segunda-feira, 20 de junho de 2016

Seis cuidados que todo homem deve ter para evitar a disfunção erétil

Combata as causas do problema que afeta quase metade da ala masculina

De acordo com os dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), através de um estudo em 22 cidades brasileiras, 44% dos homens do país possuem disfunção erétil. A doença pode ser definida como a incapacidade de manter uma ereção que permita penetração e uma relação sexual satisfatória para ambos envolvidos. Além disso, foi descoberto que 56% dos homens que sofrem com o problema afirmaram ser hipertensos, 19% diabéticos, 13% têm colesterol alto e, ainda, 12% deles são cardíacos. 

Segundo o especialista em 
disfunção erétil, Carlos Araújo, não há uma causa única, muito menos um tratamento padrão para o problema. "A solução eficiente é analisar a fundo e com calma o problema do paciente, pois doença atinge pessoas das mais variadas idades e condições", diz o cirurgião vascular. No entanto, existem causas cientificamente comprovadas da disfunção erétil. Conheça-as e saiba como evitar o problema.

Durma bem
De acordo com um estudo da Unifesp, os pacientes que sofriam de impotência sexual despertavam mais durante a noite e tinham o sono fragmentado, sem conseguir chegar ao estado de sono profundo. "Além disso, a falta de sono aumenta as chances de problemas cardiovasculares e diabetes, favorece o ganho de peso, fatores que contribuem para a impotência", diz Carlos. Outro problema associado é a automedicação de remédios para a impotência, que pode afetar negativamente o sono. "Muitos jovens têm se automedicado sem ter impotência, visando um efeito potencializado da ereção e, pior, associam os remédios à bebidas alcoólicas e drogas. A combinação pode ser fatal", alerta Carlos.

Drogas
Um estudo da Universidade Real de Londres confirma que o cigarro aumenta o risco de impotência. Homens que fumam têm 40% a mais de risco de sofrer de disfunção erétil. E quanto maior o número de cigarros consumidos, maior a chance de ter problemas na performance sexual. Mesmo aqueles que fumam menos de 20 cigarros por dia têm a chance de sofrer impotência aumentada em 24%. "Isso ocorre porque o cigarro tem substâncias que entopem a microcirculação, o que atinge também o pênis e a ereção", diz o cirurgião. Um estudo da Unifesp também descobriu que entre usuários de álcool, cocaína, crack e ecstasy, 47% têm ejaculação precoce, redução de libido e impotência. "O problema também se relaciona à alterações vasculares, causadas pelo uso prolongado dessas substâncias", afirma o cirurgião. Além disso, remédios como antidepressivos e para a calvície podem influenciar na ereção.

Machucados
Muitos jovens que não sabem a origem do seu problema de ereção, podem ter sofrido um trauma na região do pênis. "Já atendi homens com disfunção erétil que haviam levado uma mordida da parceira no pênis. Nesses casos, em geral, fazemos uma cirurgia", diz Carlos. O trauma é também frequentemente causado durante a prática de esportes. Caso você tenha sofrido algum acidente, por menor que seja, vale fazer uma avaliação com o urologista ou médico especializado.

Bicicleta
Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine alerta que ciclistas, especialmente os homens, devem tomar cuidado com os assentos de bicicleta que escolhem, dando preferência aos que não tem a ponta pronunciada. Muitos estudos anteriores demonstraram que ciclistas tinham maiores chances de ter impotência, por causa da pressão causada pelo assento da bicicleta no períneo. "Não é o caso de parar de andar de bicicleta, pois o problema não é muito comum. Mas vale atentar para o assento correto", diz Carlos.

Diabetes
As artérias do pênis são muito sensíveis às alterações vasculares causadas pelo diabetes. Cerca de metade dos pacientes diabéticos têm problemas de ereção, segundo Carlos. E esses pacientes não podem ser tratados com os remédios mais conhecidos, como o Viagra, pois estes não surtem efeito. Mas há outras formas de tratamento, basta encontrar com um profissional especializado ajuda o quanto antes.

Barriga
Uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública de Harvard mostrou que a obesidade e o sedentarismo aumentam as chances de disfunção erétil. O estudo notou, também, que os obesos sofrem mais com impotência, pois apresentavam o sistema circulatório debilitado, o que reflete na ereção. Além disso, a hipertensão e o colesterol alto têm relação com o problema. Ou seja, a circunferência abdominal não é causa direta da disfunção erétil, mas sim as alterações metabólicas decorrentes da obesidade podem gerar problemas sexuais.


domingo, 19 de junho de 2016

Porque as mulheres vivem mais do que os homens: estudo

No nosso país, de acordo com os dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres possuem expectativa de vida média de 78,8 anos, enquanto a dos homens é de 71,6 anos.

Por que as mulheres vivem 7 anos a mais? Isso não é algo muito fácil de identificar, devido a quantidade de fatores que podem influenciar a longevidade. O que sabemos é que esse fenômeno é geral e mundial.

Segundo Steven Austad e Kathleen Fischer, da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA), que estudam o assunto, os seres humanos são a única espécie em que um sexo é conhecido por ter uma vantagem de sobrevivência onipresente. “De fato, a diferença de sexo na longevidade pode ser uma das características mais robustas da biologia humana”, escreveram em um artigo publicado na revista Cell Metabolism.

Só dá elas
Em outras espécies, de lombrigas a moscas a alguns mamíferos, certos estudos também viram diferenças de expectativa de vida que podem favorecer um sexo.
Porém, estudos contraditórios com diferentes dietas, padrões de acasalamento ou condições ambientais muitas vezes invertem essa vantagem ao outro sexo. Com os seres humanos, são sempre as fêmeas que parecem ter a vantagem.

Muitas evidências
O banco de dados de mortalidade humana (Human Mortality Database) reúne informações de mortalidade de homens e mulheres de 38 países que remontam até 1751 para a Suécia e 1816 para a França.
“Dada essa alta qualidade dos dados, é impressionante que, para todos os 38 países em cada ano no banco de dados, a expectativa de vida feminina ao nascer excede a expectativa de vida masculina”, notam Austad e Fischer.
A maior expectativa de sobrevivência do sexo feminino é vista ao longo de toda a vida, aliás. Inclusive, as mulheres são cerca de 90% dos super centenários, aqueles que vivem até os 110 anos de idade ou mais.

O caso Islândia
Um caso interessante para estudo é o da Islândia. Isso porque temos dados de 1800 até o início dos anos 1900 sobre esse pequeno país, que é geneticamente homogêneo e já foi assolado por catástrofes, como a fome, inundações, erupções vulcânicas e epidemias de doenças.
Durante esse tempo de desastres, a expectativa de vida ao nascer caiu tão baixo quanto 21 anos. Em uma época melhor, entretanto, chegou a 69 anos. O curioso foi que, em cada ano, independentemente da disponibilidade de alimentos ou da presença de epidemias, as mulheres no início da vida e perto do fim sobreviveram melhor que os homens.
Isso também foi percebido em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, sabe-se que a mulher tem melhor resistência à maioria das principais causas de morte. “Das 15 principais causas de morte em 2013, as mulheres morreram em uma menor taxa ajustada por idade de 13 delas, incluindo todas as seis principais causas”, os pesquisadores informaram no artigo. “Para uma causa, acidente vascular cerebral, não houve viés de sexo, e apenas para uma delas, a doença de Alzheimer, as mulheres estavam em maior risco”.

Controlando as variáveis
Em animais usados em pesquisas de laboratório, como o verme C. elegans, a mosca da fruta Drosophila melanogaster e rato Mus musculus, padrões de longevidade por sexo podem variar de acordo com origens genéticas ou por diferenças na alimentação e nas condições de moradia e acasalamento.
Essas variáveis não controladas levam a resultados diferentes sobre longevidade. Uma revisão de 118 estudos com ratos de laboratório constatou que 65 estudos relataram que os machos sobreviveram mais tempo, 51 descobriram que as fêmeas foram mais longe, e dois não apresentaram diferença entre os sexos.
Mas, se as variáveis forem cuidadosamente controladas, ratos podem se tornar na verdade um modelo útil para estudar diferenças sexuais na fisiologia celular e molecular do envelhecimento.
Este entendimento pode ser útil para pesquisadores desenvolverem melhores medicamentos para uso humano.
As diferenças podem ser devido a hormônios, a diferenças do sistema imunológico, a respostas ao estresse oxidativo, ou até mesmo ao fato de que os homens têm um cromossomo X e um Y, enquanto as mulheres têm dois cromossomos X.

Elas ficam mais doentes
Um dos aspectos mais intrigantes dessa diferença, e que não tem equivalente conhecido em outras espécies, é que, apesar das mulheres viverem mais do que os homens, parecem ter pior saúde ao longo da vida adulta.
A maior prevalência de limitações físicas na vida adulta feminina é vista em sociedades ocidentais, e também nas mulheres de Bangladesh, China, Egito, Guatemala, Índia, Indonésia, Jamaica, Malásia, México, Filipinas, Tailândia e Tunísia.
Uma explicação intrigante para este paradoxo é uma possível conexão com problemas de saúde que aparecem mais tarde na vida. As mulheres são mais propensas a problemas nas articulações e ossos, tais como osteoartrite, osteoporose e dores nas costas, do que os homens. Tais condições tendem a ser mais graves nas mulheres, e isso pode significar privação de sono crônica e estresse.
Assim, as diferenças entre os sexos poderiam ser devido a doenças do tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo em seres humanos é conhecido por responder a hormônios sexuais femininos.
Mas esta é apenas uma das várias hipóteses plausíveis para o mistério de por que as mulheres vivem mais, em média, do que os homens. Os estudos precisarão continuar para termos uma noção melhor dos fatores envolvidos. [Science20]


sábado, 18 de junho de 2016

Mau hálito: dicas para evitar

Hábitos do dia a dia impedem que o problema apareça

O mau hálito, mais do que um problema de saúde, é um incomodo social. "As outras pessoas percebem e isso pode trazer problemas em relacionamentos amorosos ou no trabalho", indica o odontologista Artur Cerri, consultor científico da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas (ABCD).

Até porque, mesmo que fraco, é muito fácil sentir o mau hálito em relações próximas. "Existe também a chamada 'halitose da intimidade', perceptível a uma distância de 30 centímetros ou menor, em situações como um beijo, na pessoa ao lado da cadeira de cinema, no banco de trás do carro ou ainda ao conversar perto", classifica a odontologista Maria Cecília Aguiar, presidente da Associação Brasileira de Halitose (ABHA). O problema é que nem sempre a pessoa que tem halitose sente seu próprio hálito, ou seja, é preciso ter um retorno dos outros, que nem sempre sinalizam.

É preciso tomar cuidado com esse problema. Muitas vezes o mau hálito pode sinalizar um problema de saúde, no entanto ele também pode ser fruto da má higienização, entre outros hábitos. Veja a seguir algumas mudanças que evitam a halitose de aparecer:

Escove sempre os dentes
Escovar os dentes ajuda a impedir o desenvolvimento de uma das fontes do mau hálito: "o hábito ajuda a eliminar resíduos alimentares e a placa bacteriana aderida no dente. Com isso, ficam menos bactérias na boca, que são os produtores do mau hálito, e com menos fontes de alimento também para elas", considera Maria Cecília. O ideal é ter o hábito de higienizar bem a boca depois das refeições e não esquecer de usar o fio dental diariamente, já que ele que fará a remoção dos alimentos entre os dentes, como lembra a odontologista Flávia Cury.

Não esqueça de limpar a língua
Mas de nada adianta higienizar bem o dente, se a língua fica de fora da limpeza! "O alimento retido na língua, depois de uma hora sem se alimentar e com menor fluxo salivar, aumenta sua fermentação e exala mais odor", explica Flávia. Isso ocorre porque boa parte das bactérias da boca estão concentradas na língua. A higienização da língua é bem simples, pode ser feita com a escova de dentes ou com limpadores de língua e gaze, de acordo com a orientação do seu dentista.

Beba bastante água
A boca seca é um ótimo ambiente para as bactérias se proliferarem. "A saliva adequada em qualidade e quantidade favorece um bom hálito, pois auxilia na autolimpeza bucal, na cicatrização dos tecidos da boca e no combate de microrganismos (bactérias, vírus e fungos) causadores de infecções bucais e do mau hálito", descreve Maria Cecília. Beber água é uma boa forma de garantir que sua boca não ficará seca: basta entre dois e três litros ao dia. "E não espere sentir sede para beber água, torne esse ato em um hábito", frisa a especialista.
Se mesmo ingerindo bastante água a sua boca continua mais seca do que o normal, é importante consultar um odontologista. Algumas doenças e medicamentos podem causar secura na região, provocando mau hálito.

Mastigue bastante os alimentos
Outro hábito que ajuda a evitar o mau hálito é mastigar bem os alimentos. "O exercício na mastigação estimula a produção de saliva", explica Maria Cecília. Isso ocorre porque a saliva é indispensável para a mastigação ser feita adequadamente.

Alimente-se de 3 em 3 horas
Ficar muito tempo em jejum também pode causar mau hálito. "Se você fica muito tempo sem comer, o estômago produz ácido clorídrico, que sobe pelo esôfago até a boca, causando mau odor", explica o odontologista Cerri. Além disso, o acúmulo de alimentos na língua e a redução do fluxo salivar também aumentam o mau odor na boca.

Consuma alguns alimentos com moderação
Existem alimentos que sabemos que ao serem consumidos causarão um mau odor na boca: como a cebola, o alho e as bebidas alcoólicas. "Esses alimentos são chamados de aromáticos por gerarem substâncias que são absorvidas pelos intestinos e ficam circulando na corrente sanguínea, sendo filtrados pelos pulmões durante as trocas gasosas e podendo ser eliminados junto ao ar expirado. Porém, essa alteração no hálito tem o odor característico da substância consumida", diferencia Maria Cecília.
Além disso, alguns alimentos são mais facilmente decompostos na boca, o que faz com que as células trabalhem mais rápido. "Normalmente isso ocorre com os alimentos de origem animal, como carnes, aves, peixes, ovos...", ensina Cerri.

Priorize o consumo de alimentos bons para o hálito
Os alimentos ricos em fibras são amigos do hálito, pois estimulam a produção salivar, o que faz com que a boca fique mais limpa. "São exemplos as substâncias ricas em fibra, como maçã, amendoim, castanhas, granola, cenoura crua e folhagens, e as frutas cítricas como o limão e o abacaxi", lista Maria Cecília.

Evite o cigarro
Fumar também pode agravar o hálito, e não só por causa do cheiro de cigarro que o fumante exala. "O tabagismo aumenta a descamação da mucosa da boca, compromete a produção de saliva e predispõe a problemas gengivais e todos esses são fatores que podem trazer a halitose", alerta a especialista.

Vá sempre ao dentista
Muitos problemas de saúde bucal podem estar ligados ao aparecimento do mau hálito. "O excesso de tártaro, cáries, infecções também podem provocar halitose, por isso é importante ir ao dentista sempre, para que ele perceba e corrija esses problemas", destaca Flávia Cury. Além disso, quando o problema for relacionado a alguma doença ou medicamentos que ressecam a boca, o odontologista pode indicar salivas artificiais que ajudam a amenizar o mau odor.


sexta-feira, 17 de junho de 2016

O futuro está aqui: 10 descobertas médicas muito avançadas

Aqueles que viveram uma parte substancial de suas vidas antes da virada do século costumavam pensar em nosso período de tempo atual como um futuro muito, muito distante, cheio de invenções e descobertas revolucionárias. Quem cresceu com filmes como “Blade Runner” (que se passa em 2019), tende a ficar um pouco impressionado com o quão não futurístico o futuro acabou sendo – de uma perspectiva estética, pelo menos.
Porém, enquanto aquele carro voador tão prometido pode nunca chegar, avanços recentes menos chamativos, mas igualmente impressionantes, na tecnologia médica poderiam ajudar muito a melhorar a qualidade de vida à medida que nos movemos para um futuro ainda mais distante. Confira alguns deles nesta seleção preparada pelo site Listverse.

10. Próteses personalizadas à base de biomateriais
A tecnologia de substituição de articulação e osso já percorreu um longo caminho nas últimas décadas, com dispositivos à base de plástico e cerâmica começando a prevalecer sobre os de metal. No entanto, a mais nova geração de ossos e articulações artificiais levará todo o conceito ainda mais além: eles foram concebidos para se fundir organicamente com o corpo.
Isto é possível, é claro, por meio da impressão 3D (o que será um tema recorrente nessa lista). No Reino Unido, os cirurgiões no Hospital Geral de Southampton foram pioneiros com uma técnica na qual um implante de quadril de titânio impresso em 3D de um paciente idoso foi mantido no lugar por uma “cola” feita a partir das células-tronco do próprio paciente.
Por mais impressionante que isso possa ser, o professor Bob Pilliar, da Universidade de Toronto, fez um upgrade significativo com implantes de última geração que realmente imitam o osso humano. Usando um processo que liga seu composto substituto ósseo (usando luz ultravioleta) a estruturas extremamente complexas com precisão cirúrgica, Pilliar e sua equipe criaram uma pequena rede de dutos de suporte e canais dentro dos próprios implantes.
Então, as células ósseas do paciente que voltam a crescer se distribuem ao longo dessa rede, unindo o osso ao implante. O composto de osso artificial, em seguida, dissolve-se ao longo do tempo e as células e os tecidos naturalmente recriados retêm a forma do implante. Segundo o próprio Pilliar, ainda não é algo digno de “Jornada nas Estrelas”, mas segue o mesmo princípio da tecnologia vista na saga.

9. Marcapasso minúsculo
Desde que o primeiro marcapasso foi implantado, em 1958, a tecnologia, é claro, melhorou consideravelmente. No entanto, após algumas grandes descobertas na década de 1970, ela basicamente se estagnou em meados dos anos 80. Surpreendentemente, a Medtronic – a companhia que produziu o primeiro marcapasso alimentado por bateria – está chegando ao mercado com um dispositivo que irá revolucionar os marcapassos da mesma forma que o seu dispositivo já melhorou os portáteis. O novo dispositivo é do tamanho de um comprimido de vitamina e não necessita de nenhuma cirurgia.
O modelo chega ao coração através de um cateter na virilha, anexando-se ao órgão com pequenas pinças e fornecendo os impulsos elétricos normais necessários. Embora a cirurgia de marcapasso comum seja bastante intrusiva, criando uma “bolsa” para o dispositivo ficar ao lado do coração, a versão minúscula torna o processo muito mais fácil e, surpreendentemente, melhora a taxa de complicação do original em mais de 50%, com 96% dos pacientes relatando não terem tido grandes complicações.
A Medtronic pode ser a primeira empresa a levar o produto para o mercado (ela já tem autorização da FDA, órgão responsável pelo controle de alimentos e medicamentos nos EUA), mas outros grandes fabricantes de marcapasso têm dispositivos concorrentes em desenvolvimento, com medo de serem deixados para trás no que atualmente é um mercado anual de US$ 3,6 bilhões. A Medtronic iniciou o desenvolvimento de seu minúsculo salva-vidas em 2009.

8. Implante ocular do Google
A empresa que começou como um sistema de busca na internet continua sua luta para se tornar onipresente e, aparentemente, dominar o mundo. A Google parece ter a intenção de integrar a tecnologia em todos os aspectos da vida e é preciso admitir que eles têm algumas ideias interessantes para juntar a suas invenções mais antigas. Uma das mais recentes tem tanto aplicações com potencial para mudar a vida das pessoas quanto parece totalmente aterrorizante.
O projeto que é conhecido como Google Contact Lens é exatamente o que parece: uma lente implantável, que substitui a lente natural do olho (destruída no processo) e que pode ser ajustada para corrigir problemas de visão. Ela se conecta ao olho com o mesmo material utilizado para fazer lentes de contacto moles e tem uma variedade de aplicações potenciais, não só médicas, como a leitura da pressão arterial de pacientes com glaucoma ou a gravação dos níveis de glucose de pessoas com diabetes, mas de tecnologia sem fio, atualizando registros de deteriorações na visão do paciente.
Ela poderia até mesmo restaurar a visão perdida completamente. Claro que, com este protótipo estando a uma curta distância de ter uma câmera real implantada em seu olho, já existe muita especulação sobre a possibilidade de abuso tecnológico.
Neste momento, não se pode dizer quando o produto pode estar no mercado. Mas uma patente foi criada e os ensaios clínicos confirmaram a viabilidade do procedimento.

7. Pele artificial
Embora os avanços na tecnologia de enxerto de pele artificial tenham tido um progresso constante nas últimas décadas, duas novas descobertas de ângulos bem diferentes podem abrir novas áreas de pesquisa. No Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o cientista Robert Langer desenvolveu uma “segunda pele”, que ele chama de XPL (camada de polímero reticulado). O material extremamente fino imita a aparência da pele lisa e jovem – um efeito que ocorre quase instantaneamente na aplicação, porém, até agora, perde o seu efeito após cerca de um dia.
Por mais interessante que essa proposta seja, o professor de química da Universidade da Califórnia em Riverside Chao Wang está trabalhando em um material de polímero ainda mais futurista. A invenção do chinês pode se autocurar de danos à temperatura ambiente e, além disso, é infundida com partículas minúsculas de metal que a tornam capaz de conduzir energia eléctrica. Embora ele não diga abertamente que está tentando criar super-heróis, ele admite ser um grande fã do Wolverine e diz: “[A pesquisa] está tentando trazer a ficção científica para o mundo real”.
Curiosamente, alguns materiais autocurativos já chegaram Ao mercado, tal como o revestimento de autorreparação no telefone Flex da LG, que Wang cita como um exemplo de vários tipos de aplicações que ele vê para esta tecnologia no futuro.

6. Implantes cerebrais de restauração de movimento
Ian Burkhart, de 24 anos, sofreu um acidente aos 19 anos que o deixou paralisado do peito para baixo. Nos últimos dois anos, ele vem trabalhando com os médicos para ajustar o dispositivo implantado em seu cérebro – um microchip que lê impulsos elétricos e os traduz em movimento. Embora o dispositivo esteja longe de ser perfeito – ele só pode usá-lo no laboratório com o implante conectado a um computador através de uma manga usadA em seu braço -, o jovem conseguiu reaprender tarefas como servir bebidas de uma garrafa e foi até capaz de jogar um ou dois videogames.
Na verdade, Ian é o primeiro a admitir que ele pode nunca se beneficiar diretamente da tecnologia. É mais uma “prova de conceito” para mostrar que os membros que já não têm conexões com o cérebro podem ser reconectados a impulsos do cérebro através de meios externos.
No entanto, é bastante provável que a sua submissão a uma cirurgia no cérebro e a sessões com o equipamento três vezes por semana durante anos seja de enorme ajuda no avanço desta tecnologia para as gerações futuras. Embora procedimentos semelhantes tenham sido utilizados para reconstituir parcialmente o movimento em macacos e animar um braço robótico usando ondas cerebrais humanas, este é o primeiro exemplo de sucesso num sujeito humano.

5. Enxertos bioabsorvíveis
Stents ou enxertos – tubos de malha de polímero que são inseridos cirurgicamente em artérias para aliviar o bloqueio – são um mal necessário, já que são sujeitos a complicações durante a vida do paciente e apenas moderadamente eficazes. O potencial para complicações particularmente em pacientes jovens faz com que os resultados de um estudo recente envolvendo enxertos vasculares bioabsorvíveis seja muito promissor.
O procedimento é chamado de restauração do tecido endógeno. Em pacientes jovens nascidos sem algumas conexões necessárias em seus corações, os médicos conseguiram criar essas conexões usando um material avançado que atua como um “andaime”, permitindo que o corpo replique a estrutura com material orgânico com o implante e então se degrade. Foi um estudo limitado com apenas cinco pacientes jovens, porém, todos os cinco se recuperaram sem complicações.
Ainda que este não seja um conceito novo, o novo material envolvido no estudo (composto de polímeros bioabsorvíveis supramoleculares, fabricado usando um processo de eletrofiação) parece representar um importante passo. Stents de gerações anteriores compostos por outros polímeros e até mesmo ligas metálicas tiveram resultados contraditórios, levando a uma adoção retardada do tratamento no mundo todo, exceto na América do Norte.

4. Cartilagem de biovidro
Outra construção de polímero impressa em 3D tem o potencial de revolucionar o tratamento de algumas lesões muito debilitantes. Uma equipe de cientistas do Imperial College London, na Inglaterra, e da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, criaram um material que chamam de “biovidro” – uma combinação de sílica e polímero que tem as propriedades resistentes e flexíveis da cartilagem.
Estes implantes de biovidro são como os stents do item anterior, mas feitos a partir de um material completamente diferente para uma aplicação totalmente diferente. Uma proposta de utilização destes implantes é como um andaime para incentivar o crescimento natural da cartilagem. Mas eles também têm propriedades de autocura, capazes de religarem-se ao entrar em contato, caso sejam desconectados.
Embora a primeira aplicação a ser testada seja a substituição de um disco espinal, uma outra versão, permanente, do implante está em desenvolvimento para o tratamento de lesões no joelho e outras lesões nas áreas em que a cartilagem não irá crescer novamente. O meio de produção – a impressão 3D – faz com que os implantes sejam muito mais baratos de produzir e ainda mais funcionais do que os atuais e principais implantes deste tipo, que devem normalmente ser cultivados num laboratório.

3. Músculos de polímero autocurativos
Para não ficar atrás, o químico da Universidade de Stanford Cheng-Hui Li tem trabalhado duro em um material que poderia ser o bloco de construção de um músculo artificial real, que pode ser até mesmo capaz de superar nossos insignificantes músculos naturais. Seu composto – uma combinação orgânica de silício, nitrogênio, oxigênio e átomos de carbono – é capaz de esticar a mais de 40 vezes o seu comprimento e voltar ao normal logo em seguida.
Ele também pode se recuperar de furos em 72 horas e, evidentemente, reconstituir-se caso seja rompido devido a atração provocada por um “sal” de ferro no seu composto. Por ora, ele deve ser colocado em conjunto para recolocar-se desta forma – as peças não “rastejam” em direção à outra para se unir novamente. Ainda.
Além disso, no momento, o único ponto fraco deste protótipo é a sua condutividade elétrica limitada. A substância só aumenta em comprimento 2% quando exposta a um campo eléctrico, em oposição aos 40% atingidos por músculos reais. Espera-se que este obstáculo seja superado em pouco tempo – e, da nossa parte, também torcemos para que Li, os cientistas da cartilagem de biovidro e o Dr. Wolverine, dos itens anteriores, entrem em contato uns com os outros ainda mais em breve, se já não forem amigos íntimos a essa altura do campeonato.

2. Corações fantasma
A técnica que está sendo iniciada por Doris Taylor, diretora de medicina regenerativa no Instituto do Coração do Texas, vai por um caminho um pouco diferente dos biopolímeros impressos em 3D que discutimos acima. Taylor demonstrou em animais – e está pronta para tentar em seres humanos – uma técnica que utiliza apenas material orgânico e pode ser ainda mais digna de ficção científica do que qualquer coisa que tenhamos discutido aqui.
Em suma, o coração de um animal – um porco, por exemplo – é embebido em um banho químico que destrói e suga todas as células, exceto a proteína. O resultado do procedimento é um “coração fantasma” vazio que pode, então, ser injetado com as células-tronco do paciente.
Uma vez que o material biológico necessário está em seu lugar, o coração é ligado a um dispositivo que equivale a um sistema circulatório e pulmões artificiais (um “biorreator”) até que comece a funcionar como um órgão e possa ser transplantado para o paciente. A pesquisadora demonstrou a técnica com sucesso em ratos e porcos, mas não ainda em um paciente humano.
É uma técnica semelhante que tinha tido algum sucesso com órgãos menos complexos como bexigas e traqueias. Taylor admite que aperfeiçoar o processo – e conseguir fornecer um fluxo constante de corações modificados, eliminando a lista de transplante de espera por completo – é um longo caminho. No entanto, tem sido apontado que, mesmo se a cientista não conseguir atingir o objetivo desejado, todo esse esforço, sem dúvida, trará uma maior compreensão da construção do coração e irá melhorar o tratamento de doenças cardíacas.

1. Malhas cerebrais injetáveis
Por fim, temos uma tecnologia de ponta com o potencial para conectar completamente o cérebro de forma rápida, simples e com uma injeção. Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram uma malha de polímero condutora de eletricidade que é, literalmente, injetada no cérebro, onde ela se infiltra nos cantos e recantos, fundindo-se com o tecido do cérebro real.
Até agora, consistindo de apenas 16 elementos eléctricos, a malha foi implantada no cérebro de dois ratos por cinco semanas sem rejeição imunológica. Os pesquisadores preveem que um aparelho de larga escala, composto por centenas de tais elementos, poderia, num futuro próximo, monitorar ativamente o cérebro chegando até neurônios individuais. Outras aplicações potenciais incluem o tratamento de desordens neurológicas tais como a doença de Parkinson e derrame.
Eventualmente, as descobertas também podem levar os cientistas a uma melhor compreensão da função cognitiva superior, emoções e outras funções do cérebro que atualmente permanecem obscuras. Essa ponte entre a ciência neurológica e física poderia muito bem alimentar muitos dos avanços do futuro ainda mais distante. [Listverse]


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Festa Junina do Colégio Dom Bosco 2016


Acne: estes alimentos podem ser a causa

Até a carne vermelha, quando consumida em excesso, pode provocar espinhas

A acne é uma inflamação na pele que acontece quando há um aumento da produção de sebo associado a uma obstrução do folículo pilossebáceo, originando assim os cravos e também espinhas. Ela pode ser ocasionada por diferentes fatores, como hereditariedade, disfunções hormonais e psicológicas. No entanto, a alimentação também influencia de forma direta seu surgimento. Isso porque nosso corpo funciona como uma máquina toda interligada. Sendo assim, o que é ingerido influencia no funcionamento do organismo como um todo. Para falar sobre os alimentos que podem causar acne, o Minha Vida conversou com a médica nutróloga Andrea Quidute Sampaio, membro da Associação Brasileira de Nutrologia e o dermatologista Abdo Salomão Jr., sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro da American Academy of Dermatology.

Confira a seguir os alimentos que, se consumidos em excesso, podem favorecer o aparecimento da acne:

Pães, massas, biscoitos
Farinha branca presente nos pães pode provocar acne
Alimentos que levam farinha branca em sua composição são alguns dos principais causadores de quadros inflamatórios na pele. O motivo é que esses ingredientes são ricos em carboidratos simples, que assim como o açúcar, fazem com que se eleve a produção de insulina. ?A substância favorece a produção de andrógenos, hormônios que desencadeiam a produção sebácea?, diz Andrea. Em outras palavras, estimulam a pele a excretar grandes quantidades de óleo e de sebo, o que aumenta a probabilidade de desenvolver acne.

Frituras
Frituras e outros alimentos gordurosos ajudam, e muito, no surgimento da acne. Isso porque os alimentos mais gordurosos acabam estimulando a pele também a produzir mais gordura através das glândulas sebáceas. "Além disso, alimentos como frituras, por exemplo, aumentam o colesterol e triglicerídeos sendo prejudiciais à saúde", diz Abdo Salomão Jr., sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro da American Academy of Dermatology. Uma dieta mais gordurosa também vai fazer com que se tenha liberação de substâncias inflamatórias, que podem estar direta ou indiretamente relacionadas ao desencadeamento da acne.

Leites, queijos e iogurtes
De forma geral, alimentos derivados do leite também estão relacionados ao aparecimento da acne. De acordo com Andrea, existem muitos hormônios biodisponíveis dentro do leite, o que poderia estimular as glândulas a produzirem mais secreções oleosas.

Chocolate
Chocolate rico em cacau não é vilão da pele
O cacau, principal componente do chocolate não é um vilão. No entanto, outros componentes do chocolate como açúcar, leite e gorduras são prejudiciais para quem quer manter a pele saudável. "O cacau é uma fonte de magnésio e triptofano, nutrientes benéficos por estimularem o organismo a produzir endorfinas e serotoninas, responsáveis pelas sensações de bem-estar e prazer do corpo", explica Andrea. O conselho da especialista é optar por opções que contenham porcentagem de cacau mais alta e, principalmente, consumir o doce com moderação.

Carne vermelha
A carne vermelha conta com alta concentração de ômega 6, substância com efeitos pró-inflamatórios, que podem se manifestar na pele. Além disso, esse tipo de carne também costuma apresentar muita gordura saturada, fator igualmente prejudicial à saúde da pele. "A melhor carne para ser consumida por quem quer evitar a acne é o peixe, como o salmão e o namorado, que recomendo que as pessoas incluam no cardápio três vezes por semana. O frango também é saudável desde que não seja frito", opina o dermatologista Abdo.

Nutrientes que ajudam quem quer se livrar da acne
Para realmente se livrar da acne, o ideal é que se tenha uma alimentação equilibrada, balanceada, rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, além de uma proteína magra (como os peixes).
Confira a seguir uma lista de nutrientes que ajudam a proteger seu organismo:

Zinco: presente no alho, semente de girassol, castanha do Pará, ostras, dentre outros.
Cobre: cereais integrais, cacau, frutas secas etc.
Selênio: frutos do mar, carnes e castanha do Pará.
Vitamina A: ovos, vegetais verde escuros ou de coloração alaranjada, como a abóbora, cenoura e batata doce.
Vitamina B5: abacate, batata doce, semente de girassol, lentilha, laranja, entre outros.
Vitamina C: laranja, goji berry, acerola, limão, abacaxi etc.
Ômega 3: peixes no geral.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Quer garantir um futuro saudável e feliz? Então largue esses 9 hábitos

Se você realmente acredita que mente sã é sinônimo de corpo são, então precisa saber que para garantir um futuro saudável e feliz alguns hábitos que você insiste em manter no dia a dia devem ser alterados. Confira abaixo uma lista de costumes bastante comuns que você deve deixar de lado se não quiser se arrepender daqui a 10 anos:

1. Passar tempo demais na internet: viver sem computador ou smartphone hoje em dia é impossível, mas evite ficar mais tempo se relacionando via dispositivos do que experimentando a vida real. A socialização e o contato pessoal não podem ser substituídos se você deseja manter o equilíbrio e a felicidade.

2. Viver o sonho alheiro: se você segue uma carreira para agradar seus pais e sofre por isso ou se vive em um relacionamento indesejado por imposição da sociedade, saiba que dificilmente vai garantir saúde e felicidade a longo prazo.

3. Ignorar os próprios sentimentos: aprenda a se expressar e evite ficar presa a convenções ou realizar atividades impostas por outras pessoas. Dê ouvido e asas aos seus sonhos e pensamentos se quiser ser feliz na vida.

4. Trabalhar demais: por mais que você ame seu emprego e entenda que ele é importante na realização de sonhos, saiba que o excesso de tarefas não apenas te deixa sem tempo para relaxar e aproveitar a vida, como também afeta gravemente sua saúde, podendo até aumentar os riscos de doenças cardíacas.

5. Descuidar da saúde: manter uma boa alimentação e praticar exercícios não deve ser considerado hábitos apenas para manter o corpo em forma ou por questões estéticas. O equilíbrio físico é essencial para ser feliz no futuro e viver livre de preocupações.

6. Manter relações tóxicas: seja em um relacionamento amoroso, familiar ou entre amigos, ficar rodeada por pessoas que só trazem sofrimentos além de atrapalhar sua vida, ainda destrói sua autoestima e suas chances de felicidade.

7. Fumar: o tabagismo é porta de diversas doenças e complicações de saúde. Quem é fumante sabe o quanto é difícil abandonar o hábito, mas contar com um esforço extra e até mesmo ajuda médica podem ajudar a se livrar de vez do vício.

8. Sedentarismo: você não precisa ser atleta ou gastar dinheiro para se livrar do problema. Uma simples caminhada de 30 minutos diariamente já faz grande diferença para o seu bem-estar físico e mental.

9. Dormir mal: não ignore a importância de uma boa noite de sono para a saúde do corpo e do cérebro. Descansar pelo menos 8 horas é essencial para aliviar o estresse, combater doenças, melhorar a memória e até mesmo garantir melhorias físicas.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Antibióticos naturais: conheça 8 que nossos ancestrais usavam para combater infecções

Você provavelmente já sabe que o uso constante de antibióticos pode ser prejudicial para a saúde, já que, a longo prazo, perdem seus efeitos no organismo e sempre vão exigir doses extras de química no organismo. Se você pretende reduzir a necessidade de medicamentos, saiba que pode contar com antibióticos naturais que, segundo o site “Natural News”, eram usados por nossos ancestrais para combater infecções:

Orégano: além de abrigar propriedades antibacterianas, o alimento também ajuda na digestão na perda de peso. Um óleo encontrado no orégano, chamado carvacrol, também é conhecido por combater as bactérias que podem provocar infecção.

Vinagre de maçã: a ingestão diária do alimento pode trazer benefícios antibióticos e antissépticos, enquanto alcaliniza seu organismo. Ele também pode ajudar no controle do peso, na diminuição do colesterol e nos riscos de desenvolver câncer.

Mel: o alimento é considerado em todo mundo, até hoje, um dos melhores agentes antimicrobianos naturais, anti-inflamatórios e antissépticos.

Cúrcuma: a especiaria que garante aroma e sabor especial aos pratos, além de contribuir para o emagrecimento, ainda protege o corpo por ser um verdadeiro lutador natural contra as bactérias.

Alho: o alimento pode combater o resfriado comum, mantendo germes distantes, e ainda protege o organismo de fungos, parasitas e bactérias.

Repolho: o alimento pode ser considerado um remédio natural por conter uma enorme quantidade de vitamina C, fornecendo até 75 por cento de sua dose diária recomendada, protegendo a sua saúde contra doenças.

Óleo de coco: famoso em tratamentos de beleza e na manutenção do peso, o alimento ainda tem propriedades antifúngicas e antibacterianas e é rico antioxidantes, fortalecendo o sistema imunológico.

Iogurtes: alimento probiótico, ele é capaz de renovar a flora intestinal, protegendo assim o organismo contra o câncer e garantindo maior capacidade de combater infecções.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Partidas importantes de futebol aumentam risco de derrame?

Futebol e derrames
Muitos estudos sugerem que o estresse durante as partidas importantes podem desencadear ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais em fãs particularmente apaixonados por futebol.

Um grupo de pesquisadores de Lisboa (Portugal) examinou dados de 2012 a 2015 para verificar qual era a diferença que partidas importantes de futebol poderiam desencadear especificamente quanto aos derrames, ou acidentes vasculares cerebrais.

Cláudia Borbinha e seus colegas do Hospital Egas Moniz checaram todas as estatísticas hospitalares nos dias em que ocorreram partidas importantes dos três melhores clubes portugueses.

38% a mais não é muito?
Os dados mostraram uma média de 72 derrames nos dias de jogos, contra uma média de 52 durante períodos comparáveis, quando não foram disputadas partidas importantes de futebol.

Mas o que mais impressionou, em vista do aumento médio de 38% na ocorrência de acidentes vasculares cerebrais nos dias de partidas importantes de futebol, os cientistas concluíram que... "não houve aumento na incidência dos eventos".

"O número absoluto de acidentes vasculares cerebrais durante os jogos de futebol pode ter sido maior, mas não é valor atípico acima da média. Nossos dados, portanto, não fornecem indicações significativas de uma correlação entre o entusiasmo pelo futebol e o aumento do risco de acidente vascular cerebral," disse a Dra Cláudia Borbinha.


11 dicas práticas para acelerar o metabolismo

Saiba quais alimentos e hábitos podem ajudar no processamento das calorias

metabolismo nada mais é do que a forma como nosso organismo processa as calorias que ingerimos. Enquanto se é jovem, o metabolismo é rápido. Por isso, na adolescência, muitos comem sem parar e continuam magros, mesmo depois de um pacote inteiro de bolacha recheada, por exemplo.

Depois dos 30, entretanto, a coisa pega. Principalmente nas mulheres, cujo organismo tem mais tecido gorduroso e esse é o grande problema: as células de gordura queimam menos caloria que as de músculo, a conhecida massa magra. Para não deixar o metabolismo ficar lerdo, as dicas são muitas, da alimentação à prática de exercícios. Vamos lá?

Alimentos que aceleram o metabolismo
Conhecidos como termogênicos, uma vez que são capazes de aumentar a temperatura corporal e acelerar a queima de gordura, eles ajudam no controle do peso e no emagrecimento. Então, tenha sempre à mesa:
1. Pimenta vermelha: bastam três gramas ao dia como tempero de pratos quentes e saladas pra aumentar o metabolismo em até 15%. Mas tem que ser a vermelha, pimenta-do-reino não tem esse efeito, certo?
2. Chá verde: também favorece a utilização da gordura corporal e atua como fonte de energia, com função de estímulo metabólico. É preciso beber quatro xícaras do chá ao dia. Só não vale adoçar com açúcar: tome puro ou use algumas gotas de adoçante.
3. Canela: tem alto teor de cálcio, essencial para aumentar o metabolismo basal. Salpique um pouco em pratos quentes, molhos e até saladas. Também vale colocar na sobremesa, mas não pode exagerar nos doces.
Depois do café da manhã, almoço e jantar, coma frutas e faça lanches rápidos e leves.
4. Gengibre: pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. Para consumir, use-o como tempero de carnes, aves e peixes. Vale colocar na sopa de legumes e no chá.
5. Ômega 3: encontrada em peixes como salmão, sardinha e atum, essa substância aumenta o metabolismo basal e faz com que o organismo não retenha tanto líquido. Opte por colocar uma porção de alguns desses citados no prato principal da sua refeição. Também vale fazer um lanche natural de atum ou usá-lo como mais um ingrediente da salda à noite.
6. Fibras naturais: por serem indigeríveis, elas mantêm a saciedade por mais tempo, agindo no metabolismo basal. No intestino, melhoram a microflora intestinal. Além disso, são fundamentais para uma ótima absorção de nutrientes, que também ativarão o metabolismo.

Hábitos que aceleram o metabolismo
1. Não ficar grandes intervalos sem comer: depois do café da manhã, almoço e jantar, coma frutas e faça lanches rápidos e leves. Sucos naturais, barrinhas de cereais e frutas são as melhores opções. Desse jeito, o metabolismo fica ativo durante o dia todo.
2. Combinar exercícios aeróbicos com ginástica localizada ou musculação: a prática regular produz uma ação metabólica contínua, acelerando o metabolismo. Ganhar massa magra (músculos) também é ótimo, já que esta gasta mais energia que o tecido de gordura.
3. Beber muita água: ela é fundamental para transportar vitaminas, minerais e hormônios, para eliminar toxinas e para o bom funcionamento dos intestinos. Beba de oito a 10 copos de água por dia, pelo menos. A água gelada acelera um pouco mais o metabolismo, já que nosso corpo trabalha (ou seja, queima energia) para deixá-la na temperatura normal.

O que retarda o metabolismo?
1. Estresse: ele diminui o seu metabolismo por colocar o seu organismo em estado de tensão. Além disso, muitas pessoas tendem a comer mais quando estão estressadas.
2. Falta de sono: isso faz com que você não acorde com a energia necessária para mais um dia, os músculos do corpo não estarão a 100% e o seu sistema metabólico ficará ressentido.
Se você cumpre tudo isso certinho e, mesmo assim, não vê resultado, marque uma consulta médica. Às vezes, algum padrão rotineiro pode estar atrapalhando todo o processo.