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domingo, 10 de janeiro de 2021

Saiba os sinais de que seu pet está idoso e como melhorar a qualidade de vida


Os animais chegam à velhice em idades distintas – enquanto para um dogue alemão é aos sete, um poodle ainda é considerado jovem nesta fase

 

Para quem vive se atualizando no que há de melhor no mercado pet, é comum surgir uma pergunta: quando começo a me informar sobre o uso de produtos destinados aos animais mais velhos?

 

Saber quando é interessante passar a dar suplementos e a tratar seu pet como um animal de terceira idade é uma decisão que se toma em conjunto. Isso porque eles chegam à velhice em idades distintas. Enquanto ela chega aos sete anos para um dogue alemão, um poodle com essa idade ainda é considerado jovem. Cães fortes, altos e robustos dificilmente chegarão aos 13 anos, o que é uma realidade comum para gatos e cachorros de pequeno porte. Por conta disso, você precisa da orientação de um profissional veterinário para saber se seu mascote já precisa de cuidados específicos.

 

Para quem frequenta clínica veterinária, os resultados dos exames realizados anualmente, associados à idade de seu pet,  já podem direcionar os cuidados para esta nova fase da vida. Alguns sinais são evidentes de que você tem um vovozinho pet em casa, mas isso é postergado e até mesmo antecipado conforme a vida de cada um. Cabe salientar que animais sedentários e obesos tendem a ter problemas articulares e cardíacos antes de atingirem a idade em que se espera essas patologias. Da mesma forma, a alimentação pode contribuir para uma vida longeva ou reduzi-la em função da ingestão de gorduras ou excesso de outros componentes inadequados para a fisiologia animal.

 

Para quem está perdido, seguem abaixo alguns sinais de que seu pet já não é tão jovem.


Se perde de você quando vai passear sem guia no parque

Parece seguir o tutor pelo chamado dele, não pela visão

Os olhos parecem estar mais azuis-escuros

Surgimento de mais pelos brancos na cabeça e patas

Caminha pela casa sentando em diversos cômodos

Insônia

Não correr atrás de bolinhas pela casa como tempos atrás

Se perder em locais reconhecidamente familiares


Esses sinais podem ser comuns a dificuldades locomotivas e visuais, o que pode advir em qualquer idade. Mas quando falamos de animais com mais de sete anos, podemos já estar lidando com um animal idoso. Sendo assim, está na hora de verificar a bioquímica do sangue do seu mascote, assim como a saúde dos rins.

 

Porque precisamos saber se o pet está idoso? Primeiramente, saiba que excesso de carne pode ser perigoso para animais que apresentam alguma disfunção renal. O mesmo vale para o coração. Sal, para nefropatas, pode ser fatal.  Administrar todos esses cuidados pode ser complicado porque exigem grande atenção na manipulação do alimento. Para que o tutor não tenha uma surpresa em uma consulta de rotina, e descobrir que seu pet tem fígado ou rim comprometido, o ideal é adaptar seu mascote à ração especifica para a idade dele. Isso não é apenas importante, mas fundamental para quem quer que seu bichinho viva mais e com qualidade. Antes de gastar muito dinheiro com suplementos alimentares e minerais, lembre-se de que uma equipe de especialistas já fez isso. Basta dar uma lida no pacote de uma ração balanceada e a gente já tem uma ideia da complexidade do assunto. O mercado pet está bem segmentado nesse sentido e é possível oferecer um alimento mais adequado não apenas para animais velhos mas também de diferentes conformações físicas.

 

Na medida em que seu pet vai envelhecendo, também se verifica a necessidade de fazer uso de medicações que atuem diretamente no músculo cardíaco ou nas articulações, por exemplo. Acontece que essas alterações podem começar de maneira muito sutil, e, quando uma vez evidentes ao exame clínico, é porque já estão instaladas há mais tempo. Por essa razão é interessante acompanhar o animal mais velho a cada seis meses e assim atender às suas necessidades especificas conforme elas vão aparecendo.

 

Por isso, nada de ficar oferecendo suplementos com zinco e selênio sem a aprovação do veterinário, ok? O suplemento é bem- vindo uma vez estando essa necessidade reconhecida e atestada por meio de exames clínicos. Parece bobagem, mas mesmo componentes naturais, uma vez aplicados em excesso, podem comprometer a saúde renal de seu mascote idoso, dentre outras situações.  

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/mundo-pet/noticia/2020/12/insonia-e-mais-perdido-dentro-de-casa-saiba-os-sinais-de-que-seu-pet-esta-idoso-e-como-melhorar-a-qualidade-de-vida-ckig2w4tb003n017w47c8z7pd.html - Daisy Vivian

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Conheça as doenças que ameaçam o cérebro antes da velhice


Elas costumam aparecer em idosos, mas às vezes podem surpreender também pessoas mais jovens. Saiba mais sobre as demências pré-senis.

Alzheimer
O que é
Essa é a demência (nome dado a alterações cognitivas, comportamentais e de personalidade) que mais atinge indivíduos com menos de 60 anos de idade. Trata-se de uma doença neurodegenerativa caracterizada por afetar, inicialmente, a memória e as funções executivas. “É comum o paciente esquecer, por exemplo, nomes de pessoas e onde colocou objetos”, explica o geriatra Salo Buksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. “Além disso, a pessoa pode apresentar dificuldade para realizar atividades cotidianas, como gerenciar sua conta bancária”, complementa.

As causas
A origem exata do mal de Alzheimer ainda está sendo estudada, mas sabe-se que fatores como doenças cardiovasculares, depressão e baixa escolaridade contribuem para que a doença dê as caras.

Como identificar
Repare se a pessoa sofrer frequentemente falhas de memória (principalmente em relação a fatos) ou se não conseguir gravar informações trocadas em uma conversa, por exemplo.

O tratamento
Não há cura para o Alzheimer. O que existe são medicamentos cuja função é apenas adiar a piora dos sintomas.

Demência vascular cerebral
O que é
Esse é o segundo tipo mais comum de declínio cognitivo e costuma afetar adultos com idades entre 50 e 65 anos. Na maioria dos casos, ele é fruto de lesões vasculares (pequenos derrames) que ocorrem no cérebro e que, somadas, levam a um quadro de demência.

As causas
O acidente vascular cerebral (AVC) é decorrente, principalmente, de uma pressão arterial descontrolada e que vive nas alturas. O histórico familiar também aumenta o risco de ocorrer um AVC.

Como identificar
Uma pessoa com essa demência apresenta alterações importantes de humor, dificuldade para se locomover e também pode ter membros como braços e pernas paralisados.

O tratamento
Não há como reverter a situação, mas o paciente pode tentar uma reabilitação por meio de fisioterapia, por exemplo. É fundamental se proteger de novos episódios – daí a importância de controlar a pressão e o colesterol, parar de fumar, fazer atividade física e adotar uma alimentação balanceada.

Demência fronto temporal
O que é
Eis outra doença degenerativa que não acomete só idosos, mas também indivíduos na fase pré-senil . Ela altera a personalidade e o comportamento.

As causas
“Ocorre a morte de neurônios da região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento, atenção, cálculo…”, esclarece o geriatra Alexandre Busse, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A origem disso pode ser falta de suprimento sanguíneo ou até acúmulo de substâncias nocivas às células nervosas.

Como identificar
Uma mudança de personalidade é o que mais chama a atenção na demência fronto temporal. A pessoa pode tanto se tornar apática quanto ficar mais desinibida do que o normal. “Ela pode começar a se engajar em causas que antes não tinha interesse, se vestir de forma diferente ou até se comportar de maneira bizarra”, exemplifica Busse.

O tratamento
É importante que o paciente se mantenha ativo, fazendo exercícios físicos e fisioterapia, por exemplo. O médico também pode prescrever remédios antidepressivos ou que previnam convulsões.


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Por que os homens ainda demoram a pensar sobre a velhice?


Nossa colunista explica como o machismo e a falta de preocupação com o envelhecimento prejudicam a saúde do sexo masculino

Embora todos nós, homens e mulheres, tenhamos o potencial de viver a velhice como uma realidade e em sua plenitude, a grande maioria da ala masculina ainda evita pensar sobre “ser idoso” e, com isso, deixa de se preparar para alcançar a maturidade com qualidade de vida.

Na verdade, existe uma espécie de contradição. Os homens são considerados fisicamente mais fortes, só que, em termos de expectativa de vida, vivem menos que as mulheres. Podemos atribuir essa discrepância a fatores biológicos, sociais, psicológicos e comportamentais.

Estudos apontam que os membros do sexo masculino costumam pensar, de fato, na velhice após os 45 anos de idade e, ainda assim, como algo distante. Há um erro de timing aí se considerarmos que o organismo entra no processo de envelhecimento a partir dos 28 anos.

Mas por que será que a rapaziada empurra com a barriga esse olhar lá na frente? Podemos atribuir isso a questões como medo de que, com a idade, surjam doenças incapacitantes, que levem à perda de autonomia e independência. Também há o receio da solidão, de se tornar impotente e perder a virilidade, bem como o temor da morte.

Todos esses pontos tornam a relação entre o homem com a saúde e a sobrevivência um tanto complexa. E ajudam a entender inclusive a resistência de parte da ala masculina a mudar alguns hábitos e a tendência a se esquivar dos cuidados preventivos.

Diferentemente de nós, mulheres, acostumadas ao acompanhamento médico (ao menos com o ginecologista), boa parcela dos homens não costuma ter o monitoramento e a orientação do profissional de saúde – algo que deveria se estender da infância, passar pela adolescência e continuar na vida adulta. Existe, a meu ver, uma crença de que, enquanto eles estão trabalhando e são produtivos, não há razão ou tempo para se preocupar.

Ora, não se trata de procurar pelo em ovo, como diz a sabedoria popular, mas de manter um acompanhamento que, aliado a hábitos saudáveis, reduz (e muito!) o risco de doenças. Doenças que, em última instância, vão comprometer o envelhecimento.

Além disso, há uma questão, digamos, mais cultural e geracional que explica esse comportamento fugitivo do homem em relação à saúde e à velhice. Muitos cidadãos que hoje estão na casa dos 60 anos ou mais aprenderam que “os homens são mais fortes que as mulheres”, no sentido de serem mais ativos e provedores. Essa concepção faz com que construam uma imagem de que não correm riscos, são praticamente indestrutíveis.

Sabemos, no entanto, que nas últimas décadas temos vivido mudanças notórias na sociedade que ajudam a romper esse paradigma das diferenças entre homens e mulheres. É provável que os idosos do futuro superem essa visão e tragam um novo olhar inclusive sobre o envelhecimento. Ao derrubar preconceitos e estigmas (de gênero e de qualquer outra ordem), conseguimos utilizar melhor o conhecimento e as ferramentas de prevenção. E, como consequência, envelhecemos melhor.

Além da próstata
Outro aspecto que deve ser levado em consideração é que, quando pensamos no envelhecimento do ponto de vista do homem, ainda notamos uma forte tendência de restringir o foco de preocupação a um único órgão: a próstata. E a uma única circunstância adversa: o comprometimento da virilidade. São temas que persistem como tabus.

Um levantamento recente, divulgado em função do Dia do Homem, apontou que 49% dos homens não realizaram o exame de próstata, sendo que, destes, 24% revelaram não achar o procedimento “másculo”. Isso em pleno século 21!

E não adianta se preocupar apenas com a próstata ou a virilidade. Devemos ter como objetivo uma prevenção mais holística, que contemple a proteção contra uma porção de problemas que podem cursar junto ao envelhecimento – doenças cardiovasculares, diabetes, sobrepeso, queda da testosterona, depressão…

Por isso, há três pontos que se fazem necessários para evoluirmos nesse sentido:

1) Incentivar o homem a procurar o médico e estabelecer uma conversa franca com ele;

2) Criar movimentos que atuem educando a população sobre o envelhecimento;

3) Vencer estigmas da “masculinidade” e quebrar o paradigma de que o tempo só traz doenças. Digo e repito: envelhecer é um grande ganho para qualquer sociedade. Pensar sobre a velhice é um ato de coragem. É só assim que podemos nos planejar, estabelecer metas e mudar (se preciso) a rotina para chegar bem lá na frente.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/chegue-bem/por-que-os-homens-ainda-demoram-a-pensar-sobre-a-velhice/ - Por Dra. Maisa Kairalla - Ilustração: Veridiana Scarpelli/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

7 habilidades mentais que atingem o ápice depois dos 50 anos

Envelhecer é uma realidade dura, mas não há muito que possamos fazer para impedir o avanço do tempo. Mas isso não precisa ser necessariamente algo ruim. Os cientistas já encontraram uma série de características e habilidades que só atingem seu age quando passamos dos 50 anos de idade.

É na parte final da vida, por exemplo, que as pessoas são mais sábias e conseguem lidar melhor com as emoções dos outros. Caso você ache que a vida está passando rápido demais, aqui estão algumas provas de que o melhor ainda pode estar por vir.

7. Habilidades aritméticas atingem o auge ao redor dos 50
Um estudo de 2015 descobriu que, entre quase 49.000 pessoas, aqueles que apresentaram o melhor desempenho quando se tratava de habilidades matemáticas tinham cerca de 50 anos de idade.
Outros testes relacionados ao reconhecimento de padrões e à memória mostraram que os indivíduos mais jovens apresentaram melhor desempenho, mas, para a aritmética simples, os mais velhos se saíam melhor.

6. Entender as emoções das pessoas fica mais fácil aos 50
O mesmo estudo, que procurava compreender a intuição das pessoas sobre os outros, pediu a 10.000 pessoas que vissem fotos recortadas em torno dos olhos de uma pessoa.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas com cerca de 50 anos tinham uma habilidade melhor em identificar corretamente as emoções com base apenas nos olhos.

5. Ficamos realmente mais sábios após os 60
As pessoas parecem ficar mais sábias à medida que envelhecem.
De acordo com um estudo de 2010, as pessoas que melhor se saíam na análise de um determinado conflito, vendo diferentes pontos de vista, medindo incertezas e visando soluções, eram pessoas com pelo menos 60 anos de idade.

4. Ficamos mais satisfeitos aos 69
A satisfação com a vida tem dois picos: um em torno dos 23 anos e outro em uma idade mais avançada.
Uma pesquisa com 23 mil alemães entre 17 e 85 anos descobriu que jovens de 23 e 69 anos estavam mais satisfeitos com suas vidas.

3. Nosso vocabulário atinge seu ápice no final dos 60 e início dos 70
O estudo de 2015 que pediu a quase 49 mil pessoas para realizar um conjunto de testes também descobriu que o vocabulário de uma pessoa é maior no final dos seus 60 anos e início dos 70.
Mesmo que as pessoas mais jovens tenham sido mais rápidas em notar relacionamentos entre conceitos abstratos, as pessoas do grupo etário mais velho se saíram melhor em testes de definição de escolha múltipla.

2. Gostamos mais do nosso corpo após os 70
Em uma pesquisa feita nos EUA, dois terços dos americanos com mais de 65 anos disseram que sempre estavam satisfeitos com suas aparências.
A autopercepção dos homens atingiu o auge em seus 80 anos; cerca de 75% concordaram com a afirmação: “Você sempre se sente bem com sua aparência física”. As taxas de concordância das mulheres com essa declaração estiveram pouco abaixo de 70% quando tinham cerca de 74 anos.

1. Picos psicológicos de bem-estar chegam ao redor dos 82 anos
Em um estudo de 2010, cientistas pediram às pessoas que criassem uma escada de 10 degraus, com a melhor vida possível no primeiro degrau e a pior vida possível no último.
O grupo mais velho que eles estudaram (de 82 a 85 anos de idade) colocou suas vidas no degrau médio mais alto, cerca de 7. As pessoas com cerca de 50 anos deram o menor número, cerca de 6,3. [Science Alert]


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Viva até 20 anos mais com seis hábitos

Entre eles sorrir mais, comer mais fibras, dormir melhor e fazer sexo também favorece a longevidade.

Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.

Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.
E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.
Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.
Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.
Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre. 

Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.
Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)
As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;
Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;
Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.
Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).

Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.
De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.
A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.

Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta. 

Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.

Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.
E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.

sábado, 1 de agosto de 2015

5 atitudes para envelhecer bem (e sem medo!)

Passou da hora de quebrar estereótipos sobre a velhice e começar a investir no seu futuro.

Um estudo feito pelo Instituto QualiBest indicou que a maior parte dos brasileiros entre 18 a 61 anos têm medo de envelhecer, principalmente por causa de problemas de saúde e uma possível instabilidade financeira no futuro. A pesquisa compõe a "Campanha Envelhecer Sem Vergonha", que propõe um novo olhar sobre o envelhecimento, sem preconceitos e premissas negativas.

De acordo com especialistas, envelhecemos todos os dias e isso não é ruim, aliás, há oportunidades diárias de amadurecimento para fazer decisões e planejamentos importantes para alcançar boa estabilidade e resultados no futuro. Sentar e esperar a velhice chegar sem o menor preparo pode deixar qualquer pessoa menos saudável!

Se você faz parte do grupo que tem medo de envelhecer, estas dicas vão fazer você se preparar para isso de forma saudável e nada assustadora!

Trabalhe a aceitação
De acordo com os dados do levantamento, as mulheres são a maioria dos que se sentem desconfortáveis ao dizer a idade. Claro que é normal ser vaidosa e ter seus truques de beleza para se sentir bem, mas aceitar as suas formas e beleza naturais acaba tornando-a mais segura para as mudanças do corpo conforme você envelhece. 
A geriatra e gerontóloga Andrea Prates, coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), aconselha: "Envelhecer com qualidade vai muito além da questão cronológica, é acompanhar seu corpo durante este processo, não tentar ir contra ele". 

Mantenha amigos e família por perto
Segundo Rita Cecília Ferreira, psiquiatra responsável pelo Programa da Terceira Idade do Instituto de Psiquiatria da USP, solidão não é algo comum na velhice. Esta é a principal preocupação de 57%, dos entrevistados com relação ao futuro, o que quase não aparece nas versões Europeia e Americana da pesquisa (conhecidas como Get Old), regiões onde os jovens são criados para saírem de casa mais cedo do que no Brasil.
É comum que as pessoas se distanciem com a correria do dia a dia, mas a tecnologia, principalmente a internet, é um recurso muito útil para manter laços. "É importante levar estas relações para fora da tela do Skype, combinar encontros e comparecer", aconselha Rita. 

Trabalhe até quando puder
Para 70% dos entrevistados, uma boa velhice vem com um bom planejamento financeiro, mas somente 45% dos indivíduos consultados dizem que poupam dinheiro. Claro que manter a poupança atualizada pode render bons frutos, porém alguns estigmas sociais sobre a velhice podem impedir um futuro promissor.
Para o educador e conselheiro profissional José Augusto Minarelli nunca é tarde para trabalhar e investir. "As pessoas estão muito apegadas a ideia de emprego e renda fixa, nem se imaginam sem seus empregos".
Este pensamento padrão desestimula a capacidade empreendedora, principalmente em pessoas aposentadas, que sofrem o preconceito de idade no mercado. "Enquanto formos capazes de produzir e ajudar pessoas que consumiram nossos serviços, estamos aptos para o trabalho", conclui.

Mantenha-se ativa
Desde a leitura diária para saber o que está acontecendo no mundo, até as atividades físicas que você mais gosta de praticar. Mantenha seu corpo e mente ativos e querendo mais. E sem desculpas de não ter tempo! Isto é o que faz os jovens ficarem cada vez menos ativos. 

Mantenha os exames e consultas em dia
Parece óbvio, mas sempre vale a pena lembrar a importância da saúde preventiva. Segundo Andrea, os diversos estudos que comprovam que as mulheres tendem a viver mais do que os homens não refletem a realidade. "Sim, os homens ainda são mais expostos a situações de riscos enquanto as mulheres são cobradas pelos cuidados domésticos, de saúde e beleza. Mas ao mesmo tempo, as mulheres que entram no mercado de trabalho são mais cobradas e atarefadas ainda, o estresse é muito comum e prejudicial", observa. 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

5 hábitos das pessoas que envelhecem bem

Quanto mais você se cuidar ao longo da vida, melhor será sua vida na velhice.

Consumir alimentos saudáveis
Uma dieta equilibrada e colorida tem o poder de substituir remédios para curar doenças. Sempre que possível coma frutas, legumes, hortaliças e cereais. Inclua também no prato alimentos antioxidantes - bem representados por tomate, limão, alho, cebola e castanha-do-pará. Eles também ajudam a combater os radicais livres.

Fazer exercícios físicos
Você sabia que o sedentarismo é tão devastador quanto a obesidade e o tabagismo? Para suprir a necessidade de atividade aeróbica, andar pode ser o suficiente. Faça caminhadas por 40 minutos, três vezes por semana. Quanto mais você bate perna, mais jovem seu coração fica, livrando-a de problemas como pressão alta e ataques cardíacos.

Fortalecer a memória
De acordo com um estudo americano do Centro Médico da Universidade Rush e do Instituto de Tecnologia de Illinois, atividades mentais, como ler, escrever, jogar xadrez, preservam a integridade das estruturas do cérebro.

Valorizar a família e os amigos
Vida moderna é quase sinônimo de isolamento. Mas isso não está certo. Crie estratégias para melhorar seu tempo com a família e amigos. Conversar e sair com pessoas queridas pode ajudar a manter a cabeça funcionando e o corpo jovem. Não deixe de abraçar as pessoas que você ama. O contato físico aumenta a produção de oxitocina, um hormônio que age no organismo causando calma e reduzindo a ansiedade.

Exercitar o otimismo
Não "um dia" ou "quem sabe"... Escolha ser otimista hoje, agora mesmo, enquanto lê esse texto. Pense positivo! Aquele probleminha vai ser resolvido em breve. Nada nesta vida é definitivo. Se você tiver um pouco de paciência, o tempo cura todos os males. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sete hábitos que fazem você parecer mais velho


Não usar filtro solar e fumar acelera o aparecimento de rugas

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda fazer com que a aparência não corresponda à verdadeira idade. Por isso, o Minha Vida conversou com três especialistas para distinguir os principais hábitos que fazem alguém se parecer mais velho do que realmente é.

Expor-se ao sol sem proteção
"O sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce da pele", afirma a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho. Segundo a especialista, ele é extremamente saudável, mas a exposição inadequada causa a degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer.

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a profissional.

Praticar muito ou pouco exercício
Extremos são sempre perigosos e isso acontece até em relação à prática de exercícios físicos. "O sedentarismo promove o envelhecimento físico e até mental da pessoa, pois afeta a oxigenação do cérebro e dificulta o recebimento de nutrientes e a eliminação de toxinas", afirma o nutrólogo Wilson Rondó, especializado em medicina ortomolecular. Oovertraining, por sua vez, leva a um aumento excessivo de oxigênio no organismo, que causa a oxidação das células, favorecendo o envelhecimento.

Beber pouca água
A água é essencial para o funcionamento do corpo como um todo. Ela é utilizada em processos metabólicos, na transpiração e até na respiração. Sua falta acarreta problemas em todo o organismo e isso fica mais do que evidente no maior órgão do corpo humano: a pele. "Ela precisa ser hidratada por dentro e por fora. É por meio da água que as camadas internas receberão nutrientes e eliminarão as toxinas acumuladas", explica a dermatologista Cristiane Dal Magro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Os resultados são ainda melhores se o consumo de água estiver aliado a um bomhidratante. "Pessoas com pele oleosa ou que apresentaram reações alérgicas a algum produto, entretanto, devem procurar um dermatologista para realizar tratamentos específicos", lembra a profissional.

Estar sempre estressado
"A tensão é inevitável em alguns momentos, mas estar constantemente estressado pode ser considerado o principal fator do envelhecimento precoce para o organismo em geral", aponta o especialista Wilson Rondó. Segundo ele, quem cultiva um estilo de vida como esse também costuma ter hábitos de vida poucos saudáveis - alimentação desregrada e rotina sedentária. Saber conciliar tarefas é um desafio atualmente, mas é essencial para a saúde e para impedir o envelhecimento precoce.

Consumir muito açúcar
Segundo o nutrólogo Wilson Rondó, a ingestão exagerada de açúcar promove um processo oxidativo no organismo chamado glicação, que é altamente degenerativo e, portanto, envelhecedor. "Outro problema é o fato de esse alimento alterar a sensibilidade à insulina, ligada diretamente a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e demência", aponta.

O que nem todo mundo sabe é que o açúcar mais agressivo é a frutose, e não o refinado. Mas, calma, nada de sair cortando as frutas da sua dieta. O grande problema, na verdade, são os alimentos industrializados, que contêm grande quantidade desse composto. Segundo o profissional, o ideal é consumir no máximo 15 gramas de frutose diariamente, mas a média ingerida pelas pessoas costuma ser 100 vezes maior que isso.

Fumar
A maioria das pessoas pensa que os males do cigarro - que são muitos - resumem-se às substâncias nele presentes. Entretanto, de acordo com a dermatologista Cristiane Dal Magro, o próprio ato de fumar causa rugas. "A projeção feita com os lábios para aspirar e a contração dos olhos na hora de soprar a fumaça estimulam demais os músculos dessas regiões, formando linhas de expressão", esclarece. Além disso, pessoas que fumam cronicamente costumam ter a pele mais grossa e amarelada, devido à impregnação das substâncias da fumaça.

Cortar gorduras da dieta
"A falta de ajuda profissional na busca pelo corpo perfeito gerou um medo exagerado em relação ao consumo de gorduras, mas, na verdade, elas são fundamentais à saúde", alerta Wilson Rondó. Segundo ele, o problema é não consumir os melhores tipos de gorduras e acertar na quantidade. É importante priorizar aquelas que trazem mais benefícios ao corpo, presentes em alimentos como: óleo de coco, manteiga, óleo de oliva e carne de boi criado em pasto.

Já as chamadas gorduras transgênicas, encontradas na margarina, em pães, salgadinhos e frituras, impedem a troca correta de nutrientes entre as células, desregulam os hormônios e afetam todas as reações metabólicas. Essas, sim, devem ser banidas, já que provocam a oxidação das membranas celulares que levam ao envelhecimento precoce, evidenciado pelo aparecimento de doenças degenerativas, rugas e cansaço crônico. Não é à toa que ela já é proibida em algumas cidades, como Nova York e Seatle, nos Estados Unidos.

FONTE: Minha Vida-UOL - POR LAURA TAVARES