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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Cachorro urinando em todo lugar: o que fazer?


O xixi de cachorro às vezes se torna um problema para os pais de pet, especialmente quando o cãozinho tem dificuldade em fazer as necessidades no lugar certo e acaba sujando toda a casa. Mas quais são os motivos do cachorro urinando em todo lugar, e qual é a melhor forma de acabar com isso? A solução pode ser muito mais simples do que você imagina: existem várias técnicas bem úteis para fazer o cachorro parar de urinar no lugar errado. Desde aumentar a quantidade de passeios até fazer uma limpeza mais profunda onde o doguinho fez xixi: tudo isso pode ajudar a controlar o xixi de cachorro em locais inadequados.

 

Cachorro urinando em todo lugar: por que isso acontece?

Não dá para negar que é bem desagradável chegar em casa e dar de cara com o xixi de cachorro no lugar errado. Mas antes de brigar com o pet, é preciso entender o que ocasionou isso, pois não existe apenas um, mas vários motivos que explicam o comportamento de um cachorro que mija em tudo. Para saber qual é o caso do seu amigo, é necessário avaliar muito bem a situação como um todo. As principais razões para o cachorro urinando fora do lugar são:

 

Marcação de território: muitos cães sentem a necessidade de marcar território com a urina como forma de reafirmar quem é o “dono” do lugar. Esse comportamento descende dos seus ancestrais, os lobos, e é muito comum em cachorros não castrados com uma postura dominante.

 

Adestramento inadequado: é preciso ensinar o cachorro a fazer as necessidades no lugar certo desde cedo, pois eles não aprendem isso sozinhos. O ideal é que os treinamentos ocorram quando filhotes para facilitar o aprendizado. A técnica do reforço positivo com recompensas ajuda bastante.

 

Excitação: em alguns casos, os cães ficam tão alegres e excitados que acabam vazando um pouco de xixi nessas horas. Não é algo preocupante, mas vale investir em técnicas de relaxamento para que o doguinho aprenda a controlar a bexiga nos momentos de felicidade.

 

Para chamar atenção: quando o pet sofre com ansiedade de separação ou acredita que não está recebendo a atenção que merece, pode acabar virando um cachorro que mija em tudo. Essa é a forma que ele encontra de mostrar sua insatisfação e ter um pouquinho da atenção da família.

 

Problemas de saúde: outra possibilidade para o xixi de cachorro no lugar errado é que isso seja derivado de algum problema de saúde. A incontinência urinária é comum em cachorros idosos, então uma ida ao veterinário é a melhor solução. Além disso, outras doenças também podem deixar o cachorro urinando fora do lugar, então é bom observar a presença de outros sintomas.

 

Limpeza do ambiente é fundamental para evitar o xixi de cachorro fora do lugar

Se a ideia é saber como fazer o cachorro parar de urinar no lugar errado, uma das dicas mais valiosas é a boa limpeza do ambiente. Ao fazer xixi em um determinado local, o cão marca aquele território com o cheiro da sua urina e, sem a higiene apropriada do espaço, as chances de o cachorro urinar ali de novo são altas. Alguns produtos de limpeza que contém amoníaco, cloro ou lixívia não são muito recomendados porque eles apenas camuflam o cheiro do xixi de cachorro, mas o pet ainda é capaz de detectar esse odor e entende que ali é um lugar adequado para se aliviar. Por isso, evite qualquer item com essas substâncias na hora da limpeza.

 

Por outro lado, existem materiais que podem causar dermatites e alergias no cachorro, então é bom ter muito cuidado. A dica é sempre tentar procurar produtos que sejam indicados para pets, ou então fazer seu próprio desinfetante para cachorro. Existem várias receitas na internet que podem ajudar nessa missão e atuam basicamente como um repelente caseiro para o cachorro parar de urinar no lugar errado. O segredo está nos ingredientes, que normalmente contém cheiros que o cachorro não gosta, como vinagre, álcool e frutas cítricas.

 

6 formas de como ensinar o cachorro a fazer xixi no lugar certo

1) Estabeleça onde é o banheiro do cachorro. Ter um espaço bem definido é o primeiro passo para garantir que o doguinho faça suas necessidades fisiológicas ali. Assim, sempre que for a hora do xixi de cachorro, é só indicar o local certo.

 

2) A associação positiva é uma ótima aliada. Sempre que o cachorro fizer xixi no lugar certo, recompense-o com petiscos, carinho e elogios. O reforço positivo funciona muito bem para que o cãozinho repita o bom comportamento outras vezes.

 

3) Pegue o cachorro urinando fora do lugar no flagra. Para que o pet compreenda que está fazendo algo de errado, é importante corrigi-lo no ato. Então é bom que o tutor esteja presente nessas horas e ensine o “não” para cachorro.

 

4) Observe o comportamento canino e o distraia na hora do xixi. Sempre que o cachorro estiver prestes a fazer xixi, é possível detectar alguns sinais como: o cão cheirar muito o ambiente ou dar voltas no mesmo local antes de urinar. Se isso ocorrer, é só distraí-lo com barulhos - como bater palmas - e tentar direcioná-lo para o banheiro dele.

 

5) Faça mais passeios durante o dia. Para evitar um cachorro urinando em todo lugar, o ideal é levá-lo para passear no mesmo horário todos os dias. Assim o pet se acostuma a fazer as necessidades na rua, e deixa de urinar no lugar errado. Mas atenção: mesmo nesses casos, é indicado ter um banheirinho para cães dentro de casa para contornar qualquer imprevisto.

 

6) Restrinja o espaço do cão antes de sair de casa. Essa é uma forma de evitar um cachorro urinando em todo lugar, já que ele não terá acesso a outros cômodos e aprenderá que deve fazer o xixi em um cantinho específico. Não esqueça de deixar um tapetinho higiênico limpo à disposição dele.

 

Fonte: https://www.patasdacasa.com.br/noticia/cachorro-urinando-em-todo-lugar-o-que-fazer_a3975/1 - Redação: Juliana Melo


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


domingo, 8 de março de 2020

Nova solução para evitar a dor de ouvido nos animais


Lançamento destinado a cães e gatos auxilia no amolecimento da cera, facilitando, assim, sua remoção e a prevenção da otite

Acúmulo de cera, alergias ou ataques de fungos, bactérias e sarna estão entre as principais causas da otite, uma inflamação no canal auditivo que gera dor, coceira e secreção. Uma das maneiras de prevenir o problema nos animais é manter as orelhas deles limpas. Para ajudar nessa tarefa, a farmacêutica Vetoquinol lançou o Sonotix, uma solução que quebra a “tampa” de cerume e reequilibra o pH da região.

A fórmula, que tem aroma de limão, ainda neutraliza o odor da área. “Você pinga o líquido no conduto auditivo e massageia a orelha. Geralmente, o animal balança a cabeça, expelindo o cerume. Aí, é só limpar pelo lado de fora com algodão ou gaze”, ensina o veterinário Jaime Dias, coordenador técnico do laboratório.

Ele recomenda repetir o processo a cada uma ou duas semanas — a depender da quantidade de cera produzida —, sempre sob orientação do veterinário.

Sintomas da otite em animais
Segundo o veterinário Luiz Eduardo Bagini Lucarts, do Pet Care Hospital Veterinário, em São Paulo, é essencial detectar a otite precocemente, pois ela pode ser manifestação de alergias e até de câncer. “Ao buscar ajuda, o risco de alterações que prejudiquem a audição também cai”, avisa.

Então, fique de olho se seu amigo apresenta coceira, dor e secreção nas orelhas, além de desequilíbrio e cabeça torta ao caminhar.

No que mais ficar atento para preservar os ouvidos
Limpeza no pet shop: verifique se colocam protetores nos condutos auditivos e não deixe utilizar pinça ou cotonete.

Banho caseiro: priorize algodão siliconado ou parafinado. O comum não é indicado, pois retém água.

A raça do bicho: cães golden retriever, shih tzu, lhasa apso e pug e gatos persas são mais predispostos à inflamação.

Pelo na orelha: os pelos protegem os ouvidos. Só devem ser cortados com tesoura se atrapalham a saída da cera.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/como-evitar-dor-de-ouvido-nos-animais/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Sdominick/Getty Images

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

5 hábitos simples para acabar com o cansaço excessivo

Viver cansada, com sono e sem disposição não é nada bom para a saúde – felizmente, mudar de cenário pode ser mais fácil do que você imagina

Não é difícil encontrar pessoas que, mesmo conseguindo dormir bem todas as noites, estão sempre cansadas, com sono e sem muita disposição para realizar as tarefas de todo dia.

Se isso acontece com você também, não é novidade o fato de que esse cansaço excessivo e constante nada faz além de atrapalhar a sua vida e de prejudicar a sua produtividade seja na hora de trabalhar, de estudar, de cuidar dos filhos e até mesmo de aproveitar um dia ensolarado ao lado da família ou dos amigos.

Com esse problema em mente, não adianta em nada desanimar e deixar que o cansaço tome conta e que as coisas continuem como estão, com a sensação de que a energia está sempre prestes a chegar ao fim.

Felizmente, existem maneiras de resolver o problema, e as dicas que daremos a seguir prometem ser a solução que você talvez acreditasse que nem existia.

Tudo o que você precisa fazer, no final das contas, são algumas mudanças pequenas e sutis em sua vida, para que elas tenham como efeito um ganho extra de energia e disposição. Ao adotar pequenos hábitos, como beber mais água e ficar mais tempo longe das redes sociais, você acaba ajudando seu corpo a trabalhar melhor e, por consequência, esse cansaço excessivo, que mais parece um urso sentado em seus ombros, acaba indo embora. Confira que dicas são essas e depois nos conte se você vai colocá-las em prática:

1. Beba mais água
O inverno está acabando, e com as temperaturas mais altas, seu corpo vai pedir mais água, o que é ótimo. No entanto, não é preciso esperar sentir sede para tomar um belo copo de água, pois mesmo quando há uma leve desidratação, nosso corpo já fica com o humor afetado, com dificuldades de produzir pensamento crítico e com baixos níveis de energia. O ideal é tomar entre dois e três litros de água por dia, então deixe sua garrafinha de água sempre cheia e por perto.

2. Como está o seu colchão?
Dormir mal é certeza de que o dia seguinte não será muito produtivo, não é mesmo? Por isso é fundamental cuidar bem do espaço onde você dorme, para que ele seja confortável, e um dos grandes focos nesse sentido é o seu colchão, certamente.
Pessoas adultas devem dormir entre sete e nove horas por noite, então se você acorda com dores nas costas ou no pescoço, talvez esteja na hora de trocar seu colchão, especialmente se ele já estiver com sinais visíveis de desgaste.

3. Não deixe de tomar café da manhã
Na correria de todo dia, não é difícil encontrar pessoas que preferem ativar a função soneca algumas vezes a ter um tempo em casa para tomar café com calma. Infelizmente, essa não é uma boa ideia – a primeira refeição do seu dia é o que ajuda seu corpo a ter energia e, inclusive, a ter um bom desempenho cognitivo. Para escolher opções saudáveis dessa refeição, inclua frutas, cereais integrais e não inclua açúcar.

4. Movimente o corpo
Sabia que fazer uma caminhada é melhor do que tirar uma soneca se a ideia é repor as energias? Um estudo realizado pela Universidade da Georgia revelou que colocar o corpo em movimento melhora não apenas o humor como também a sensação de energia em alta.
Se possível, faça algumas caminhadas curtas no meio do dia, de pelo menos 20 minutos, ou aposte em uma boa pedalada. Atividades físicas também fazem com que o seu sono à noite seja mais proveitoso.

5. Desconecte-se
A gente sabe que é bacana conferir suas redes sociais e seus sites favoritos, mas é preciso que exista equilíbrio, justamente para que seu cérebro e seus olhos não fiquem sobrecarregados e, por consequência, você se sinta cada vez mais sem energia.
Deixe o celular, o tablet e o computador de lado um pouco, concentre-se nas tarefas do seu dia, nas pessoas ao seu redor. Pode parecer pouco, mas diminuir seu ritmo em termos de uso da tecnologia é uma forma incrível e eficiente de se sentir menos cansada ao longo do dia. Não custa tentar!
Simples né? Então agora é só colocar em prática essas pequenas ações e conquistar uma vida mais leve!


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/cansaco-excessivo/ - Ana Fonseca - Foto: iStock

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Falta de desejo sexual tem solução

Se, para você, a cama só serve para dormir, calma: a ciência traz novidades que prometem reacender a libido

As mulheres não têm botão de liga e desliga. Na hora do prazer na cama, a combinação de alguns detalhes faz toda a diferença para o sexo. “No pacote pró-sexo, entram autoestima elevada, mente tranquila e bom conhecimento do próprio corpo”, enumera o psiquiatra e professor de psicologia Alexandre Saadeh, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sem contar uma enxurrada de hormônios e de outras substâncias químicas. Além, é claro, de um parceiro dedicado, que esteja disposto a estimular pontos estratégicos.

Hormônios em baixa
Em outras palavras, vários fatores, psicológicos e orgânicos, servem de combustível para acender a vontade de transar na mulher. “Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel preponderante para que isso ocorra”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“Sim, as mulheres também produzem testosterona nos ovários e nas glândulas suprarrenais”, continua o ginecologista especialista em sexualidade humana Aurélio Molina, da Universidade de Pernambuco. “Quando seus níveis se encontram muito baixos, costumam acontecer alterações na libido.”

Você não está sozinha
Não é tarefa simples indicar um tratamento quando essa intrincada rede por trás da vontade feminina enfrenta temperaturas siberianas. Trata-se do que os especialistas chamam de desejo hipoativo, um problema mais comum do que se imagina. Só para ter uma ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%. Felizmente, os cientistas estão próximos de soluções para que o termômetro do sexo volte a sinalizar somente tempo quente em quem passa por esse tipo de problema.

Soluções
Uma das alternativas é o flibanserin, droga desenvolvida pelo laboratório alemão Boehringer Ingelhein. “Ela modula a disponibilidade de serotonina”, explica Sonia Dainesi, diretora da filial brasileira da empresa. “Essa modulação do neurotransmissor encarregado de promover bem-estar leva a um aumento de dopamina, substância fundamental para instigar o interesse em transar.”
Diferentemente das pílulas masculinas que agem quase na mesma hora, o flibanserin levaria de seis a oito semanas para produzir efeitos. A droga começou a ser estudada pelos cientistas alemães nos anos 1990 com a promessa de ser um antidepressivo para fazer face à fluoxetina e similares. E, para surpresa geral, o flibanserin mandou as mulheres para a cama  para uma boa transa, bem entendido.

A inimiga do tesão
A depressão, vale ressaltar, está por trás de 40% dos casos de libido abaixo de zero, segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo. As oscilações do estrogênio durante o ciclo menstrual têm participação nessa gangorra do humor. E algumas integrantes da ala feminina são mais sensíveis à queda de suas taxas após a ovulação. Esse fenômeno derruba a concentração de serotonina.
Aí, bate aquela tristeza e a atração pelo parceiro torna-se uma lembrança do passado. A fase crítica vem à tona na menopausa, quando os ovários encerram de vez a fabricação de estrogênio. “Então, a depressão geralmente dá as caras e arrasa com a libido”, avisa a psicóloga Carolina Fernandes, do Instituto Paulista de Sexualidade.
Os dilemas psicológicos muitas vezes interferem à beça na disposição para a transa. “Diante de estresse, ansiedade e baixa autoestima, o desejo sai de cena”, confirma Alexandre Saadeh. Aqui, a psicoterapia comportamental pode ser a saída.
“Ela incentiva a pessoa a conhecer o próprio corpo e a refletir sobre seus conflitos e inseguranças”, afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, da Universidade Federal de São Paulo. Ninguém está condenado a uma vida sexual morna. Se o fogo apagou, o primeiro passo é procurar um ginecologista para checar se está tudo ok com a saúde física. Talvez seja o caso de mudar o contraceptivo. Uma coisa é certa: os recursos disponíveis hoje reaquecem o clima debaixo do edredom.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/falta-de-desejo-sexual-tem-solucao/ - Por Adriana Toledo - Foto: SAÚDE/Divulgação

domingo, 20 de julho de 2014

Entenda e evite a dor de lado durante o exercício

O desconforto abdominal surge por respiração errada e esforço exagerado

Iniciar uma atividade física pode ser uma experiência muito prazerosa: a liberação de hormônios causa a sensação de bem-estar e a perspectiva dos resultados é um estímulo e tanto. Mas como lidar com aquela pontada dolorosa bem abaixo das costelas que aparece justamente quando você está entrando no pique do exercício? O educador físico e fisiologista do exercício Raul Santo, pós-doutorando pela Universidade São Judas Tadeu, explica esse incômodo pode ter muitas causas. As principais são a respiração pela boca e a má oxigenação do sangue. Para esses e outros desencadeantes da dor abdominal do lado existem soluções. A seguir nós te contamos como evita-la. Confira e não permita mais que essa desagradável sensação interrompa seu exercício.

Problema: impacto sobre o fígado

Solução: vá com calma
Doeu do lado direito? O fisiologista do exercício Raul Santo explica que a causa pode ser o impacto sobre o fígado. "Numa corrida, por exemplo, a movimentação do corpo causa a distensão do tecido que sustenta o fígado", explica. Essa rede é formada por fibras musculares lisas, que doem quando o esforço, e consequentemente o impacto sobre o órgão, é muito grande. Para amenizar essa dor basta diminuir um pouco o ritmo do exercício e o incomodo logo desaparecerá. E, nos próximos treinos, vá num ritmo mais devagar, para evitar que a dor reapareça.

Problema: entrada de ar no estômago

Solução: evite respirar pela boca
Quando a dor aparece numa região mais central do abdômen, a causa provavelmente é a respiração pela boca. "A respiração pela boca leva à entrada de ar no estômago, promovendo a produção do ácido clorídrico, que causa ardência e sensação de azia", explica Raul Santo. Este também é um sinal de que a intensidade deve ser diminuída e a respiração feita pelo nariz.

Problema: falta de oxigênio no músculo diafragma

Solução: obedeça a respiração e diminua o ritmo
Outra causa de dor na região abdominal lateral é a falta de oxigênio no diafragma - o principal músculo responsável pela respiração -, causando a chamada isquemia local. Isso acontece, provavelmente, porque você está se exercitando num ritmo mais forte que seu condicionamento aeróbio. Em consequência, sua respiração não consegue suprir a demanda de oxigênio que a musculatura pede. "Sem a condução satisfatória de oxigênio, ocorre a produção de ácido lático no músculo, cujo acúmulo gera a dor", explica Raul Santo.
Esse é um sinal claro de que você está ultrapassando seus limites: é hora de diminuir a intensidade do exercício. O especialista Raul Santo dá a dica: "não tente controlar a respiração: conforme você aumenta sua carga de trabalho, o ritmo da respiração naturalmente também aumentará, na medida em que você precisa - até as possibilidades do seu organismo".

Problema: baço sobrecarregado

Solução: faça aquecimento
Uma das funções do baço, órgão localizado na lateral esquerda do abdômen, armazenar o sangue. Durante o exercício, há a redistribuição de sangue para os músculos que estão mais ativos. A demanda inesperada pede um fluxo de sangue muito alto para o calibre dos vasos do baço, cuja distensão pode gerar desconforto.
Aquecer e alongar antes do exercício é como enviar ao corpo um sinal que diz que ele será exercitado. Os músculos, tendões, a circulação e até o sistema nervoso começam a se acelerar para manter o organismo em equilíbrio.
Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. O técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como o Manual do Corredor, recomenda ainda a alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. "Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios", afirma.

Problema: postura errada

Solução: Alinhe a coluna
Arquear as costas para frente durante o exercício também pode gerar a chamada dor de lado. Isso porque a coluna envergada pressionará o diafragma, o que não permitirá que ele trabalhe adequadamente, além de dificultar a chegada de sangue no local. O mesmo pode acontecer com quem corre com uma mochila pesada, por exemplo. Logo, a sensação é parecida com a da isquemia local nesse músculo.
Por isso, escolha roupas confortáveis, tênis adequado e evite carregar peso, como mochilas, durante o exercício.

Problema: Estômago cheio

Solução: refeições leves
Sua mãe dizia que depois de comer é preciso descansar? Se você a obedecia, você está de parabéns. Comer ou beber muito e, em seguida, fazer exercícios, vai diminuir a quantidade de sangue destinada ao sistema digestivo, dificultando todo o processo. O resultado é dor abdominal, que pode acabar em vômitos. O melhor é optar por refeições leves antes da atividade física.

Problema: Falta de condicionamento físico

Solução: exercício!
A dor do lado é comum em pessoas que acabaram de começar a praticar atividades físicas, principalmente pela dificuldade em transportar oxigênio e da alta carga imposta aos músculos.
Uma ajuda para eliminar esse sintoma, além da diminuição do ritmo, é treinar os músculos com exercícios como a musculação ou o treinamento funcional, por exemplo. Esses exercícios melhoram o aporte de sangue nos músculos, além disso, o músculo treinado precisará de menos oxigênio para trabalhar adequadamente.
Lembre-se também que a regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Susto pode curar soluços?

A bem-intencionada ideia de que assustar alguém pode fazer com que a pessoa pare de soluçar foi recentemente levada ao extremo: um soldado dos Estados Unidos atirou em um colega, achando que o barulho (ele pensava que a arma estava carregada com cartuchos vazios, conforme depoimento dado à agência Reuters) iria curar o soluço do outro.

Soluções mais pacíficas (e menos letais) não foram cientificamente comprovadas, mas algumas evidências levam a crer que elas podem, de fato, ajudar – e não apenas por causa do efeito placebo, que leva uma pessoa a ser curada simplesmente por acreditar na eficácia do tratamento.

As causas do soluço permanecem um mistério, mas seu mecanismo já é conhecido: espasmos ritmados do diafragma (músculo essencial para a respiração) fazem com que as cordas vocais se contraiam e produzam barulho. Interferir nesse mecanismo pode ser o segredo.

Armas contra o soluço

Normalmente, as pessoas procuram curar um soluço de duas formas: fazendo com que o cérebro pare de mandar estímulos para nervos responsáveis pelo soluço (distraindo a pessoa com perguntas, por exemplo); ou estimulando partes do corpo envolvidas com o fenômeno (massageando a garganta, tomando água).

Existem métodos que usam as duas aproximações – como prender a respiração. Além de aumentar o nível de dióxido de carbono no corpo, o método pode fazer com que o cérebro pare de focar no soluço e direcione sua atenção à falta de oxigênio, conforme informações divulgadas pelo Centro Médico da Universidade de Nova York (EUA).

Um susto também pode ser “duplamente eficaz”, pois altera o ritmo respiratório da pessoa e gera um estímulo nervoso de “luta ou fuga”, que pode superar o do soluço.

Em artigo publicado há mais de dez anos, os pesquisadores Arya e Roni Peleg relataram um caso curioso, em que um homem de 40 anos foi subitamente curado de um soluço (que o estava incomodando há quatro dias) enquanto fazia sexo com a esposa. Para os autores, o estímulo gerado na ejaculação poderia estar por trás da “cura”.

Eles encerraram o artigo com uma sugestão: “Em circunstâncias nas quais uma relação sexual com um parceiro não é possível, a masturbação pode ser usada como tentativa de parar soluços intratáveis”.

Mais seguro do que um tiro, pelo menos.[LiveScience] [Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/susto-pode-curar-solucos/ - por Guilherme de Souza