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terça-feira, 23 de abril de 2024

Veja as diferenças entre tontura e labirintite


Médica explica os sintomas que acompanham essas condições e como tratá-las

 

Ao falar sobre tontura, é comum que muitas pessoas automaticamente façam a ligação com “labirintite”. No entanto, essa conexão nem sempre é precisa e pode ser equivocada. É importante compreender as diferenças entre essas duas condições para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

 

“A tontura é realmente um dos sintomas da labirintite e de diversas outras doenças. E é muito comum que as pessoas cheguem ao consultório já certas do seu diagnóstico, mas são poucos os casos em que essa suspeita se confirma. A labirintite, na verdade, é um quadro raro e o mais provável é que a tontura ou vertigem esteja relacionado a outras condições”, explica a otoneurologista Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido.

 

O que é a labirintite?

Segundo a Dra. Nathália Prudencio, a labirintite é uma condição caracterizada por uma inflamação ou infecção do labirinto, localizado na orelha interna. E como o labirinto é responsável pela audição e pelo equilíbrio, a tontura pode surgir.

“Geralmente, a labirintite é consequência de uma infecção na orelha média, de uma meningite ou até de uma infecção de vias aéreas superiores. Porém, hoje temos tratamentos muito eficazes para essas infecções que podem ser administrados precocemente, resolvendo o problema em alguns dias. Então dificilmente essa infecção evoluirá e acometerá o labirinto. Por isso, o diagnóstico de labirintite é raro, são poucos os casos que evoluem a esse ponto”, diz a otoneurologista.

 

O que são tontura e vertigem?

A médica afirma que o mais provável é que quadros de tontura e vertigem estejam relacionados a outras doenças do ouvido interno, como a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). “As doenças do ouvido interno figuram entre as principais causas de tontura e, entre elas, a VPPB é a mais comum. Popularmente conhecida como tontura dos cristais ou labirintite dos cristais, apesar de não terem relação, essa doença causa vertigens frequentes que surgem quando o paciente faz movimentos com a cabeça, por exemplo, ao se levantar e ao se deitar na cama”, explica.

Segundo ela, a condição recebe esse nome, tontura dos cristais, “pois ocorre quando os otólitos, pequenos cristais envolvidos no equilíbrio e localizados no labirinto, se desprendem, geralmente, de forma espontânea, gerando esse quadro de vertigem que dura alguns segundos com a movimentação da cabeça”, explica a especialista.

 

Tontura de maneira isolada

O surgimento de tontura de maneira isolada, sem qualquer outro sintoma associado, já é um bom indício de que o problema não se resume à labirintite. “A ausência de sintomas auditivos é um sinal importante de que a origem da tontura não é uma labirintite. Apesar de a tontura ser o sintoma mais comum, a labirintite também vem acompanhada de alterações como náuseas e vômitos, vertigem, suor, zumbido no ouvido, perda de audição ou nistagmo, que são pequenos movimentos involuntários dos olhos”, destaca a médica.

Mas vale lembrar que, mesmo que não esteja associada a sintomas auditivos, a tontura nunca deve ser ignorada. “Preste atenção nos diferentes aspectos da tontura. Ela é breve ou prolongada? Trata-se de um caso isolado ou as crises surgem com frequência? Tem algum sintoma associado? Há algum gatilho?”, pontua a Dra. Nathália Prudencio.

A otoneurologista afirma que uma tontura única e isolada, que não dura mais de um minuto e não é acompanhada de outros sintomas, não é motivo de preocupação. “Muitas pessoas podem sofrer com episódios isolados de tontura devido a fatores como jejum, dias muito quentes, falta de hidratação e excesso de esforço físico”, diz a especialista. Porém, se essa tontura é persistente ou recorrente, é importante investigar.

 

Tontura com frequência

Conforme a médica, sentir tontura frequentemente nunca é normal. “É um sintoma que pode prejudicar seriamente a qualidade de vida do paciente, aumentando o risco de quedas e criando dificuldades no dia a dia. Por exemplo, algumas pessoas sentem tontura simplesmente ao levantar da cama, o que pode ser uma tontura ortostática causada por uma queda repentina da pressão arterial ao mudar de posição”, explica.

Além disso, a Dra. Nathália Prudencio explica que a tontura também pode ocorrer em outros momentos. “Outras pessoas podem sentir vertigem, além de enjoo e dores de cabeça, durante viagens, o que chamamos de cinetose.  Então, devemos sempre buscar a causa dessa tontura, que pode envolver, além de problemas no ouvido, doenças neurológicas e cardíacas, alterações sistêmicas, efeitos colaterais de medicações, entre diversos outros fatores”, alerta a médica.

 

Diagnóstico da tontura e da labirintite

Buscar um médico otoneurologista é indispensável para identificar a real causa da tontura, o que é um grande desafio, visto que não existem exames específicos. No geral, o diagnóstico é dado a partir dos relatos do paciente e, dependendo do caso, alguns exames podem ser solicitados, mas não são sempre necessários.

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.

“A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso trate-se de uma infecção bacteriana. Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda.

 

Outros tipos de tontura e seus sintomas

Abaixo, a médica explica sobre outros tipos de tontura comuns:

 

1. Tontura neurológica ou de origem central

Nesse caso, há alterações no sistema nervoso central (cérebro) que indicam doenças ou disfunções neurológicas. “Este tipo de tontura é caracterizado por desequilíbrios e instabilidades, que geralmente são contínuas e pioram ao se movimentar. Entre as possíveis causas, temos: traumas na cabeça; doença vascular; tumores; AVC (Acidente Vascular Cerebral); e esclerose múltipla. Como falamos de causas de fundo neurológico, também são esperados sintomas típicos de quadros desse tipo, como alterações na visão e na fala, bem como dificuldade de movimentar membros ou segurar objetos”, explica.

 

2. Tontura hemodinâmica

Alterações vasculares ou cardíacas que comprometem a irrigação sanguínea do cérebro também podem estar envolvidas no desenvolvimento do sintoma de tontura. “Geralmente é acompanhada de fraqueza, escurecimento da visão e sensação de desmaio iminente. Quando ocorre de forma breve, após realizar movimentos bruscos, se levantar após um tempo deitado, ou em atividades físicas vigorosas, geralmente se deve a uma queda de pressão (tontura ortostática)”, diz a médica.

Algumas pessoas experimentam esse tipo de tontura no treino de pernas na academia, em virtude de os músculos da perna requererem um maior fluxo sanguíneo enquanto são estimulados, o que diminui a circulação sanguínea na cabeça.

“Também pode se apresentar como efeito colateral de medicamentos ou desidratação. Episódios frequentes ou que envolvem desmaios, porém, merecem investigação, pois podem indicar problemas de saúde importantes, como arritmias; insuficiência cardíaca; disautonomias ligadas a doenças como o diabetes”, destaca a Dra. Nathália Prudencio.

 

3. Tontura de ordem emocional (ou psicológica)

Também não é incomum a tontura associada a fatores emocionais ou psicológicos. “Alterações neuroquímicas observadas em pacientes com algum tipo de transtorno de humor podem gerar sensações de tontura associadas à ansiedade, por exemplo. É importante observar se os episódios surgem em momentos de maior sensibilidade ou estresse, e se vêm associados a tremores, palpitações, aperto no peito, nó na garganta e sudorese excessiva, que podem sinalizar crises de pânico. Vale analisar também se há algum gatilho aparente para as crises, como um determinado tipo de ambiente ou situação social”, diz a médica.

Além disso, conforme a Dra. Nathália Prudencio, é preciso ter cautela, porém, ao correlacionar a tontura às emoções. “Na maior parte dos casos, alterações psicológicas ou psiquiátricas funcionam como gatilhos ou surgem em consequência da experiência do paciente ao sofrer com os sintomas e limitações impostas pela tontura”, completa.

 

4. Tontura causada por padrão alimentar

A médica também enfatiza que há interações entre o padrão alimentar e a tontura. “Deficiências de vitaminas do complexo B podem ser causa de tontura, uma anemia por deficiência de ferro pode causar fraqueza e o paciente referir esse sintoma como uma certa tontura, por exemplo. É importante destacar que jejuns prolongados, consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar refinado, esquecer de beber água, abusar de substâncias estimulantes como o café também podem piorar a tontura”, diz a Dra. Nathália Prudencio.

 

5. Tontura em viagens

Existe um quadro conhecido como cinetose, quando há uma sensação de enjoo, vômitos, dores de cabeça e até tonturas com a movimentação passiva e ocorre geralmente em viagens de carro, de navio e, em menor frequência, de avião.

“Nesse caso, o nosso sistema do equilíbrio funciona de forma integrada recebendo, em conjunto e a todo momento, informações do nosso labirinto, da nossa visão e propriocepção. Quando essas informações convergem para o nosso cérebro de forma diferente (ou seja, informando de forma conflituosa se estamos parados ou em movimento), os sintomas da cinetose aparecem”, explica a médica.

 

Tratamento para a tontura

Para o diagnóstico da tontura, a história contada pelo paciente no consultório é o mais importante. “Como diversas disfunções e doenças podem trazer a tontura como sintoma , para cada causa existem recursos e procedimentos específicos, além de indicações personalizadas para o paciente. Podemos prescrever medicações para tratar a doença de base, corrigir deficiências nutricionais, dar orientações quanto ao consumo de alimentos e bebidas. Mas o mais importante é buscar ajuda de um otoneurologista para diagnosticar corretamente”, finaliza a médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-22/veja-as-diferencas-entre-tontura-e-labirintite.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Mary Long | Shutterstock)


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15


segunda-feira, 22 de abril de 2024

10 cuidados básicos para manter a saúde da voz


Alguns hábitos do dia a dia podem ser prejudiciais para a saúde vocal e precisamos evitá-los

 

O “Dia Mundial da Voz”, visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da voz e os cuidados necessários para evitar possíveis doenças. “Muitas pessoas não se dão conta de que as alterações da voz podem ser sinais de doenças, como o câncer de laringe”, alerta Dr. Bruno Borges de Carvalho Barros, médico especialista em otorrinolaringologia.

 

Dessa forma, é preciso estar atento aos sintomas que podem indicar que algo não está certo: “Qualquer alteração no timbre e na forma de colocar a voz, dor, tosse, pigarro ou rouquidão frequente já são sinais de que algo não está bem e é preciso investigar”, recomenda o especialista.

 

Problemas que afetam a saúde vocal

Conforme o Dr. Bruno Borges de Carvalho Barros, existem diversas doenças que podem interferir na qualidade da voz. Na infância, as laringites são as mais comuns, causadas por vírus ou bactérias. Nódulos vocais também são frequentes em crianças devido ao uso excessivo da voz.

 

Ainda segundo o médico, em adultos, as causas são mais variadas e podem incluir lesões por uso inadequado ou excessivo da voz, refluxo gastroesofágico, hábitos prejudiciais como o consumo de tabaco e álcool, doenças neurológicas como o Parkinson, trauma no nervo responsável pela movimentação das pregas vocais e alterações hormonais.

 

É importante destacar que a rouquidão persistente por mais de duas semanas deve ser avaliada por um otorrinolaringologista para descartar a possibilidade de câncer de laringe.

 

Tratamentos mais indicados

O Dr. Bruno Borges de Carvalho Barros explica que o tratamento para problemas vocais irá depender do tipo de diagnóstico. Nos quadros infecciosos, podem ser indicados antibióticos e/ou anti-inflamatórios. Em caso de uso inadequado da voz, a fonoterapia pode ajudar a melhorar e prevenir novas lesões. Tratamento cirúrgico é reservado para suspeita de câncer ou lesões sem resposta à fonoterapia.

 

Cuidados para garantir a saúde da voz

A seguir, o Dr. Bruno Borges de Carvalho Barros explica como manter a saúde da voz.

 

1. Cuide da alimentação

Uma alimentação saudável permite que as pregas vocais se mantenham saudáveis. Uma alimentação rica em gordura e alimentos condimentados, aumenta a chance de refluxo gastro-esofágico, que piora muito a qualidade vocal e facilita o aparecimento de lesões.

 

2. Aumente a ingestão de água

A ingesta de água em quantidade adequada mantém uma lubrificação local. Isto permite uma vibração livre de atrito e diminui a chance de lesões.

 

3. Não grite

Toda vez que gritamos, geramos um trauma nas pregas vocais. Elas geram a fala ao bater umas contra as outras e no grito o impacto é muito intenso.

 

4. Fale pausadamente

Fale pausadamente, pois a voz é produzida pelo fluxo de ar dos pulmões e ação dos músculos da laringe, e sobrecarregá-los pode exigir um esforço maior.

 

5. Evite bebidas gasosas

As bebidas gasosas distendem o estômago e facilitam o retorno de ácido gástrico pelo esôfago até a região da laringe. Isso pode causar rouquidão e tosse.

 

6. Não fume

As toxinas do cigarro podem afetar e irritar a laringe, deixando-a mais inchada e ressecada. Além disso, o cigarro contém substâncias que são nocivas à mucosa que, associado a alta temperatura, são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer.

 

7. Evite substâncias quentes

A alta temperatura traumatiza a mucosa que responde com modificações de suas células em uma tentativa de minimizar o trauma. No entanto, neste mecanismo, pode haver metaplasia e, em situação especial, até desenvolvimento de câncer.

 

8. Limpe o ar-condicionado e as pás dos ventiladores

Ao realizar este tipo de limpeza, diminuímos a exposição a alérgenos da via respiratória. A alergia é um fator que piora a qualidade vocal por levar a um edema na região.

 

9. Não ande descalço

A temperatura de nosso corpo (pés) em contato com o chão frio desencadeia a resposta de alergia na via respiratória. Dormir ou sair no frio de cabelo molhado, além de ficar exposto a mudanças bruscas de temperatura, promovem o mesmo.

 

10. Cuidado com as mudanças de temperatura

Evite ficar exposto a mudanças bruscas de temperatura, como entrar e sair de ambientes climatizados ou usar roupas inadequadas, pois isso pode afetar o organismo como um todo e prejudicar a voz.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-16/10-cuidados-basicos-para-manter-a-saude-da-voz.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Paranamir | Shutterstock


Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.

Hebreus 11:6


sexta-feira, 12 de abril de 2024

Entenda como doenças crônicas aumentam o risco de cegueira


Condições como hipertensão e diabetes aumentam a probabilidade de problemas graves relacionadas à visão

 

Doenças crônicas representam um fator significativo de risco para a cegueira, destacando a importância de uma abordagem abrangente durante o mês de prevenção e combate à cegueira, celebrado por meio da campanha Abril Marrom.

 

O Dr. Alfonso Nomura, coordenador da oftalmologia do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC Paulista, alerta que “diabéticos, por exemplo, estão sujeitos a complicações como a retinopatia diabética, lesão da retina que pode levar à perda de visão. Da mesma forma, pacientes com hipertensão têm um risco de retinopatia hipertensiva […]. O aumento da pressão afeta o fluxo sanguíneo e gera uma atrofia da vascularização da área, resultando em danos permanentes”.

 

Doenças que causam cegueira

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil. Destas, 500 mil são cegas e cerca de 6 milhões têm baixa visão.

 

Entre as principais doenças que causam cegueira, estão catarata, responsável por quase metade (47%) dos casos de cegueira reversível no mundo, glaucoma, que atinge quase 80 milhões de pessoas, além de retinopatia diabética, descolamento de retina e degeneração macular etária.

 

Sintomas da cegueira

Cada condição possui definições, características, tratamentos e sintomas singulares, mas, de modo geral, elas se manifestam por meio de problemas como visão turva, dor intensa e repentina nos olhos, flashes de luz ou pontos flutuantes no campo visual e dor de cabeça.

 

“Indivíduos em grupos de risco, como os que possuem doenças crônicas, enfrentam uma probabilidade aumentada de desenvolver questões graves na visão e, portanto, devem ser monitorados com regularidade. O ideal é fazer um acompanhamento multiprofissional periódico, manter hábitos saudáveis e, ao sentir mudanças ou a visão ruim, procurar um médico imediatamente”, orienta Dr. Alfonso Nomura.

 

Cuidados com a visão

O médico destaca ainda que, diferentemente do senso comum, de que os cuidados com a visão são uma preocupação apenas voltada a pessoas em idade avançada, os cuidados preventivos devem começar desde cedo. Isso porque o diagnóstico precoce é a chave para barrar o avanço das doenças e preservar a visão.

 

“Para portadores de doenças crônicas e outras comorbidades, o cuidado oftalmológico não é apenas uma questão de garantir uma boa visão, mas também de evitar contratempos que podem afetar significativamente sua qualidade de vida, tornando-se algo obrigatório”, complementa o especialista do São Luiz São Caetano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-10/entenda-como-doencas-cronicas-aumentam-o-risco-de-cegueira.html - Por Samara Menti - Imagem: VectorMine | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


domingo, 24 de março de 2024

6 doenças respiratórias comuns durante o outono


Médica explica como saber diferenciar os sintomas e como se prevenir

 

Com a chegada do outono, a mudança de temperatura e o tempo mais seco podem favorecer o surgimento de diversas doenças respiratórias. Entre elas, gripe, resfriado, pneumonia, COVID-19 e viroses são algumas das mais comuns. Mas você sabe distinguir uma da outra? Cada uma dessas enfermidades tem suas particularidades, sintomas e formas de prevenção.

 

Por isso, a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), diferencia as principais doenças e esclarece quais são as mais comuns neste período. Confira!

 

1. Alergias e crises de rinite, sinusite e faringite

Por conta da maior concentração de poeira e poluentes no ar, ocorrem com mais frequência os quadros alérgicos neste período do ano. As mucosas ficam ressecadas e há aumento de crises de rinite, sinusite, faringite e asma.

O que difere as doenças é que a rinite é uma inflamação de crises alérgicas e que acomete o nariz. A asma é uma doença inflamatória crônica que ataca o sistema respiratório, especialmente os brônquios. A faringite e a sinusite são infecções causadas por vírus e bactérias, e não só simples alergias, inflamando a faringe e os seios da face, respectivamente.

 

2. Resfriados e pneumonias

A baixa umidade durante os meses de outono irrita as mucosas das vias aéreas e aumenta a probabilidade de infecções por diversos vírus como rinovírus e adenovírus, responsáveis pelos resfriados e pneumonias.

O que pode contribuir para o aparecimento dessas doenças são as mudanças bruscas de temperatura, como é possível ver neste ano, saindo de um calor intenso de verão para uma frente fria que atinge o Brasil na mesma semana que o outono chega. O brusco resfriamento das vias aéreas aumenta o risco de infecções virais. Isso também pode acontecer com o uso de ar-condicionado, devido ao possível acúmulo de bactérias e outros agentes.

 

3. Gripe/Influenza

Com a queda de temperatura, normalmente as pessoas tendem a ficar mais tempo em locais fechados. Isso ajuda a proliferar doenças respiratórias, uma vez que o vírus Influenza tem alta transmissibilidade por espirro e tosse, além do contato direto das mãos e objetos comuns como corrimões e maçanetas.

 

4. Viroses

O mesmo explicado no caso de gripe acontece em quadros de virose, pois o tempo seco de outono favorece a colonização de vírus e infecções respiratórias, que têm rápida transmissão entre as pessoas. É comum as viroses causarem diarreia, febre, vômito, enjoo, dor muscular, dor na barriga, dor de cabeça, secreção nasal e entre outros sintomas.

 

5. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

É um grupo de doenças respiratórias muito relacionadas ao tabagismo. Com o ar seco e a inflamação de mucosas entre os meses março e junho, há maior incidência da bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas) e do enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos).

 

6. COVID-19

Além de todas as doenças do outono, após a pandemia iniciada em 2020, é possível ainda confundir os sintomas provocados pelo coronavírus. Para diferenciar, normalmente, há o aparecimento de quadro inflamatório da garganta, evoluindo para tosse seca, seguida de espirros, coriza, mal-estar, febre, bem como fraqueza. É possível, ainda, identificar diminuição do olfato e paladar.

 

Resfriados podem ser diagnosticados com sintomas de mal-estar, espirros, coriza e obstrução nasal, febre, mas que, em geral, se tornam leves depois de 48 horas. Já o quadro inicial da gripe se assemelha ao do resfriado, porém o tempo do paciente sintomático é maior, tendo duração em torno de uma semana, podendo até levar à falta de apetite e à perda de peso.

 

Prevenindo as doenças respiratórias de outono

Conforme a pneumologista Dra. Maria Vera Cruz, a boa hidratação é o ponto-chave, bem como manter a imunidade alta. É possível repor líquidos com água, chás e sucos e se alimentar adequadamente com alimentos leves, sem deixar o estômago vazio por muitas horas.

 

“É bom evitar a aglomeração de pessoas em locais fechados, manter os ambientes arejados e umidificados para não facilitar a transmissão dos agentes infecciosos, além de se preocupar com a higiene das mãos”, acrescenta.

 

A especialista também enfatiza a importância de manter a vacinação em dia. A vacina bivalente protege o agravamento tanto da COVID-19 quanto do vírus Influenza da gripe, indicada para todas as pessoas com mais de 60 anos e de qualquer idade com comorbidades e fatores de risco.

 

“Hidratação e lavagem nasal com soro também ajudam nessa época”, explica. Vale lembrar que a vacina contra a gripe protege contra o vírus H1N1, que é a infecção respiratória em humanos causada por uma cepa de Influenza que surgiu pela primeira vez nos porcos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-22/6-doencas-respiratorias-comuns-durante-o-outono.html - Por Bernadete Druzian - Imagem: Wat cartoon | Shutterstock


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


sexta-feira, 22 de março de 2024

5 sintomas que podem indicar problemas no coração


Estar atento aos sinais do seu corpo é o primeiro passo para realizar um diagnóstico precoce de doenças

 

O coração é um órgão vital que desempenha um papel central em nosso sistema circulatório, responsável por bombear o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. No entanto, problemas cardíacos podem surgir silenciosamente, sem percebermos de imediato.

 

Condições como infarto, insuficiência cardíaca e arritmias podem se desenvolver gradualmente, muitas vezes exibindo sinais sutis. Sendo assim, para evitar complicações graves, é essencial estar ciente dos sinais de alerta que indicam possíveis problemas cardíacos.

 

“Antes de uma doença cardiovascular chegar à sua pior fase, ela dá diversos sinais, que o paciente muitas vezes não relaciona com o coração, mas que, se forem observados e levados a um especialista, podem facilitar e acelerar o diagnóstico e o tratamento, salvando a vida do paciente”, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

A seguir, o médico Dr. Roberto Yano lista 5 sinais que podem indicar que o seu coração não vai bem.

 

1. Dor no peito

Esse é um dos sintomas mais clássicos de problemas no coração, mas tem sido cada vez mais desconsiderado e tido como algo normal quando ocorre ocasionalmente. Mas, sempre que houver esse sinal, é importante procurar um médico, pois a dor pode indicar não só problemas no coração, mas em diversas outras áreas do corpo.

 

2. Cansaço e falta de ar

Se você se cansa muito facilmente e fica com falta de ar ao praticar esportes, exercícios físicos ou ao fazer atividades rotineiras que antes fazia normalmente, isso pode indicar uma insuficiência cardíaca, por exemplo. Por isso, ao notar esses sintomas, é importante procurar um médico.

 

3. Inchaço nas pernas

Esse sintoma pode indicar diversos problemas, como obesidade, problemas nas veias das pernas, nos rins ou doença no fígado, mas também pode apontar uma insuficiência cardíaca.

 

4. Palpitação

O normal é não sentir o coração bater. Quando passamos a perceber os seus batimentos de forma acelerada ou descompassada, pode indicar uma arritmia cardíaca e que, em alguns casos, pode ser mais grave e até levar à morte se não for bem tratada.

 

5. Tonturas

Problemas no bombeamento do sangue podem prejudicar a circulação sanguínea e reduzir a quantidade de sangue que chega ao cérebro, o que gera tonturas e até mesmo desmaios.

 

O que fazer ao observar esses sintomas?

Ainda conforme o Dr. Roberto Yano, é preciso buscar ajuda médica ao apresentar qualquer um dos sintomas listados, antes de evoluírem para um problema mais grave. Isso ajuda a tratar a doença com mais eficácia.

 

“Notando sintomas de problemas no coração, é fundamental buscar assistência médica e realizar os exames necessários. Lembre-se que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores as chances de recuperação total”, afirma o médico.

 

Além disso, hábitos de vida saudáveis contribuem para o bom funcionamento do coração. “Quando se fala de cuidados preventivos, é preciso fazer um check-up anual e ter cuidados com o seu estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, controle do estresse, entre outros”, explica Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-21/5-sintomas-que-podem-indicar-problemas-no-coracao.html   - Por Adriana Quintairos - Imagem: Prathankarnpap | Shutterstock


Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!

Salmos 136:1


sábado, 20 de janeiro de 2024

Saiba como identificar sinais incomuns de depressão

 

Psiquiatra dá dicas para ajudar a reconhecer quando uma pessoa está em sofrimento emocional

 

O mês de janeiro é marcado por uma campanha de extrema importância: o Janeiro Branco. Trata-se de uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional, estimulando a reflexão sobre o cuidado com o bem-estar psicológico.

 

A importância do Janeiro Branco

O Janeiro Branco surge em meio a uma sociedade que, cada vez mais, compreende a relevância da saúde mental como parte integrante da saúde geral. A campanha busca combater o estigma em torno das questões emocionais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Diante disso, a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado. Confira!

 

Entendendo a complexidade da doença

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem todo quadro de depressão é igual. “Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, diz a médica.

A Dra. Jéssica Martani também acrescenta que “a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de ‘bom humor’, de ‘pessoa para cima’, de ‘pessoa superanimada e extrovertida”.

 

Identificando sinais de sofrimento emocional

Esse tipo de “depressão sem depressão” já havia sido descrito há pelo menos 100 anos. Psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria.

 

Desconstruindo estigmas

julgar quem está sofrendo com depressão é umas das formas mais sórdidas e impiedosas. Mas, para a médica, muito da postura de atribuir adjetivos como “egoísta e prepotente” a esses indivíduos que, em casos extremos, pensam em tirar a própria vida, vem do desconhecimento sobre os estados depressivos.

 

“Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminado sobre depressão, de que ‘depressão é quem está triste e arrependido, chorando e pedindo ajuda’, fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor, mas com franca impulsividade, olhem para si mesmos e pensem ‘estou assim, mas não é depressão […]’, e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identifica o que está ocorrendo”, explica a psiquiatra.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/saiba-como-identificar-sinais-incomuns-de-depressao.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Shumilina Maria | Shutterstock

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Veja como diferenciar tristeza e depressão


Psiquiatra explica como identificar esses problemas e quando procurar por ajuda médica

 

Neste mês é celebrado mundialmente a campanha ‘Janeiro Branco’, que visa conscientizar as pessoas sobre a saúde mental. No período, a depressão, em especial, é um dos focos principais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença. É importante lembrar que depressão e tristeza são diferentes.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa (startup digital de saúde).

 

Diferenças entre depressão e tristeza

Segundo Erica Maia, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra.

A tristeza, por sua vez, tem um motivo. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo. Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Outros sintomas da depressão

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações. Além disso, a médica explica que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas.

 

Impactos da depressão e da tristeza

A psiquiatra alerta também sobre a perversidade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade desse sentimento tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

Consulte um especialista

Em situações de sofrimento é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica. “Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta a médica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, acrescenta.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-11/veja-como-diferenciar-tristeza-e-depressao.html - Por Adriana David - Imagem: Alphavector | Shutterstock


Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

1 João 4:7-8


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca


Os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca são aqueles que disparam os sintomas da enxaqueca dentro de 24 horas após serem consumidos, causando esse problema mais da metade das vezes em que são ingeridos.

 

Entretanto, é importante saber que não é todo mundo que tem crises de enxaqueca desencadeadas por comidas e que os gatilhos alimentares da enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Além disso, o conhecimento sobre esses alimentos vem menos de estudos cuidadosamente controlados e mais da observação de pacientes, conforme apontou a doutora em osteopatia, fundadora e diretora do Pennsylvania Headache Center (Centro de Dor de Cabeça da Pensilvânia) Barbara Lee Peterlin ao site Health.

 

Assim, embora não exista uma listinha fechada de alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca e eles não causem as crises em todas as pessoas que sofrem da condição, existem aqueles que são especialmente famosos como os possíveis gatilhos alimentares da enxaqueca.

 

8 alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca

 

1. Cafeína


A relação da cafeína com a enxaqueca não é das mais simples de se entender. Segundo uma revisão publicada no periódico Nutrients, a cafeína tem sido ligada à enxaqueca há muitos anos, tanto como um gatilho quanto como uma forma de alívio.

O estudo encontrou evidências insuficientes para recomendar que todos os pacientes com enxaqueca parem de ingerir a cafeína, mas apontou que o excesso de cafeína pode levar à enxaqueca e que uma retirada repentina da substância pode desencadear crises de enxaqueca.

É importante lembrar que a cafeína não está presente apenas no café, mas também no chocolate, nos refrigerantes, no chá verde, chá preto e chá mate. Saiba mais sobre alimentos com cafeína.

 

2. Bebidas alcoólicas

Em um estudo de 2018, que foi publicado no European Journal of Neurology, as bebidas alcoólicas foram citadas como um gatilho por 35,6% dos participantes com enxaqueca.

O vinho, especialmente o vinho tinto, foi mencionado por 77,8% dos participantes como um causador da enxaqueca e foi o gatilho mais comum entre as bebidas alcoólicas.

Embora o motivo ainda seja debatido, alguns especialistas acreditam que alguns compostos do vinho, como taninos e flavonoides, são os culpados. Uma revisão de 2014 que saiu no Headache Journal sugeriu que compostos fenólicos flavonoides são a causa mais provável da dor de cabeça induzida pelo vinho tinto.

Peterlin alertou ainda que a ingestão de álcool pode levar à desidratação, o que também pode contribuir para o surgimento da dor de cabeça.

 

3. Alimentos ricos em tiramina

A tiramina é um aminoácido encontrado no vinho tinto, em queijos envelhecidos, peixe defumado, produtos da soja, fígado de galinha e figos, por exemplo. Esse aminoácido também está naturalmente presente no corpo e ajuda a regular a pressão arterial.

Entretanto, a tiramina pode interagir com neurotransmissores no organismo e levar à enxaqueca. Inclusive, em um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences apontou o queijo envelhecido como um dos alimentos mais comumente citados como gatilhos da enxaqueca.

 

4. Frutas cítricas

Ainda há um debate sobre elas, pois alguns estudos encontraram uma ligação, mas outros não. Por exemplo, uma pesquisa de 2016 divulgada na publicação Cephalagia apontou que as frutas cítricas estavam entre os potenciais gatilhos para enxaqueca com aura, mas não para a enxaqueca sem aura.

A enxaqueca com aura é caracterizada por sintomas neurológicos temporários, principalmente visuais, como ver flashes de luz ou padrões em zigue-zague, que precedem ou acompanham a dor de cabeça. Já a enxaqueca sem aura, a forma mais comum, não inclui esses sintomas neurológicos, apresentando-se apenas com a dor de cabeça intensa, que pode ser acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som.

Assim, acredita-se que seja possível que as frutas cítricas possam disparar a enxaqueca em algumas pessoas, no entanto, elas ainda são vistas como um vilão mais raro.

 

5. Glutamato monossódico

O glutamato monossódico é um aditivo alimentar encontrado frequentemente na comida chinesa e que também pode estar presente em fast foods, sopas enlatadas, macarrão instantâneo, temperos, condimentos e comida congelada, por exemplo. Ele também está naturalmente presente nos tomates e queijos.

Ele já foi citado como um gatilho por pessoas propensas a terem enxaqueca. Além disso, um estudo de 2016 publicado no Journal of Headache and Pain também identificou o aditivo alimentar como um potencial gatilho para enxaquecas, apesar de ter mencionado que era prematuro concluir que o glutamato monossódico causa dor de cabeça.

 

6. Carnes curadas e processadas

Cachorro-quente, bacon, presunto, salame, salsicha, pepperoni e frios contêm nitratos, que são utilizados para preservar esses alimentos. Os nitratos também são mencionados como gatilhos para enxaqueca.

Adicionalmente, algumas carnes curadas possuem a tiramina, que como vimos, é outro possível gatilho da enxaqueca.

Carnes processadas

Carnes processadas como o salame, presunto e bacon possuem nitratos, que é um gatilho para enxaqueca

 

7. Aspartame

Polêmico por si só, o aspartame também está na mira, sob a suspeita de ser um dos possíveis desencadeadores da enxaqueca.

Inclusive, a neurologista Louise Klebanoff revelou ao site Health que que ele é um dos primeiros itens que ela pede para os seus pacientes tirarem da dieta. Para quem quiser evitar o aspartame, a dica é sempre ler a lista de ingredientes presentes nas embalagens dos produtos para checar se ele não está presente, especialmente dos que são zero açúcar ou light.

 

8. Chocolate

O chocolate é outro assunto controverso quando se fala em alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca. Um estudo de 2012 que saiu no Neurological Sciences até identificou o chocolate como uma das comidas mais comumente citadas como capazes de disparar a enxaqueca.

Um motivo atribuído para isso é presença da beta-feniletilamina, um composto orgânico que estimula o sistema nervoso central e o cérebro.

Mas, para alguns especialistas, o desejo por doces é o sintoma de que uma enxaqueca está chegando, não a causa do problema.

Em uma revisão de estudos de 2020 publicada no periódico Nutrients, os autores apontaram que um questionamento que vem à tona é justamente se comer chocolate antes de uma dor de cabeça é a consequência de um desejo por comida ou realmente um gatilho.

Porém, com base na literatura atual, as evidências de que o chocolate é um gatilho para enxaqueca são insuficientes.

Ainda assim, o chocolate faz parte da lista de possíveis desencadeadores da enxaqueca da neurologista Klebanoff.

 

O que fazer?

É importante ter em mente que jejuar ou pular refeições também pode causar enxaquecas, principalmente nas mulheres.

 

Assim, a questão não é deixar de comer, mas aprender se os alimentos estão desencadeando as crises de enxaqueca e quais deles te prejudicam em particular. Afinal, como vimos, os alimentos que podem ser gatilhos para enxaqueca variam de pessoa para pessoa.

 

Pode não ser realista eliminar todos os alimentos minimamente suspeitos da rotina, mas para quem acha que alguns deles causam as suas enxaquecas, a dica é fazer uma dieta de eliminação, sob a orientação do médico. Isto é, tentar tirar da dieta um ou mais dos alimentos da lista por duas semanas e, então, reintroduzi-los, mas um de cada vez.

 

Além disso, é importante manter uma espécie de diário alimentar para registrar e acompanhar os sintomas que aparecem com a retirada e o retorno dos alimentos à dieta. É recomendado registrar as enxaquecas, a severidade dos ataques e crises, os alimentos consumidos no período e até os remédios utilizados.

 

Quando os sintomas de enxaqueca aumentarem sempre que certos alimentos forem consumidos, você poderá presumir que aquele item é um gatilho que pode desencadear crises de enxaqueca, devendo ser evitado.

 

A enxaqueca

A enxaqueca é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante na cabeça

A enxaqueca é mais do que uma dor de cabeça forte, ela é uma doença neurológica que pode provocar uma dor debilitante e latejante capaz de deixar uma pessoa de cama por dias.

 

Essa dor pulsante ou palpitante costuma ser sentida de um lado da cabeça e as crises de dor de cabeça podem piorar com atividade física, sons, luzes ou cheiros. Além disso, a enxaqueca pode aparecer na companhia de náusea e vômito.

 

A enxaqueca pode progredir através de quatro fases, mas não são todas as pessoas que passam por esses estágios:

 

1ª fase – premonitória (pródromos)

2ª fase – aura

3ª fase – dor de cabeça (cefaleia)

4ª fase – resolução (pósdromo)

 

As causas da enxaqueca não são completamente compreendidas, mas fatores ambientais e genéticos podem ter uma relação com o problema.

 

Mudanças no tronco cerebral ou encefálico e as suas interações com o nervo trigêmeo, que é uma grande via de dor, podem estar envolvidas no processo. Assim como alguns desequilíbrios nas substâncias químicas do cérebro, como a serotonina, que regula a dor no sistema nervoso.

 

Outros neurotransmissores também exercem um papel na dor da enxaqueca, como o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.

 

Ao lado dos alimentos que podem causar crises de enxaqueca, há outros gatilhos conhecidos para o problema, como as mudanças hormonais nas mulheres, o estresse, estímulos sensoriais, esforço físico intenso, mudanças na temperatura e medicamentos.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/alimentos-que-podem-ser-gatilhos-para-enxaqueca/ - Especialista consultor(a): Dra. Esther Costa


Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Hebreus 10:39