com uma taxa de 96%, seguido de Moçambique (94%) e Tanzânia (93%). Juntos, os três países somam apenas quatro medalhas olímpicas. Contudo, nesses casos o alto nível de movimentação pode ser consequência da pobreza — associada a um menor acesso a carros, eletrodomésticos e outros confortos que promovem o sedentarismo.


sábado, 28 de fevereiro de 2015

Guia completo para atletas de fim de semana

Um guia para prevenir e tratar problemas de ligamentos ocasionados por quem tem pouco tempo disponível na agenda, mas não abre mão de se exercitar

Habitualmente mais sedentários que os esportistas de carteirinha, os “atletas de fim de semana” (ou weekend warriors, como também são conhecidos) precisam ficar atentos não somente às suas agendas apertadas: eles estão mais expostos a lesões graves nos membros inferiores. Ossos, músculos e tendões podem sofrer bastante nas atividades físicas esporádicas.

“A prática de atividade física é, sim, uma recomendação muito importante, porém, quando não faz parte da rotina semanal das pessoas, pode acabar resultando em dores e lesões sérias, como fraturas por fadiga e distensões”, avisa Leandro Gomide, ortopedista (MG). O esforço pode ser grande das articulações e dos músculos que não estão bem condicionados, levando o indivíduo a ter tendinites, roturas musculares, lesões por entorse, entre outras.

“Acaba sendo uma atividade mais lúdica do que benéfica desportivamente”, compara Mauricio de Moraes, ortopedista do Hospital Bandeirantes (SP). Ele defende que o corpo precisa de tempo para se recuperar de grandes esforços e se exercitar somente aos sábados, domingos e feriados não é garantia de um bom condicionamento. “A semana tem sete dias. Sempre há tempo. O segredo é ter organização e disciplina”, orienta.

Entretanto, se você, realmente, não consegue colocar a atividade física de uma forma frequente em sua rotina, atente-se para os tópicos a seguir. A VivaSaúde conversou com especialistas e preparou um guia para você se orientar quanto à prevenção e ao tratamento dos possíveis problemas decorrentes de um fim de semana intenso pedalando, jogando futebol com os amigos ou correndo à beira-mar.

PREVENÇÃO DE LESÕES

Não se esqueça de realizar o aquecimento e o alongamento antes de qualquer atividade.
Utilize algum tipo de proteção, principalmente nos tornozelos.
Tá cansado? É melhor parar. A fadiga aumenta a chance de ocorrer lesões.
Procure realizar algum tipo de exercício de forma regular, como caminhadas.
Gerencie a alimentação durante a semana para regular o peso corporal.
Durma bem para ter um bom relaxamento muscular.
Cuidado com esportes de contato e atritos (futebol é um exemplo).

PARA NÃO SE ESQUECER DE NADA!

As lesões mais comuns são tendinites, dores musculares, rupturas de tendão, lesões de joelhos (meniscos) e nos ligamentos. Podem ocorrer lesões traumáticas também, como torções de tornozelo. Veja a seguir o que é importante saber na hora do esporte:

Atenção redobrada
Homens com mais de 45 anos, acima do peso e sem atividade física por longo tempo costumam ser os que mais apresentam esse tipo de lesão. Mas, em geral, o fator principal é o encurtamento muscular relacionado à falta de exercícios de flexibilidade.

Deu algo errado quando...
Os sintomas iniciais são dor, inchaço, impotência funcional da parte afetada e, eventualmente, algum hematoma. As lesões possuem vários graus, desde simples, que melhoram com gelo e medicação, até graves, que necessitam de tratamento cirúrgico.

É hora de ir para o pronto-socorro
Ocorre quando após a suspensão da atividade e o uso de gelo local por 20 minutos não for possível apoiar o membro afetado no chão. Utilize muletas e algum tipo de imobilização e procure ajuda. Nunca use remédios ou faça massagens por conta própria. Somente um ortopedista é capaz de realizar o diagnóstico correto, sobretudo se o médico tiver experiência na área do esporte.

O exame em detalhes
Ele é feito através de uma série de manobras clínicas e complementado por exames de imagem (radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética) quando necessário.

A saída do banco reserva
Pode variar de poucas semanas a vários meses. Lesões do tornozelo tendem a ter recuperação mais rápida. Já as lesões no joelho podem deixar uma pessoa longe de suas atividades normais por até um ano. O afastamento do trabalho é inevitável, principalmente se houver tratamento cirúrgico.

Dá para evitar?
Sim. Mas a pessoa deverá investir tempo na prática de algumas providências. “Cuidados simples podem evitar lesões, como fortalecer a musculatura, alongar-se antes e depois dos exercícios, não exceder os limites do corpo e manter a prática regular de exercícios físicos”, responde o ortopedista Leandro Gomide (MG).

Fonte: Revista VivaSaúde - Edição 140 - Texto: Rômulo Osthues / Ilustração: Luiz Lentini / Adaptação: Clara Ribeiro

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Quais são os esportes mais sedentários?

O bilhar é o esporte que gasta menos calorias, de acordo com o livro Fisiologia do Exercício, de William McArdle, mas é impossível definir um ranking oficial. Existem centenas de variáveis envolvidas. 
Um mesa-tenista pode gastar mais calorias em uma partida do que um jogador de futebol em um jogo inteiro, diz o médico Samir Daher, da Confederação Brasileira de Handebol. 
O ritmo com que o esporte é praticado, a frequência, o biótipo do praticante e o deslocamento exigido pelo jogo são alguns dos fatores que devem ser levados em consideração. Assim, não há uma lista definitiva dos esportes mais e menos sedentários, e sim estimativas. 
A lista abaixo, por exemplo, estima quanto um indivíduo com 70 quilos gasta de calorias durante uma hora de atividade. Aliás, nem o conceito de esporte é consenso: aqui, consideramos esporte toda atividade física sujeita a regulamentos e que geralmente visa a competição. No futuro, quem sabe até jogar videogame vá ser considerado um esporte. Se isso acontecer, o Nintendo Wii pode entrar para a lista dos sedentários: em uma hora, ele queima 150 calorias, de acordo com um estudo da Universidade John Moores, na Inglaterra.

MOLEZA F.C.
Os esportes mais sedentários...

BILHAR (176 kcal)
É um esporte que requer mais concentração do que força física. Como há poucos deslocamentos - e, quando existem, são curtos e lentos -, não acelera muito o metabolismo.

CANOAGEM por lazer (185 kcal)
Na canoagem amadora, não é preciso lutar contra correntezas fortes - o esportista apenas segue o fluxo da água, sem contrações muito vigorosas para executar o movimento.

DANÇA LIVRE (214 kcal)
Por não ser profissional, requer só movimentos suaves, sem grandes deslocamentos ou movimentos complexos. Com isso, acaba gastando menos calorias.

VÔLEI (245 kcal)
Apesar de exigir saltos e movimentos intensos, tem deslocamentos extremamente curtos, de 2 a 3 metros, que reduzem o consumo calórico.

ARCO-E-FLECHA (273 kcal)
O esporte depende mais da parte psicológica. O esforço físico fica concentrado nos braços, que precisam segurar o arco corretamente e aguentar o tranco da flechada.

DUREZA F.C.
... e os que mais fazem suar

BOXE (932 kcal)
O esporte exige que o atleta se desloque bastante e dê vários pulinhos de um lado para outro para desviar do adversário, fora a energia gasta com os golpes.

SQUASH (890 kcal)
Bater a bolinha contra a parede parece brincadeira de criança, mas envolve muito deslocamento, velocidade, flexibilidade, força e resistência.

JUDÔ (819 kcal)Assim como as outras artes marciais, é um esporte que exige força, daí sua queima calórica. Sua prática também requer flexibilidade e coordenação motora.

NATAÇÃO - CRAWL (655 kcal)
Ao nadar nesse estilo, também conhecido como nado livre, o esforço maior fica por conta das pernas, dos braços e das costas, apesar de o esporte trabalhar o corpo todo.

BASQUETE (580 kcal) A queima de calorias é beneficiada principalmente pelo deslocamento em quadra. Cada atleta percorre, em média, 8 quilômetros durante uma partida.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-sao-os-esportes-mais-sedentarios - por Victor Bianchin | Edição 83

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Descobertas as fundamentais diferenças entre músculos de sedentários e desportistas


Um estudo publicado recentemente no The Journal of Clinical Investigation descobriu que pequenos pedaços de material genético, chamados microRNAs, ligam as duas características fundamentais dos músculos aptos fisicamente: a capacidade de queimar gordura e açúcar, e a capacidade de alternar entre contrações lentas e rápidas de fibras musculares.

A descoberta sugere que os microRNAs podem ser usados no desenvolvimento de novos tratamentos médicos destinados a melhorar a aptidão muscular em pessoas com doenças crônicas ou lesão.

“Neste estudo, nós queríamos determinar, em um nível molecular, o que torna um músculo apto fisicamente durante o desenvolvimento ou após o exercício. Esta informação é relevante para os nossos esforços em melhorar a aptidão muscular em muitas condições de saúde, como envelhecimento, câncer e doenças cardíacas. Estes resultados também podem ser úteis para membros ativos das Forças Armadas que ficam ‘destreinados’ após lesões e tempo de recuperação”, disse Daniel P. Kelly, principal autor do estudo.

Músculo atlético

músculo apto fisicamente é conhecido por sua capacidade de fazer duas coisas: queimar gordura e açúcares e alternar entre os músculos de contração lenta e de contração rápida. De acordo com Kelly, aptidão muscular só ocorre se as duas habilidades estão funcionando corretamente. O aumento da resistência do músculo não pode ocorrer sem aumentar esses dois componentes musculares.

Metabolismo e estrutura muscular

Kelly e sua equipe queriam determinar o que ligava o metabolismo e a estrutura muscular. Para fazer isso, eles se voltaram para dois tipos diferentes de ratos, cada um especialmente projetado para produzir proteínas distintas (mas relacionadas) que “ligam e desligam” genes específicos dos músculos.

O primeiro tipo, atlético, tem um gene regulador de músculo chamado PPARβ/δ. Estes ratos podem correr muito mais do que ratos normais. O segundo tipo, sedentário, produz um gene regulador muscular diferente, chamado PPARu. Estes ratos são capazes de queimar uma grande quantidade de energia, mas não podem correr muito.

Para identificar a relação entre o metabolismo muscular e o tipo de fibra muscular, a equipe de pesquisadores comparou as diferenças moleculares entre esses dois tipos diferentes de rato.

Primeiro, os cientistas descobriram que ratos sedentários têm a “chave” metabólica ideal, mas não o “interruptor” de fibra muscular. Em contraste, os ratos atléticos possuem as duas características necessárias para a aptidão muscular.

Os dois modelos de rato também diferiram em perfis moleculares. A equipe descobriu que os ratos atléticos produzem certos microRNAs capazes de ativar o interruptor de fibra muscular. Este mesmo circuito é suprimido em ratos sedentários.

Mais além, os pesquisadores determinaram que o gene PPARβ/δ conecta microRNAs através de um fator intermediário, chamado de receptor de estrogênio-dependente (ERRγ). Esta proteína colabora com PPARβ/δ para ligar microRNAs, e é por isso que os ratos atléticos são mais aptos do que os sedentários (o PPARβ / δ e a ERRγ induzem os microRNAs certos neles).

Nos seres humanos

Para determinar se os resultados do estudo eram relevantes para a saúde humana, Kelly e sua equipe trabalharam com o pesquisador Steven R. Smith para obter tecido muscular de pessoas sedentárias (que não se exercitam regularmente) e pessoas ativas em boa forma.

Eles descobriram que a ERRγ e um dos microRNAs elevados em ratos atléticos com PPARβ/δ também eram mais encontrados em pessoas ativas, mas não no grupo sedentário.

“Estamos realizando estudos humanos adicionais para investigar o circuito de ERRγ-microRNA como um caminho possível para melhorar a forma física em pessoas com doença crônica ou lesão”, disse Kelly. “O próximo passo é saber o que acontece com este circuito durante o exercício, e qual efeito tem sobre o sistema cardiovascular”.[MedicalXpress]

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quais são os esportes mais sedentários?


O bilhar é o esporte que gasta menos calorias, de acordo com o livro Fisiologia do Exercício, de William McArdle, mas é impossível definir um ranking oficial. “Existem centenas de variáveis envolvidas. Um mesa-tenista pode gastar mais calorias em uma partida do que um jogador de futebol em um jogo inteiro”, diz o médico Samir Daher, da Confederação Brasileira de Handebol. O ritmo com que o esporte é praticado, a frequência, o biótipo do praticante e o deslocamento exigido pelo jogo são alguns dos fatores que devem ser levados em consideração. Assim, não há uma lista definitiva dos esportes mais e menos sedentários, e sim estimativas. A lista abaixo, por exemplo, estima quanto um indivíduo com 70 quilos gasta de calorias durante uma hora de atividade. Aliás, nem o conceito de esporte é consenso: aqui, consideramos esporte toda atividade física sujeita a regulamentos e que geralmente visa a competição. No futuro, quem sabe até jogar videogame vá ser considerado um esporte. Se isso acontecer, o Nintendo Wii pode entrar para a lista dos sedentários: em uma hora, ele queima 150 calorias, de acordo com um estudo da Universidade John Moores, na Inglaterra.

MOLEZA F.C.
Os esportes mais sedentários...

BILHAR (176 kcal)
É um esporte que requer mais concentração do que força física. Como há poucos deslocamentos – e, quando existem, são curtos e lentos –, não acelera muito o metabolismo.

CANOAGEM por lazer (185 kcal)
Na canoagem amadora, não é preciso lutar contra correntezas fortes – o esportista apenas segue o fluxo da água, sem contrações muito vigorosas para executar o movimento.

DANÇA LIVRE (214 kcal)
Por não ser profissional, requer só movimentos suaves, sem grandes deslocamentos ou movimentos complexos. Com isso, acaba gastando menos calorias.

VÔLEI (245 kcal)
Apesar de exigir saltos e movimentos intensos, tem deslocamentos extremamente curtos, de 2 a 3 metros, que reduzem o consumo calórico.

ARCO-E-FLECHA (273 kcal)
O esporte depende mais da parte psicológica. O esforço físico fica concentrado nos braços, que precisam segurar o arco corretamente e aguentar o tranco da flechada.


DUREZA F.C.
... e os que mais fazem suar

BOXE (932 kcal)
O esporte exige que o atleta se desloque bastante e dê vários pulinhos de um lado para outro para desviar do adversário, fora a energia gasta com os golpes.

SQUASH (890 kcal)
Bater a bolinha contra a parede parece brincadeira de criança, mas envolve muito deslocamento, velocidade, flexibilidade, força e resistência.

JUDÔ (819 kcal)
Assim como as outras artes marciais, é um esporte que exige força, daí sua queima calórica. Sua prática também requer flexibilidade e coordenação motora.

NATAÇÃO - CRAWL (655 kcal)
Ao nadar nesse estilo, também conhecido como nado livre, o esforço maior fica por conta das pernas, dos braços e das costas, apesar de o esporte trabalhar o corpo todo.

BASQUETE (580 kcal)
A queima de calorias é beneficiada principalmente pelo deslocamento em quadra. Cada atleta percorre, em média, 8 quilômetros durante uma partida.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Victor Bianchin