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domingo, 12 de fevereiro de 2023

7 situações em que a atividade física é contraindicada


A prática de atividades físicas é recomendada em todas as idades, já que aumenta a disposição, previne doenças e melhora a qualidade de vida, no entanto, existem algumas situações que a atividade física deve ser realizada com cautela ou, até mesmo, não é indicada.

 

Pessoas com problemas cardiovasculares ou que foram submetidas a procedimentos cirúrgicos, por exemplo, não devem realizar exercício sem que tenha a liberação do médico, uma vez que podem haver complicações durante o exercício que podem levar ao óbito, por exemplo.

 

Assim, antes de iniciar a prática de atividades físicas, é preciso fazer uma série de exames para que se possa saber se há qualquer alteração cardiovascular, motora ou articular que possa impedir ou limitar a realização de exercícios.


Quando evitar fazer exercício físico

Algumas situações em que a prática da atividade física não é recomendada ou deve ser realizada com cuidado são:

 

1. Cardiopatias

As pessoas que possuem cardiopatias, que são doenças relacionadas ao coração, como hipertensão e insuficiência cardíaca, por exemplo, devem praticar atividade física apenas com a autorização do cardiologista e acompanhadas por um profissional de educação física.

Isso porque devido ao esforço realizado durante o exercício, mesmo que pouco intenso, pode haver aumento da frequência cardíaca, o que pode resultar em um infarto ou AVC, por exemplo.

Apesar da atividade física ser recomendada nesses casos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa e reduzir os sintomas da doença, é importante que o cardiologista oriente quanto ao melhor tipo de exercício, frequência e intensidade que deve ser realizado para evitar complicações.

 

2. Crianças e idosos

A prática de atividade física na infância é muito recomendada, pois além de permitir melhor desenvolvimento cardiorrespiratório, faz com que a criança interaja com outras crianças, principalmente quando se pratica esportes coletivos. A contraindicação da prática de atividade física na infância diz respeito a exercícios que envolvem o levantamento de peso ou de elevada intensidade, pois podem interferir no seu desenvolvimento. Assim, é recomendado que as crianças pratiquem atividades físicas mais aeróbicas, como dança, futebol ou judô, por exemplo.

No caso dos idosos, a prática de atividades físicas deve ser acompanhada de perto por um profissional capacitado, uma vez que é comum que pessoas mais velhas possuam limitação de movimentos, o que faz com que certos exercícios sejam contraindicados. Veja quais são os melhores exercícios na terceira idade.

 

3. Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma complicação na gravidez caracterizada por alteração na circulação sanguínea, diminuição da capacidade de coagulação do sangue e pressão alta. Quando essa situação não é tratada e controlada, pode haver parto prematuro e sequelas para o bebê, por exemplo.

Por isso, mulheres grávidas que foram diagnosticadas com pré-eclâmpsia podem praticar atividade física desde que liberadas pelo obstetra e acompanhadas pelo profissional de educação física para evitar o surgimento de complicações durante a gravidez. Saiba reconhecer os sintomas de pré-eclâmpsia.

 

4. Após maratonas

Após a realização de maratonas ou competições intensas, é importante descansar para repor as energias e a massa muscular perdida durante o exercício, caso contrário haverá mais chance da ocorrência de lesões. Assim, é recomendado que se descanse 3 a 4 dias após a realização de uma maratona, por exemplo, para que a atividade física possa ser retomada.

 

5. Gripe e resfriado

Apesar dos exercícios promoverem o aumento da imunidade, a prática de atividade física intensa quando se está gripado, por exemplo, não é indicada. Isso porque a prática de exercícios de forma intensa pode agravar ainda mais os sintomas e retardar a melhora.

Dessa forma, quando se está gripado ou resfriado, o melhor a se fazer é descansar e voltar às atividades de maneira progressiva quando os sintomas não estiverem mais presentes.

 

6. Após cirurgias

A realização de atividades físicas após a realização de cirurgias só deve acontecer após liberação do médico e, de preferência, sob a supervisão de um profissional capacitado. Isso porque após procedimentos cirúrgicos, o corpo passa por um processo de adaptação, o que pode fazer com que a pessoa sinta-se mal durante a atividade física.

Por isso, após a cirurgia, é recomendado esperar até a recuperação completa para que possam ser realizados exercícios com intensidade progressiva.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/contraindicacoes-da-atividade-fisica/ - Revisão clínica: Marcelle Pinheiro Fisioterapeuta


Tem misericórdia de mim, Senhor, porque estou fraco; cura-me, Senhor, porque os meus ossos estão em agonia. (Salmos 6: 2)


segunda-feira, 13 de junho de 2022

8 sinais que seu estresse já passou dos limites


Se em um período de normalidade já existem várias situações que podem estressar uma pessoa, em um contexto de pandemia do novo coronavírus, os níveis de estresse podem passar dos limites

 

Isso porque envolve preocupação em proteger-se contra o vírus, medo do que o novo coronavírus pode causar no organismo e apreensão pela crise econômica gerada pela pandemia. Mas como saber se o meu estresse já passou da conta?

 

Bem, a lista a seguir, que apresenta 8 sinais que o corpo dá quando o estresse passou dos limites, nos ajuda a ter uma noção. Dê uma conferida:

 

1. Dores de cabeça

Isso inclui não somente o aumento da frequência das dores, mas pode envolver também um tempo maior de duração das dores de cabeça: algumas pessoas chegam a ficar dois ou três dias sofrendo com dores. Pode haver ainda um aumento da enxaqueca.

 

2. Dor crônica

É aquela dor que não se sabe de onde vem – ela pode atingir as costas ou os quadris e trazer consigo uma indisposição física. O sintoma pode ter uma associação com o estresse porque pode estar relacionado ao aumento do cortisol, que é o hormônio do estresse.

 

3. Alterações no apetite

O estresse além da conta pode fazer com que algumas pessoas sintam uma vontade muito maior de comer, ficar beliscando e consumir guloseimas. Entretanto, ele também pode fazer com que outras percam o apetite.

 

4. Ficar doente com mais frequência

Este sinal também envolve ter mais dificuldade e/ou demorar mais tempo para se recuperar quando fica doente, mesmo com um simples resfriado.

Isso pode acontecer quando os níveis de estresse passaram dos limites porque o excesso de estresse pode provocar uma baixa no sistema imunológico.

 

5. Problemas para dormir e baixa energia

O cortisol, que é o hormônio do estresse, pode prejudicar a qualidade do sono e a quantidade de horas dormidas ao longo da noite, o que normalmente deixa a pessoa cansada e com menos energia durante o dia seguinte.

Dormir bem é uma questão de saúde em qualquer momento, mas é especialmente importante neste período de pandemia da COVID-19. Entenda a relação entre a qualidade do sono e o surto de coronavírus.

 

6. Diminuição da libido

A redução da libido é outro sintoma ao qual você deve estar atento porque muitas das pessoas que se encontram estressadas experimentam uma diminuição no desejo sexual.

 

7. Acne

Alguns estudos apontaram que quanto mais estressada uma pessoa fica, mais ela leva suas mãos à cabeça e aos olhos. Mas o que isso tem a ver com a acne?

Levar as mãos mais vezes ao rosto traz mais contaminação por bactérias, um dos principais fatores que podem estar por trás do desenvolvimento da acne.

Além disso, hormônios que são secretados durante um período de estresse podem aumentar a produção de acne e agravar a questão para quem já tem alguma predisposição neste sentido. Entenda melhor como o estresse causa espinha.

 

8. Suor excessivo

Pessoas que se encontram muito estressadas tendem a suar mais e o odor desse suor não é dos mais agradáveis.

 

Acho que estou muito estressado. E agora?

Identificou-se com um ou mais dos sintomas mencionados na lista e acredita que o seu estresse passou dos limites? Então, você pode experimentar algumas estratégias para aliviar o estresse.

 

Caso nenhuma delas funcione, entre em contato com um psicólogo para entender melhor o seu quadro e encontrar um tratamento mais completo para ele.

 

Também vale a pena conversar com o médico porque embora os sintomas da lista possam estar associados ao estresse, eles também podem ser sinais de outros problemas de saúde que requerem tratamento.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/8-sinais-que-seu-estresse-ja-passou-dos-limites/ - Especialista da área: Dra. Patricia Leite


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


terça-feira, 7 de julho de 2020

Fique atento para as principais causas de imunidade baixa


Fatores genéticos e até TPM podem deixar organismo em risco

Existem microrganismos com potencial para transmitir doenças em todo lugar, mas nem todas as pessoas irão ficar doentes, ainda que entrem em contato com o patógeno. Quem determina essa vulnerabilidade é o sistema imunológico, que pode estar forte ou mais enfraquecido a depender de diversos fatores. Conheça as causas mais frequentes para a imunidade baixa e em quais situações esse quadro é reversível.

Medicamentos que suprimem a imunidade
Geralmente usados em pacientes com doenças autoimunes, rejeição a transplantes, alergias, doenças inflamatórias ou pacientes com neoplasias, os medicamentos corticoides e imunossupressores são os mais conhecidos por enfraquecer a imunidade.

De acordo com a farmacêutica bioquímica Juliana Fleck, do Setor de Imunologia do Hospital Universitário de Santa Maria, essas doenças são causadas por uma reação exagerada do sistema imunológico - e a função desses medicamentos é justamente inibir os mecanismos de defesa do corpo, causando o alívio dos sintomas.

A consequência, no entanto, é a queda da imunidade de maneira geral, deixando o corpo mais suscetível a infecções oportunistas.

"Os corticoides e imunossupressores são medicamentos comuns e úteis para diversos tratamentos, mas muita gente os utiliza de maneira rotineira, sem levar em consideração o risco de queda da imunidade", explica o médico clínico de estratégia de saúde da família Hugo Luiz Fernandez, na UBS Silmarya Rejane Marcolino de Souza.

Alguns anti-inflamatórios e analgésicos, como Dipirona, diminuem o número de leucócitos (células de defesa) na corrente sanguínea e podem causar esse mesmo efeito.

"Citostáticos utilizados no tratamento de câncer e os anticorpos monoclonais para doenças reumáticas também diminuem as defesas do organismo", completa o especialista.

TPM (Tensão Pré-Menstrual)
Variações hormonais características típicas dos ciclos menstruais e da TPM (Tensão Pré-Menstrual) podem afetar a função de diversas células do organismo, incluindo as do sistema imunológico.

"Alguns estudos já demonstraram que respostas imunológicas podem variar conforme o período do ciclo, entretanto, tais variações não são claramente observáveis em todas as mulheres", explica a imunologista Patricia.

A bioquímica Juliana explica que os níveis de progesterona aumentam na segunda fase do ciclo menstrual. "Este hormônio prepara o corpo da mulher para a gestação e possui um efeito imunossupressor, cuja função é impedir uma possível rejeição do feto no útero", diz.

Esse aumento da progesterona irá, portanto, inibir o sistema imune feminino, e algumas mulheres podem sofrer mais esses efeitos do que outras, ficando mais vulneráveis a infecções.

Má alimentação
Desde a antiguidade se observa que pessoas com hábitos alimentares saudáveis têm maior resistência contra doenças infecciosas e outras.

Segundo a imunologista Patricia, a falta de nutrientes afeta o funcionamento das células. "E como as células do sistema imunológico são 'notadamente' sensíveis, um comprometimento de suas funções pode resultar em aumento de infecções", diz.

Um exemplo, afirma o especialista Hugo Luiz, são as proteínas, que atuam diretamente trazendo os aminoácidos necessários para fabricar os anticorpos. "A falta destes nutrientes na alimentação afeta seriamente a imunidade", diz.

A farmacêutica bioquímica Juliana lembra outros nutrientes importantes para o sistema imunológico, como ferro, cálcio, zinco, selênio, vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, complexo B, ácido fólico e antioxidantes como flavonoides, quercetina e glutationa.

"Todos são necessários para efetivação da resposta imune no organismo, e só são obtidos por meio de uma dieta balanceada à base de frutas, legumes, verduras e fibras, além das proteínas", afirma.

A ingestão de água alimentos probióticos também é importante para suprir as necessidades nutricionais de manutenção do sistema imunológico.

Consumo de álcool
Para entender como a ingestão de bebidas alcoólicas consegue causar tantos danos, é preciso explicar o processo de metabolização do álcool - ou seja, como o corpo absorve, metaboliza e excreta essa substância.

O órgão responsável por metabolizar o álcool é o fígado, no entanto, ele só metaboliza em média uma dose de bebida por hora - entenda uma dose como uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho (100ml) ou de destilado (40ml).

Se um indivíduo bebe seis latas de cerveja, por exemplo, o fígado irá levar as mesmas seis horas para eliminar todo o álcool presente no corpo. Enquanto o fígado está metabolizando a primeira latinha, o resto do álcool entra na corrente sanguínea, causando alterações e danos em diferentes órgãos.

O comprometimento prolongado dos nossos sistemas pode afetar diretamente a imunidade.

Na tentativa de retomar o funcionamento adequado, nosso organismo trabalha em dobro - e os mecanismos de defesa podem não suportar essa carga. Como resultados temos a queda da imunidade.

Excesso de exercício físico
A prática de exercícios físicos regulares pode ser benéfica para a função das células do sistema imunológico. "Entretanto, exercícios intensos podem levar a um aumento de processos inflamatórios e também a uma variação transitória de alguns tipos celulares importantes para a resposta imunológica", afirma a imunologista Patricia.

Atividades físicas extenuantes e de longa duração causam a liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina, além de outras substâncias tóxicas que lesionam as células do sistema imunitário.

Somente especialistas, como educadores físicos, podem avaliar se a intensidade e quantidade de exercício estão adequadas - qualquer dúvida, fale com um profissional.

Distúrbios do sono

Pessoas que não tem um sono adequado, com cerca de 6 a 7 horas por noite, podem ter seu sistema imunológico afetado.


"A privação do sono diminui a quantidade e a função das células responsáveis pela imunidade", conta a farmacêutica bioquímica Juliana.

As consequências disso são maiores chances de contrair doenças infecciosas e a diminuição do efeito de vacinas. Doenças crônicas podem piorar ou aparecer com mais facilidade em indivíduos que dormem pouco, por exemplo.

Estresse prolongado
"Situações de estresse são geradoras de radicais livres em excesso", explica Hugo Luiz. Entretanto, nosso corpo prevê essas alterações e consegue se recuperar nas situações que são passageiras, normais da rotina. Quando a tensão é crônica, o organismo não consegue mais administrar essas agressões.

O equilíbrio do corpo é prejudicado com a ação dos hormônios do estresse. Como resultado, nossos órgãos passam a agir de forma errada e comprometem a regulação de doenças crônicas ou autoimunes, piorando as condições de saúde.

"Esse poderia ser um dos processos responsáveis pela relativa baixa imunidade durante episódios de luto, ansiedade, guerras e catástrofes, em que os mecanismos de adaptação não respondem adequadamente", completa o especialista.

Doenças específicas
Algumas doenças afetam especificamente as células do sistema imunológico, que fica comprometido. "Um exemplo é a AIDS, ocasionada pela infecção pelo vírus HIV em linfócitos, que são células importantes para o funcionamento da imunidade", lembra Patricia, da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Demais doenças que afetam o funcionamento do sistema imunológico são diabetes, câncer e alguns tipos de anemia. "Infecções bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias também podem levar a uma imunodeficiência transitória", afirma Juliana Fleck.

Outros exemplos de doenças que afetam o sistema imune incluem obesidade, desnutrição e deficiências nutricionais.

O tratamento adequado destes problemas mantém as células de defesa funcionamento plenamente, corrigindo a vulnerabilidade do sistema imunológico. Contudo, negligenciar os cuidados poderá piorar o quadro, levando à piora da imunidade.

Quimioterapia
Diferente da terapia com radiação, que atua de maneira localizada, a quimioterapia é um tratamento sistêmico - ou seja, age indiscriminadamente nas células do corpo, sejam normais ou cancerosas.

"Os quimioterápicos agem sobre as células de multiplicação rápida, incluindo os organismos de defesa - por isso compromete a imunidade", afirma Maria do Carmo. Alguns quimioterápicos entram na categoria dos imunossupressores, ou seja, comprometem diretamente na função dos linfócitos.

Contudo, ao cessar os tratamentos quimioterápicos, a pessoa tende a recuperar a imunidade quase na sua totalidade, uma vez que o número de células do sistema imunológico é restaurado.

"Nos casos extremos, em que o uso foi prolongado ou a lesão foi severa, a imunidade fica pode ficar comprometida durante mais tempo", explica o médico clínico Hugo.

Exposição à radiação
"Os efeitos das radiações sobre o sistema imunológico são bem conhecidos hoje e temidos também, até por quem trabalha com produtos radioativos ou raio-x", afirma Hugo Luiz.

Isso porque os tratamentos e exames com radiação podem atingir não apenas as células alvo, como também outras presentes no organismo.

"Os linfócitos (anticorpos) são bastante sensíveis a radiação, por isso há uma diminuição do número dessas células no período seguinte ao tratamento", explica a imunologista Patricia Savio de Araújo Souza, consultora Sociedade Brasileira de Imunologia.

Entretanto, outras células importantes do sistema imunológico são mais resistentes à morte por radiação, o que costuma ser suficiente para que tais pacientes não estejam em risco de infecção tão aumentado.

"Pode haver uma queda temporária na produção de células sanguíneas (anemia, baixa de glóbulos brancos e de plaquetas) quando o local da irradiação é uma área muito próxima à medula óssea", explica a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo Araújo, do Setor de Hemato-oncologia do Hospital Universitário de Santa Maria-UFSM.

Genética
Todas as funções orgânicas, incluindo o funcionamento do sistema imunológico, estão determinadas geneticamente. Portanto, indivíduos com uma tendência natural à baixa imunidade podem ter herdado essa condição dos pais, bem como transferi-la para os filhos.

"Algumas características geneticamente determinadas podem comprometer a função de células especificas, levando, por exemplo, a um aumento de vulnerabilidade a infecções por determinados organismos, como as bactérias", explica a imunologista Patricia.

As funções do sistema imune também podem ser afetas por fatores ambientais, não ficando a cargo apenas da genética, portanto. Existem exames capazes de detectar essa predisposição genética à imunodeficiência, mas não são testes de rotina.

"Há casos específicos em que os exames fazem parte do aconselhamento reprodutivo, por exemplo quando o casal tem grande risco de gerar um filho com depressão imunológica", afirma o médico clínico Hugo.

Segundo a farmacêutica bioquímica Maria do Carmo, pessoas com história familiar de imunodeficiência devem prestar atenção a essas infecções de repetição e procurar a ajuda médica.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

5 coisas para NÃO fazer na academia


Sabe aquilo de “não faça com os outros o que não quer que façam com você”? Veja se você se identifica com essa lista!

A academia é um lugar onde muitas pessoas descontam o estresse do dia-a-dia e direcionam suas forças para se exercitar. E como um espaço fechado, cheio de gente, é claro que existem certas regras para boa convivência que ninguém impõe, mas ficam implícitas.

Há dias em que o fluxo de pessoas na academia é maior, mas isso não significa que com poucas pessoas usando os aparelhos você possa abrir mão do bom senso. Reunimos então, situações que irritam muitas pessoas na academia e que você deve evitar ao máximo fazer.

1. Deixar os aparelhos suados: essa é uma questão de empatia. Você gostaria de sentar num aparelho coberto com o suor de outra pessoa? Provavelmente não, né? Então lembre-se de levar uma toalha ou papel, para não molhar tanto o aparelho que você está usando, ou pelo menos para limpá-lo quando terminar de usar.

2. Mexer no celular o tempo todo: não é nenhum crime dar uma olhadinha no celular enquanto está se exercitando, mas convenhamos: é muito irritante quando uma pessoa ao invés de se concentrar, gasta minutos e minutos só no celular, ocupando um aparelho que você ou outra pessoa poderia estar usando. Lembre-se que você vai ter tempo para checar suas mensagens quando terminar seu treino. Enquanto se está na academia, o importante é se concentrar no exercício e se certificar que está o executando corretamente.

3. Não usar roupas adequadas: praticar exercícios deve ser algo confortável, senão você não vai conseguir aproveitar seu tempo na academia propriamente. Lembre-se que não importa o que os outros vão pensar do seu visual, portanto não faz sentido se arrumar como se fosse encontrar o amor da sua vida. Nada de usar algo apertado demais ou que vá te machucar, a palavra de ordem aqui é conforto.

4. Gritar não vai fazer você ficar mais forte, e no caso dos homens, não vai te fazer parecer mais másculo. Muita gente tenta se concentrar na academia e tentar fazer isso num lugar lotado já é irritante o bastante sem alguém berrando a cada movimento. Confie mais suas forças aos seus músculos do que à suas cordas vocais, todos irão agradecer.

5. Ficar reclamando: outra coisa que pode ser bem irritante é alguém reclamando de tudo o tempo todo. Dá vontade de perguntar: "se estar na academia é tão ruim assim, por que você está aqui?". Mas como somos todos educados, só sugerimos que você não seja o chato do dia de alguém.

Fonte: https://sportlife.com.br/coisas-nao-fazer-academia/ - Bruno Ribeiro - Foto: iStock

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Sexo: em quais situações ele é contraindicado?

Entenda as recomendações quando o assunto é transar durante a menstruação ou com imunidade baixa

É indicado fazer sexo durante a gravidez? Dá para fazer sexo durante a menstruação? Algumas situações que geram dúvida sobre se é possível ou não fazer sem maiores problemas. Confira quando ele está liberado e em quais momentos é melhor esperar.

Sexo durante a menstruação
Se ambas as partes forem saudáveis, não há uma contraindicação real, principalmente nos casos de relacionamento duradouros e monogâmicos. E esse risco se estende não só para o sexo envolvendo penetração, como também para relações orais, que podem ser praticadas durante a menstruação com os devidos cuidados.
Há casos em que a pessoa se sente desconfortável com a presença do sangue, e por isso evita o ato sexual nesse período. A situação deve ser discutida entre o casal, que optará ou não por manter as relações.
Também é contraindicado dispensar a camisinha. "Quando mulher está menstruada ela libera sangue, facilitando a transmissão de doenças pela corrente sanguínea, como HIV e sífilis", lembra Sylvia. "Ela também está suscetível a contrair algum tipo de infecção, uma vez que os vasos da região estão mais sensíveis", completa.
Quando o assunto é sexo durante o período menstrual, logo surge a pergunta: é possível engravidar durante a menstruação? A resposta é não. Segundo a ginecologista e sexóloga Sylvia Cavalcanti, presidente da Comissão de Sexologia da Federação Brasileira de Ginecologia a Obstetrícia (FEBRASGO), a menstruação é decorrente da descamação do endométrio, que fica inapropriado para receber o feto, além de não haver ovulação nesse período. "Mas as pessoas às vezes confundem pequenos sangramentos intermenstruais com menstruação, e estes podem inclusive ser sangramentos ovulatórios", afirma. Dessa forma, se uma mulher fizer sexo durante a menstruação ela não vai engravidar, mas é necessário ficar atenta ao tipo de sangramento. Se for um sangramento ovulatório, por exemplo, é o momento mais propício para a gravidez. Também pode ser o caso de feridas, fissuras ou doenças mais graves, que devem ser investigadas.

Quando sexo causa dor
Afetando predominantemente mulheres, a dor durante o sexo também pode ser chamada de dispareunia. De acordo com o ginecologista Fábio Rosito, o quadro pode ser motivado por fatores orgânicos, como infecções bacterianas, feridas na região da vulva e endometriose, mas também pode ser uma consequência de questões psicológicas, como traumas, insegurança, falta de desejo sexual e problemas com relação à sexualidade. "De qualquer forma, a dor durante o sexo deve ser investigada", diz.
Homens também podem sofrer com a dor durante o ato sexual, porém é menos comum. As principais causas incluem infecções, fissuras e feridas na região genital, que podem ser uma consequência do atrito ou então doenças sexualmente transmissíveis. Apesar de ser menos comum, a dor peniana durante o sexo também deve ser investigada.
O sexo anal também não deve causar dor em todas as relações, afirma o urologista Augusto Cunha Campos Gonçalves, do Hospital Belo Horizonte. "Tomar certos cuidados evita a dor, como o uso de lubrificantes e estar com o corpo relaxado, sem tensões." O casal deve estar em sintonia e confortável com a situação, garantindo o prazer do ato para as duas partes.

Sexo durante uma infecção urinária
"Mulheres com infecções urinárias dificilmente conseguiriam manter relações sexuais por conta da dor", diz a ginecologista Salete Rios, na Universidade de Brasília. A vagina é muito próxima da uretra, ambas são divididas por apenas um músculo. Então durante o próprio ato sexual há traumatismo da uretra. "Se a pessoa já tem uma propensão ou está com baixa imunidade, o próprio ato sexual causa infecções de repetição", lembra a sexóloga Sylvia. O ato sexual, principalmente quando exagerado, pode causar uma laceração na estrutura na uretra, que intensifica a dor e atrapalha a cura da infecção. "A recomendação é interromper as relações durante o tratamento, que no geral dura três dias", conta Sylvia.

Sexo sem fazer higiene íntima
Muito se fala sobre a higiene íntima após o ato sexual - entretanto, a higiene também é necessária para iniciá-lo. "Às vezes uma relação simples pode transmitir uma infecção, que nem sempre são DSTs", diz Sylvia Cavalcanti. Substâncias como suor e secreções se fazem mais presente quando não há higiene íntima adequada, facilitando infecções. "Há também micro-organismos podem conviver normalmente no corpo de algumas pessoas e serem nocivos para outras, e essa troca pode ser problemática", completa a especialista, afirmando que o uso do preservativo já contribui para reduzir esse risco. A limpeza também não precisa ser feita imediatamente antes do sexo, basta garantir que a área íntima está higienizada. "Os sabonetes neutros são os mais indicados, a exemplo do sabão de coco."

Sexo durante tratamento para DSTs
"O ideal é suspender a atividade sexual durante o tratamento de DSTs", explica a ginecologista Salete. Primeiro para evitar a transmissão, uma vez que o paciente ainda está carregando o vírus ou bactéria no corpo, segundo porque o tratamento pode comprometer a imunidade, e o sexo apenas agravaria esse quadro, dificultando a recuperação.

Sexo durante a gravidez
Sexo durante a gravidez ainda é um tabu entre muitos casais. Principalmente no terceiro trimestre, quando a barriga já cresceu consideravelmente, há o medo de machucar o bebê ou estourar a bolsa antes da hora - contudo, a penetração não é suficiente para alcançar ou machucar o bebê. Inclusive, as mudanças hormonais podem aumentar o desejo sexual, e o ato pode estreitar os laços do casal nesse momento. "Geralmente, a grávida se sente confortável para transar a partir do terceiro mês, quando os enjoos e dores tendem a desaparecer", conta Sylvia Cavalcanti.
Existem posições mais indicadas para cada fase da gravidez, considerando principalmente o crescimento da barriga e o incômodo que ela pode causar para o casal. "Mas essas regras não valem para mulheres com gravidez de risco, e a prática sexual é totalmente contraindicadas caso exista chance de aborto ou de parto prematuro, uma vez que atividade intensa do ato sexual pode agravar esse risco", afirma a especialista.

Sexo com a imunidade baixa
Todo mundo que é imunodeprimido tem mais risco de pegar infecções em qualquer contato, não só o sexual. As principais causas de baixa imunidade são o uso de corticoide, gravidez e infecção por HIV, e nesses casos é mais do que recomendado o uso da camisinha. Mas doenças mais leves, como gripe ou dengue, também pedem a atenção com a atividade sexual, uma vez que o esforço físico pode dificultar a recuperação. Segundo os especialistas, a própria indisposição causada pela doença também pode ser um impeditivo para o sexo.

Sexo com feridas ou fissuras na região íntima
"Em casos de feridas o fissuras, o ideal é suspender a atividade sexual", alerta o urologista Augusto. Evitar roupas que friccionem o local durante a cicatrização, manter a higiene da área com atenção redobrada e acompanhar a ferida de perto são outras medidas. Excluídos os casos decorrentes do atrito ou depilação, as fissuras na vulva, ânus ou pênis podem acontecer pela presença de doenças sexualmente transmissíveis. Caso aconteça algum inchaço, inflamação ou infecção na área afetada, procure ajuda médica.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

10 sintomas físicos do estresse

O corpo pode dar sinais de que o seu psicológico está sobrecarregado. Queda de cabelo, problemas estomacais e alergias são indícios

Uma pessoa que está passando por um alto nível de estresse é, geralmente, conhecida por sua irritabilidade, nervosismo ou desequilíbrio emocional. Porém, quem vive na pele as consequências desse problema pode notar alguns sintomas que vão além dos aspectos comportamentais, afetando a pessoa fisicamente.

"Aquilo que não conseguimos lidar emocionalmente acaba sendo descarregado no corpo, se expressando através de sintomas físicos", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos. Separações, dificuldades financeiras, pressão no trabalho, luto e a rotina desgastante podem acarretar em um quadro de alto estresse. Abaixo, conheça alguns dos sinais que o corpo apresenta nessas situações:

1. Dificuldade para dormir
O estresse em excesso é capaz de atrapalhar e muito o sono, pois a pessoa não consegue parar de pensar em seus problemas. "Determinados acontecimentos podem ser facilmente vividos e elaborados por alguns, mas não por outros, que não conseguem encarar a questão", afirma Marina. Isso só traz sofrimento e transtornos para a pessoa.

2. Queda de cabelo em excesso
Notar um aumento na queda do cabelo pode ser um indicativo do estresse, mas tudo deve ser analisado de perto por um profissional. "Os sintomas, isoladamente ou somados, ajudam a avaliar se a pessoa estaria vivendo o estresse", diz o mestre em psicologia Marcello Accetta, professor de psicologia do Centro Universitário Augusto Motta.

3. Cansaço demasiado
"O estresse obriga a pessoa a parar e olhar para a vida, rever seu ritmo, analisar o que pode e deve ser mudado, aprender a relaxar e se cuidar", destaca Marina. Quando as noites de sono não são mais suficientes para acabar com o cansaço, algo pode estar errado.

4. Alergias de pele
Você nunca teve problemas com reações alérgicas e então, da noite para o dia, aparecem irritações na pele? Essa pode ser uma manifestação do estresse. "Nunca devemos pensar que o sofrimento psicológico acontece separadamente do nosso corpo. Nossas emoções, nossos sentimentos, bons ou ruins, sempre se manifestam através do nosso corpo", de acordo com o psicólogo.

5. Gastrite e úlceras
Tentar ter controle sobre tudo só irá piorar o quadro de estresse. Tirar alguns momentos para você e relaxar é extremamente importante para a saúde mental
Momentos de estresse elevam os danos causados à parede do estômago, podendo gerar casos de gastrite e úlceras. Marcello alerta que, quanto maior o tempo que a pessoa permanecer convivendo com os sintomas físicos do estresse, mais o problema se agravará, então nenhum sinal deve ser ignorado.

6.Tensão muscular
"Exercícios físicos regulares ajudam bastante a descarregar as tensões, assim como a prática da meditação. Tente estabelecer limite de horas para trabalhar diariamente", destaca a psicóloga. A tensão também pode se manifestar na mandíbula, fazendo a pessoa até ranger os dentes durante a noite.

7. Imunidade baixa
Quadros de estresse intenso podem baixar significativamente a imunidade, acarretando em diversas doenças. O tratamento, porém, pode estar diretamente ligado à rotina que a pessoa leva, de acordo com Marina: "Se a pessoa conseguir mudar seu estilo de vida estressante e cuidar mais de si, estará se tratando adequadamente".

8. Dores de cabeça
Apesar de ser algo considerado "comum", a dor de cabeça não deve ser subestimada. "O estresse está diretamente ligado com a forma como nos relacionamos com nossos objetivos, sonhos, atividades diárias e nosso nível de satisfação com tudo isso", lembra o especialista.

9. Mudanças de apetite
Tanto o aumento, quanto a diminuição significativa do apetite, repentinamente, podem indicar que algo está errado. "Ao diagnosticar um paciente com estresse, o mais importante na clínica psicológica é poder compreender como o momento que essa pessoa está vivendo", aponta Marcello.

10. Tonturas
Ficar sob situações extremamente estressantes pode gerar uma certa tontura, por causa da irritação no labirinto, órgão na área interna do ouvido. "Esse tipo de situação ocorre quando o corpo se manifesta para 'lembrar' ou 'avisar' que algo não está bem e precisa ser checado", ressalta Marina Vasconcellos.


domingo, 21 de maio de 2017

9 maneiras de sobreviver a uma emergência (esqueça a baboseira que você aprendeu)

Você sabe o que fazer se estiver socorrendo alguém que foi picado por uma cobra ou que sofreu um acidente de carro? Confira se suas ideias estão atualizadas em relação às últimas orientações de especialistas na lista abaixo:

9. Se cair na água gelada com colete, mexa-se bastante para gerar calor no corpo
Errado.
Caso você acabe na terrível situação de cair de um barco ou sofrer um acidente náutico e ficar esperando resgate na água gelada, o melhor é cruzar as penas e braços e aguardar. Isso se você estiver de colete salva-vidas, claro. Essa posição segura um pouco do calor do corpo, e pode te proteger da hipotermia por um certo tempo. Não tente nadar.

8. Se estiver perdido na floresta no inverno, encha as roupas com folhas mortas
Correto.
Se você estiver perdido em uma floresta sem a roupa adequada e a temperatura estiver caindo, você pode encher suas roupas com folhas secas para criar um isolamento térmico e segurar o calor perto de você. Se algo semelhante acontecer com você em um ambiente urbano, é possível fazer a mesma coisa com jornais ou papelão secos. Você não vai parecer um modelo da New York Fashion Week e é possível que insetos fiquem fazendo cócegas nas suas costelas, mas pelo menos você não vai morrer de frio tão rápido.

7.Se alguém está com hipotermia, coloque a pessoa em um banho quente
Errado.
Aquecer alguém com hipotermia rapidamente faz com que o sangue corra muito rápido nas pequenas veias recém-expandidas. Isso leva o sangue quente para as extremidades ao invés de concentrá-lo nos órgãos vitais, como cérebro e órgãos abdominais.
O que fazer: mantenha a pessoa seca e a enrole em cobertores ou toalhas. Bebidas quentes e alimentos hipercalóricos também ajudam, se a pessoa estiver em condições de engolir. Chame ajuda médica imediatamente.

6. Nunca tente sugar o veneno de cobra de uma picada
Correto.
Todo mundo já viu essa cena em filmes: a mocinha é picada por uma cobra e seu salvador suga o veneno de sua pele, salvando-a. Isso é uma péssima ideia. Uma vez que o veneno está no corpo, ele se espalha rapidamente, não fica concentrado no local da picada. Tentar sugá-lo não faz diferença e ainda vai machucar a pele.
O que fazer: primeiro, mantenha a vítima calma e não deixe que ela fique se movimentando muito. Batimentos cardíacos acelerados ajudam o veneno a circular mais rápido pelo corpo. Remova anéis ou outros acessórios que podem ficar presos por causa do inchaço. A Mayo Clinic orienta que o ferimento seja limpo mas sem usar água abundante. Cubra-o com um curativo limpo. O membro que recebeu a picada deve ser imobilizado e mantido no nível do coração ou abaixo dele. Chame ajuda médica imediata.
O que não fazer: não faça um torniquete ou aplique gelo. Não corte o local da picada. Não tente capturar a cobra. Tente memorizar sua aparência para descrevê-la para a equipe médica.

5. Você pode beber orvalho se estiver perdido na selva
Correto.
Se você estiver perdido em uma selva, você pode beber orvalho. Basta passar um tecido absorvente como uma toalha ou camiseta nas folhas das plantas ou capim logo no começo da manhã. Depois é só torcer o tecido em um recipiente. Se possível, ferva esta água antes de beber. Lembre-se de não beber o orvalho de plantas venenosas.
Outra solução para o problema da falta de água é colocar um saco plástico ao redor das folhas de uma planta não-venenosa. Em algumas horas, a transpiração das folhas vai condensar no plástico e escorrer para o fundo.

4. Use o encosto de cabeça do carro para quebrar a janela
Correto.
Se o seu carro estiver afundando na água, você tem poucos segundos para sair dali. Se a janela estiver emperrada, você pode usar a parte metálica do encosto de cabeça do assento para quebrar o vidro. O problema aqui é que nem todos os modelos de encostos são fáceis de remover. Alguns não se soltam facilmente, usando apenas as mãos. Por isso, verifique o tipo de encosto que existe no seu carro.
Os homens do vídeo abaixo mostram como quebrar o vidro apenas batendo a parte metálica na janela:
Mas há um jeito mais fácil para quem tem pouca força, como a menina do vídeo abaixo demonstra no vídeo (usando a parte metálica como alavanca no canto do vidro):
De qualquer maneira, o mais garantido é ter um martelo no carro. Existem alguns modelos projetados especificamente para isso, com uma parte cortante para o cinto de segurança, como este que é demonstrado no vídeo abaixo:

3. Se o freio do seu carro não funcionar, puxe o freio de mão
Errado.
Puxar o freio de mão em alta velocidade pode causar um terrível acidente. Por isso, é necessário diminuir a velocidade de outras formas antes de tentar usá-lo. O indicado é pisar rápida e repetidamente no pedal do freio. Isso pode causar pressão hidráulica suficiente para diminuir a velocidade. Se isso não funcionar, você deve ir diminuindo a marcha até a primeira. Apenas então o freio de mão deve ser puxado.
Veja o que acontece se o freio for puxado em alta velocidade no vídeo abaixo. Ele foi gravado em 2016 no México, e mostra um motorista apostando corrida com várias motos em uma estrada. O passageiro do carro se assustou com a alta velocidade e puxou o freio de mão. Por incrível que pareça, os dois sobreviveram ao acidente.

2. Em um acidente, grite: “alguém chame o SAMU!”
Errado.
Se você estiver socorrendo vítimas de um acidente qualquer e for um dos primeiros a chegar, nunca diga “alguém chame o SAMU”, porque é provável ninguém faça isso, pensando que outra pessoa vai fazer.
O que fazer: aponte para uma pessoa específica e diga para ela ligar para o número de emergência. “Você de vermelho, ligue para o 192!”. Aqui vai um lembrete dos números de emergência do Brasil:
100 – Secretaria dos Direitos Humanos
180 – Delegacia da Mulher
181 – Disque-Denúncia
190 – Polícia Militar
191 – Polícia Rodoviária Federal
192 – SAMU
193 – Corpo de Bombeiros
194 – Polícia Federal
197 – Polícia Civil
198 – Polícia Rodoviária Estadual
199 – Defesa Civil

1. Se alguém estiver envenenado, não o faça vomitar
Correto.
Forçar a pessoa a vomitar nem sempre é vantajoso. O melhor é ligar para o SAMU (192) nos casos de emergência ou para o Centro de Controle de Envenenamento, se a pessoa estiver estável.
O número nacional do Disque-Intoxicação da Anvisa é 0800-722-6001. O usuário que liga de qualquer local do Brasil é direcionado para um dos 36 Centros de Controle de Envenenamento nos diferentes estados.

Como saber se a pessoa está envenenada? Preste atenção a estes sintomas:
Queimaduras ou região avermelhada ao redor da boca;
Hálito que tem cheiro de produtos químicos, como gasolina ou thinner;
A pessoa está vomitando;
Dificuldade em respirar;
Sonolência;
Confusão ou estado mental alterado.
Quanto ligar para o SAMU:

A pessoa está sonolenta ou inconsciente;
Está com dificuldade em respirar ou parou de respirar;
Está agitada;
Está tendo convulsões;
Já tomou grandes quantidades de um remédio ou outras substâncias de propósito.

Quando ligar para o Centro de Controle de Envenenamento:
A pessoa está estável e sem sintomas;
A pessoa está prestes a ser transportada para um local de atendimento de emergência.
Nos dois casos, se possível, tenha as informações sobre o paciente reunidas:
sintomas, idade, peso, medicação que ela toma ou qualquer informação sobre o veneno. Veja se há alguma embalagem de produto ou de remédio perto da pessoa. [Cracked, Mayo Clinic, Anvisa]