segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estratégia de estudo pode levar a melhores notas


Se você escolher a estratégia correta de aprendizagem, pode melhorar suas notas.

Isto é que defende a pesquisadora norueguesa Anne Berit Swanberg.

Há diversas maneiras diferentes de aprendizagem - a maneira que você aprende é descrita como sendo o seu estilo de aprendizagem.

Alguns alunos optam por mergulhar nos livros apenas antes das provas e tentar decorar tudo, consumindo um volume de informações muito além da sua capacidade de lembrança.

Outros são mais motivados, e interessados em penetrar profundamente em cada assunto, ganhando uma compreensão do panorama geral.

Um terceiro grupo usa mais estratégia na sua abordagem de aprendizagem, e organiza seus estudos de forma eficiente, a fim de obter as melhores notas possíveis em cada matéria.

Melhores notas

É evidente que nossos estilos de pensamento e aprendizagem, nossa personalidade e nossas capacidades afetam o nosso desempenho escolar.

Essas diferenças individuais têm sido estudadas em diferentes situações organizacionais como, por exemplo, na resolução de problemas, na tomada de decisões, na criatividade e na aprendizagem.

Mas o que Swanberg queria saber era mais direto, isto é, se a escolha de estilo de aprendizagem específico afeta as notas, e qual estilo de aprendizagem leva a melhores notas.

Estilo de aprendizagem faz a diferença

Swanberg realizou uma pesquisa envolvendo mais de 1.000 estudantes da BI Norwegian Business School, a fim de ver como as personalidades dos alunos e seus estilos de aprendizagem afetam suas notas.

Personalidade e estilo de aprendizagem são temas relacionados, e estudos anteriores concluíram que o estilo de aprendizagem de um indivíduo é parte de sua personalidade.

Swanberg descobriu que a personalidade afeta o resultado nos estudos - mas esses resultados também podem ser influenciados pelo estilo de aprendizagem adotado, ainda que não aquele para o qual a personalidade do indivíduo tende naturalmente.

"A abordagem dos alunos em relação à aprendizagem explica uma parte significativa das suas notas," afirma Swanberg.

Análises mais detalhadas mostraram que a conexão entre a personalidade e as notas também é afetada (mediada) pelo estilo de aprendizagem do indivíduo.

Três tipos de aprendizagem

Swanberg baseou sua pesquisa em um instrumento de medição muito difundido, que analisa três abordagens principais para a aprendizagem (estilos de aprendizagem):

1. Abordagem superficial: O aluno decora os textos para se lembrar durante o exame;
2. Abordagem estratégica: O aluno é motivado por boas notas e é eficiente em sua aprendizagem;
3. Abordagem em profundidade: O aluno é intrinsecamente motivado e olha para o significado do material.

O estilo de aprendizagem pode variar de indivíduo para indivíduo, e depende de como cada indivíduo está motivado para aprender.

Mas a pesquisadora decidiu usar grupos de estudantes para analisar os estilos, pressupondo que os estudantes trabalhando em grupo teriam melhores notas nos testes de conhecimento.

Mas não foi isto o que ocorreu. Os alunos que resolveram os problemas por conta própria (individual) tiveram, em média, um desempenho melhor no teste de conhecimento. Ou seja, parece que a personalidade de cada aluno, em sentido mais geral, levou a melhor sobre a escolha de uma estratégia.

Como estudar em grupo

Por outro lado, a alteração nos estilos de aprendizagem beneficiou mais os estudantes que trabalhavam em grupo.

"Um alto grau das abordagens de profundidade e estratégica foi uma combinação especialmente boa quando se trata do rendimento dos alunos trabalhando em grupos," afirma a pesquisadora.

Mas isto depende da dinâmica do grupo, fundamentada na sensação de segurança e na percepção de que o grupo ouve as ideias individuais e que está realmente focado no objetivo de resolver o problema.

"O estudo mostrou que, quando o aluno se sente seguro no grupo, ele tem maiores chances de uma melhor pontuação no teste de conhecimento", conclui Swanberg.

Fonte: Diário da Saúde - Baseado em texto de Audun Farbrot

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!


MÃE

Que ao dar a benção da vida, entregou a sua.....

Que ao lutar por seus filhos, esqueceu-se de si mesma.....

Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios.....

Que ao vibrar com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito.....

Que ao receber injustiças, respondeu com seu amor.....

E que, ao relembrar o passado, só tem um pedido:

“Deus, proteja meus filhos, por toda a vida!”

Para você mãe, um mais que merecido:

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Autor desconhecido

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Colégio O Saber é Campeão de Futsal de Itabaiana


O Colégio O Saber sagrou-se Campeão Mirim Masculino de Futsal de Itabaiana ao vencer na final o Colégio Neilde Pimentel por 4 a 3. O campeonato foi disputado por 16 equipes das escolas das redes municipal, estadual e particular de Itabaiana, no período de 18 de abril a 06 de maio de 2011 e que foi promovido pelo SESI.

O Saber disputou 10 jogos, venceu 8, perdeu 1 e empatou 1, obtendo os seguintes resultados na competição: 2 a 1 Vicente Machado, 2 a 1 Elizeu Oliveira, 5 a 1 Elizete Santos na 1ª fase; 2 a 0 Djalma Lobo, 1 a 5 Neilde Pimentel, 3 a 1 Filadelfo Araújo, 2 a 2 Monteiro Lobato na 2ª fase; 3 a 2 Vicente Machado nas quartas de final; 5 a 4 Djalma Lobo na semifinal e 4 a 3 Neilde Pimentel na final.

A equipe de Campeões do Colégio O Saber é formada por: Alexandre, Antonio Vinícius, Caio, Elenilson, Gabriel, Ítalo, Júlio César, Mesquita, Raphael, Válber, Vinícius Eraldo e o Profº José Costa. O atleta Válber (Robinho) do Colégio O Saber foi o artilheiro da competição com 17 gols.

Agradeço a Deus por me abençoar nestes 31 anos de carreira como educador, professor e técnico, obtendo centenas de resultados, mas gostaria de enfatizar 6 destes: o 1º título de basquete com o Colégio Estadual Murilo Braga em 1981, nos Jogos da Primavera; o 1º título de basquete com o Colégio Salesiano em 1991, nos Jogos da Primavera; o 1º título de basquete com o Colégio Graccho em 1991, nos Jogos Infantis de Sergipe; o 1º título de voleibol com o Colégio Dom Bosco em 2000, nos Jogos das Escolas Particulares de Sergipe; o 1º título de handebol com o Colégio Dom Bosco em 2008, na Seletiva do Interior dos Jogos da Primavera e agora, o 1º título de futsal com o Colégio O Saber no Campeonato Escolar de Itabaiana.

Alguns anos atrás quando esperava que já tivesse conseguido os mais diversos títulos por todas as escolas por onde tinha trabalhado, surgiu à oportunidade de apresentar um novo trabalho com O Saber, e neste momento, a superação de mais um desafio na minha vida profissional, ser campeão de futsal de Itabaiana, um grande celeiro dos salonistas de Sergipe.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Comportamento dos pais determina hábito alimentar das crianças


Crianças e alimentos

O quanto as crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos.

Este foi o foco da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge, em uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

O interesse pelo tema nasceu da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.

Obesidade infantil

Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas.

Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos.

Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.

A prevalência de excesso de peso e obesidade entre os pré-escolares foi de 31,9% (22,2% e 9,7%, respectivamente) e acompanha a tendência secular do aumento de ganho de peso da população infantil brasileira.

A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, revelou que o excesso de peso entre crianças de 5 a 9 anos foi de 33,5%, sendo considerado obesos, 16,6% das crianças de sexo masculino e 11,8% do sexo feminino.

A prevalência de excesso de peso entre meninos foi de 34,6%, sendo 9,5% obesos, e entre as meninas, 29,2% sendo 9,8% obesas.

Considerando que esta prevalência ocorre entre crianças menores do que os estudos da POF 2008-2009 o quadro revela a importância de se adotar medidas de prevenção precocemente na infância, antes da idade pré-escolar. Somente 20% dos pais pesquisados percebem o excesso de peso dos filhos.

Cultura dos pais

Fatores culturais podem dificultar o reconhecimento dos pais de que o excesso de peso dos filhos seja um problema de saúde.

Na pesquisa, este foi o fator de maior peso na probabilidade de as crianças apresentarem excesso de peso.

O segundo fator foi o excesso de peso dos pais. A prevalência de excesso de peso entre os pais também foi alta (43,2%) sendo maior entre os familiares das crianças com excesso de peso, existindo uma associação positiva entre o excesso de peso dos pais e dos pré-escolares, ou seja, as chances de as crianças terem um ganho excessivo de peso são maiores quando os pais têm excesso de peso.

Alimentos que as crianças gostam

Quanto à aceitação de alimentos observou-se que, independentemente, do estado nutricional, sexo e idade, as crianças têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares.

Os mais aceitos foram batata frita, pizza, chocolate, salgadinhos tipo chips, salsicha, biscoito recheado e refrigerante.

Entre os dez alimentos mais aceitos, somente três são saudáveis: frango, iogurte e melancia, sendo os demais considerados não saudáveis e constituídos de alimentos industrializados, ricos em densidade energética, gorduras, açúcares e/ou sal e escassos em micronutrientes e fibras.

Entre os menos aceitos pelas crianças destacam-se as hortaliças, entre elas o chuchu, sopa de legumes e purê de batatas.

Papel dos pais na alimentação

Em relação às atitudes e práticas de alimentação exercidas pelos pais observou-se uma relação com o estado nutricional dos pré-escolares, mas não com sexo ou idade.

Geralmente os pais se sentem responsáveis pela alimentação de seus filhos e monitoram a ingestão de alimentos não saudáveis. Já a preocupação com excesso de peso está relacionada ao estado nutricional da criança. A preocupação é maior nos pais das crianças com excesso de peso.

Pressionar a criança a comer é uma prática mais comum entre os pais das crianças mais magras. Foi observado que a probabilidade das crianças gostarem do alimento que são pressionadas a comer é menor quando comparadas com as demais.

Quanto às práticas de restrições de alimentos os dados não foram conclusivos, sendo necessários estudos complementares.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Colégio O Saber está na Final do Campeonato de Futsal do SESI


A equipe masculina de futsal do Colégio O Saber está na grande final do campeonato do Sesi após vencer na semifinal o Colégio Djalma Lobo pelo placar de 5 a 4. O Saber venceu 6 jogos, empatou 1 e perdeu 1 nas fases anteriores. A final será realizada nesta sexta-feira, 06 de maio, às 19h40min contra o Colégio Neilde Pimentel. É a primeira vez que uma equipe do Colégio O Saber chega a final do campeonato de futsal.

Profº José Costa

terça-feira, 3 de maio de 2011

Por que os dias da semana têm "feira" no nome?


"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.

É dia de feira Em outras línguas, o mais comum é homenagear deuses ou astros nos dias da semana

Língua, dia da semana - Espanhol / Mesmas explicações do Francês e Italiano

Domingo - Domingo / Dia do Senhor
Segunda-feira - Lunes / Dia da Lua
Terça-feira - Martes / Dia de Marte
Quarta-feira - Miércoles / Dia de Mercúrio
Quinta-feira - Jueves / Dia de Júpiter
Sexta-feira - Viernes / Dia de Vênus
Sábado - Sábado / Dia do shabbat

Língua, dia da semana - Sueco / mesmas explicações do norueguês

Domingo - Söndag / Dia do Sol
Segunda-feira - Måndag / Dia da Lua
Terça-feira - Tisdag / Dia de Tyr, deus nórdico da guerra
Quarta-feira - Onsdag / Dia de Woden ou Odin, deus supremo dos nórdicos e pai de Tyr
Quinta-feira - Torsdag / Dia de Thor, deus nórdico do trovão
Sexta-feira - Fredag / Dia de Freyja, mulher de Woden e deusa da beleza
Sábado - Lördag / Dia do banho

Língua, dia da semana - Alemão

Domingo - Sonntag / Dia do Sol
Segunda-feira - Montag / Dia da Lua
Terça-feira - Dienstag / Dia de Tyr
Quarta-feira - Mittwoch / Média semana
Quinta-feira - Donnerstag / Dia do trovão
Sexta-feira - Freitag / Dia de Freyja
Sábado - Samstag / Dia do shabbat

Língua, dia da semana - Inglês

Domingo - Sunday / Dia do Sol
Segunda-feira - Monday / Dia da Lua
Terça-feira - Tuesday / Dia de Tyr
Quarta-feira - Wednesday / Dia de Woden
Quinta-feira - Thursday / Dia de Thor
Sexta-feira - Friday / Dia de Freyja
Sábado - Saturday / Dia de Saturno

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Marina Motomura

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que é um checkup inteligente?


Um levantamento americano revela que muita gente anda fazendo exames desnecessários. Será que presenciamos o mesmo fenômeno por aqui? Afinal, quais testes merecem mesmo ser realizados em algum momento da vida?

Quem não aprecia comparações que nos perdoe, mas o checkup nada mais é do que a bola de cristal do médico. É por meio de exames que ele vislumbra o provável futuro do paciente e, se preciso, intervém no presente para lhe proporcionar um destino melhor. Tudo perfeito se não houvesse uma tendência em abusar desse expediente, o que transforma a bola de cristal em um caro truque de ilusionismo.

O alerta mais recente vem de uma pesquisa do instituto Consumer Reports, nos Estados Unidos, que avaliou cerca de 8 mil americanos acima dos 40 anos submetidos a checkups cardíacos. A entidade concluiu que 44% dos participantes passaram, em algum momento, por exames desnecessários. Eles não portavam história ou condições que justificassem a realização de uma ressonância cardíaca ou de um ultrassom de carótidas, por exemplo.

No Brasil, a demanda por exames também parece se intensificar, tanto da parte do clínico quanto do paciente. "As pessoas acreditam que, quanto mais testes elas fazem, mais protegidas ficam", observa a gastroenterologista Patrícia Oliveira, do serviço de checkup do Laboratório Fleury, em São Paulo. Essa crença, além de ilusória, não está isenta de perigos. Segundo Patrícia, quando um exame mal indicado tem um resultado falso positivo, a investigação prossegue à toa com métodos mais invasivos e dotados de riscos — basta pensar, insistindo na área da cardiologia, no cateterismo ou na tomografia do coração, a qual requer uma dose, ainda que mínima, de radiação.

"Há uma pressão do paciente por exames. Se o médico não os prescreve, ele até procura outro especialista pensando que foi mal atendido", lamenta o endocrinologista Frederico Marchisotti, da rede Diagnósticos da América, em São Paulo. Também temos o outro lado da história. "Existem profissionais que não ganham muito por consulta, o que os obriga a reduzir o tempo da avaliação clínica e a solicitar mais testes para ganhar segurança", diz Marchisotti.

ME VÊ UM EXAME AÍ?
Uma palavra resume bem a busca pelo checkup inteligente: individualidade. "O ideal é que haja uma lista básica de exames e outros sejam acrescentados de acordo com a idade, as condições e o histórico familiar", diz o cardiologista César Jardim, responsável pela equipe de checkup do Hospital do Coração, na capital paulista. Não é o mundo inteiro que precisará repetir o hemograma a cada mês, se submeter a um ultrassom de abdômen anualmente... Tudo depende de bom senso — do médico e do próprio paciente. Dado o recado, SAÚDE! convoca uma seleção de testes indispensáveis em algum momento da vida.


PRESSÃO ARTERIAL
O QUE É? O médico usa um aparelho para conferir a pressão do paciente.
QUANDO FAZER? O exame costuma ser feito a partir dos 18 anos — mas deveria ser requisitado ainda na infância. Precisa ser repetido, no mínimo, uma vez por ano.
POR QUÊ? Detecta alterações na pressão arterial e diagnostica a hipertensão, fator de risco para infartos e derrames.

HEMOGRAMA
O QUE É? É o exame de sangue clássico, que registra o estoque de células vermelhas e brancas.
QUANDO FAZER? É solicitado desde a infância. A menos que haja algum motivo, pode ser refeito anualmente.
POR QUÊ? Sinaliza o estado do sangue e do sistema imunológico, acusando problemas como infecções.

COLESTEROL E GLICEMIA
O QUE SÃO? Testes sanguíneos que avaliam a concentração de gorduras e de açúcar na circulação.
QUANDO FAZER? Podem ser receitados desde a infância, mas depois dos 18 anos a indicação ganha ainda mais consistência. O prazo para repeti-los varia. Depois dos 40, vale uma picada anual.
POR QUÊ? Flagram altos níveis de colesterol e triglicérides, que favorecem as placas capazes de obstruir os vasos. Já a medida da glicose acusa a propensão ao diabete.

ELETROCARDIOGRAMA E TESTE ERGOMÉTRICO
O QUE SÃO? Ambos se valem de eletrodos sobre o peito para apurar o risco cardiovascular. O primeiro é feito com o paciente deitado e o segundo, em movimento.
QUANDO FAZER? Podem ser solicitados ainda na casa dos 20 anos e se tornam obrigatórios após os 40 — a partir dessa idade, o repeteco deve ser anual.
POR QUÊ? Ambos inferem a presença de entupimentos nas artérias, fenômeno que precede ataques cardíacos.

ECOCARDIOGRAMA
O QUE É? É o ultrassom do coração.
QUANDO FAZER? Pode ser receitado na casa dos 20 anos, mas também se torna crucial a partir dos 40. A partir de então, costuma ser refeito anualmente.
POR QUÊ? O método permite avaliar a capacidade de contração do músculo cardíaco, bem como as válvulas desse órgão, alertando para possíveis disfunções.

PAPANICOLAU
O QUE É? O médico raspa células do tecido que reveste o colo do útero. Esse material é analisado no microscópio.
QUANDO FAZER? No começo da vida sexual da mulher. Deve ser feito anualmente.
POR QUÊ? Identifica alterações no colo do útero, bem como lesões pelo vírus HPV, que podem abrir caminho para o câncer.

MAMOGRAFIA
O QUE É? A mulher é submetida a uma máquina que fornece imagens das glândulas mamárias, o que permite averiguar alterações na região.
QUANDO FAZER? O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos. Se houver casos de câncer na família, a investigação começa mais cedo, por volta dos 30.
POR QUÊ? O exame é essencial para a detecção precoce do câncer de mama, um dos mais comuns no sexo feminino.

PSA E TOQUE RETAL
O QUE SÃO? O primeiro é um marcador sanguíneo de doenças na próstata. O segundo consiste na avaliação da glândula por meio da introdução do dedo do médico no reto do paciente.
QUANDO FAZER? A partir dos 40 anos, com repetições que podem ser anuais. Se houver casos de câncer na família, os primeiros exames devem ser feitos por volta dos 35.
POR QUÊ? A combinação dos exames ajuda a diagnosticar em fase curável o câncer de próstata. Também acusa o crescimento anormal da glândula.

COLONOSCOPIA
O QUE É? Com um tubo dotado de uma câmera na ponta, o especialista investiga o intestino grosso (cólon e reto).
QUANDO FAZER? A partir dos 50 anos. A avaliação deve começar mais cedo se houver casos de câncer na família. Dependendo do resultado do primeiro exame, a repetição é feita a cada dez anos.
POR QUÊ? O método detecta pólipos, alterações que podem se transformar em tumores. É fundamental, portanto, para a prevenção do câncer de cólon.

DENSITOMETRIA ÓSSEA
O QUE É? Um exame de imagem que verifica a densidade e a integridade de ossos como a bacia e o fêmur.
QUANDO FAZER? É recomendado às mulheres a partir dos 65 anos. Se houver menopausa precoce ou osteoporose na família, o rastreamento deve começar mais cedo.
POR QUÊ? Diagnostica a perda de massa óssea e a osteoporose.

EXAMES DE FUNDO E PRESSÃO DO OLHO
O QUE SÃO? O oftalmologista avalia, por meio de aparelhos, a porção mais profunda do globo ocular e a pressão intraocular.
QUANDO FAZER? Costumam ser realizados em consultas de rotina, mas a investigação se torna de extrema importância a partir dos 50 anos.
POR QUÊ? Pesquisam males que danificam a visão, como o glaucoma, caracterizado pelo aumento da pressão dentro do olho.

DOSAGEM DOS HORMÔNIOS DA TIREOIDE
O QUE É? Exame de sangue que calcula hormônios como o TSH e o T4.
QUANDO FAZER? É solicitado sobretudo às mulheres, que sofrem mais de distúrbios na glândula. Pode ser prescrito desde a juventude, com periodicidade variável.
POR QUÊ? Denuncia disfunções como o hipo e o hipertireoidismo, que repercutem no corpo inteiro.

CHECKUP X INVESTIGAÇÃO
Os médicos empregam o termo checkup para se referir a exames que avaliam uma condição específica — o estado das mamas ou o perfil de colesterol — antes da presença de sintomas. Mas, quando as queixas já aparecem, estamos falando de investigação diagnóstica — testes são solicitados para descobrir o que anda errado. Um bom exemplo é a endoscopia, prescrita diante de reclamações como queimação e dores de estômago e que rastreia gastrites e refluxos.

Fonte: Revista Saúde

domingo, 1 de maio de 2011

Flamengo é Campeão Carioca 2011


Nos pênaltis, Flamengo derrota o Vasco, conquista a Taça Rio e o Estadual de forma invicta
O Flamengo é mais uma vez campeão estadual. Após o empate em 0 a 0 no tempo normal, o Rubro-Negro conquistou o título após vencer o Vasco nos pênaltis por 3 a 1, neste domingo, no Engenhão. Como venceu o primeiro turno, o time da Gávea, de forma invicta, obteve o caneco sem necessidade da final. O clube da Gávea, agora, tem 32 títulos cariocas, aumentando ainda mais a vantagem para o Fluminense (30).

Mais uma vez, o clube da Gávea mostrou ser extremamente competente nas cobranças de pênaltis. Prova disso é que foi a sétima vitória consecutiva do Flamengo neste quesito.

O jogo

Enquanto o clima de decisão estava no ar, o forte calor que fazia no Rio de Janeiro não dava trégua aos jogadores, que adotaram uma estratégia de estudo no começo. Tanto Ronaldinho Gaúcho quanto Felipe eram bem marcados e chances para os artistas secundários poderiam surgir.

PRINCIPAIS LANCES DO CLÁSSICO

PRIMEIRO TEMPO
9 min - Fellipe Bastos pega sobra e arrisca. A bola encobre o gol e assusta o goleiro Felipe
20min - Galhardo arrisca de longe, mas Fernando Prass pula e acompanha a saída da bola
25min - Ronaldinho passa para Deivid, que rola para Botinelli. O argentino chuta e Fernando Prass faz grande defesa e salva o time do Vasco
29min - Felipe arrisca de fora da área e a bola passa muito perto do poste do Flamengo

SEGUNDO TEMPO
3min - Ronaldinho Gaúcho bate falta colocada, mas Fernando Prass faz uma grande defesa
25min - Bernardo recebe bola e arrisca de fora da área. Felipe espalma lateralmente em boa defesa

PÊNALTIS

Alecsandro (1 a 0), Renato Abreu (1 a 1), Bernardo (perdeu), Fierro ( perdeu), Fellipe Bastos (perdeu), Fernando ( 2 a 1), Elton (perdeu). Thiago Neves ( 3 a 1)
Mais bem organizado, o Vasco nitidamente começava melhor o confronto e explorava o lado em que Rodrigo Alvim marcava presença. Eder Luis se posicionava nas costas do lateral e tentava aproveitar os espaços.

Jogador que tinha sua escalação ameaçada durante a semana, Ronaldinho Gaúcho era bem marcado. Antes da parada técnica, Galhardo assustou pela primeira vez Fernando Prass. Aos 22, Thiago Neves, sozinho, não conseguiu cabecear da maneira desejada.
Aos poucos, o Flamengo melhorava e equilibrava o jogo. Prova disso é que Botinelli perderia a melhor chance da partida, aos 25. Do lado de fora das quatros linhas, Ricardo Gomes e Vanderlei Luxemburgo travavam um duelo à parte. Os dois se ‘esguelavam’ com os seus comandados.

O segundo tempo começou e uma falta infantil de Allan poderia ter saído caro para o Vasco. Porém, Fernando Prass, com grande defesa colocou a bola para escanteio a falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho, apagado na partida.

Também discreto, Felipe tentava armar as jogadas de ataque já que Diego Souza, mais uma vez, não conseguia mostrar bom futebol. Apesar de mostrar vontade, o camisa 10 deixava a desejar no ponto de vista técnico.

Na etapa final, a partida mostrava uma queda e o grande número de faltas não deixava o jogo fluir. O nervosismo , o excesso de cadência e passes errados prejudicavam a final. A esta altura, alguns gritos por Bernardo já eram escutados no Engenhão. Aos 25, o pedido foi atendido.

Logo em seu primeiro lance, o garoto arrematou para a grande defesa de Felipe, que se mostrava totalmente recuperado de um problema no ombro após choque com Alecsandro no primeiro tempo.

Aos 27, Ronaldinho Gaúcho solou Anderson Martins e cometeu uma falta violenta. Porém, o lance foi ignorado pelo árbitro, que sequer deu amarelo. O Flamengo tinha mais a posse de bola e ameaçou muito quando, aos 34, avançou do seu campo e obrigou Fernando Prass a aparecer novamente.

O ritmo do jogo já mostrava que a decisão do segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro seria decidido no pênaltis. Os avanços eram mais comedidos e a equipes pareciam ‘satisfeitas’ com o empate. Antes, porém, aos 45, Thiago Neves quase consagrou, mas a bola acabou saindo. Logo depois, Willians e Allan discutiram e foram expulsos.

Nas penalidades, Elton, Bernardo e Fellipe Bastos perderam as suas chances e o Flamengo acabou sendo o campeão estadual do Rio de Janeiro após penalidade cobrada por Thiago Neves.

FICHA TÉCNICA – FLAMENGO 0 (3) x 0 (1) VASCO

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 1 de maio de 2011
Horário: 16h
Árbitro: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurelio dos Santos Pessanha
Cartões amarelos: Bottinelli, Rodrigo Alvim, Deivid, Rafael Galhardo (Flamengo), Fellipe Bastos, Elton, Bernardo e Felipe (Vasco)
Cartões vermelhos: Willians (Flamengo) e Allan (Vasco)
Público: 33.946 pagantes
Renda: R$ 1.033.655,00

Flamengo: Felipe, Rafael Galhardo (Fernando), Welinton, David e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, Bottinelli (Fierro) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Wanderley)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Vasco: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis (Elton) e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes

Fonte: UOL Esporte

sábado, 30 de abril de 2011

Boa relação entre os pais influencia na felicidade dos filhos


Quanto mais harmoniosa é a relação entre um casal, mais felizes serão seus filhos. É o que aponta estudo da Economic & Social Research Council, no Reino Unido, realizado com 40 mil famílias. Segundo dados da pesquisa, globalmente, 60% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, mas nas famílias onde a mãe é infeliz, apenas 55% dos jovens se considerem “totalmente felizes”, em comparação aos 73% onde as mães são felizes em seus relacionamentos.

A pesquisa também mostra que ter irmãos mais velhos não influencia na felicidade da criança, mas ter irmãos mais novos está associado a menores índices de satisfação dentro de casa. Segundo os resultados, as crianças mais felizes são aquelas que moram com os dois pais, não têm irmãos mais novos, não brigam com os pais regularmente, fazem pelo menos três refeições semanais a noite com a família reunida e cuja mãe é feliz em seu relacionamento.

Fonte: Blog Boa Saúde

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Atividade física versus dor de cabeça


A lista de benefícios proporcionados pelos exercícios físicos parece não ter fim. Mas, acredite, os especialistas conseguiram descobrir mais um: eles amenizam as crises de dor de cabeça

Não se espante caso um dia saia do consultório médico com a seguinte prescrição para as têmporas doloridas: sue a camisa, de preferência gastando a sola do tênis ou pedalando. É o que se conclui dos resultados obtidos pelo primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado no Brasil. Assinado pelos neurologistas Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o trabalho ouviu 3 848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos, em todo o país.

O objetivo foi estimar a prevalência de enxaqueca e cefaleia — nome científico da dor de cabeça comum — entre os brasileiros. Além disso, procurou avaliar a relação entre esses tormentos e hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos. No final, os dados da pesquisa são um estímulo e tanto para todo mundo levantar da cadeira e se mexer — aliás, não só para quem vive com a sensação de que a testa está prestes a explodir. “Os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica, com crises diárias, do que os indivíduos que se exercitam”, conta Queiroz. A explicação para esse elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos nossos neurônios. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Eles funcionam como uma morfina natural”, compara o médico.

O especialista em medicina do esporte Moisés Cohen, também da Unifesp, acrescenta: “Alguns artigos sugerem que outras substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio”. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. “Sem contar a diminuição do estresse”, complementa a neurologista Norma Fleming, coordenadora responsável pelo Ambulatório de Cefaleia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e presidente da Associação de Dor do mesmo estado.

Como as endorfinas estão diretamente ligadas a uma menor ocorrência de crises, os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias — os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. “Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau”, nota o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

“As atividades que envolvem relaxamento, como o alongamento e a ioga, e as lúdicas, como a dança de salão, também podem ajudar a diminuir os sintomas, graças ao bemestar que proporcionam”, observa o neurologista e especialista em dor Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Rede D’Or, que compreende hospitais e laboratório no Rio de Janeiro. Em relação à frequência, para que a melhora da dor seja flagrante, os especialistas recomendam suar a camisa três vezes por semana, entre 30 e 60 minutos. “Mas, no meu estudo, até mesmo aqueles que fizeram uma única sessão semanal de exercícios apresentaram uma diminuição nas crises”, afirma Luiz Paulo de Queiroz.

Além de privilegiar os esportes aeróbicos, a maneira como se pratica a atividade física conta muito. Se for feita de maneira incorreta, o feitiço se volta contra o feiticeiro — em vez de mitigar a dor, a malhação acaba por torná-la mais forte e, pior, pode aumentar o número de episódios de crise. “Os exercícios muito intensos ou realizados sem o devido aquecimento não são bem-vindos, especialmente para quem vive com dores de cabeça”, alerta José Kawazoe Lazzoli.

Outra: para que o esporte só produza alívio, é fundamental alimentar-se bem antes e depois dos treinos. Respirar em um ritmo normal ao exercitar o corpo é igualmente recomendação importante. A tendência é prender a respiração quando a gente se esforça em demasia porque a glote, estrutura que se localiza na laringe e que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias, se fecha. Mas daí a pressão arterial se eleva, o fluxo sanguíneo em direção à cabeça cai e, ui, não demora para aquela sensação ruim pintar na testa e adjacências. Além disso, só saia correndo por aí após se submeter a uma avaliação médica. “O aval de um especialista, assim como o acompanhamento de um fisioterapeuta ou fisiatra quando o indivíduo tiver problemas posturais, é imprescindível”, lembra Barreto.

Infelizmente, nem todo mundo encara a atividade física como aliada contra as dores que atormentam a cabeça. “Existem trabalhos que, ao contrário, afirmam que a enxaqueca, em alguns casos, pode ser desencadeada pelos exercícios”, conta Moisés Cohen. “Nos pacientes em que a crise é provocada pelo esporte, o problema ocorre mesmo quando ele é praticado corretamente”, lamenta Norma Fleming. Ainda bem que casos assim são mais raros. “Fazer um diário da dor ajuda a identificar se esse é um dos agentes que funcionam como gatilho para o desconforto — ou se é o oposto, quer dizer, uma maneira de alívio”, dá a dica Barreto. E claro: ninguém deve fazer nenhum tipo de atividade física em plena crise de enxaqueca. “Nessa situação, sim, os exercícios podem exacerbar o problema”, alerta Luiz Paulo de Queiroz. Para quem não se encaixa nesse perfil — o que vale para a maioria — , a suadeira pode ser o melhor remédio.

Fonte: Revista Saúde - por THAIS SZEGÖ